25 abril 2005
Ócio do Amor, por AdamastoR
Segunda-feira à tarde e feriado... As lojas estão fechadas e o dia preguiçoso. Apetece mesmo ficar em casa.
E vai-se mudando a mobília de sítio. Para ganhar espaço no chão.
E vai-se mudando a mobília de sítio. Para ganhar espaço no chão.
Para quando o 25 de Abril dos corpos?
O SirHaiva apresenta outra perspectiva, não despicienda (seja lá o que isto queira significar):
E nada melhor que o OrCa oder:
Criámos um mundo estranho
feito de manhas e lodo
perdemo-nos de nós mesmos
num mundo de ódios
tacanho
mas pede-nos o corpo todo
que um novo Abril frutifique
e para que no final
por palavras não se fique
há preceitos a manter
que vos deixo em pobre rima:
quando se for abater
o vampiro e o tiranete
há que nunca esquecer
o triste que
por má sina
não fode nem sai de cima
talvez depois bem mais livres
vejamos que Abril se anima.
Diário do Garfanho - 6 de Março de 2001
- Acho que sou pro-militarista! - Afirmou convicto o meu ex-cunhado, enquanto galava descaradamente a empregada do balcão.
- Pro-militarista? - perguntei eu, só para fazer conversa.
O animal calou-se para confirmar que a gaja estava a ouvir. E estava. A gaja estava descaradamente a ouvir a nossa conversa mas, a bem da verdade, a nossa conversa não era nossa, era entre o meu ex-cunhado, essa besta, e a empregada de balcão, uma notória galdéria.
- Comigo marcha tudo! - Anunciou o Clausewitz da pós-modernidade, piscando o olho à empregada, que sorriu visivelmente satisfeita e lisonjeada (pareceu-me, ainda que não perceba porquê). Vá-se lá perceber as mulheres.
Bardamerda.
Garfanho
- Pro-militarista? - perguntei eu, só para fazer conversa.
O animal calou-se para confirmar que a gaja estava a ouvir. E estava. A gaja estava descaradamente a ouvir a nossa conversa mas, a bem da verdade, a nossa conversa não era nossa, era entre o meu ex-cunhado, essa besta, e a empregada de balcão, uma notória galdéria.
- Comigo marcha tudo! - Anunciou o Clausewitz da pós-modernidade, piscando o olho à empregada, que sorriu visivelmente satisfeita e lisonjeada (pareceu-me, ainda que não perceba porquê). Vá-se lá perceber as mulheres.
Bardamerda.
Garfanho
24 abril 2005
Dick Hard na praia
Não pode ser só trabalho. Um homem precisa de descansar dos adultérios, das cobranças difíceis, das tretas todas. Vai daí, quando o sol começa a espreitar com mais verga nas radiações, cheio de si, armado em brilhante, é altura de lhe fazer a vontade e acostar à praia.
Pega-se no Lotus Europa rosa, ganha-se coragem de meter o guarda-sol pela janela (e um bocado sai vidro fora, é uma chatice com a Polícia) e vai-se até aos areais deste nosso imenso Portugal, com 800 quilómetros de costa e muitas mais costas nuas de magnificente putedo profissional ou amador, que enxameia de sensualidade decadente este país à beira-mar bem lixado.
Um gajo mora na capital e tem duas hipóteses de apanhar solinho e enviar-se de cacholada para as águas mais ou menos poluídas que existem no cardápio solene das praias de Portugal. Ou Linha do Estoril ou Costa da Caparica.
Atravessar a ponte à hora de ponta é mesmo do caraças, para não dizer outra palavra mais feia, no caso dos que não foram bafejados pela beleza fálica, que é uma miríade só ao alcance dos mais afortunados. Um bacamarte bonito é uma coisa altamente difícil de conseguir. Geralmente, é uma questão de sorte. Um bacamarte bonito é de origem. Um gajo ou tem ou não tem. O objecto, em si, já apresenta limitações estéticas apreciáveis.
