Hoje [4 de Julho de 2021], enquanto não há mais desenvolvimentos sobre o atropelamento ministerial (ou não...) e com a angustiante falta de notícias que para aí vai, dei por mim a pensar nos mamilos da Lenka, salvo seja.
Enfim, tudo é válido para promover a nossa agitação neuronal. Parados é que eles não estão bem...
Mas, tal como se explodisse um caleidoscópio dentro do meu cérebro, ocorreram-me, intempestivas, imagens de culto - que não de oculto - de tantos e tantos programas televisivos (e não só...) onde a mulher se nos apresenta como individualidade vistosa (que chamar-lhe objecto é muito redutor), como paradigma sexual, expondo algo muito seu (ou construído) mas para gáudio das multidões - onde acredito que as masculinas prevaleçam.... Com que frequência se engrandece uma boa voz previamente apresentada por umas pernas estéticas?
Ocorreram-me, ainda, os palcos dos cantores pimba, com as suas flausinas, algumas balzaquianas, também, a abrilhantar com seus maneios despidos e sugestivos a escassez de inspiração dos artistas principais; ocorreram-me as mostras de automóveis, em que os topos de gama se acompanham de esbeltas beldades; ocorreram-me os festejos dos ciclistas vitoriosos, rodeados, no palanque da vitória, por jovens mulheres, muito beijoqueiras e escassamente vestidas. E que dizer das provas de fórmula um ou de motociclismo...?
Depois de me ocorrer isto tudo, confesso que não consigo perceber a polémica em volta dos mamilos da Lenka. Aquilo deve ser alguma fixação que ficou em alguém que não terá sido amamentado na tenra idade...
Isto ele anda é mesmo muita hipocrisia por aí...
(E alerta-me alguém, aqui ao lado: «- Então e os gajos, senhores, não se descascam porquê? Haja igualdade e harmonia e, já agora, gozemos todos e todas, que sempre é mais democrático...». Na verdade, há argumentos inelutáveis.)
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