07 setembro 2005

Um simples SMS... - por Charlie

Histórias de sol e sal na primeira pessoa

Estava um fim de tarde daqueles em que só apetece subir pelas paredes.
As estâncias de veraneio têm a virtualidade de nos libertar o corpo e de fazer-nos arrepiar a pele nos desejos que à nossa frente se nos oferecem.
Tudo corre ao sabor do vento que carrega a leveza das ondas que nos lavam a mente.
Nas areias, ao entardecer, a quase nudez entra-nos olhos adentro e transporta-nos lá, onde todos queremos estar.
Naquela ilha, onde só existimos nós e o paraíso no corpo de quem olhamos e cobiçamos.
Depois de observar, desde a praia dos pescadores, os e as resistentes adoradores do pôr do sol, resolvi beber uma caneca de boa cerveja holandesa na esplanada de um bar muito próximo, onde se consegue seguir todo o tumulto do movimento da noite que se aproxima. Ao mesmo tempo vê-se quem vem da praia e foi assim que a conheci.
Inglesa, dos seus trinta e poucos anos e divorciada duas vezes, com um namorado que tinha ficado em Iglaterra.
Depois de ter tomado um belo golo da cerveja, tirei o telemóvel e comecei a digitar uma mensagem para uma pessoa amiga. Levantei o aparelho e. com o cotovelo em cima da mesa e o polegar em dança contínua, dei com os olhos dela a olhar para mim.
- Quem pensa que está a fotografar?
Ri-me para ela. De facto, não esperava que alguém se viesse meter comigo. Descansado na minha mesa a beber uma caneca...
- Desculpe - disse a rir como convém - mas eu só estava a digitar uma short message e... - olhando bem para ela verifiquei como era bonita e alterei o discurso - ... mas sente-se comigo e tome algo. É minha convidada.
- Por quem me toma? Eu só quero que o senhor apague a foto que me tirou sem autorização.
Nesse meio tempo eu já me tinha levantado e chamado o empregado. Pus-me ao lado dela e baixinho disse-lhe para se sentar que eu ia mostrar-lhe as fotos do meu telemóvel. Assim ela poderia verificar que não lhe tinha tirado nada.
- Toma...?
- Pode ser uma cerveja, também... - disse ela sentando-se enquanto verificava o meu telefone. Olhava para mim com breves olhares e regressava ao visor.
O momento era de expectativa.
Durante uns segundos esperei a reacção. Depois tudo se desanuviou com o quase repentino acender das luzes nocturnas. Vi como ela mordia os lábios com algumas coisas que lhe iam aparecendo pela frente. Entretanto eu ia-me rindo por dentro.
Perguntei-lhe se estava só, ao que ela respondeu que tinha vindo com uma amiga, além das outras coisas que já referi anteriomente. Pediu-me desculpas e disse-me que sabia de casos de fotos que apareciam com montagens na Net.
Esperei um pouco enquanto ela me mirava, bebendo um pouco e concentrando-se em mim.
Respondi-lhe, a olhar muito fixamente nos olhos, que eu montar, montar, só de uma maneira...
- Posso demonstrar-lhe como faço - disse-lhe num suave sorriso enquanto o meu pé descalço subia pelas pernas dela, que se ajeitavam para receber-me enquanto a cerveja fresca me afogava a alma em golfadas de prazer.

Charlie

Mamalhal à vista...

Um rapaz vê uma mulher linda, com seios espectaculares, sair do autocarro.
Corre até ela e pergunta:
- Deixava que eu mordesse os seus seios por 50 euros?
- Você deve estar maluco - diz a rapariga.
- E por 500 euros, deixava?
- Olhe, não me leve a mal, mas não sou desse tipo de mulher.
De olho no volume daqueles seios, ele insiste:
- Por 5000 euros deixava que eu mordesse os seus seios maravilhosos?
A mulher hesita, pensa um pouco e finalmente responde:
- Por 5000 euros, tudo bem. Então vamos ali para aquele cantinho.
Ela abre a blusa, deixa os seios à mostra e mostra tudo ao rapaz. O sujeito beija, passa as mãos, encosta a cabeça, lambe, chupa e nada de morder.
Até que a mulher perde a paciência:
- Você não vai morder?!
- Eu?! Não! É muito caro!...

