16 fevereiro 2005
Jantar de Blogs em Coimbra
O Pastel de Nata e o Blog do Alex estão a organizar um jantar de blogs em Coimbra no dia 26 de Fevereiro.
A nossa delegação estará lá - São Rosas, JF, Tiko Woods e Atalhos -, bem como os elementos da FundiSão Orca, Quim das (Gu)Lobices, Gotinha e outro (!!!).
Se entendi bem, a ementa é levar no lombo e, com tudo incluído - bebida, prato, bebida, sobremesa, bebida, café e bebida - o jantar ronda os € 8,50 (a dividir por todos fica baratinho).
Inscreve-te até ao dia 20 de Fevereiro mandando uma... digo, um e-mail para som_sonico@portugalmail.pt
A nossa delegação estará lá - São Rosas, JF, Tiko Woods e Atalhos -, bem como os elementos da FundiSão Orca, Quim das (Gu)Lobices, Gotinha e outro (!!!).
Se entendi bem, a ementa é levar no lombo e, com tudo incluído - bebida, prato, bebida, sobremesa, bebida, café e bebida - o jantar ronda os € 8,50 (a dividir por todos fica baratinho).
Inscreve-te até ao dia 20 de Fevereiro mandando uma... digo, um e-mail para som_sonico@portugalmail.pt
A tropa é uma escola de homens
Que o diga o Tiko Woods:
"Junho de 1971, 00h30m, praia do Abano/Guincho.
Estávamos ainda no aquecimento, mão no coiso, mama na mão, mão na coisa, boca no coiso... jeep da GNR!
Pára, olham, um desce do jeep, bate no vidro do carro:
- Ó faxavor...
Situação delicada... ideia genial: cartão de identidade militar no vidro da porta!
- Muito boas noites, meu alferes. Queira desculpar!
... ... ...
- Bem, querida, podes «embrochar». Bons tempos... e ainda há quem se queixe do serviço militar!
Nunca mais me apanharam. Também já não tenho cartão da tropa! O «resto» continua operacional!"
Quem mais tem histórias da tropa?
"Junho de 1971, 00h30m, praia do Abano/Guincho.
Estávamos ainda no aquecimento, mão no coiso, mama na mão, mão na coisa, boca no coiso... jeep da GNR!
Pára, olham, um desce do jeep, bate no vidro do carro:
- Ó faxavor...
Situação delicada... ideia genial: cartão de identidade militar no vidro da porta!
- Muito boas noites, meu alferes. Queira desculpar!
... ... ...
- Bem, querida, podes «embrochar».
Nunca mais me apanharam. Também já não tenho cartão da tropa! O «resto» continua operacional!"
Quem mais tem histórias da tropa?
15 fevereiro 2005
o Dia (depois) dos Namorados
"... e acabou assim:
- Mas então... é pá, mas então eles não nos vêem?! Olha os faróis!
- Deixa lá... vem tudo ao mesmo.
- Olha! Olha! Olha aquela ali a arranjar o cabelo!
- Não ligues. Faz de conta. Além do mais os vidros estão embaciados.
- Mas será que está tudo a fazer o mesmo?!
- Não... põem até parassóis nos vidros, que é por causa do luar... que está muito forte...
- O banco é tão duro...
- Acho que parti a portinhola dos fusíveis...
- Ó que caraças, este estacionou mesmo aqui atrás de nós...
- É pá... não ligues! Deixa que eles daqui a pouco tambem já «desaparecem» no fundo do carro...
- Aiiii... que é isto?!
- Foste tu que carregaste no botão da janela de trás...
- Espera...
- Ai, que barulho... põe isso baixo!
- Foi sem querer... dei com o pé no botão do rádio.
- A porra toda vai ser passar agora para o meu banco...
- Porra lá para a manete!..." Quem nunca fez isto que lhes atire uma pedra ao pára-brisas!
