Olhava com gula para os corpos quase nus que passavam e bebia tranquilamente uma cerveja na esplanada com duzentos gramas de camarão, quando se sentaram na mesa ao lado dois bacanos.
Um era do estilo desenvolto, comunicativo e de sorriso largo no rosto. O outro parecia que tinha tido vergonha de nascer.
- Então, Manuel! – gritou o mais desenrascado quando o viu no outro lado da rua.
- Eh pá, António, há tanto tempo que não te via.
Aproximaram-se, cumprimentaram-se com a alegria de um reencontro, pediram umas bejecas e continuaram a conversa na mesa junta a mim.
- Então o que tens feito, pá? Ainda continuas lá no escritório, não?
- Pois é, pá e estou a ficar fodido com a vida. E tu, continuas na estrada como vendedor, não?
- Mas é o quê, Manuel, o negócio não vai bom?
- Não, pá! São os caralhos dos chineses que estão a foder isto tudo, pá. Não se vende nada. Cada vez temos menos encomendas, isto está a ficar mau. Sabes lá, António...
Os olhos vivos do António olhavam para ele com um misto de gozo e de pena.
- Pois olha, eu não me posso queixar. Tenho uns biscates pelo meio e... não se vendem umas coisas, vendem-se outras. Sabes como é. – E piscou-lhe o olho.
Manuel respondeu:
- Sabes, pá, estive a ler umas coisas sobre a luta entre os genes e é tudo o que se passa. São os genes chineses que vão dominar o mundo. No tempo primitivo lutávamos como as feras pelas mulheres, agora é pelo dinheiro que se conquistam. Já estou a ver os chinocas com as nossas mulheres, pá. O mundo daqui a uns poucos anos é todo amarelo. Estamos fodidos.
O amigo largava gargalhadas.
- Eh pá, quando isso chegar é que eu me vou divertir e ganhar dinheiro em força.
O outro olhava para ele incrédulo e com expressão de aborrecimento.
- Mas como, António, se nessa altura será tudo deles?
- Eh pá, então não sabes que eles têm uma minhoca de cinco centímetros? Os bem aviados! Há gajos com quatro ou menos. He he he. Quando as mulheres tiverem a casa, o carro e a conta bancária cheia, o que lhes falta? Macho! Pau! Como eu, bem aviado com dezoito centímetros de prazer que nenhum chinês lhes poderá dar.
E ria-se, dando palmadas nas costas do desgraçado amigo que quase chorava.
- Agora é que me lixaste todo, Tói.
- Porquê, pá? Então não achas que te vais safar?
- Eu não, pá! Então não te lembras do tempo da escola em que gozavam todos comigo porque só tinha dez centímetros e quando estava encolhida mal se via? Eu só casei com a minha mulher porque casei tarde e ninguém a queria, pá. Sou um desgraçado! Quando o mundo for chinês eu vou para debaixo da ponte, mais o caralho. Ou mato-me, foda-se...
Aí, o amigo deu uma grande palmada nas costas dele e disse-lhe:
- Pois Manuel, meu amigo, tenho para ti a solução e podes já hoje começar a experimentar em casa e depois até podes fazer um brilharete com a tal colega
do escritório. Há sempre uma colega que nos enche o olho... - ria-se, continuando - Por acaso é das coisas que mais tenho vendido, à parte dos artigos de sempre, que andam fracos como tudo. Vou dizer-te e depois não digas que não sou amigo! É o último grito em sexo! Tu nem vais acreditar mas é autêntico! São os acrescentos para o caralho! Sim, pá! Tu pões aquilo, pá e ninguém nota. As gajas gozam e tu ficas na maior. Vais ver como a tua vida vai mudar, pá! A sério! Tenho estado a vender isto que nem ginjas! Ouve.... Mais logo vens comigo ao carro que eu tenho ali na mala o mostruário. E tenho mais coisas para o sexo, pá! Tem sido um sucesso. E é baratucho pá, sabes como é agora. Para se vender alguma coisa e ganhar dinheiro, nesta altura o artigo é... «Made in China»...
