as tuas mãos na minha pele
fortes, arrebatadoras
exploram, curiosas
os mistérios do meu corpo
abrem caminhos
com a firmeza dos teus dedos
perdem-se em carícias
com a suavidade de uma brisa
prendem-me a ti
com a certeza do desejo
19 setembro 2005
as tuas mãos
Cobertores com amostras de ADN
Quem tem ido aos Encontrões da funda São conhece já de ginjeira os mundialmente famosos cobertores do porta-bagagens do carro do Jorge Costa.
Tentámos averiguar se haveria mais adeptos da Prevenção Fodoviária Portuguesa (tenho que anotar esta, que saiu bem). O Charlie falou à nossa repórter de interiores:
charlie: Há cobertores que ficam perfeitamente de pé sem auxilio de mais nada que não seja a carga de ADN que as embebe. Lembro-me de um desses que tinha em Paço d'Arcos, no porta-bagagens de um dois cavalos.
São Rosas: Falas com nostalgia do teu velho cobertor erecto.
charlie: Como tu me compreendes, São. Quando se começa a vida numa arte, ela morre com a gente. Eu não me importava nada de entregar a alma ao criador como a minha velha manta.
São Rosas: É mesmo. Esse cobertor viveu e morreu a proteger buracos.
charlie: E era assim de cor parda. Um pedaço de manta rodeado de obras de arte abstractas por todo o lado. Quando lhe pegava, parecia uma tábua.
São Rosas: De que cor era?
charlie: Posso descrevê-la? Então era assim. Em tempos deve ter tido uma cor qualquer. Quando vendi o carro, estava a forrar um buraco no chão debaixo do lugar do pendura. Vocações que ficam até quando parece que já não tem préstimo.
São Rosas: Que pena não a teres guardado. Isso merecia ser exposto como obra de arte.
charlie: Se ainda a tivesse, era já a seguir o concurso de mantas tesas... hehehehehe...
São Rosas: Ainda estás apaixonado pelo cobertor?
charlie: São Rosas, Isso foram coisas que já lá vão. Eu vivo uma relação perfeita com a minha namorada, há 26 anos em eterna lua de mel. Mas que a manta parecia um pau, lá isso parecia...
São Rosas: Charlie, dá-me a impressão que vamos ter que fazer um concurso de erecção de cobertores entre ti e o Jorge Costa (e mais q'haja).
Tentámos averiguar se haveria mais adeptos da Prevenção Fodoviária Portuguesa (tenho que anotar esta, que saiu bem). O Charlie falou à nossa repórter de interiores:
charlie: Há cobertores que ficam perfeitamente de pé sem auxilio de mais nada que não seja a carga de ADN que as embebe. Lembro-me de um desses que tinha em Paço d'Arcos, no porta-bagagens de um dois cavalos.
São Rosas: Falas com nostalgia do teu velho cobertor erecto.
charlie: Como tu me compreendes, São. Quando se começa a vida numa arte, ela morre com a gente. Eu não me importava nada de entregar a alma ao criador como a minha velha manta.
São Rosas: É mesmo. Esse cobertor viveu e morreu a proteger buracos.
charlie: E era assim de cor parda. Um pedaço de manta rodeado de obras de arte abstractas por todo o lado. Quando lhe pegava, parecia uma tábua.
São Rosas: De que cor era?
charlie: Posso descrevê-la? Então era assim. Em tempos deve ter tido uma cor qualquer. Quando vendi o carro, estava a forrar um buraco no chão debaixo do lugar do pendura. Vocações que ficam até quando parece que já não tem préstimo.
São Rosas: Que pena não a teres guardado. Isso merecia ser exposto como obra de arte.
charlie: Se ainda a tivesse, era já a seguir o concurso de mantas tesas... hehehehehe...
São Rosas: Ainda estás apaixonado pelo cobertor?
charlie: São Rosas, Isso foram coisas que já lá vão. Eu vivo uma relação perfeita com a minha namorada, há 26 anos em eterna lua de mel. Mas que a manta parecia um pau, lá isso parecia...
São Rosas: Charlie, dá-me a impressão que vamos ter que fazer um concurso de erecção de cobertores entre ti e o Jorge Costa (e mais q'haja).
18 setembro 2005
PORNanima - o festival contiNUA
E tu, que esporr... esperas para fazer o teu filminho porno?
Diário da República - III Série - nº 110 de 8 de Junho de 2005
A Madeira é mesmo um Jardim!
(despachado pelos Manos Metralhas)
Encomenda - por Anukis
Já não sentia o próprio corpo. Regressava a casa, após mais um dia entendiante e cansativo. Entrou no prédio carregada de sacas de compras e, claro, a porta estava fechada. Quando vinha sem nada, estava sempre escancarada para trás. Procurou a chave no meio do caos da sua mala. No finzinho de tudo. Já que estava ali, foi ver qual das simpáticas contas para pagar lhe tinha escrito. Nenhuma.
