10 abril 2004

Masturbação - de Maria Tereza Horta

Eis o centro do corpo
o nosso centro
onde os dedos escorregam devagar
e logo tornam onde nesse
centro
os dedos esfregam - correm
e voltam sem cessar

e então são os meus
já os teus dedos

e são meus dedos
já a tua boca

que vai sorvendo os lábios
dessa boca
que manipulo - conduzo
pensando em tua boca

Ardência funda
planta em movimento
que trepa e fende fundidas
já no tempo
calando o grito nos pulmões da tarde

E todo o corpo
é esse movimento
que trepa e fende fundidas
já no tempo
calando o grito nos pulmões da tarde

E todo o corpo
é esse movimento
em torno
em volta
no centro desses lábios

que a febre toma
engrossa
e vai cedendo a pouco e pouco
nos dedos e na palma

(enviado por Tiko Woods)

09 abril 2004

Procuram-se coelhinhas da Páscoa

Estou eufórica (eu não disse eufódica)!
Recebi um e-mail do Brasil:

"Oi pessoal da Funda São [o pessoal sou eu],
Gostaria se possível receber de seus arquivos fotos de gatas bem gostosas, e eu repito deliciosas, vestidas com orelhinhas de coelho da páscoa, para poder reenviá-las para a galera.
No último email recebido de um amigo ele zuou comigo com esta apresentação de slaides que estou enviando a vocês [mandei-vos por e-mail].
Por isso quero algo engraçado também para dar o troco.
Forte abraço
^A^njo Macho"

Meu caro anjo sem sexo indeterminado,
Putisgrila, mêrmão! Coelhinhas, não encontro, mas lhe dou uma sugestão: envie a seus amigos a imagem em anexo e lhes diga para procurarem o coelhinho da Páscoa nesta toca. Legal, né?
Um beijo,
São


Uma técnica para apanhar o coelhinho é oferecer-lhe uma cenoura....
Se não perceberem, peçam a alguém para vos ler em voz alta...

O casamento muçulmano segundo Alá


ara prepararem o casamento religioso, um casal muçulmano «moderno» visita um Mullah em busca de conselho.
No final, o Mullah quer saber se eles têm mais alguma dúvida. E o homem pergunta:
- Nós sabemos que é uma tradição no Islão os homens dançarem com homens e
mulheres dançarem com mulheres. Mas na nossa festa de casamento gostaríamos
de sua permissão para que todos dancem juntos.
- Nem pensar! - diz o Mullah. - É imoral. Homens e mulheres dançam sempre separados.
- Então após a cerimónia eu não posso dançar nem com a minha própria mulher?
- Não! - respondeu o Mullah - É proibido pelo Islão.
- Está bem - diz o homem.
- E que tal sexo? Podemos finalmente fazer sexo?
- É claro! - responde o Mullah - Alá é Grande! No Islão, o sexo é bom dentro do casamento, para ter filhos.
- E quanto a posições diferentes? - pergunta o homem.
- Alá é grande! Sem problemas!
- Mulher por cima? - pergunta o homem.
- Claro! Alá é grande. Pode ser!
- De gatas?
- Claro! Alá é grande!
- Na mesa da cozinha?
- Sim, sim! Alá é grande!
- Posso fazê-lo, então, com as minhas quatro mulheres juntas, em colchões de
borracha, com uma garrafa de óleo quente, alguns vibradores, chantilly, acessórios de couro, um pote de mel e vídeos pornográficos?
- Claro que pode! Alá é grande!
- Podemos fazer de pé?
- Nãããããão! Isso é que não! De maneira nenhuma!
- E porque não? - pergunta o homem, surpreso.
- Porque vocês podiam entusiasmar-se e começar a dançar!