- Mas então... é pá, mas então eles não nos vêem?! Olha os faróis!
- Deixa lá... vem tudo ao mesmo.
- Olha! Olha! Olha aquela ali a arranjar o cabelo!
- Não ligues. Faz de conta. Além do mais os vidros estão embaciados.
- Mas será que está tudo a fazer o mesmo?!
- Não... põem até parassóis nos vidros, que é por causa do luar... que está muito forte...
- O banco é tão duro...
- Acho que parti a portinhola dos fusíveis...
- Ó que caraças, este estacionou mesmo aqui atrás de nós...
- É pá... não ligues! Deixa que eles daqui a pouco tambem já «desaparecem» no fundo do carro...
- Aiiii... que é isto?!
- Foste tu que carregaste no botão da janela de trás...
- Espera...
- Ai, que barulho... põe isso baixo!
- Foi sem querer... dei com o pé no botão do rádio.
- A porra toda vai ser passar agora para o meu banco...
- Porra lá para a manete!..."
Odes no brejo - Amor em tecnologias de ponta
Diz que me amas
Com loucura
Com ardor
Diz que me amas
‘Inda para além do amor
Diz que me amas
Com audácia
E sem temor
Diz que me amas
Com a eficácia da dor
Diz que me amas como um grito
Que aflito
Fica afónico
Diz que me amas
Então
Em si maior
Cacofónico
Deixa-me ouvir de ti
Esse toque polifónico
Quando me sentires
Amor
Em opção vibrador...
Com loucura
Com ardor
Diz que me amas
‘Inda para além do amor
Diz que me amas
Com audácia
E sem temor
Diz que me amas
Com a eficácia da dor
Diz que me amas como um grito
Que aflito
Fica afónico
Diz que me amas
Então
Em si maior
Cacofónico
Deixa-me ouvir de ti
Esse toque polifónico
Quando me sentires
Amor
Em opção vibrador...
Um dos melhores logotipos que já vi
Encontrei-o no meio da publicidade da GQ italiana.
A empresa chama-se A-Style. Não me perguntem o que fazem porque não entendi muito bem.
Mas o logotipo deles é um mimo, Noé?
A empresa chama-se A-Style. Não me perguntem o que fazem porque não entendi muito bem.
Mas o logotipo deles é um mimo, Noé?
14 fevereiro 2005
Adivinha do Dia dos Namorados
"Só para informar (ando a ficar cada vez mais desbocado):
Vou jantar fora. Lavei o carro, aspirei-o, comprei toalhetes perfumados, coloquei um cobertor quente na mala (tenho uma station... para quem não sabe, se bem que anda aqui gente que sabe que trago sempre cobertores na bagageira) e lá para a uma da manhã está programada uma visita à beira-mar...
Sintonizo a RFM no Oceano Pacífico... e deixo «correr o marfim»... e ai de quem me diga hoje que não... que não sei o quê... que pode aparecer alguém... que patati e patatá.
O carro até tem ar condicionado! Que pode faltar? Népia. É que não vai faltar népia de népia."
Se conseguires adivinhar quem escreveu isto, hoje dormes com os pés quentinhos
E o OrCa ode-nos:
Não sei que vos diga, que vos conte...
Vai-se a ver, até um Neruda já geronte
Se afunda por aqui, na nossa fonte...
E um tal JC - o das chamuças -
Manifesta um ardor sem carapuças
Que, nele crendo, é maior do que o horizonte!
Ah, país de marinheiros, gente brava
Que de fome se fanece, de tão magra
Mas se pressente a queca à mão assim urgente
Se afoita, idade afora, sem Viagra!
Vou jantar fora. Lavei o carro, aspirei-o, comprei toalhetes perfumados, coloquei um cobertor quente na mala (tenho uma station... para quem não sabe, se bem que anda aqui gente que sabe que trago sempre cobertores na bagageira) e lá para a uma da manhã está programada uma visita à beira-mar...