O truque é um gajo meter-se na ponte ao contrário dos movimentos do maralhal. Quer-se dizer, o pessoal está todo a vir para Lisboa, é hora de ir até à Costa. Aí pelas cinco da tarde, para apanhar o pôr-do-sol. O sol a pôr-se é muito bonito. Pode ficar tipo rodela de laranja (sem vodka), pode ficar tipo bola rósea, como se fosse papelinho de lustro recortado de uma aula de Educação Visual.
Bem, Dick Hard chegou à Praia do Rei com ardores republicanos na ponta da sarda. Eram religiosamente 18 horas e 7 minutos quando se baldou do seu Lotus, panamá às bolinhas, chinelos paneleiros de marca, um saquito com um semanário, para armar ao pingarelho. E a toalha grandalhona ao ombro, a publicitar uma multinacional qualquer.
Pousou.
Afinfou-se de óculos escuros Ray-Ban e ora toma lá com um pesquisar as redondezas, numa primeira espiolhada. Gajas, algumas. Boas, várias. Ou isso ou tinto. Assim como assim, sentir o cheiro da maresia na tromba já era bom.
Uma flausina dos seus 40 anos veio fazer-se ao Hard. Mas o Hard é parvo que nem um Dick, já se sabe. Armou-se em esquisito e deu-lhe para ser simplesmente educado e moderadamente simpático, à espera de ver se caía algo de melhor na rede.
- Tem horas que me diga, por favor?
O relógio no pulso da gaja, ali à disposição, valha-me o Criador...
- São 18 e 20, minha senhora...
- Ai, não me trate por minha senhora, que me faz mais velha...Alice, muito prazer.
E vá de estender a doce manapulazinha para o nosso Dick. Mas depois deu-lhe para se baixar e exibir o mamalhal.
- Vá lá, um beijinho. Estamos na praia...
O Dick sentado com o semanário na mão, a ler sobre as agruras da bola, a gaja a baixar-se e a mostrar tudo o que lhe ia dentro do bikini. Dois beijinhos na bochecha do Dick, nada fugidios, daqueles em que os lábios colam mesmo à pele, aspiram um bocadito tipo Hoover, com muita meiguice.
E o Dick a pensar: se isto é assim na bochechita, com este à-vontade generoso, como não será na hora da verdade, na zona da verdade, simulando deglutir em silencioso vaivém? Só pode ser bom.
Alice sentou-se numa posição agradavelmente provocadora, como se não soubesse o que estava a fazer. Sabem muito, estas quarentonas que andam por aí a boiar.
E se primeiro era «Alice já não mora aqui» (lembrava-se de ter visto o filme, mas não se lembrava nada do filme) principiou a olhar a Alicinha com outros olhos. Altura média, uma data de sardas pelo corpo fora, numa simpática pintalgância. Tez branquinha da Fonseca, mas já marcada por uns diazitos de praia.
O pior era o cabrão do sorriso. O cabrão do sorriso é que fecundava o panorama todo. Ai o cabrão do smile. Le sourire era mesmo topo de gama. E ninguém gama o cabrão do sorriso para o resto da tarde desta sexta-feira abençoada pelo astro-rei! Palavra de Hard! Só se não puder ser!
Tirou os óculos Ray-Ban, numa de exibir um olhar lúbrico. E perfeitamente normal. Mas quando o sol bate, o olhar fica mais bonito. Isso e as cenouras.
E a Alice que caíra de pára-quedas, numa de baldas:
- Costuma vir muito para aqui?
- Às vezes, Alice, às vezes.
Pois. Patati, patatá. Aí uma hora de patati, patatá. E depois a Alice foi buscar quatro shots de vodka ao bar por cima deles. Ó minha senhora, tenha termos! Quatro shots, assim, todos de uma assentada?
- Olhe, Dick, apetece-me fazer loucuras. Quero sentir um calorzinho dentro de mim...
Será que desta vez o Dick não vai Harder? Só o saberás lendo o resto da história.
Pega-se no Lotus Europa rosa, ganha-se coragem de meter o guarda-sol pela janela (e um bocado sai vidro fora, é uma chatice com a Polícia) e vai-se até aos areais deste nosso imenso Portugal, com 800 quilómetros de costa e muitas mais costas nuas de magnificente putedo profissional ou amador, que enxameia de sensualidade decadente este país à beira-mar bem lixado.