(enviado pelo Humano)

08 abril 2004

O sexo e a cidade - por Jorge Costa

Não queremos incomodar. Façam de conta que não estamos aqui...Passou vagarosamente pelo ponto, que ele sabia ser o dela. Várias vezes tinha passado por ali e sempre a via naquela postura de como quem espera por um novo serviço.
Um dia, saiu à procura de já não sabe o quê e sem querer acabou passando por ela. Naquele dia ainda estava com mais pose, a vendedora de sensações. Um baixar de vidro, uma ou outra pergunta e lá foram os dois a caminho da pensão da Dª Marquinhas. Senhora de avançada idade, mas de grande sagacidade, super prestativa e com arte de fazer com que quem entrasse se sentisse como quem vai mandar fazer um fato.
Encaminhados para um quarto com vista para as traseiras, lá seguiram a Dª Marquinhas, que mais uma vez e muito solicitamente lhes indicou as toalhinhas e o biombo onde por trás se escondia um bidé. Tão querida. Tão prestável, a Dª Marquinhas.
O ritual de sedução começou logo após fecharem a porta...
Ainda não tinha tirado as calças, já a parceira estava nua. Bem nua. E ele ali... deitado com cara de quem não sabia muito bem o que fazer. Olhos postos no tecto e enquanto o pensamento divagava pelas contas de electricidade, a prestação do carro e a ida ao barbeiro, lá se foi entumescendo e arqueando com o trabalho daquela criadora de sonhos.
Agradeço que não me perguntem se sou do interior e se os meus pintos são da costa...Pela janela, via a traseira do prédio. E, enquanto a cabeça da profissional se mexia com um ritmo cadenciado, lá se ia distraindo a ver as telhas de lousa que cobriam os galinheiros que a Dª Marquinhas tinha no quintal. Belos galinheiros aqueles, sim senhor. E que bem cobertos estavam. Tanta telha de lousa!
O cacarejar das galinhas era parte integrante do ambiente que os rodeava. Romance. Puro romance. Sim, senhor... dentro da cidade, ainda se pode ouvir o campo. Como é bom... estar no campo.
Depressa se cansou de ver telhas e concentrou a atenção no candeeiro que tinha por cima da cabeça. Não sem antes ter reparado num cabide daqueles antigos onde se punham os fatos e se pousavam os sapatos. Lindo. Ambiente antigo. Old Fashion.
Algures no suporte do candeeiro vislumbrou os fios de ligação. Velhos e descarnados. Dava até para ver o cobre dos fios. Como é que aquela coisa ainda trabalhava? Como é que aquilo não fazia curto-circuito? E se na hora da verdade ele tivesse uma ejaculação voadora?! Ó, que grande catano! E se o jacto ganhasse uma velocidade anormal e fosse atingir o candeeiro? Ser electrocutado numa hora daquelas! Mas que diabo de problema... e o candeeiro ali a olhar para ele... e ele a olhar para o candeeiro. As mãos bem fincadas naquele rabo profissional... e os olhos no tecto...
O quadro era surrealista. As telhas, o biombo, o cabide, as mãos afincadas no nalguedo da miúda, os gemidos... e o candeeiro. A excitação era demais. As toalhinhas brancas e certinhas a espreitar para ele. Os gemidos mais altos. O frenesim mais intenso. As galinhas a cacarejar em uníssono. O clímax tinha atingido o auge. Já não havia retorno.
Olá. Eu sou o gato da história do Jorge Costa. Adoro pregar partidas aos clientes da minha dona, a Dª MarquinhasMas... pois, o gato! De quem era o gato que apareceu no galinheiro e espantou as galinhas todas, que naquela aflição voaram para tudo quanto foi lugar?! Atrás do gato havia um cão. Galinhas no quarto a esvoaçar e, mais que de repente, a Dª Marquinhas, muito solícita, irrompe pelo quarto pedindo desculpa e que não se preocupassem nem ligassem que já tratava das galinhas.
Tudo se passou em não mais de 10 segundos...
... ele nu...
... a profissional, com ele entalado...
... as galinhas a esvoaçar...
... e a Dª Marquinhas a espantar os galináceos.
Sublime!
Perfeito!
Como era bom estar no campo!...

Jorge Costa

07 abril 2004

Preparem-se!

O Jorge Costa enviou-me um conto de sua autoria que é um miminho.
Catalogável nas categorias:
Sexo com animais
Fios descarnados
Aqui há gato!...
Dª Marquinhas e suas galinhas
Alegria sem fim

Não percam, amanhã: «o sexo e a cidade», numa versão do Jorge Costa!