Ao invés, tinha lá uma pequena encomenda de correio verde. Para ela?! Devia ser engano! Não... Era mesmo para ela. No remetente, um apartado qualquer. O que seria?! De quem seria?! Enfiou a caixa numa das sacas e dirigiu-se para o elevador.
Uns andares mais acima, abriu a porta. O cão ladrou. Sinal da sua chegada. Alerta aos vizinhos. Pousou as sacas na cozinha. O cão deu uns pinotes de contentamento. Bifes para mim, parecia ele dizer. Meteu no frigorífico os frescos e os congelados. Tirou o casaco e pegou na encomenda. Abanou-a. Não emitia qualquer som e era leve. Com uma faca, tirou a fita-cola e abriu-a. Corou violentamente! Uns boxers! A caixa trazia uns boxers dentro, e masculinos! Ainda bem que não tinha cedido à curiosidade e não tinha aberto a encomenda à frente do vizinho do 8º andar que costumava galá-la com o olhar no elevador. O coração batia quase dolorosamente com o espanto. "Depois penso nisso", falou para si própria. Foi tratar dos seus afazeres. Jantar. Loiça. Umas roupas para pôr a lavar e estender. Minutos que se transformaram em horas passaram sem que os pudesse agarrar.
Banho. Merecia um duche bem quente para descontrair o corpo mortiço. Mmmm a água pelo rosto e pelo cabelo. Lavou-o bem lavado. Ensaboou-se sempre com água quente a correr pelo corpo, pelos ombros e pelo pescoço, doce massagem. Já não se lembrava da última vez que umas mãos lhe tinham massajado o pescoço, nem que um homem a tivesse acariciado. Vivia fechada sobre o próprio corpo, sarcófago de sensações adormecidas. Enrolou-se no roupão. Secou o cabelo numa toalha. Passou creme para amaciar a pele. Vestiu a sua camisa de noite avermelhada que tinha comprado num desses dias, em que lhe apeteceu fazer uma loucura. Para quê? Ninguém nunca a tinha visto, nem nenhumas mãos lha tinham tirado.
Deitou-se na cama, cabelos ainda húmidos, refrescantes na almofada. Na mesinha de cabeceira, em cima do habitual livro: a encomenda. Tirou os boxers da caixa. Eram simplesmente brancos. A medo, aproximou-os do nariz. Cheiravam a qualquer coisa que não sabia bem definir. Cheiravam-lhe a homem. Imperceptivelmente, ficou acelerada. Apeteceu-lhe tirar a camisa e sentir a frescura dos lençóis na pele. Tirou as cuecas. Cheirou-as. Tinham cheiro a sabão porque tinha acabado de as vestir, ainda não tinham guardado o seu próprio cheiro. Apeteceu-lhe sentir a textura dos boxers pelo corpo. Acariciou-se ao de leve com eles no peito, sobre a barriga e na parte interna das coxas onde a pele era mais tenra. O cheiro dele tinha-lhe ficado retido nas narinas. De olhos fechados, imaginou-o ali ao lado dela.
Ele aproximou-se. Encostou o seu corpo nu ao dela. Sentiu um frémito irresistível. Ele, na sua boca. Ele, no seu pescoço. Ele, agarrado às suas nádegas. Uma mão entreabre-lhe as pernas. Um dedo atrevido no seu sexo. Respiração acelerada. Dedo dominador que a tomou sem reservas. Não há qualquer pudor no desejo que cresce por dentro de uma forma quase violenta. Geme, mas apetece-lhe gritar, dizer-lhe coisas obscenas ao ouvido. Que ficaria ele a pensar? Pergunta perdida no meio do furacão de sensações que se abate sobre ela, com aquele dedo que simplesmente não pára, nem pretende parar. Chora. É demasiado. Não consegue conter as sensações dentro do corpo tanto tempo fechado.
Abre os olhos. Ele não está ali, mas está. O cheiro dele fez emergir nela a vontade de ser mulher, de voltar a sentir, de ceder aos impulsos e aos desejos. Paz. Corpo aberto. Corpo saído do sarcófago da insensibilidade. Agora, ela era todo corpo.
Adormece nua, agarrada aos boxers, a pensar que amanhã tem de descobrir de quem são...
Anukis
Estórias duma deusa
A deusa Anukis amamenta Ramses II, já adulto
Queres ver uns boxers brancos? Crica aqui
Ao invés, tinha lá uma pequena encomenda de correio verde. Para ela?! Devia ser engano! Não... Era mesmo para ela. No remetente, um apartado qualquer. O que seria?! De quem seria?! Enfiou a caixa numa das sacas e dirigiu-se para o elevador.