Charlie
14 setembro 2005
13 setembro 2005
Maçaneta de minha Casa
(via WebParK)
Que raio de maçaneta
Tu havias de arranjar
Mal lhe pegas é punheta
Enche logo um alguidar.
Sónia: Eu também quero uma maçaneta dessas, mas a apontar para cima.
Tu havias de arranjar
Mal lhe pegas é punheta
Enche logo um alguidar.
Sónia: Eu também quero uma maçaneta dessas, mas a apontar para cima.
Maria: E se se apertar e puxar muito a maçaneta... gasta-se?
Peguei na maçaneta com jeito
Apertei, puxei... ela gostou...
Mas quando a apertei contra o peito
Ficou mal disposta e... vomitou!
O meu blog é maior que o teu: Vais-me dizer que a campainha da porta é em forma de cona? Metes o dedo e ela toca!...
Bato-me à porta para por ela entrar
enrosco-me dentro depois de te abrir
peganhenta maçaneta que me deixas sem ar
queiras assim por gosto, que gosto-me de vir.
Madr: Estais todos enganados, isso não é uma maçaneta. Cá para mim é o dildo de uma pastora. Sim, sim... que as modernices demoram a chegar ao campo. Além disso, nada melhor que pau para substituir "o pau". Até está pendurado atrás da porta do quarto (não repararam nos alguidares d'água para as "lavagens"?).
12 setembro 2005
Adivinha, adivinhança!
Porque será que a maior parte das mulheres, ao chegar a casa, tira logo o calçado?
Uma curiosidade: algumas tiram primeiro o sapato do pé direito; outras o do pé esquerdo. Estejam atentos aí em casa, pois este simples gesto pode revelar muito da personalidade da(s) mulher(es) que connosco co-habita(m).
Festival de Cinema Porno
A Didas organizou recentemente um Grande Festival de Cinema da Padaria.
A ideia é simples: usando o programa Flipbook podes criar as tuas próprias animações.
Aderi ao franchising (seja lá o que isso for) e criei uma filial: Festival de Cinema Porno.
Fico à espera das tuas criações.
Entretanto, para dar o exemplo, criei esta mesmo-muito-longa-metragem:
«Sem Fim - o pesado fardo dos homens»
Podes ver os filmes aqui:
PORNanima
A ideia é simples: usando o programa Flipbook podes criar as tuas próprias animações.
Aderi ao franchising (seja lá o que isso for) e criei uma filial: Festival de Cinema Porno.
Fico à espera das tuas criações.
Entretanto, para dar o exemplo, criei esta mesmo-muito-longa-metragem:
«Sem Fim - o pesado fardo dos homens»
Podes ver os filmes aqui:
PORNanima
Estou farta do calor...
Medicina alternativa
epois de ver a história clínica do paciente, o médico pergunta:
- Fuma?
- Pouco.
- Deve deixá-lo.
- Bebe?
- Pouco.
- Deve deixá-la.
- Pratica desporto?
- Não.
- Pois deveria.
- Sexo?
- Muito pouco.
- Pois deveria fazer muito.
Ele vai para casa, conta para a sua mulher o que o médico lhe disse e imediatamente vai tomar um banho.
A mulher, esperançosa, enfeita-se, perfuma-se, põe a sua melhor lingerie e fica à espera.
Ele sai do banho, começa a vestir-se, a perfumar-se e a mulher, curiosa, pergunta-lhe:
- Aonde vais?
- Não ouviste o que o médico me disse?
- Sim, mas aqui estou eu, prontinha para ti...
- Ai, Elsa, lá vens tu de novo com a mania dos remédios caseiros!
(enviada por Padrinho)
- Fuma?
- Pouco.
- Deve deixá-lo.
- Bebe?
- Pouco.
- Deve deixá-la.
- Pratica desporto?
- Não.
- Pois deveria.
- Sexo?
- Muito pouco.
- Pois deveria fazer muito.
Ele vai para casa, conta para a sua mulher o que o médico lhe disse e imediatamente vai tomar um banho.