Uma forma de vos agradecer

Até Agora (não és tu, Isso...), não tinha no menu lateral nenhum link para outros blogs.
Mas chegou o momento de prestar homenagem a toda a malta que torna a funda São numa sala de convívio agradável (obviamente, sem tirar mérito aos cortinados).
Lá ao fundo (como tinha que ser), a partir de Agora (já te disse que não és tu, Isso...), está uma lista «Blog powered by» com os nomes dos colaboradores mais activos.
À frente, coloquei os links para os respectivos blogs, quando os conheço.
Se querem aparecer, desaparecer ou alterar a forma como aparecem na lista, é só dizerem. Realço a novidade da saga dos blogs da Titas: já lá têm o mais recente, o Titas 3. Visitem-na e digam-lhe que se vêm da minha parte.
Já vos disse que é um prazer - hmmm... - ter este blog?

Ilusión Marina

O homem distrai-se e as mulheres pimba!...

(A Rosamaría)



Tu lengua,
___pececillo inquieto en mi rostro.
Tu boca,
___ostra que juega con mis labios.
Tu piel,
___arena ardiente sobre mi cuerpo todo.
Tu voz,
___canto de sirena que me llama y espera.
Mi piel y mi alma responden
pero tú, sirena mía,
te esfumas con el sol
al bajar la marea.

Amparo Jimenez

Sapatos novos


oão e Maria estão lá pelos oitenta anos de idade.
João comprou um par de sapatos de crocodilo e chega a casa:
- Maria, o que achas?
- Acho de quê?
- Não notas nada de diferente?
- Não...
João vai à casa de banho, tira a roupa toda e volta apenas com os sapatos novos calçados.
- E agora? Já notas alguma coisa diferente?
- Não. O «coiso» continua pendurado para baixo, assim como estava ontem e como estará amanhã!
- E sabes porque é que ele está pendurado para baixo?
- Porquê?
- Porque ele está a olhar para os meus sapatos novos!
- Hmmm... podias ter comprado um chapéu...

(enviado por Emílio de Sousa)

06 abril 2004

Se alguém nos fode, é erotismo?!

Vão ao Google e façam uma pesquisa da palavra «estúpido» na opção «Sinto-me com sorte».
Quem aparece, quem é?

Volta e meia... lá vamos nós

A Shivaree é uma fonte inesgotável.
Vejam o que ela nos propõe:
Aprendam a não criar demasiadas ilusões.
Usem a vossa salsicha na Britney Spears.
Ou explorem ao vosso gosto o resto desta página.
Vejam uma versão mais completa das calorias que se gastam com sexo.
Vejam como é a Playboy para cegos.
Joguem Runnin'Nude ou este belíssimo Pin-Up Solitaire.
Sugere que instalem uma stripper no vosso desktop (versão demo gratuita).
Sintam-se importantes a avaliar: Rate My Camel Toe.
Viajem até ao Carnaval do Brasil.
Se viajar vos aguça o apetite, aqui têm um hamburguer .
E, como ela diz, há enganos que não se pode ter.
A Shivaree é amiga ou é (opção negativa não disponível)?

Última tentativa


á muito tempo que aquela mulher estava em coma.
As enfermeiras estavam a lavá-la, e enquanto uma delas lavava as suas partes íntimas com uma esponja, reparou que houve uma pequena reacção no monitor, quando tocava na sua vagina.
Elas foram ter com o marido, explicaram o que aconteceu e disseram:
- Por mais louco que possa parecer, talvez um pouco de sexo oral traga ela de volta do coma.
O marido estava céptico, mas elas insistiram que poderia dar resultado e que os deixariam a sós para que eles tivessem mais privacidade.
O marido finalmente concordou e dirigiu-se ao quarto da esposa.
Após alguns minutos, o monitor com os sinais vitais da mulher ficou «morto». Nada de pulso, nada de batidas do coração.
O alarme soou na sala de enfermagem e as enfermeiras correram para o quarto.
- O que aconteceu?! - gritaram desesperadas.
O marido respondeu:
- Eu... acho que ela se engasgou...

(enviada por Gotinha)