Um gajo mora na capital e tem duas hipóteses de apanhar solinho e enviar-se de cacholada para as águas mais ou menos poluídas que existem no cardápio solene das praias de Portugal. Ou Linha do Estoril ou Costa da Caparica.
Atravessar a ponte à hora de ponta é mesmo do caraças, para não dizer outra palavra mais feia, no caso dos que não foram bafejados pela beleza fálica, que é uma miríade só ao alcance dos mais afortunados. Um bacamarte bonito é uma coisa altamente difícil de conseguir. Geralmente, é uma questão de sorte. Um bacamarte bonito é de origem. Um gajo ou tem ou não tem. O objecto, em si, já apresenta limitações estéticas apreciáveis.
O truque é um gajo meter-se na ponte ao contrário dos movimentos do maralhal. Quer-se dizer, o pessoal está todo a vir para Lisboa, é hora de ir até à Costa. Aí pelas cinco da tarde, para apanhar o pôr-do-sol. O sol a pôr-se é muito bonito. Pode ficar tipo rodela de laranja (sem vodka), pode ficar tipo bola rósea, como se fosse papelinho de lustro recortado de uma aula de Educação Visual.
Bem, Dick Hard chegou à Praia do Rei com ardores republicanos na ponta da sarda. Eram religiosamente 18 horas e 7 minutos quando se baldou do seu Lotus, panamá às bolinhas, chinelos paneleiros de marca, um saquito com um semanário, para armar ao pingarelho. E a toalha grandalhona ao ombro, a publicitar uma multinacional qualquer.
Pousou.
Afinfou-se de óculos escuros Ray-Ban e ora toma lá com um pesquisar as redondezas, numa primeira espiolhada. Gajas, algumas. Boas, várias. Ou isso ou tinto. Assim como assim, sentir o cheiro da maresia na tromba já era bom.
Uma flausina dos seus 40 anos veio fazer-se ao Hard. Mas o Hard é parvo que nem um Dick, já se sabe. Armou-se em esquisito e deu-lhe para ser simplesmente educado e moderadamente simpático, à espera de ver se caía algo de melhor na rede.
- Tem horas que me diga, por favor?
O relógio no pulso da gaja, ali à disposição, valha-me o Criador...
- São 18 e 20, minha senhora...
- Ai, não me trate por minha senhora, que me faz mais velha...Alice, muito prazer.
E vá de estender a doce manapulazinha para o nosso Dick. Mas depois deu-lhe para se baixar e exibir o mamalhal.
- Vá lá, um beijinho. Estamos na praia...
O Dick sentado com o semanário na mão, a ler sobre as agruras da bola, a gaja a baixar-se e a mostrar tudo o que lhe ia dentro do bikini. Dois beijinhos na bochecha do Dick, nada fugidios, daqueles em que os lábios colam mesmo à pele, aspiram um bocadito tipo Hoover, com muita meiguice.
E o Dick a pensar: se isto é assim na bochechita, com este à-vontade generoso, como não será na hora da verdade, na zona da verdade, simulando deglutir em silencioso vaivém? Só pode ser bom.
Alice sentou-se numa posição agradavelmente provocadora, como se não soubesse o que estava a fazer. Sabem muito, estas quarentonas que andam por aí a boiar.
E se primeiro era «Alice já não mora aqui» (lembrava-se de ter visto o filme, mas não se lembrava nada do filme) principiou a olhar a Alicinha com outros olhos. Altura média, uma data de sardas pelo corpo fora, numa simpática pintalgância. Tez branquinha da Fonseca, mas já marcada por uns diazitos de praia.
O pior era o cabrão do sorriso. O cabrão do sorriso é que fecundava o panorama todo. Ai o cabrão do smile. Le sourire era mesmo topo de gama. E ninguém gama o cabrão do sorriso para o resto da tarde desta sexta-feira abençoada pelo astro-rei! Palavra de Hard! Só se não puder ser!
Tirou os óculos Ray-Ban, numa de exibir um olhar lúbrico. E perfeitamente normal. Mas quando o sol bate, o olhar fica mais bonito. Isso e as cenouras.
E a Alice que caíra de pára-quedas, numa de baldas:
- Costuma vir muito para aqui?
