24 maio 2005

Para uma experiência mais satisfatória...

Mais um sábio conselho para as meninas deste Blog. A usar com cuidado porque não funciona com todos os homens.
Vá, agora digam lá que não sou amigo.

Não a sério. Digam, por favor, que não sou amigo, porque vocês têm esse feitio ridiculo de não fazer sexo com amigos...









Os Vegetarianos decidiram lançar uma campanha para divulgar o seu modo de vida.
Para tal, escolheram uma campanha arrojada com
um filme altamente sugestivo: tudo é sexual... o espargo a pingar azeite num paralelismo à ejaculação é disso um exemplo.
Como não podia deixar de ser, as campanhas publicitárias mais originais e arrojadas, causam logo
reacções inflamadas.

Pela normalização anatómica - 1

Há muitas - demasiadas - confusões no que toca a sexo e erotismo.
Quantas vezes ficamos sem saber o que fazer em determinadas situações?
É que o sexo, mesmo sendo muitas vezes manual , quase sempre é feito sem manual.
A funda São pratica serviço púbico. Por isso induca, por isso instrói. Por isso criei a CoNA - Comissão de Normalização Anatómica (não confundas com a Ana Tómica, tua colega de escola).
Começamos com uma ideia genial do Pedro Oliveira:
Um 69 bem feito deve ter uma pintinha por baixo do 6 e outra por baixo do 9. Caso contrário, nunca os parceiros saberão qual o papel de cada um.
E até correm o risco de fazer um 96 (posição sexual registada pela funda São e que consiste em cada um esfregar reciprocamente a nuca no cu do parceiro).

Entretanto, a Matahary esclarece que o 96 pode também ser isto:
E que ainda é possível outra variante, que é o 6.9:

Venham-se mais sugestões vossas para a CoNA.

Penis Migratoris - a Realidade


Aqui têm Vosselências o herói de carne sem osso, a ave migratória de patas esféricas (uma maior que a outra), a avestruz que se esconde em todos os buracos que encontra, o abutre de cabeça roxa, o mostrengo simpático, o urubu baboso, a ave-aranha (faz fio), o moliduro, o durimole, a vítima da mão direita, o sempre-entalado,... o Penis Migratoris.
Digam lá que não é lindo!
Vê-se logo que é português (tem pêlos debaixo das asas).
E pensar que este arcanjo esteve pintado nesta janela, mesmo em frente à igreja matriz de Caria, durante uma boa porrada de anos...
Comentários, plize!

23 maio 2005

O respeitinho é muito bonito



Em todo o bairro, quer fosse no café do Sr. António, na mercearia do sr. Manel ou no restaurante do sr. Li Pei, tratavam-no sempre por senhor doutor, guarnecido com um cordial sorriso. A mim, mimoseavam-me com um menina, a sublinhar a notória diferença de idades, não me fosse eu esquecer desse pequeno pormenor.

Às vezes, atirava com os saltos de agulha para o canto, calçava uns sapatos rasos, fazia umas trancinhas e ia passear para a mercearia a sopesar as laranjas e as maçãs das caixas da porta, para exibir o sorriso mais gaiato que conseguisse.

Aquele meu doutor era um cavalheiro respeitável que sempre que conseguíamos conjugar um furo na manhã me estendia no lençol almofado, para se enfronhar entre as minhas pernas como um gatinho a beber leite do comedouro, garantindo que em simultâneo as minhas mãos lhe amassavam os testículos enquanto a minha boca absorvia, gradualmente, o seu tubo de ensaio.

Ora foi num dia assim em que a porta do quarto escancarava o tom da nossa pele e mostrava claramente o rabinho dele com uma mão minha lá alapada que ouvimos uma chave a rodar na porta. O trilho das nossas roupas, da sala de estar ao quarto, retirava qualquer dúvida do percurso evidente, tanto mais que o jovial sutiã azul celeste brilhava mesmo no hall de entrada. A dona Amélia entrou e entrecortadamente, justificou que estava um lindo dia para ir estender a roupa que tinha deixado já lavada na máquina.

E nem foi o mirrar da festa que me magoou mas as palavras daquela mulher, junto às caixas de correio, de olhos postos na chavita a repisar que o senhor doutor era um homem muito respeitável.

O gosto de ti

(ou da arte de saber estar à mesa)

sabes-me ao mosto
que eu gosto
tens o gosto macerado
do vinho novo
que eu provo dos teus lábios
que mordisco
e o teu olhar é um isco
onde quero ser engodo

e percorro o corpo todo
tão oferecido
ou arisco
que me prendo nesse visco
que percorro e que mordisco
ao de leve e saboreio
mesmo ao meio
nesse enleio
desse teu corpo que eu gosto

onde me afundo
tão fundo
que me dás sabor ao mundo
quanto mais fundo o percorro

e gosto tanto do gosto
que me dás do corpo todo
que nele me afundo por gosto
e por gosto o saboreio.