Uns andares mais acima, abriu a porta. O cão ladrou. Sinal da sua chegada. Alerta aos vizinhos. Pousou as sacas na cozinha. O cão deu uns pinotes de contentamento. Bifes para mim, parecia ele dizer. Meteu no frigorífico os frescos e os congelados. Tirou o casaco e pegou na encomenda. Abanou-a. Não emitia qualquer som e era leve. Com uma faca, tirou a fita-cola e abriu-a. Corou violentamente! Uns boxers! A caixa trazia uns boxers dentro, e masculinos! Ainda bem que não tinha cedido à curiosidade e não tinha aberto a encomenda à frente do vizinho do 8º andar que costumava galá-la com o olhar no elevador. O coração batia quase dolorosamente com o espanto. "Depois penso nisso", falou para si própria. Foi tratar dos seus afazeres. Jantar. Loiça. Umas roupas para pôr a lavar e estender. Minutos que se transformaram em horas passaram sem que os pudesse agarrar.
Banho. Merecia um duche bem quente para descontrair o corpo mortiço. Mmmm a água pelo rosto e pelo cabelo. Lavou-o bem lavado. Ensaboou-se sempre com água quente a correr pelo corpo, pelos ombros e pelo pescoço, doce massagem. Já não se lembrava da última vez que umas mãos lhe tinham massajado o pescoço, nem que um homem a tivesse acariciado. Vivia fechada sobre o próprio corpo, sarcófago de sensações adormecidas. Enrolou-se no roupão. Secou o cabelo numa toalha. Passou creme para amaciar a pele. Vestiu a sua camisa de noite avermelhada que tinha comprado num desses dias, em que lhe apeteceu fazer uma loucura. Para quê? Ninguém nunca a tinha visto, nem nenhumas mãos lha tinham tirado.
Deitou-se na cama, cabelos ainda húmidos, refrescantes na almofada. Na mesinha de cabeceira, em cima do habitual livro: a encomenda. Tirou os boxers da caixa. Eram simplesmente brancos. A medo, aproximou-os do nariz. Cheiravam a qualquer coisa que não sabia bem definir. Cheiravam-lhe a homem. Imperceptivelmente, ficou acelerada. Apeteceu-lhe tirar a camisa e sentir a frescura dos lençóis na pele. Tirou as cuecas. Cheirou-as. Tinham cheiro a sabão porque tinha acabado de as vestir, ainda não tinham guardado o seu próprio cheiro. Apeteceu-lhe sentir a textura dos boxers pelo corpo. Acariciou-se ao de leve com eles no peito, sobre a barriga e na parte interna das coxas onde a pele era mais tenra. O cheiro dele tinha-lhe ficado retido nas narinas. De olhos fechados, imaginou-o ali ao lado dela.
Ele aproximou-se. Encostou o seu corpo nu ao dela. Sentiu um frémito irresistível. Ele, na sua boca. Ele, no seu pescoço. Ele, agarrado às suas nádegas. Uma mão entreabre-lhe as pernas. Um dedo atrevido no seu sexo. Respiração acelerada. Dedo dominador que a tomou sem reservas. Não há qualquer pudor no desejo que cresce por dentro de uma forma quase violenta. Geme, mas apetece-lhe gritar, dizer-lhe coisas obscenas ao ouvido. Que ficaria ele a pensar? Pergunta perdida no meio do furacão de sensações que se abate sobre ela, com aquele dedo que simplesmente não pára, nem pretende parar. Chora. É demasiado. Não consegue conter as sensações dentro do corpo tanto tempo fechado.
Abre os olhos. Ele não está ali, mas está. O cheiro dele fez emergir nela a vontade de ser mulher, de voltar a sentir, de ceder aos impulsos e aos desejos. Paz. Corpo aberto. Corpo saído do sarcófago da insensibilidade. Agora, ela era todo corpo.
Adormece nua, agarrada aos boxers, a pensar que amanhã tem de descobrir de quem são...
Estórias duma deusa
A deusa Anukis amamenta
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17 setembro 2005
A qualquer hora...
Jogo
Memória erótica: um orgasmómetro com uma oferta no final!!
Efeitos indesejados...
... dos autocarros como meio publicitário:
No melhor pano cai a nódoa
Mamilos erectos
(serviço púbico da Gotinha)
Mamilos erectos
(serviço púbico da Gotinha)
A visita... numa noite de Verão
Aproximei-me por trás de ti.
Devagar, depois de teres aberto a porta que eu fechei sem ruído.