A mulher, esperançosa, enfeita-se, perfuma-se, põe a sua melhor lingerie e fica à espera.
Ele sai do banho, começa a vestir-se, a perfumar-se e a mulher, curiosa, pergunta-lhe:
- Aonde vais?
- Não ouviste o que o médico me disse?
- Sim, mas aqui estou eu, prontinha para ti...
- Ai, Elsa, lá vens tu de novo com a mania dos remédios caseiros!
(enviada por Padrinho)
11 setembro 2005
Little 15
Havia qualquer coisa nela que ultrapassava o tolerável. A sua presença melíflua toldava-lhe a razão, embotava-lhe o bom-senso e entulhava-lhe as sinapses. O seu avistamento causava-lhe imediatamente um meio arroto ácido, de mau paladar e pior aroma e quando ela se aproximava já ele tinha as palmas das mãos suadas, a boca seca e o hálito alterado.
Normalmente ela não dizia nada, mas sorria. Mostrava-lhe os dentes, imaculadamente brancos e milimetricamente alinhados, e o hipócrita sorria, mas nada dizia, nem conseguia. Olhava-a nos olhos, cor de avelã, como se a quisesse afastar. Cilindrar. Desintegrar. Fixava-a apenas para lhe transmitir o seu desprendimento, o seu desdém, a sua sobranceria, mas via-lhe as longas pestanas, as cuidadas sobrancelhas e o brilho sedoso dos olhos. Ela mantinha o sorriso, natural, contagiante, atraente, ele retribuía com um esgar em forma de sorriso, as têmporas a pulsar e ligeiras, mas desagradáveis, convulsões que tentavam expulsar de forma violenta e espectacular o seu conteúdo gástrico.
Até que um dia ela lhe falou e tudo mudou.
– Pagas-me um Calippo? – Perguntou ela, insinuante.
– Pago – respondeu ele, cheio de si.
Ela aproximou-se e sussurrou-lhe ao ouvido:
– Eu gosto de abocanhar.
– Gostas? – Espantou-se. Olhou-a nos olhos cor de avelã. Ela acenou com a cabeça, semicerrou as pálpebras e humedeceu os lábios com a ponta da língua. Ele avançou: – E beijo ao natural, fazes?
– Fellatio?
– Broche – esclareceu.
– Não! – Decretou ela, com enfado. – Não gosto de rajás quentes.
– Não?! – Rosnou ele, armado em mau. – Então, se queres gelados, paga-os tu!
de garfiar, só me apetece
Normalmente ela não dizia nada, mas sorria. Mostrava-lhe os dentes, imaculadamente brancos e milimetricamente alinhados, e o hipócrita sorria, mas nada dizia, nem conseguia. Olhava-a nos olhos, cor de avelã, como se a quisesse afastar. Cilindrar. Desintegrar. Fixava-a apenas para lhe transmitir o seu desprendimento, o seu desdém, a sua sobranceria, mas via-lhe as longas pestanas, as cuidadas sobrancelhas e o brilho sedoso dos olhos. Ela mantinha o sorriso, natural, contagiante, atraente, ele retribuía com um esgar em forma de sorriso, as têmporas a pulsar e ligeiras, mas desagradáveis, convulsões que tentavam expulsar de forma violenta e espectacular o seu conteúdo gástrico.
Até que um dia ela lhe falou e tudo mudou.
– Pagas-me um Calippo? – Perguntou ela, insinuante.
– Pago – respondeu ele, cheio de si.
Ela aproximou-se e sussurrou-lhe ao ouvido:
– Eu gosto de abocanhar.
– Gostas? – Espantou-se. Olhou-a nos olhos cor de avelã. Ela acenou com a cabeça, semicerrou as pálpebras e humedeceu os lábios com a ponta da língua. Ele avançou: – E beijo ao natural, fazes?
– Fellatio?
– Broche – esclareceu.
– Não! – Decretou ela, com enfado. – Não gosto de rajás quentes.
– Não?! – Rosnou ele, armado em mau. – Então, se queres gelados, paga-os tu!
de garfiar, só me apetece
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