Foi o segundo dia do Salão Erótico e o Luís Graça ainda se tem aguentado (com talas, mas direito)
02 julho 2005
Putas sem coração...
"Quando leio certos desabafos femininos sobre os homens (todos os homens ou a 'maioria') não me consigo impedir de pensar que, se isso é verdade, e como as mulheres não são melhores que os homens, então também as mulheres, todas ou a 'maioria', são assim e assado, só fodem, perdão, só 'fazem amor' porque pretendem qualquer coisa: prender um gajo, viver à pala, arranjar emprego, subir na vida, dar nas vistas em certos meios, fazer ciúmes, vingar-se da rival, arranjar uns sniffs de coca ou pior ainda.
Com os colhões do padre Inácio!
E porque não foder, sim, foder, f, o, d, e, r, por atracção dita física, por tesão (que está localizado essencialmente na cabeça e não na piça ou na cona, mesmo com um(a) desconhecido(a)?
As mulheres que escrevem esses desabafos deviam consultar o site das heartless bitches (vão ver), pois estas cabras sem coração tanto odeiam os machos cretinos como as galináceas choramingonas.
J. Sapka"
Com os colhões do padre Inácio!
E porque não foder, sim, foder, f, o, d, e, r, por atracção dita física, por tesão (que está localizado essencialmente na cabeça e não na piça ou na cona, mesmo com um(a) desconhecido(a)?
As mulheres que escrevem esses desabafos deviam consultar o site das heartless bitches (vão ver), pois estas cabras sem coração tanto odeiam os machos cretinos como as galináceas choramingonas.
J. Sapka"
01 julho 2005
Tudo isto por um Link?!
Mil coisas com elevado grau de piada poderia eu aqui dizer de introdução ao link merdoso que venho partilhar... mas estou tão deprimido de não poder ir ao III Encontra-a-Funda que não me sai nada de jeito. Olhem, ficamos assim combinados: se enquanto estiverem de visita à Expo-Fodas, aparecer por lá a TVI a fazer um directo, vocês acenem com os braços para eu saber quem são... ou ainda melhor, levem um cartaz a dizer "SirHaiva, estamos aqui. Tá a ser demais.".
Mas o que é que queria mesmo daqui?... ah, é verdade:
Um Ursinho Queriducho, e amigos.
(Ó Vizinho, que tal um jantar para nós que não vamos, cá em coimbra, noutro dia? Eu sei que não temos cá salões eróticos... mas temos a "Arlinda Perna Curta", da rua direita, que por uma sande de molho de leitão, ou então 7 €, faz-nos maravilhas...)
Mas o que é que queria mesmo daqui?... ah, é verdade:
Um Ursinho Queriducho, e amigos.
(Ó Vizinho, que tal um jantar para nós que não vamos, cá em coimbra, noutro dia? Eu sei que não temos cá salões eróticos... mas temos a "Arlinda Perna Curta", da rua direita, que por uma sande de molho de leitão, ou então 7 €, faz-nos maravilhas...)
Cisterna da Gotinha
Ginásio: vamos lá olear a máquina.
Calças justas: não será o tamanho abaixo?!
Artigo útil: e que faz imensa companhia.
Conselho Patrocinado pela Yves Rocher: não se esqueçam de pôr muito protector solar no rabiosque...
Calças justas: não será o tamanho abaixo?!
Artigo útil: e que faz imensa companhia.
Conselho Patrocinado pela Yves Rocher: não se esqueçam de pôr muito protector solar no rabiosque...
Pinkgasm: um Blog cromáticó-eróticó!
III Encontra-a-Funda - é já amanhã
Eu, Isso Agora... (mais uma pax), Ana, JF, Luís Graça, Jorge Costa (y sus chamuças), Pandora, Librinha, Fernando e Cris encontramo-nos às 16h00 de amanhã nas bilheteiras da ExpoFoda.
