14 janeiro 2005

O padrão dos preservativos

A indústria mundial de preservativos finalmente chegou a um consenso em relação à padronização na identificação dos diferentes tamanhos.
Estes passam a ser definidos por letras: S, M, L, XL e OMG.
De acordo com o centro de pesquisas da UMIC – União Mundial das Indústrias da Camisinha - os significados das siglas são:

S - Small
M - Medium
L - Large
XL - Extra Large e
OMG - Oh My God!

(enviado pela Dina Concertinas)

13 janeiro 2005

Guerra e paz

foto: Valery Bareta

Quando o teu sexo aflora o meu
Quando num impulso
A tua carne me rasga
Há um instante em que não sou
Senão o que me vem de ti
Depois…
Depois é o teu e o meu corpo
Que se encontram e envolvem
Se empurram e enleiam
Se fundem e se guerreiam
E guerreando fazem amor.



Três Grandes Notícias Abalaram o Planeta!

Primeiro: Masturbação evita cancro da próstata.
Ou seja, mãos à obra! Ops, mãos à cobra! Então, quando vocês se trancam na casa de banho com a Playboy, já não é masturbação ... é manutenção!

Depois saiu esta:
Pizza evita cancro do estômago.
E agora a mais recente: Cerveja faz bem aos ossos.

Nunca foi tão fácil cuidar da saúde: "punheta, pizza e cerveja!". Só falta dizerem que a televisão faz bem à vista!!
Já se imaginaram sentados num sofá, a bater uma, a comer pizza, a beber uma loirinha e a ver um filme pornográfico??! E ainda nos falam de ginásios... bah!!!

T de Trauma - por ABC Dário


(outras letras no Webcedário)

Na terra dos sonhos

Estou numa praia de areia branquíssima. O mar é de um azul tão nítido que nem os imensos raios de sol o tornam verde. Nisto, aparece um príncipe, loiro como todos os príncipes dos contos de fadas.
Olha-me nos olhos e como numa descarga eléctrica cola-se a mim. E beija-me. E afaga-me o cabelo, descendo um dedo ao longo do meu pescoço. E aperta-me contra a sua carne para deixar escorregar as mãos ao longo da coluna vertebral até pousarem nas minhas nádegas, enquanto dançamos descompassadamente, ventre contra ventre, ao som de «Lucy in the sky with diamonds».
O príncipe beija-me lânguida e profundamente que até sinto a sua língua a desenrolar pelo meu esófago, atravessar-me o estômago, penetrar-me o útero e sair pela minha vagina para me fazer cócegas no clitóris. É então que o príncipe se transforma num gigantesco favo de mel que eu lambo de alto a baixo até à última gotinha, absorvendo o conteúdo de cada poro salgado.
E depois, como num desenho animado, eu torno-me a areia da praia e o príncipe transmuta-se em mar azul a desenrolar as suas ondas de espuma. Passado um segundo, ou um minuto, ou umas horas, retomamos as nossas formas habituais embora os nossos cristalinos tenham ficado azuis, de um pigmento tão nítido como o mar.
O príncipe loiro acena-me e num clique esfuma-se no espaço surgindo no seu lugar um indiano a abarrotar de canudinhos de rosas que me pergunta «Quer frôr?».

Duas Gotas (ganhei!)

A Encandescente homenageou a Gotinha. E ela merece (ai não, conão merece...).
Se eu tivesse o dom do OrCa, odia-as às duas. Como me faltam o engenho (sim, sim... esse) e a arte, dedico a ambas estas fodografias de duas Gotas, que encontrei no blog Attu Sees All: Waterdance

(clica para veres o chafurdanço completo)

12 janeiro 2005

Gota

Foto: Bildermann

Ser
O calor que te envolve.
Ser
O suor que brota da tua pele
Te escorre no peito
E te alaga as coxas.
Ser
A gota que nasce
Percorre o teu corpo
E o deixa molhado.
E ser suor
Gota
Nascer
E correr em ti.


Evidentemente para a:

Dúvidas e-cu-lógicas

Um Pilhão é o ecoponto para as pilas mortas?

O ecocentro que recicla as pilas chama-se Tesão?

O Embalão é uma maternidade ecológica?