Não estavas nada à espera, assim sem mais, mas nem te mexeste quando te toquei suavemente nos ombros.
Senti nas minhas narinas o teu cheiro a mulher, quando me encostei a ti.
Compartilhámos um estremecimento de emoção.
Levantei-te o cabelo, segurei-o em rabo de cavalo e mordi-te levemente no pescoço.
Levantaste a cabeça, pendeste para mim e deixei a minha boca afundar num beijo em que a língua rodava áspera na pele da tua garganta.
As minha mãos desceram e puxei-te para mim, massageando os teus peitos enquanto sentia o meu sexo crescer encostado a ti.
No teu corpo que se colava como a querer entrar no meu, com as tuas mãos procurando a minha virilidade e puxando-me para ti.
Cruzei as mãos sobre o teu ventre e puxei ainda mais.
Ouvia o teu respirar acelerado e sentia o bater do teu coração dentro do meu peito.
Desci mais as mãos e entrei nas tuas calças. Abri o fecho e rodei-te para mim.
Disse-te baixinho quanto te amava.
As nossas bocas entregaram-se sofregamente enquanto as roupas se iam sublimando em vôos descontrolados e cegos.
Deitei-te no chão e lambí o teu corpo. Senti-te mulher na minha língua e desci pelas tuas pernas voltando a subir. Regressei ao peito e com a mão afastei-te as pernas penetrando-te lentamente. Contorceste-te e vi-te desaparecer os olhos perdidos no céu das órbitas.
Os corpos contorcendo-se de prazer e entrega.
Apertaste-me contra ti com toda a força, cravando as unhas na minha pele.
Entrámos na explosão dos sentidos e fundi-me contigo num êxtase de almas em chamas...
... ... ...
Toquei à campaínha!
Abriste a porta e sorriste.
Nos meus olhos o brilho das estrelas da noite agora começada.
Fechei a porta devagar enquanto olhava para ti, que te afastavas lentamente...
Charlie
Devagar, depois de teres aberto a porta que eu fechei sem ruído.
Não estavas nada à espera, assim sem mais, mas nem te mexeste quando te toquei suavemente nos ombros.
Senti nas minhas narinas o teu cheiro a mulher, quando me encostei a ti.
Compartilhámos um estremecimento de emoção.
Levantei-te o cabelo, segurei-o em rabo de cavalo e mordi-te levemente no pescoço.
Levantaste a cabeça, pendeste para mim e deixei a minha boca afundar num beijo em que a língua rodava áspera na pele da tua garganta.
As minha mãos desceram e puxei-te para mim, massageando os teus peitos enquanto sentia o meu sexo crescer encostado a ti.
No teu corpo que se colava como a querer entrar no meu, com as tuas mãos procurando a minha virilidade e puxando-me para ti.
Cruzei as mãos sobre o teu ventre e puxei ainda mais.
Ouvia o teu respirar acelerado e sentia o bater do teu coração dentro do meu peito.
Desci mais as mãos e entrei nas tuas calças. Abri o fecho e rodei-te para mim.
Disse-te baixinho quanto te amava.
As nossas bocas entregaram-se sofregamente enquanto as roupas se iam sublimando em vôos descontrolados e cegos.
Deitei-te no chão e lambí o teu corpo. Senti-te mulher na minha língua e desci pelas tuas pernas voltando a subir. Regressei ao peito e com a mão afastei-te as pernas penetrando-te lentamente. Contorceste-te e vi-te desaparecer os olhos perdidos no céu das órbitas.
Os corpos contorcendo-se de prazer e entrega.
Apertaste-me contra ti com toda a força, cravando as unhas na minha pele.
Entrámos na explosão dos sentidos e fundi-me contigo num êxtase de almas em chamas...
... ... ...
Toquei à campaínha!
Abriste a porta e sorriste.
Nos meus olhos o brilho das estrelas da noite agora começada.
Fechei a porta devagar enquanto olhava para ti, que te afastavas lentamente...
Charlie
16 setembro 2005
Fica-me bem?
A GAP criou esta página onde podes criar o teu próprio personagem (homem ou mulher) com as características que quiseres, vesti-lo e... vê-lo despir-se num mini-striptease, voltar a vestir-se e ir-se embora. Põe som na máquina.
Watch Me Change
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Anúncios parecidos
A malta da Coloribus.com (*) diverte-se com a publicidade quase tanto como eu.
Têm uma colecção engraçada de anúncios eróticos.
Mas o que nos traz aqui hoje é a sexão (sim, sim, secção de sexo... ou sexo enorme) dedicada a anúncios parecidos. Entre muitos outros, aparecem estes:
sorrisos verticais
(*) experimenta cricar no aviso "Do not press this red button" na página de entrada... (mas antes liga o som).
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