Matahary, Luz, Sombra, Gotinha, Goto, Sónia e OrCa (com 3 acompanhantes - 3!), encontramo-nos às 20h00 no restaurante Estrela do Mar em Carcavelos para o arrastão... digo, jantar.
Para informação actualizada vem-te aqui.
Última chamada - Se queres ir, envia-me um e-mail.
30 junho 2005
É hoje! É hoje! É hoje! É hoje! É hoje! É hoje! É hoje! É hoje! É hoje!... Hmmm...
Lisboa é a capital do sexo até 3 de Julho.
Vimo-nos todos à Expofodas, o nome carinhoso pelo qual tratamos o Salão Erótico de Lisboa (o Pedro Oliveira também lhe chama Expo Radelas, o que também não é nada mal piçado).
A funda São vai fazer uma demonstração de serviço púbico: ao longo (e grosso) dos quatro dias, os nossos repórteres - Dick Hard, São Rosas e mais quem se venha - irão experimentar (ou espermentar?!) a ExpoFodas e transmitir o ambiente a quem não se possa lá vir. É duro (porque o sangue aflui todo para lá) mas alguém tem que fazer este car... trabalho.
Para quem f... pode, primeira sugestão: apareçam na ExpoFodas na noite de 1 de Julho, às 23h30, para assistirem ao concerto dos ENA PÁ 2000. Eles irão (ou iraque?!) apresentar o DVD «20 Anos a Pedalar na Bosta», numa 'performance' idealizada e preparada para este salão erótico.
Vimo-nos todos à Expofodas, o nome carinhoso pelo qual tratamos o Salão Erótico de Lisboa (o Pedro Oliveira também lhe chama Expo Radelas, o que também não é nada mal piçado).
A funda São vai fazer uma demonstração de serviço púbico: ao longo (e grosso) dos quatro dias, os nossos repórteres - Dick Hard, São Rosas e mais quem se venha - irão experimentar (ou espermentar?!) a ExpoFodas e transmitir o ambiente a quem não se possa lá vir. É duro (porque o sangue aflui todo para lá) mas alguém tem que fazer este car... trabalho.
Para quem f... pode, primeira sugestão: apareçam na ExpoFodas na noite de 1 de Julho, às 23h30, para assistirem ao concerto dos ENA PÁ 2000. Eles irão (ou iraque?!) apresentar o DVD «20 Anos a Pedalar na Bosta», numa 'performance' idealizada e preparada para este salão erótico.
Carta de sede de amor - do Axpegix
"Querida São,
Com o calor a apertar e o verão aí a queimar, aqui lhe envio algumas fotos revigorantes e refrescantes (SÃO poucas, mas boas) de como matar a sede e ter uma dupla satisfaSÃO!
Se queres matar a sede
Com dupla satisfaSão
Mete-a primeiro na boca
E só depois na perdiSão
Vai uma Sagres?
Cumprimentos
Axpegix"
Nota da editora - é, sem dúvida, uma excelente ideia para quando a cerveja estiver demasiado gelada... hmmm...
29 junho 2005
Para os Fãs
Sei que há por aqui muitos fãs da Maria Sharapova e porque penso em vós e nas vossas necessidades, hoje trago-vos uma proposta comercial: a almofada Sharanpowan. Quem é amiga, quem é?!