Onde se colocam os lenços de papel com esperma? No Papelão ou no lixo normal?

Um borrachão é um ecoponto prevenido ou um ecoponto cheio de pneus?

Se o Ponto Verde é verde, o Ponto G é apenas uma representação gráfica? É preciso um desenho para chegar lá?

É ecológico retirar as ervas que crescem nos sapais e zonas húmidas?

Se parar toca a todos, porque é que nunca me apetece?

Cisterna da Gotinha




Vídeo
: para quem precisa de aprender Inglês.

Concurso:de Bikinis

Fotografia: de qualidade

BunnyPoker: Strip Poker online

Querido, pegaste-me fogo!


(fogo deitado pela pirómana Gotinha)

11 janeiro 2005

Entradas para o Diciordinário

Abobadado - Acto de dar alguma coisa a mulher de pouco discernimento.
Abrenúncio - interjeição dirigida a elemento específico do clero, destinada a facilitar uma qualquer entrada.
Abreviatura - comando electrónico de porta do automóvel.
Abundar - procurar traseiros.
Acéfalo - indivíduo a quem foi amputada a glande.
Achatadela - acto de esmagar chatos... dela.
Achatamento - acto de esmagar chatos.
Alternato - estabelecimento de ensino destinado a preparar indivíduos para a prática de alterne.
Alteza - estado de erecção num árabe.
Amputação - cortar relações com uma prostituta.
Apitar - cunilingus com sopro.
Apoiar - passear o cão pelas ruas da cidade.
Arcobotante - aglutinação de termos (ar + cu + botante - do verbo botar); o mesmo que traque.
Bacamarte - bacante em Marte.
Balbucio - desejo irreprimível confessado em voz baixa.
Banal - cu já muito visto.
Bananal - encontro de sodomitas.
Bátega - palmada na nádega.
Beterraba - relações pouco claras com um beto.
Biscoitar - “amandar” duas seguidas.
Biscate - acção romântica em que dois namorados se catam mutuamente.
Boleado - untado com um objecto esférico.
Brochura - sexo oral executado com muita meiguice.
Erecto - parte terminal do intestino recto nalguns PALOP.
Obtusa - estado de erecção sem solução de continuidade.
Ordenhar - dispor de forma ordenada à força de beliscões.
Penitente - Aquele que tenta fazer alguma coisa do seu pénis.
Saramago - masculino de Sarafada.
Serpente - atitude, opção, modo de estar. O contrário de ser, por exemplo, escova-de-dentes.
Tubarão - Testículo inflaccionado.

Quem nunca recebeu uma carta de amor?

Igual a esta, duvido:


(o Engenheiro Que
Não Paga as Quotas
da Ordem serviu de
carteiro)

Erotismo ecológico/vegetariano



Não entendo certa poesia erótica
Que fala de néctar em vez de orgasmo
Que compara sempre a pele a fruta
E que descreve todos os cheiros do corpo
Como aromas tropicais
Em que o sexo é tronco
Os membros ramos
E todo o acto em si é descrito
De um modo ecológico e florestal.
Gosto da carne que é carne
Do cheiro salgado e penetrante do suor
Gosto de braços e pernas
Que atam e prendem como correntes
Gosto do sexo que não é tronco
Mas espada, lança
Que penetra e atravessa
E porque é músculo, carne e sangue
Se sente dentro a pulsar.
Talvez o problema seja
Estar-me lixando para a ecologia
Não ser vegetariana e ser pouco viajada.
Mas quando leio amor
Gosto de sentir amor
Quando leio sexo
Gosto de sentir um arrepio na pele
Como se as letras fossem saltar do poema e tocar.
Gosto do acto descrito com a força do desejo
Carnal, instintivo.
Gosto do poema à flor da pele
Que faz o coração acelerar e dizer:
Porra, isto sim é fazer amor
Isto sim é sentir amar!


O OrCa apoia a Encandescente (e, claro, ode-a):

Da palavra pressentida
À palavra sussurrada
Nessa fúria mal contida
Incandescência de sexo
Onde a palavra gritada
Só no vernáculo tem nexo
Passo a passo até ao espasmo
Sangue assim será só sangue
E só depois do orgasmo
Se calará já exangue...