Sintonizo a RFM no Oceano Pacífico... e deixo «correr o marfim»... e ai de quem me diga hoje que não... que não sei o quê... que pode aparecer alguém... que patati e patatá.
O carro até tem ar condicionado! Que pode faltar? Népia. É que não vai faltar népia de népia."
Se conseguires adivinhar quem escreveu isto, hoje dormes com os pés quentinhos
E o OrCa ode-nos:
Não sei que vos diga, que vos conte...
Vai-se a ver, até um Neruda já geronte
Se afunda por aqui, na nossa fonte...
E um tal JC - o das chamuças -
Manifesta um ardor sem carapuças
Que, nele crendo, é maior do que o horizonte!
Ah, país de marinheiros, gente brava
Que de fome se fanece, de tão magra
Mas se pressente a queca à mão assim urgente
Se afoita, idade afora, sem Viagra!
Corpo de Mulher - Pablo Neruda
Corpo de mulher, brancas colinas, coxas brancas,
pareces-te com o mundo na tua atitude de entrega.
O meu corpo de camponês rude escravizava-te
e fazia saltar o filho do fundo da terra.
Fui só como um túnel. De mim fugiam os pássaros
e em mim a noite entrava a sua invasão poderosa.
Para sobreviver forjei-te como uma arma,
como uma flecha no meu arco, como uma pedra na minha funda.
Porém chega a hora da vingança, e amo-te.
Corpo de pele, de musgo, de leite ávido e firme.
Ah! As taças do peito! Ah! Os olhos de ausência!
Ah! As rosas do púbis! Ah! A tua voz lenta e triste!
Corpo de mulher minha, persistirei na tua graça.
Minha sede, minha ânsia sem limite, meu caminho indeciso!
Obscuros leitos onde a sede eterna continua
e continua a fadiga e a dor infinita.
Manual anal
Sugestão de prendinha para as excelsas visitas (feminino de visitos, entenda-se) darem aos respectivos escolhidos do dia de S. Valentim ...
Trata-se de um excerto de “A casa dos budas ditosos” de João Ubaldo Ribeiro, romance supostamente baseado em relatos verídicos e publicado em Portugal pela D. Quixote. Desde já as minhas desculpas por estar em português do Brasil mas não me sinto à altura da tradução que uma obra de arte destas merece:
“Tive até vontade de dar para um deles, cheguei a começar a abrir as pernas, encostada no pára-lama do carro do pai dele. Mas algo me disse que não. (...) e eu fazia tudo com ele, excepto deixar que ele metesse, fosse na frente fosse atrás. Atrás, bem que eu tentei, a primeira vez em pé, encostada no muro do farol da Barra. Ele passou cuspe, eu me preparei toda ansiosa e, quando ele enfiou, não consigo imaginar dor pior que aquela, uma dor como se tivessem me dado dezenas de punhaladas, uma dor funda e lacerante, que não passava nunca, me arrepio até hoje. E as tentativas posteriores foram todas desastrosíssimas, experiências humilhantes e acabrunhantes, passei anos traumatizada e decidida a tornar aquilo território perpetuamente proibido e mesmo execrado. Até que norma Lúcia me ensinou uma coisa. Não. Duas coisas. Não. Três coisas. Primeira coisa: no começo, na iniciação, por assim dizer, tem de ser de quatro, requisito absoluto para a grande maioria. Segunda coisa: tem que dizer a ele que venha devagar. Ou, melhor ainda, dizer a ele que espere a gente ir chegando de ré devagar, sempre devagar. Terceira e mais importante de todas: relaxar, relaxar, mas relaxar de verdade, soltar os músculos, esperar de braços abertos, digamos. É um milagre. Foi um milagre, na primeira vez que eu segui essa orientação simples. Daí para gozar analmente – não sei nem se é gozo anal, só sei que é um gozo intensíssimo – foi só mais um pouco de vivência, with a little help from my friends, ha-ha. Quem não sabe fazer isso nunca fez uma verdadeira suruba, nem pode fazer, nunca vai poder comer direito um casal, enfim, vai ser uma mulher incompleta, acho que qualquer um concorda com isso. (...) é uma arte milenar que não pode ser perdida, e toda mulher que, sob desculpas inaceitáveis e ditadas pela ignorância preconceito ou incapacidade, não conta com isso em seu repertório permanente é uma limitada, não importa o que ela argumente. Acho até que todas as refractárias na verdade sabem que são limitadas e procuram negar essa condição através de mecanismos para mim pouco convincentes.”