o sonho
Estava apenas semi-adormecida. Senti o ar fresco, teria, provavelmente, deixado uma janela mal fechada. Levantei-me, passei a porta da sala e senti o choque do frio e a vertigem do medo. Não vi as estantes de livros que esperava. Vi um lago. E na beira do lago, areia branca. E juncos, poucos, quase mortos. Avancei, a medo, não me lembrava daquele lago à porta da sala. O vento era fraco e trazia-me o cheiro do bosque, no Outono. O nevoeiro não me deixava distinguir, de modo claro, o vulto, na margem do lago, a alguns metros de mim. Fui-me aproximando, lentamente, descalça sobre a areia grossa. Senti medo, mas era como se esse medo não fosse meu, como se fizesse parte do ar denso que, a custo, respirava. Olhei para trás e já não vi a sala. Atrás de mim só havia mais bosque, tão compacto que não percebi que carreiro me tinha levado ali. Notei as pegadas na areia mole e não consegui perceber quem as poderia ter deixado ali. Um homem, um animal? Fui-me aproximando devagar, por entre o nevoeiro tão densamente húmido, o cabelo colava-se-me ao rosto e escurecia. O vulto que distinguira ao longe ia tomando forma. Parecia-me um animal, afinal. Um cão? Um lobo? Era um lobo, sim. O cheiro do bosque, misturado agora com o cheiro de animal selvagem despertava-me a sensualidade de um modo inteiramente desconhecido e genuíno. O vulto movia-se. Olhei para trás, de novo e assustei-me. Atrás de mim estava eu própria, deitada num sofá azul escuro, a fumar um cigarro e a sorrir. Olhei então para baixo, para o meu próprio corpo e não me reconheci. Estendi as palmas da mão para a frente, virei-as para cima e eram umas mãos compridas e magras, pálidas como as madrugadas mais frias. Senti-me alta, muito alta. Vestia um vestido comprido, de tules sobrepostos, sobre o qual me caíam os cabelos negros, compridos e molhados. À minha frente o vulto movia-se, em gestos breves e lentos. Avancei, devagar, a areia sempre grossa e mole sob os meus pés. O vulto girou sobre si, ligeiramente, para a direita. E eu vi, então. Não era um animal, não era um lobo. Era um homem, jovem, muito jovem. Parecia não ter dado pela minha presença, continuava, acocorado, a traçar runas na areia. Continuei a aproximar-me, com passos leves, etéreos, quase esvoaçantes. O meu vestido prendeu-se, então, num galho que se quebrou com um estalido seco. O homem virou-se, sorrindo-me.
"— Tenho estado à tua espera. Há já muito tempo que te espero. Espero-te desde o tempo em que eras uma fada e vivias de amor e magia, e eu era ainda um lobo. Tenho seguido quase todos os teus passos, só te perco quando as águas se turvam. Nesses momentos, sento-me aqui, nesta margem, desenho runas onde te conto a minha história, as minhas histórias, onde te falo do rapaz que fui antes de ser lobo, do lobo que fui antes de ser homem, do nome que tinha, onde te confesso os meus medos e te conto como os superei, onde te desenho este amor que vive de breves desencontros, onde te indico o caminho para a tua felicidade, que quase nunca é o mais largo, nem o mais iluminado, nem sequer esse que segues. Tens sentido os meus afagos? De noite? Quando te deitas sozinha na tua cama larga e fria? Quando te esqueces de ti e mascaras de contentamento o vazio que te queima os sentidos? Nunca te deixei sozinha, e, no entanto, sinto que não dás pela minha presença, pelo meu bafo quente que te aquece a pele, pela minha presença constante nos teus sonhos. Perdes-te em carícias solitárias e desespero. Não te ouves chorar. Pensas, distancias-te, racionalizas, e esqueces-te de sentir. Esqueces-te de me sentir. Ainda assim, nunca desisti de ti. Sabia que acabarias por vir até mim. Tens frio? Posso acender a fogueira. Daqui a pouco, daqui a muito pouco anoitece. Podes aninhar-te nos meus braços como costumavas fazer, mas não sei se ainda vais caber no meu regaço. Tu cresceste, tenho-te visto crescer. Não cabes em ti própria. Não cabes em lado nenhum. Não cabes sequer na infelicidade que trazes sempre contigo. Se preferires, deita-te, simplesmente, na areia. Não sentirás frio, prometo."