Post by Blog do Vizinho

06 setembro 2005

Sexo de OrCa

O Charlie pensava que o Dom OrCa era fêmea. Odeu-se:
Não me confundam, carais,
ou então não odo mais!
que se orca é comum de dois
são os dois tomates, pois!
O Charlie safodeu-se:
Se é então gentil homem,
Os perdões mil eu lhe peço
Neste blog Sanctus Rosum
em todas as coisas tropeço

Ele é gente que se Nelo
E outra louca cheio d´azia
Se uma Orca "comtemplélo"
Vejo num Manuel... Maria!

Já que Orca é mulher
é assim a palavra grata
Mas sei hoje o que quer
É como eu amante da rata

E na rata quero ter
toda a minha ilusão
Viva tudo o que é mulher
Nunca nos falte o tesão...

O OrCa é um homem de paz (e não é paz de conta):
cá por mim 'tás perdoado
que nem sou gajo de intrigas
que bocado bem passado
vale mais que milhão de brigas

o que mais vale como eu acho
é ter cada um seu encanto
pois sendo OrCa sou macho
sendo que o Nelo nem tanto

basta ao darmos um abraço
acautelarmos a via
e depois darmos espaço
à mais feliz bizarria

Como é possível que ainda haja quem pense que o OrCa é fêmea?!...
Momento histórico em que o Charlie abraça o OrCa

O Charlie defode-se como ode, ao abrigo do direito de resposta:
Se o Orca está feliz
É coisa que se me escapa
Não meto o meu nariz
em assuntos de panasca

Mas a mão com tanto esmero
que no grosso pernil pega
Não será da São ou Nelo
Que não dão nunca uma nega?

Porque se querem bem me ver
E em total satisfação
Colem-me a uma Mulher
Penetrando em tesão

Não há p'ra mim coisa melhor
macho e fêmea em união
P´ra penetrar com fervor
vivo eu em escravidão

Por isso agora termino
Na foto - pergunta à São
Quem é que pega no pepino?
Quem acode com a mão?

E eu não me chamasse São Rosas se me ficasse sem me vir:
Não me fodas com teu fado
E fá-lo bem mais feliz.
Como o Papagaio diz:
- Põe-lhe o caldo entornado
...
O OrCa ode à fartazana:
pronto, vá lá, eu confesso
parem lá co'a agitação
virei-me assim do avesso
p'ra acabar co'a confusão

que em geral sou recatado
ao mundo assim não me exponho
trago-o bem agasalhado
só mo vê em quem me ponho

qu'isto não é da Joana
nem da Pensão da Pacheca
cuido bem da traquitana
sempre quentinha e bem seca

expô-la?... só a preceito
humidades?... da função
e só quem for a meu jeito
há-de pôr ali a mão

por isso descansa, Charlie
não te apoquentes, tem calma
mais depressa monto a
Harley
do que te cobiço a palma...

O Ken e a Barbie que prestem atenção!


Cena cortada do filme

Outdoor malandreco da Organics

Contos de sol e sal na primeira pessoa - por Charlie

Tinha estado um daqueles dias de sol que apetece.
Pela tarde a praia estava a abarrotar de gente. Muitos a secar e outros tantos a molharem-se de água e sal, em divertimento.
Passeando pela areia, onde o mar joga com a secura e a firmeza da transição nos permite andar mais depressa, ia eu olhando para os corpos lindos de mulher expostos aos olhares e às mãos bronzeadoras do sol.
Uma chamou-me a atenção.
Fodografia gentilmente exibida pela MadEstava meio deitada, com um cotovelo apoiado e segurando com a outra mão uma máquina fotográfica.
Olhei para ela e ela sorriu. Fiz para ela uma pose a fingir e ela riu-se mais. Dirigi-me a ela. Era italiana mas arranhava castelhano.
- Não quero estragar com a minha imagem a tua máquina. - disse-lhe, sempre a rir - Queres que te tire umas fotos,não é?
E acto continuo bati-lhe umas quantas de corpo inteiro e outras duas de meio corpo.
Convidei-a para tomar algo refrescante mas ela disse que tinha vindo com uma colega.
- Ela saiu há mais de duas horas com um namorado que arranjou para aí.
- Então vamos nós - desafiei-a.
Arrumou as toalhas e seguimos.
Perguntei-lhe como se chamava, o que fazia na vida e essas coisas que pouco interessam quando o que queremos é beber nelas o calor que os seus corpos nos lançam.
Engolimos umas cervejas e passados vinte minutos estávamos no quarto dela a afinar as aberturas e a testar os enquadramentos.
Passámos à fase das poses e acabámos os dois no quarto escuro a fazer umas ampliações e montagens.
Sempre gostei do quarto escuro. Focar, enquadrar e montar. Dar o tempo certo e mergulhar na tina. Ver surgir do nada o objecto no revelador e na altura certa metê-lo no fixador, foi sempre um fascínio que me levou a ter paixão por esta parte desta tão nobre arte.
Outros gostarão mais de ter a máquina na mão e um olho tapado e outro aberto. São afinal estes os verdadeiros mestres. Os que sabem usar a mão na máquina e pôr o olho no rolo.
Eu fico-me pelo ponto de luz no meio da escuridão que tanto me atrai.
Desta tarde de praia levo uma boa recordação dumas fotos bem tiradas...

