Maré de luxúria me engoliu
Após saborear tão bela ode
Que canta aquele que quando fode
Faz como fez a puta que o pariu.
Nada se inventa nesta marmelada
Que se repete permanentemente
Quer seja lenta ou rapidamente
Na boa prática da penachada.
(Emílio de Sousa)
23 março 2004
Gostosamente tenso e grosso
é o cilindro cálido e fremente
que ela acaricia e aperta nas finas mãos voluptuosas
como chamas de seda ágeis e vibrantes.
O que era o sonho do seu corpo, o seu ébrio desejo
que em violentas crispações a devastava
ou em lânguidas imagens fulgurantes
os seus olhos febris alucinava,
estava ali verticalmente vivo
na espessura de caule incandescente
e numa vibração de chama sólida.
Não resistiu a beijar suavemente
em sucessivos beijos titilantes
a sua redonda corola com uma fenda
Como desejaria lambê-lo, sugá-lo, sorver-lhe avidamente
a cálida seiva transbordante!
Mas não, agora não, seria para depois
de se entregar, de pertencer inteira
àquele que lhe pertencia inteiramente.
Mas antes de unir o corpo dela ao seu
sopesou-lhe nas palmas as engelhadas bolsas
que, pendentes e longas,
continham os grandes óvulos melindrosos.
Depois pousou a cabeça no ventre do amante
num abandono de orgulho glorioso.
enlaçou voluptuosamente o homem que a esperava
e as fontes da energia brotaram turbulentas
em avassaladoras ondas convulsivas
que derrubavam todas as portas interiores.
Na sua pequena gruta ávida e fremente
o que ela desejara em sonhos e acordada
penetrava-a teso e rubro e o mundo flutuava
sob uma abóbada vermelha de veludo.
O insustentável gozo cedia a outro gozo
e o júbilo e a voluptuosa agonia de onda em onda
inundavam as sombras subterrâneas.
(António Ramos Rosa - "Os Volúveis Diademas")
Fotos de Laurence Demaison recolhidas por Xupacabras
22 março 2004
Só o Emílio se preocupa com a menina do lado
em homenagem à pequena do busto saltitante...
Ó menina da T-shirt
De tanto esfregares o peito
Vais ficar toda assadinha.
C’o meu bom coração,
Se te puseres a jeito
Dou-te uma lambidinha.
P’ra te tirar os ardores
Nessas maminhas tão lindas,
D’efeito tão hipnótico,
A língua cá do Emílio
Nas suas idas e vindas
Até faz de antibiótico!
(Emílio de Sousa - que, segundo o Muff, passou de Lamecha para Namecha )
O desejo do ciganito
ergunta o pai ao ciganito:
- Filho, a mamã está prenha. Preferes um menino ou uma menina?
Resposta do ciganito:
- Ah! Se não fizer doer muito a cona à mamã, prefiro um burro.
(lá vão chamar-nos racistas, mas a culpa é do Super Tongue)
21 março 2004
Recebi tantas prendas de Primavera!...
ejam só
a prenda que recebi
do Branco Velho:
este alfabeto erótico.
Retribuí-lhe com este
outro alfabeto erótico.
O Predatado não se veio atrás e mandou-nos
esta página sobre o mesmo assunto: o erotismo das letras.
O Emílio de Sousa sabe agradar e o que agrada a uma mulher.
Dedicou-me este poema:
Soletras tu extasiada,
Ao chegar perto do Z
Já estarás toda molhada!
A Primavera é uma estação que me deixa extasiada... e ainda vamos no "A"... ahhhhh...
A Pro - a minha super-heroína favorita
É publicado em Portugal pela Devir.
Aposto que o Jorge Costa adoraria conhecer a Pro, uma polivalente profissional do erotismo, a quem um voyeur ET, numa aposta, concede super-poderes para provar que qualquer humano pode ser um super-herói.
Logo na sua primeira missão, depois de dar um murro numa vilã, finaliza o combate com uma «chuva dourada» sobre a inimiga... à frente dos representantes das Nações Unidas.
A Pro regressa a casa ao fim de um dia e de uma noite de trabalho, sem imaginar o que lhe iria acontecer.
A Pro com o seu traje de super-heroína. Mas queixa-se: "A porra da fatiota mete-se-me toda no rabo!....".
A Pro recompensa o Santo por lhe ter salvo a vida. O que se passa a seguir é um mimo...
Vejam, por exemplo, o que acontece ao cliente que, antes de a Pro ter os super-poderes, se recusou a pagar-lhe a mamadinha.
20 março 2004
Um jogo para o fim de semana
Meninos, cliquem na imagem (que elas não mordem) e divirtam-se com um jogo de Strip Poker.

Pois é, meninas... é pena só haver disto para homens...
Pois é, meninas... é pena só haver disto para homens...
Recebi mais um e-mail do Pedro M. (assunto: "Podemos namorar, então")
"Tu podes ser uma gaja, se me permites a rudeza do termo, mas nesse caso és uma gaja diferente. Mas eu gosto do estilo, é simultaneamente bruto e inteligente, pornográfico e erótico. Gosto, pronto. Podes estar descansada com os cortinados do teu blog, o meu teclado é o que mais sofre...
beijinhos
Pedro"
Isso de eu ser "uma gaja diferente"... não estás a imaginar que sou como a Kika, pois não? É que o meu grelito é muito mais discreto...
beijinhos
Pedro"
Isso de eu ser "uma gaja diferente"... não estás a imaginar que sou como a Kika, pois não? É que o meu grelito é muito mais discreto...
19 março 2004
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