Meus amigos, se isto não é serviço púbico não sei o que é! Depois deste post não admito nada menos que veneração pura (não precisa ser dura, aliás até prefiro que de dura não tenha nada!) dos visitos deste blogue.
Trata-se de um excerto de “A casa dos budas ditosos” de João Ubaldo Ribeiro, romance supostamente baseado em relatos verídicos e publicado em Portugal pela D. Quixote. Desde já as minhas desculpas por estar em português do Brasil mas não me sinto à altura da tradução que uma obra de arte destas merece:
“Tive até vontade de dar para um deles, cheguei a começar a abrir as pernas, encostada no pára-lama do carro do pai dele. Mas algo me disse que não. (...) e eu fazia tudo com ele, excepto deixar que ele metesse, fosse na frente fosse atrás. Atrás, bem que eu tentei, a primeira vez em pé, encostada no muro do farol da Barra. Ele passou cuspe, eu me preparei toda ansiosa e, quando ele enfiou, não consigo imaginar dor pior que aquela, uma dor como se tivessem me dado dezenas de punhaladas, uma dor funda e lacerante, que não passava nunca, me arrepio até hoje. E as tentativas posteriores foram todas desastrosíssimas, experiências humilhantes e acabrunhantes, passei anos traumatizada e decidida a tornar aquilo território perpetuamente proibido e mesmo execrado. Até que norma Lúcia me ensinou uma coisa. Não. Duas coisas. Não. Três coisas. Primeira coisa: no começo, na iniciação, por assim dizer, tem de ser de quatro, requisito absoluto para a grande maioria. Segunda coisa: tem que dizer a ele que venha devagar. Ou, melhor ainda, dizer a ele que espere a gente ir chegando de ré devagar, sempre devagar. Terceira e mais importante de todas: relaxar, relaxar, mas relaxar de verdade, soltar os músculos, esperar de braços abertos, digamos. É um milagre. Foi um milagre, na primeira vez que eu segui essa orientação simples. Daí para gozar analmente – não sei nem se é gozo anal, só sei que é um gozo intensíssimo – foi só mais um pouco de vivência, with a little help from my friends, ha-ha. Quem não sabe fazer isso nunca fez uma verdadeira suruba, nem pode fazer, nunca vai poder comer direito um casal, enfim, vai ser uma mulher incompleta, acho que qualquer um concorda com isso. (...) é uma arte milenar que não pode ser perdida, e toda mulher que, sob desculpas inaceitáveis e ditadas pela ignorância preconceito ou incapacidade, não conta com isso em seu repertório permanente é uma limitada, não importa o que ela argumente. Acho até que todas as refractárias na verdade sabem que são limitadas e procuram negar essa condição através de mecanismos para mim pouco convincentes.”
Meus amigos, se isto não é serviço púbico não sei o que é! Depois deste post não admito nada menos que veneração pura (não precisa ser dura, aliás até prefiro que de dura não tenha nada!) dos visitos deste blogue.
O que vale é que o OnanistÉlico sossega as membranas:
Ora, ora... não sejam assim... prometo ser muito meiguinho
pairarei sobre vós de modo a que só sintam o bater das asas.
Voaremos, pois!
13 fevereiro 2005
Subscrever:
Mensagens (Atom)