Charlie

05 setembro 2005

A Cisterna da Gotinha


ModelFlats: as meninas russas que não vieram do frio... pelo menos a julgar pela indumentária.

Orgasmos: Hipnóticos ou hipnotizantes?!

Cidade com o Cio: cidade cienta!

Brincadeiras: aero-anais.

Viagra na 3ª Idade pode ser fatal!!!

Galeria de Fotografia: a preto e branco.

O Pintelho -2- [no masculino]

Este trabalho de desbravar as florestas, femininas e masculinas, tem tido uma aceitação crescente.
No sector masculino as primeiras adesões verificaram-se em nadadores de alta competição. Eles foram os primeiros a arar os peitorais, chegando à conclusão que também os cabelos dos membros inferiores impediam uma rápida progressão nos caminhos até ao pódio. Também a penugem axilar foi mandada depenar e a seguir foram os pêlos dos membros superiores (aqui ainda há fortes opositores).
Mark Spitz terá sido o pioneiro, mas o mito do seu farto bigode deixou de ter seguidores. Nadador que se diga de alto gabarito, não tem pêlo nem na boca nem no dito.

Talvez por a imagem dos corpos sem pintelhos estar associada ao êxito de atletas de alta competição, a modalidade foi sendo adoptada em todos os níveis sociais, deixando de estar ligada a gays, metrosexuais e a militantes de causas fracturantes.
Os corpos masculinos transformaram-se, assim, em auto-estradas de prazer sem limites de velocidade, apesar da franquia de algumas portagens.

Há várias modalidades masculinas de apresentar a carne sem cabelo, sendo a mais procurada aquela que se apresenta verdadeiramente inocente e infantilmente limpa:

Não se julgue, porém, que a remoção de pintelhos foi adoptada por todos os homens. Há bolsas de resistentes que, embora adoptando uma postura abrangente, ostentam de forma orgulhosa e heróica a capilosidade que transpira dos seus poros:

havendo outros que, em fase de emigração, já se sentem bem sem o manto de pintelhos, mas que deixam ainda alguns exemplares, numa tentativa de agradar a gregas e a troianas:

(continua)

Dom OrCa

Como dissemos que o OrCa tem o Dom, pimba! Odeu-nos logo:

Feliz e contente assim me fico
amigas neste apreço por tal dom
que meu sendo quando o dou sinto-me rico
e ter tais gentis carinhos... é tão bom!...

e a vós eu o darei todas as horas
e a tais damas então é de bom tom
que vós sois para mim umas senhoras
a quem um dom assim dado é mais que bom

dá-lo-ei pois quando assim o quiserdes
qual badalo que no sino larga o som
e em tom baixo ou alta grita o pedirdes:
"- Ó Orquita, mostra-nos lá esse dom..."


OrCa

Tarado mas bem educado


Uma jóia de anúncio de uma escola para cães

04 setembro 2005

Estrela Porn

A Star is Porn


"Pornostar" é o nome desta estrela em papel maché do artista russo Petr Reykhet, apresentada numa exposição em São Petersburgo.

O Charlie ficou com uma das pontas:

O Sexo é uma estrela
O astro que mais brilha
Num céu que nos revela
Eternas maravilhas

Sou homem e navegante
O sexo, a minha ilha
Com amar tenho o bastante
Neste mar que me fervilha

Os corpos em mergulho
Mil oceanos de prazer
Digo-lhes e com orgulho,
sem isto não quero viver

E se um fatal naufrágio
p'rás rochas me atirar
Que deus ou o diabo
Mate logo o meu penar...

