25 julho 2013

Casio G'zOne Commando - «Yoga»

«A pornografia é boa para a sociedade» - Milton Diamond

"Pornografia. A maioria das pessoas já viu e defende fortes opiniões a seu respeito. Uns argumentam que um acesso fácil traz efeitos negativos à sociedade, como a degradação da mulher. Mas outros defendem que é uma expressão legítima de fantasias e que, não apenas permite a satisfação imediata do desejo, como também substitui a agressão sexual. Assim, evitaria outras actividades perigosas, prejudiciais e ilegais. Algumas feministas afirmam até que a pornografia emancipa a mulher, libertando-a das amarras do pudor e das restrições sociais.
Não faltam provas a confirmar esse ponto de vista. Ao longo dos anos, muitos cientistas investigaram a ligação da pornografia, tanto com crimes sexuais, quanto com o seu efeito na atitude dos homens em relação às mulheres. E, em todas as regiões investigadas, os pesquisadores descobriram que crimes sexuais ou diminuíram ou não aumentaram onde a disponibilidade da pornografia cresceu. E, dos poucos que viram correlação entre a disponibilidade de pornografia e comportamentos antissociais, nenhum encontrou uma relação de causa e efeito.
Pesquisas de escala nacional na Dinamarca, Suécia, Alemanha Ocidental e EUA observaram que, embora a presença de pornografia tenha aumentado consideravelmente de 1964 a 1984 nesses países, a taxa de estupros ou caiu ou permaneceu no mesmo nível. Estudos posteriores mostraram ainda resultados semelhantes em todos os outros países cientificamente examinados - entre eles, Canadá, China, República Checa, Finlândia, Japão e Polónia. Afinal, a pornografia oferece um substituto fácil e imediato para os crimes sexuais: a masturbação.
Ainda assim, é comum que a polícia sugira que uma grande percentagem de criminosos sexuais já usou pornografia. Isso é irrelevante, dado que a maioria dos homens tem, em algum momento da vida, acesso a conteúdos de sexo explícito.
Observando a questão mais de perto, pesquisadores descobriram algo surpreendente: presos estupradores têm maior probabilidade de terem sido punidos na juventude por verem pornografia do que os não estupradores. E mais. Presos não estupradores começaram a ver pornografia mais cedo e em maior quantidade que os estupradores. O que é realmente correlacionado com o crime sexual é ter tido uma educação religiosa rígida e repressora.
Estudos também mostram que homens expostos a filmes pornográficos são mais tolerantes com as mulheres que os não expostos. Nenhum pesquisador cientificamente sério provou que a exposição à pornografia tem uma relação de causa e efeito com sentimentos ou actos negativos contra mulheres.
É verdade que algumas pessoas afirmam sofrer efeitos adversos da exposição à pornografia - basta considerar testemunhos em cortes de divórcio. No entanto, não há nenhuma prova de que a pornografia tenha sido a causa do abuso. Acima de tudo, não há liberdades que não possam ser usadas de forma sem equívocos. Mas o acesso à pornografia é uma das que parecem oferecer mais bem do que mal."
Milton Diamond
Director do Centro do Pacífico para Sexo e Sociedade, associado à Universidade do Hawai
in «Revista Super Interessante» (traduzido por mim do brasilês)

Imagine só



Imagine só, pensar assim todas as vezes que ficarmos com vergonha do público

Capinaremos.com

24 julho 2013

«O céu, perto» - João

"Gostava de estar sentado ao teu lado num avião. Fazer-me à pista e dar-te a mão. Não temer o rugir dos motores enquanto ganham momento para descolar. Sentirmos o chão sair debaixo de nós e deslizar entre as lâminas de ar olhando as coisas pequenas lá fora pela janela, mais pequenas e mais longe, enquanto ganhamos altura. Apetecia-me estar contigo dentro de um avião, fosse qual fosse o destino. Podias pedir uma manta, ou apenas ler um jornal, enquanto a minha mão deslizava por entre as tuas pernas, para te aquecer, para, de uma forma um pouco menos figurada, te fazer ir ao céu (novamente). Uma vez ou duas. E depois disso, ou até em vez disso, deixar-te dormir encostada ao meu ombro enquanto avançávamos no escuro, com as asas cortando ar, os dois sozinhos num tubo cheio de gente, cada um com a sua história. Mas apenas tu, e apenas eu, com sorrisos cúmplices, de uma transgressão partilhada.