Deitei-me. A areia estava fria, mas aqueceu-me o corpo. Não me lembro de alguma vez ter sentido assim o meu corpo, leve, quente, sereno. Senti-o aproximar-se. Fechei os olhos. Senti-lhe o bafo quente de animal selvagem. Senti-lhe as mãos, quentes, peludas, pesadas, imensas, acariciarem-me os cabelos molhados, desenharem-me os contornos do rosto gelado, pararem nos lábios, hesitantes, descerem até à curva do queixo, seguirem em linha recta até ao meu ventre, muito devagar. Cerrei os dentes e os olhos, antecipando a dor. A mão direita do homem descreveu três círculos em volta do meu umbigo, desceu mais um palmo, e num movimento brusco entrou em mim, provocando-me a dor lancinante que acabaria por me adormecer.
"— Tenho estado à tua espera. Há já muito tempo que te espero. Espero-te desde o tempo em que eras uma fada e vivias de amor e magia, e eu era ainda um lobo. Tenho seguido quase todos os teus passos, só te perco quando as águas se turvam. Nesses momentos, sento-me aqui, nesta margem, desenho runas onde te conto a minha história, as minhas histórias, onde te falo do rapaz que fui antes de ser lobo, do lobo que fui antes de ser homem, do nome que tinha, onde te confesso os meus medos e te conto como os superei, onde te desenho este amor que vive de breves desencontros, onde te indico o caminho para a tua felicidade, que quase nunca é o mais largo, nem o mais iluminado, nem sequer esse que segues. Tens sentido os meus afagos? De noite? Quando te deitas sozinha na tua cama larga e fria? Quando te esqueces de ti e mascaras de contentamento o vazio que te queima os sentidos? Nunca te deixei sozinha, e, no entanto, sinto que não dás pela minha presença, pelo meu bafo quente que te aquece a pele, pela minha presença constante nos teus sonhos. Perdes-te em carícias solitárias e desespero. Não te ouves chorar. Pensas, distancias-te, racionalizas, e esqueces-te de sentir. Esqueces-te de me sentir. Ainda assim, nunca desisti de ti. Sabia que acabarias por vir até mim. Tens frio? Posso acender a fogueira. Daqui a pouco, daqui a muito pouco anoitece. Podes aninhar-te nos meus braços como costumavas fazer, mas não sei se ainda vais caber no meu regaço. Tu cresceste, tenho-te visto crescer. Não cabes em ti própria. Não cabes em lado nenhum. Não cabes sequer na infelicidade que trazes sempre contigo. Se preferires, deita-te, simplesmente, na areia. Não sentirás frio, prometo."
Deitei-me. A areia estava fria, mas aqueceu-me o corpo. Não me lembro de alguma vez ter sentido assim o meu corpo, leve, quente, sereno. Senti-o aproximar-se. Fechei os olhos. Senti-lhe o bafo quente de animal selvagem. Senti-lhe as mãos, quentes, peludas, pesadas, imensas, acariciarem-me os cabelos molhados, desenharem-me os contornos do rosto gelado, pararem nos lábios, hesitantes, descerem até à curva do queixo, seguirem em linha recta até ao meu ventre, muito devagar. Cerrei os dentes e os olhos, antecipando a dor. A mão direita do homem descreveu três círculos em volta do meu umbigo, desceu mais um palmo, e num movimento brusco entrou em mim, provocando-me a dor lancinante que acabaria por me adormecer.
O João Mãos de Tesoura adorou o texto mas achou que lhe faltava algo. Vai daí...
Acordo, não era a mão do homem que sinto agora, mas sim a lânguida língua do lobo, ou seria outro, não o descortinei de imediato, a vista turva teimava em acordar. Levanto-me lentamente, só o dorso; fecho os olhos e sinto nitidamente as carícias, uma e depois outra, lentas, diferentes, perturbadoramente desejadas. Um raio de luz faz-me estremecer, seria eu anjo... mas não, alguém abrira a persiana. 'Tico e Teco já para a casota!'... a voz da minha empregada desvaneceu o mistério, foram-se os animais mas sobrou-me a beirã; na troca fiquei a perder, mas ela nunca o haveria de saber.
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