22 novembro 2004

Vá lá que consegui recuperar o blog!

Como dizem os informáticos: "Valha-nos Nossa Senhora dos Backups".
A partir de hoje, não dou aqui nenhuma sem fazer backup... hmmm...

BD de Amor, por AdamastoR

Bengal, ilustrador francês de 28 anos, parece ter duas obsessões: transformar cada quadradinho numa pequena obra de arte; dar sensualidade a cada rasgo de cor.

Aqui ficam três exemplos das suas 'lolitas' solitárias.

Foi mais ou menos assim que me senti na sexta-feira, longe da São e dos convivas da Mealhada.

Famosa internacionalmente

Outra prova em como a São Rosas é muito mais mediática e mais famosa do que eu. O novo
slogan de promoção de Portugal no estrangeiro é:

"Portugal. Go deeper - Tudo aqui tão perto"

que é o mesmo que dizer que São Rosas é Portugal... ou que a São é Funda... ou seja, a Funda São!
"Descubra este país de contrastes, pronto a acolher os seus visitantes de braços abertos. Em Portugal vivem-se experiências que não se esquecem. Esperamos por si!"

A malta do TT-Clube sabe deixar uma gaja toda molhadinha!...

Estou a nadar no meu próprio suco...
Só me apetece cantar e comer chamuças...
Recebi quatro estrelas e lembrei-me do que os cozinheiros se esfolam para receberem uma do Guia Michelin (quando aqui davam as que quisessem, assim tivessem fôlego)...
... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
O quê?! Não sabem do que estou a falar?!
Então vão a esta página do TT-Clube e depois voltem a vir-se.

P.S. (do latim Pós-Sexo) - o que devo fazer para merecer a quinta estrela? Se não for malandrice não vale...

Isto não é política!

Como a minha avó sempre me aconselhou, a minha única política é a política do car... trabalho!

21 novembro 2004

A Fun’Danço

No II Encontro d’A Funda São 
- Restaurante Simões dos Leitões, Mealhada, em 19 de Novembro de 2004 - 

Aqui estamos uma vez mais reunidos 
Alguns mecos que dão corpo ao manifesto 
Talvez poucos, porventura, mas unidos 
Que dos outros nem reza a História, de resto... 

Quantos somos e que ninguém se apoquente 
Que, afinal, nós seremos tantos quantos 
Os que formos a vogar nesta corrente 

Ao leitão, outra vez, à cabidela 
Ao vinho branco e fresco, e ao marisco 
E àqueles que não alcancem a gamela 
Mandaremos, por email, ar do petisco 

Esta é, companheiros, a Funda São 
E fundidos, refundados - porque não?... 
Nós cá estamos, p’lo Simões, no afundanço 

Celebremos, pois, amigos, a amizade 
Onde, por nosso grande mal, mas na verdade 

Vai de erguer, com fervor a nossa taça 
Ao deus Baco e também à deusa Vénus 
À Afrodite, a Marte e à populaça... 
Nem tem jeito que o brinde seja por menos

Pois se é certo que esta vida são dois dias 
E que até um se perdeu já neste enredo 
Deixemo-nos de merdas e agonias 
E bebamos desta vida sem ter medo

- Jorge Castro (OrCa) 

E já não basta ele oder-me, ainda me deixa toda molhadinha: 
"Quero deixar aqui testemunho da excelsa qualidade no acolhimento da nossa anfitriã: 
São, filha, o teu apuro técnico, a ternura do teu olhar, o séquito de que te rodeaste, anuncia a alvorada de um mundo novo! Raramente poderá alguém gabar-se de sentir assim o seu ego tão lambido... e falo, julgo eu, por todo o grupo. Seria essa a "órgia" de que falava o Jorge Costa? A verdade é que a humidade andava no ar. Mas ninguém conspurcou os cortinados! Na próxima, amiga, lá me tens, de corpo e alma, qu'isto o amor é o c'agarra..." - OrCa 

O prazer foi todo nosso... hmmm...

20 novembro 2004

A lenda da São Rosas

Eram três vezes (*1), num reino não muito distante (*2) mas longínquo (*3) que viveu a São Rosas, uma mulher muito à frente (*4) do seu tempo.
Diz a lenda que domava as cobras cuspideiras (*5) bastando-lhe fazer-lhes festinhas. As cobras ficavam firmes e hirtas (*6) e cuspiam todo o veneno, que ela recolhia para as suas experiências de alquimia.
O porquê de ela ter ficado com o epíteto de "funda" ainda está a ser investigado pelos historiadores. Mas há já teorias a esse respeito...
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(*1) foi há tanto tempo que uma vez não chega
(*2) mas com estradas miseráveis
(*3) em termos de PIB per capita
(*4) atrás, nada
(*5) também conhecidas por cobras de sacos ou cobras de cabeça vermelha
(*6) sim, sim, como uma barra de ferro


O Vizinho já se declarou à São, sem medo dos seus encantos:
Ai São, São,
Bela princesa encantada
Montado no meu alazão
Fazia-me já à estrada
Quer de terra ou alcatrão
E dava-te a minha espada...

O OrCa é ciumento e ode logo:
Como a São não há igual
Montada em belo alazão
A esgrimir a cuspideira
Corre o todo nacional
Empinando a Funda São
Mal coberta p'la bandeira

E canta como quem ri
Diz quem sabe destes fados
Eu próprio, que bem n'a vi
Envolta em seus cortinados...

Vaginal

Uma vagina chora triste
Com saudade do pai-de-todos
Por um prazer não correspondido
Pela ausência do pénis amado
Após um orgasmo interrompido
Ou um oral mal executado

Uma vagina chora triste
Quando aquele pinto danado
Duro, comprido e torto
Olha pra ela broxado
Mole, pequeno e morto

Uma vagina chora triste
Sob o leite derramado
Se ele sai no instante errado
E assim não a satisfaz
Deixando com água na boca
(E um gostinho de quero mais)

Uma vagina alegre canta
O retorno do seu amor
Pode ser um grosso membro
Ou um fino indicador
Mas algumas mais modernas
Cantam para um vibrador

Uma vagina alegre canta
Lubrifica sua boca
E estremece de desejo
Ao sentir os lábios de outra
Suplicando-lhe um beijo

Uma vagina alegre canta
Sempre que é bem tratada
Quando a bolinam com carinho
E da maneira certa é penetrada
Se não trocada pelo vizinho
(Ou quando a deixam bem molhada)

Uma vagina é uma menina
Que precisa de atenção
Prove dela com amor
Cuide dela com carinho
Beba o mel da sua flor
E faça dela o seu ninho".


(Autor desconhecido)

Anti-stress - especial Sónia...

... e todos os os outros que não puderam ir ao jantar. Não sabem o que perderam... mas eu sei.
Enquanto não recebo as fodografias do etornado - aquilo foi mais que um simples evento - e a poesia do OrCa, fiquem-se com estes joguitos seleccionados, enquanto tento reencontrar o meu equilíbrio (se alguma vez o tive):

Intervalo...

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