Gostava de estar contigo na cama, contigo a ler uma revista e eu a ler os meus e-mails e notícias. Terias a tua cabeça sobre a minha barriga, as pernas dobradas, eu tocaria as tuas coxas e trocaríamos ideias sobre as coisas do mundo, sobre as coisas das revistas, e sobre as coisas dos e-mails. E quando o cansaço fizesse pesar as pálpebras, deslizaríamos para baixo dos lençóis e faríamos promessas de uma noite reparadora de sono. Promessas falsas, porque a pouco e pouco desapareceriam os centímetros entre nós, e pouco depois os corpos estariam já colados, e o calor seria tanto que nada restaria fazer senão agitá-los, destapando a pele.

Gostava de passear contigo pelas ruas. Que me agarrasses o braço. Caminharíamos por aqui e por ali. Visitaríamos locais icónicos, ou outros desconhecidos. As ruas passariam por nós, as pessoas seriam uns borrões indefinidos, o espaço seria curto, uma bolha à nossa volta. O meu sorriso e o teu. Fotografias. E as mãos juntas, os dedos entrelaçados, ao ar ou dentro do meu bolso quando viesse o vento cortante. Gostava de não conhecer o significado da saudade por não precisar dela. Por ser uma coisa estranha, nunca vivida nem sentida. Talvez mais pobre, com menos conhecimento, mas mais leve, sem o peso profundo de uma ausência. Gostava que estivesses aqui, ou eu aí, ou os dois em parte incerta, distante."

João
Geografia das Curvas

a redacção da Papel e o momento ptui ptui



a revista Papel está em modo silly season: é verão e a redacção também sofre, como todo e qualquer ser humano, de calores e transpirações e afins
a Margarida resolve questionar a redacção sobre as suas preferências e eis que o silly tomou conta da season. sem dizer nomes, senhoras e senhores, eis o best off dos comentários dos papelenses ao quizz da Margarida:

«Nunca fiz. Se é por referências geográficas, ainda sou do tempo em que se mantinha o triângulo das Bermudas.»

«Eu voto a favor da proposta, mas com reservas.»

«Só falo perante exemplos concretos. Visíveis, portanto. Dizer palpáveis, neste contexto, é... complicado.»

«oh pah evita o momento ptui ptui, pronto era isto.»

[e eis que a Lucy Pepper nos avisa que vai ilustrar o artigo com base no ptui ptui. e partilha a ilustração connosco]

«I warn you all, it's going to be either revolting, or clinical.... or maybe even ptui ptui....»

«Eu nessas coisas sou muito prática. Começo a preocupar-me com o ptui ptui alheio quando alguém se preocupar com o meu.»

«Acho que do lado, digamos... sem "ptui-ptui", deveria haver uma tatoo com a bandeira do Brasil.»  

«DON'T BEHAVE!»    

«que emoção! umas partes pudendas no meu texto!!!»

«Também gosto de "partes pudendas". Aliás... eu, em pudendo... gosto sempre.»

«Oh, I don't know. Things started going (literally) downhill afyer joana's ptui ptui.»

« now it's my fault? ( oh mãaaaaaaaae olháqui as 'ssoas da papel a dizer mal de mim)»

«Eu cá acho que isto tem sido a ptui da loucura»

«olhem q para evitar o ptui ptui há mto auch! envolvido no processo. ñ é fácil, galera, ñ é fácil»

«queria ver os homens a auchAR!»

POWER to the people, 
POWER to PAPEL 
and... 
POWER TO CERA QUENTE! 


- já agora, podem ler o artigo da Margarida... AQUI!   
     


«conversa 2004» - bagaço amarelo

(ao telefone)

Eu - Vamos beber um copo?
Ela - Até ia, mas estou tão cansada que só me apetece dormir. Aliás, isto é sempre assim. Trabalho tanto durante a semana que passo os fins de semana a dormir. Quando finalmente me sinto em forma, já tenho que ir trabalhar outra vez.
Eu - Dito assim, é como se a vida te estivesse a passar ao lado.
Ela - E está mesmo. Não faço mais nada senão trabalhar, dormir e...
Eu - E quê?
Ela - E...
Eu - E sexo?
Ela - Não.
Eu - Ir ao cinema?
Ela - Não.
Eu - Ir às compras?
Ela - Nem por isso. É mesmo limpar a casa.
Eu - Desisto.
Ela - Eu também desisto.
Eu - Desistes?! Então bebemos um copo?
Ela - Não. Vou dormir.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Postalinho das ilhas gregas

"Lai lai laiii
O túnel que desemboca em..."
Manuel Boavida

23 julho 2013

«Solidão de novo»


Again Solitude from Sol Lang on Vimeo.