O OrCa ode logo as cinco:

eu por mim se criasse tal estrela
tanta a ponta que lhe vejo e nela brilha
não a faria decerto assim tão bela
mas faria em cada ângulo uma virilha

e então pentagonal disfrutaria
ponta a ponta num rodízio alucinado
e se a tanto desse a ponta e a alegria
haveria de passar um bom bocado

pois se dizem três ser conta que Deus fez
três é coisa a que se chega sem afinco
já o mesmo não diremos nós talvez
ao prazer de seguidinhas ir às cinco

O Fetiche - por Charlie

Era uma mulher imensa.
As suas mamas eram tão descomunais que conseguiam ultrapassar o perfil da barriga, ficando bem uns dez centímetros, assim de sobressalientes que eram.
Mas não se julgue que só nas mamas ela era algo de extraordinário. Não! Todo aquele aparato não era mais que um expoente do seu físico, verdadeiro prodígio de gorduras acumuladas anos a fio.
Nem sempre fora assim. Na verdade nunca fora magra, mas desde que conhecera aquele que haveria de ser o seu marido que as coisas pioraram de dia para dia.
Ainda na fase do namoro, ele encharcava-a de doces e bombons. Mas depois de casados é que as coisas descambaram para o perfeito exagero, com o dedicado parceiro de núpcias a conseguir a proeza de engordá-la vinte e cinco quilos num mês. Perante as conversas, atenções e reparos que a família dela lhe puseram, ele decidiu cortar radicalmente com eles.
- Basta! - Terá ele dito. - A mulher casou comigo e eu não casei com a família!
E postas as coisas nesta perspectiva, levou-a com ele, perfeitamente perdida em sentimentos contraditórios.
Por um lado sentia-se mal com o avolumar sem cessar do seu corpo. Por outro, ele mostrava-lhe tanto amor e os seus gestos eram tão carinhosos...
Sentia que lhe devia tudo na vida. Sentia que só ele poderia ser o único homem da sua existência. Devia-lhe toda a gratidão que alguém pode ter.
Quando faziam amor, ele deliciava a perder-se nos imensos peitos dela enquanto todo aquele mar de gordura o envolvia. Todo o seu corpo franzino mergulhava no sexo infinito daquela monstruosidade!
Ela sentia como ele gostava dela e como se sentia feliz no que a qualquer homem seria motivo de repulsa. Não lhe era possível alterar as coisas. Entrara na rotina.
E assim continuou a sua vida, cada vez mais isolada em progressão de espiral negativa, com cada vez menos amigos e cada vez mais atenções do Ismael, era assim que o seu marido se chamava.
O casamento durou sete anos.
Tudo se degradara no dia em que ela, a Ismara, se sentira mal e chamara os serviços de emergência médica.
Perante o que os paramédicos de serviço viram, o resultado só poderia ter sido este. Foi com um imenso espanto que se estatelaram virtualmente contra uma criatura imensa, sem roupas que lhe servissem e que utilizava apenas uns lençóis para se cobrir.
Após duras tentativas, sempre repelidas pelo Ismael, conseguiram ordem judicial. Foi levada sob escolta policial e internada.
A pouco e pouco ela foi recuperando a saúde. Colocaram-lhe uma banda gástrica. Foi-lhe dado apoio psicológico e, quando saiu, estava irreconhecível.
Ismael é que ficou destroçado. Ficara sem a sua mulher.
Separaram-se. Sem uma palavra, sem um olhar para trás.
Aquela mulher imensa. A que lhe preenchera todas as fetiches e fantasias. Agora ela, a Ismara, era apenas uma mulher vulgar. Igual às outras que enchiam essas cidades. Umas lambisgóias sem carnes onde um homem se pudesse deliciar. A relação quente que antes existira esfriara completamente. Também ela era outra. Com a sua auto-estima recuperada, via agora como tinha estado casada até essa altura com um monstro que a transformara à sua medida.
Reparou como outros homens olhavam para ela. Com admiração e olhares significativos.
Agora, saía com homens que a enchiam de amor e virilidade, de afecto e sexo, e pensava arrepiada como pudera chegar ao ponto onde chegara.
Lá longe na cidade, um homem andava pelas ruas. Só e acabrunhado, perseguindo sombras e maldizendo o dia em que se deixara vencer pelos malucos das dietas que lhe tinham roubado a mulher.
Um dia, porém, deu uma entrada no seu diário:
- Querido diário - escreveu ele - hoje encontrei finalmente a mulher da minha vida. É ainda jovem e tem 150 quilos. Estive a falar com ela e combinámos encontrar-nos. Convidei-a para
jantar e ela aceitou comovida. Sou o homem mais feliz do mundo. Comprei duas caixas de bombons...

Charlie

A Gotinha adoptou-os e
a Matahary acha erótico...