- Às vezes, Alice, às vezes.
Pois. Patati, patatá. Aí uma hora de patati, patatá. E depois a Alice foi buscar quatro shots de vodka ao bar por cima deles. Ó minha senhora, tenha termos! Quatro shots, assim, todos de uma assentada?
- Olhe, Dick, apetece-me fazer loucuras. Quero sentir um calorzinho dentro de mim...
Será que desta vez o Dick não vai Harder? Só o saberás lendo o resto da história.
Clandestino
Oh São só te posso dizer que nós vivíamos cada dia como se desconhecessemos se havia manhã seguinte, pela nostalgia da guerrilha que não vivemos por sermos apenas crianças em 1974.
Com toda a franqueza São, na rotina de um dia fraco, outro forte, ambos nos deitávamos com quem nos esboçasse um sorriso terno, alinhavasse meia dúzia de ideias com nexo e através do corpo nos comunicasse o desejo de fazer da efemeridade da vida uns momentos de eternidade.
Como clandestinos, marcávamos encontros sempre em sítios díspares do país, por acaso ou não, sempre com mais quilómetros para o lado dele do que para o meu.
Na sua querida presença, ritualmente eu observava a sua criteriosa preparação do charro de haxe marroquino que depois de aceso, passávamos um ao outro, passando em revista o que tinham sido as nossas vidas desde a última vez. Pouco importava se era uma espaçosa cama ou uma enxerga rangente que acolhia o embate dos nossos músculos e ossos, em mãos desgovernadas palpando cada centímetro da pele ansiada. Da boca ao sexo e do sexo à boca, era um vaivém ininterrupto que nos fazia girar costas com peito em jeito fetal, púbis com púbis ou seios à mercê da boca, olhos nos olhos até balbuciarmos amen.
Eu não te disse antes, São mas ele costumava dedicar-me poemas entre os muitos que fazia. Um dia, mostrou-me para que comentasse, um pequenito, dedicado a uma amiga de infância e actual vizinha, seguidora de preceitos religiosos e casada com um traste que infernizava a vida a ela e aos filhos. E porra, São, tu acreditas que eu não consegui impedir um acesso de ciumite que me toldava os olhitos e nem saber ler me deixava?...
Com toda a franqueza São, na rotina de um dia fraco, outro forte, ambos nos deitávamos com quem nos esboçasse um sorriso terno, alinhavasse meia dúzia de ideias com nexo e através do corpo nos comunicasse o desejo de fazer da efemeridade da vida uns momentos de eternidade.
Como clandestinos, marcávamos encontros sempre em sítios díspares do país, por acaso ou não, sempre com mais quilómetros para o lado dele do que para o meu.
Na sua querida presença, ritualmente eu observava a sua criteriosa preparação do charro de haxe marroquino que depois de aceso, passávamos um ao outro, passando em revista o que tinham sido as nossas vidas desde a última vez. Pouco importava se era uma espaçosa cama ou uma enxerga rangente que acolhia o embate dos nossos músculos e ossos, em mãos desgovernadas palpando cada centímetro da pele ansiada. Da boca ao sexo e do sexo à boca, era um vaivém ininterrupto que nos fazia girar costas com peito em jeito fetal, púbis com púbis ou seios à mercê da boca, olhos nos olhos até balbuciarmos amen.
Eu não te disse antes, São mas ele costumava dedicar-me poemas entre os muitos que fazia. Um dia, mostrou-me para que comentasse, um pequenito, dedicado a uma amiga de infância e actual vizinha, seguidora de preceitos religiosos e casada com um traste que infernizava a vida a ela e aos filhos. E porra, São, tu acreditas que eu não consegui impedir um acesso de ciumite que me toldava os olhitos e nem saber ler me deixava?...
Ex-libris eroticis
Mais um miminho oferecido pelos Manos Metralhas
(e o Luís Louro que não me liga nenhuma...)
Isto inspirou o João Mãos de Tesoura (vem-se lá saber porquê):
Nada como escaqueirar crica saloia...
o hálito é de cabra e pode bem com chocalho que a alimente!