Eva portuguesa - «Maldade»

Telefonemas e mensagens obscenas e ofensivas,faltas de educação e de respeito, roubo (como já me aconteceu) e marcações falsas, são situações que, infelizmente, acontecem cada vez mais por parte de quem usa falsamente o título de cliente.
Mas, acreditem, há coisas que ainda me conseguem surpreender.
Há pessoas tão, mas tão ressabiadas, mesquinhas, pequeninas, que devem passar noites acordadas a tentar inventar novas e elaboradas formas de nos prejudicarem...
São pessoas tão reles que se alimentam da dor e infelicidade alheias...
Mas algumas, de se julgarem tão espertas, até merda fazem mal, pois deixam rasto (foi, por exemplo, o caso do cliente que me roubou e, como foi apanhado, veio devolver o dinheiro com o rabinho entre as pernas).
Aconteceu-me agora uma brilhante. Reparem. Até gravei o mail para verem que não é mentira...
Recebido dia 19/6/2013 às 15.17, de B. F. [com nome por extenso e e-mail, no texto original] escreveu:
«Eu vou ficar em Genebra cinco dias, estando por aí vou querer uma companhia agradável.Presumo eu que seja contigo. Estou um bocado cansado de solidão. Há opções na vida que se põem em marcha e nós pensamos que sejam as melhores devido à ganância do ser humano mas depois uns anos mais tarde percebemos que há coisas bem mais importantes. O problema é que o tempo não volta atrás.
Eu vou ficar no Hotel Mandarim Oriental (é um hotel de 5 estrelas absurdamente caro - isto é nota minha), podemos ficar por lá se assim o quiseres. Assim que me for possível vou fazer-te a transferência de 2000€ e quando chegar entrego-te o restante valor e ficas comigo o tempo que achares justo para os dois.
Regards
B.»

Este texto é a citação à letra do email enviado.
Visto estar no estrangeiro e não ter acesso à conta com o NIB que lhe dei (está em nome de uma amiga, por motivos que agora não interessam), não tinha como confirmar a transferência.
Ficou marcado encontrarmo-nos na 3ª, dia 25 para jantar e depois ficar com ele.
Escusado será dizer que nunca mais tive notícias da pessoa.
Fui então ao google procurar pelo endereço de email, que me remete para um anúncio no custo justo, a vender uma moto e com o seguinte número de telefone para contacto 966 XXX XXX,sendo a região indicada XXXXX [completo no texto original].
Agora digam-me: para que foi isto tudo (entretanto trocamos outros emails a combinar pormenores)?....
O que é que este anormal ganhou com isto?
Chega a ser maquiavélico... no primeiro email que me mandou disse que se tinha deparado com o meu blog e que eu seria mesmo aquilo que ele precisava e, torno a citar: «culta, bonita e inteligente. Ao ler o seu blog identifiquei-me com muitas coisas que lá escreveu...» e ainda acrescentou: «proposta séria, Eva».
E a vida é tão madrasta e a maldade tão grande, que até a nível pessoal tive assim uma «proposta séria» que teve o mesmo resultado...


Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado

«Procura» - Susana Duarte







desfolha-me de nuvens
onde as acácias tremem suaves abraços
e, no abraço suave das palavras,

encontra-me.



Susana Duarte
Blog Terra de Encanto

Papa no Sambódromo



HenriCartoon

Gárgulas eróticas do Mosteiro da Batalha

Já tinha visitado tantas vezes o Mosteiro da Batalha, um monumento que adoro...
Desta vez, numa loja de artesanato junto ao Mosteiro património da humanidade, encontrei uma série de ímans de frigorífico com réplicas de gárgulas do Mosteiro. E, entre essas, havia esta, que comprei para a minha colecção:





Tive que dar uma volta a todo o monumento para localizar esta gárgula. E lá está ela, junto à entrada principal, do lado direito:



Continuei a pesquisa e, do lado oposto (junto às capelas imperfeitas) encontrei esta maravilha, um animal a segurar num falo erecto:



... e como não há duas sem três, apreciem bem esta mulher, com os seios expostos por aberturas no vestido, também junto às capelas imperfeitas. Alguém me sabe dizer o que esta mulher, com as mãos nos joelhos, está a fazer?



Depois desta descoberta, ainda fiquei a gostar mais do Mosteiro da Batalha!