Early Morning Blogs 5

foto: Yuri Bonder

Acordei inquieta, irrequieta
Já bebi um café e não passa.
Acendo o cigarro. Ligo o computador .
Raio de bicho estranho com memória
Que guarda as minhas:

Partilha

Se penetrar é posse
Queria penetrar-te.
Não ter o teu corpo
Ou tu o meu.
Mas simplesmente
Penetrar-te
Entrar em ti
Sentir o que tu sentes.
Se entrega é posse
Queria que te entregasses
Assim como me entrego
Quando me penetras
E posse não é mais posse
Mas dádiva, partilha
Porque possuo quando me entrego
E tu rendes-te penetrando.

2/12/2004
(Encandescente)
*
Bom dia
(O seu a seu dono)

A Marca gostou tanto que também quis oder:

Se amar for uma enorme saudade, que chega e me abraça de mansinho...
Se amar for esta vontade louca de estar, de sonhar com a voz nos meus ouvidos, de sentir o calor das mãos entre as minhas...
Se amar for esta vontade de me dar, esta vontade de crescer e de dar cada vez melhor...
Se amar for este sorriso que desponta em mim, ao pensar com ternura nos seus olhos...
Se amar for contemplar a chuva que cai e desejar sentir o calor do seu corpo...
Se amar for o meu coração bater tresloucado, simplesmente porque estás a chegar...
Se amar for acordar pela manhã e sentir a beleza do céu...
Se amar for apesar de tudo e de todos...
Então não tenho dúvidas … eu AMO.

A Gaultier já tem material didáctico para as aulas de
Educação Sexual em Portugal
pussy.JPG
Será verdade isto que me contaram? Que a pinóia do gajo era fazer-lhes minetes com um plástico transparente colado à cona em causa? E que as gajas iam nisso?

Qual "Fiel ou Infiel?", qual "Juras de Amor"...


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Esclarecimento do Filho da Madr - «MILF» quer dizer «Mothers I'd Like to Fuck».
As coisas que os filhos sabem...

O Burro propõe...

... este piçatempo:
"Não sei se já conhecem a dos provérbios...
Trata-se de introduzir «... debaixo dos lençóis» no meio e «... no meio das pernas» no fim dos provérbios populares.
Exemplos:
«Casa de ferreiro, espeto de pau» - fica «Casa de ferreiro debaixo dos lençóis, espeto de pau no meio das pernas».
«A ocasião faz o ladrão» - «A ocasião debaixo dos lençóis faz o ladrão no meio das pernas».
«A união faz a força» - «A união debaixo dos lençóis faz a força no meio das pernas».
Entendeste a lógica, ó Som?
Dá para todos os provérbios. Depois deixas as pessoas experimentarem.
Pedro Oliveira"


Já agora, recomendo-vos uma visita ao blog dele: Sou Burro. Exemplos do que podem lá ler:

"SOFRO DE EJACULAÇÃO PRECOCE
O primeiro orgasmo que atingi foi aos dois anos com a minha baby sitter."

"AS SOBREDOTADAS
Fafá de Belém, Sabrina e Samantha Fox são alguns exemplos de mulheres sobredotadas. Todas elas, antes de iniciar as suas carreiras, já tinham lançado dois Greatest Tits."

Letrinhas malandrecas do Webcedário


Acesso interdito às letras minúsculas - Webcedário

22 maio 2005

Diário do Garfanho - 31

222 de Julhosto
Ele há coisas. Entra uma contribuinta. Boa. Como se dizia dantes: "Boa como o milho!" - há frases idiomáticas que nunca se chegam a perceber, esta é uma delas, o que tem o milho de boa?
Adiante. A boa da contribuinta - Espectáculo! - dirige-se à secretária que esta semana me calhou em sorte no atendimento. Hesita e dá um passo atrás. O cabrão do Oliveira, essa ratazana, levanta-se e sorri aparvalhado, parece os tipos da Feira Popular a chamar os clientes, ainda tenta um "Por favor?!" - Que nojo! - Mas a tipa dirige-se a mim. A MIM! A M-I-M!
- Faça favor de se sentar - digo eu, displicente. Ela senta-se. Eu levanto um pouco as mãos em sinal de atenção para com ela e peço: – Dê-me só um segundo.
Ela anui com um sensual movimento da cabeça e um ligeiro piscar de olho. O direito. Eu cerro os punhos disfarçadamente para não derreter ou cair redondo. Levanto-me, passo o separador para o lado do ratazana do Oliveira. Ela deixa de me ver. O Oliveira ainda não fechou a boca.
- Oliveira! - E faço-lhe o gesto: vai comer nas ilhargas!
Volto ao meu lugar.
- Ora diga, por favor.
E, de repente, uma impressão, uma desconfiança, uma maçã de Adão.
- Afinal, isso tem de ser com o meu colega da secretária aqui ao lado.
Bardafoda-se! Eles andem aí.

Garfanho