O senhorio depois de lhe esbodegar a caverna
limpou tudo com centeio,
pois era homem de muito asseio.
Ela, roliça e afogueada,
disse mais tarde ao marido
que era bode consentido:
“hoje o meu leite é fresquinho,
se o lamberes vai-te saber a patrono!”.
Ele, corno manso retorquiu satisfeito:
“ah! cabra de bom cabresto,
com esse leite temos colheita garantida...
que nunca lhe falte a montada
e ele terá neste alazão serviçal obediente!”
23 abril 2005
O beijo
Lado a lado.
Ela olhava fixamente os lábios dele.
Duas linhas cerradas naquele momento.
Estendeu a mão.
Com a ponta do indicador contornou-lhe o lábio superior como se o desenhasse com o dedo.
Parou a meio, na concavidade que se forma acima do lábio.
Descendo o dedo tocou os dois lábios.
Sentiu as pequenas linhas que se cruzavam, se juntavam e separavam.
Nos lábios dele.
Na boca dele.
Aproximou o rosto.
Com a língua tocou-lhe os lábios.
Molhou-os de saliva e a saliva foi cola que colou as duas bocas.
E a língua descerrou as linhas.
E na língua dele disse todas as palavras de amor.
E na boca dele respirou.
Encandescente
Isto fez lembrar algo ao OnanistÉlico:
As letras todas num desenho meu,
decalque dum embaciado espelho que beijei.
Gosto-me assim em ti, nos teus lábios meus.
(é isto um beijo? se não o vejo? como sentir-te-lhe-me?)
Escrito nas páginas seladas numa boca; viram-se as folhas com os lábios em verso; são as nossas línguas um livro...
(agora que leio, sinto o que vi... beijo)
Alguém me explica isto?...
A maltinha esclarece sempre:
Jorge Costa - "Finalmente uma foto do Chico dos Pneus! O tal que fez uma barriga d'ar à esposa... e que, quando se descobriu, só se dizia lá na oficina:
- Ó Chico, traz cá a piça p'ra encher o pneu.
Aqui, finalmente, a foto que prova o atestar dos depósitos."
Matahary - "Pelo instrumento, eu diria que aquilo é um homem (e daí...), logo, com uma mangueira enfiada pelo dito acima, só lhe podem estar a fazer uma lavagem cerebral... digo eu, num xei..."
Pedro Oliveira - "O que se assiste na fotografia é o seguinte: Do tubo enfiado no ânus (pacote) do indivíduo vem sémen (esporra) de um outro indivíduo da sala do lado. Este tubo tem uma ligação ao pénis (piroco) falso. Já entenderam? O homem não é fértil e não quer que ninguém ande a meter sémen (esporra) na mulher dele.
Assim ele será o verdadeiro pai dos seus filhos. Francamente! Isto até o meu sobrinho sabe..."
Luís Graça - "Não perceberam nada! A São é uma monja da Ordem do Clister e quando lhe dizem que o trabalho dela é uma masturbação, ela concilia as duas coisas."
Ao pé de vocês sinto-me tão analfabruta...
(de costas para o) pensamento (M/F)
Se você sentir duas bolinhas
encostadas ao seu cu,
encostadas ao seu cu,
não se preocupe.
O pior já passou!
O pior já passou!
Cambralenta
22 abril 2005
A minha vida amorosa, 100 outras estórias
Apesar de ainda hoje visualizar perfeitamente as formas do rosto e do corpo, e que corpo, não tenho certeza do nome. Lívia ou Lídia? Sempre nos tratámos um ao outro por Lili. Ela dizia que eu tinha mãos de menina e o nome de baptismo não me assentava bem. Era sobre todos os pontos de vista perfeita, com o seu sorriso gracioso frequentemente entrecortado por gargalhadas francas e personalizadas, ao nível do seu bom humor inquebrantável. Nutria por mim uma paixão desmedida sem ser doentia, amava como uma borboleta à volta de uma flor. Gostava de fazer amor com as meias e recusava-se a tirá-las. Para eu fantasiar com a Cinderela, dizia. Não fosse tê-la surpreendido na casa de banho e hoje estaria casado com um joanete do tamanho da cabeça do dedo mindinho da minha mão esquerda.
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