(via 7floor )
30 setembro 2005
Febre - por Anukis
Sentia o corpo todo dolorido. Costumava aguentar todas as doenças e maleitas de pé. Nunca tinha tempo para estar deitada a dormir quanto mais a ficar doente. Vivia sozinha e habituara-se a não precisar de ninguém. Mas, desta vez, tinha mesmo que se deitar. O termómetro marcava 40,5º e chegara a um nível que ela já não conseguia aguentar.
- Maldita gripe, resmungou para si mesma. Para o ano, tomo a vacina.
Não se lembra bem como nem quando, entrou em delírio. Tinha tomado uns medicamentos quaisquer que a médica tinha recomendado. A febre ainda não baixara e ela não conseguia mexer-se nem sequer raciocinar claramente. Tinha apenas em cima do corpo o lençol e mesmo assim sentia-se deitada em cima dum lago.
- Tenho que mudar de roupa ou meter-me na banheira com água morna para baixar a febre, pensou já em delírio.
Não conseguia levantar-se e adormeceu dum sono povoado de sensações estranhas. Havia uma mão que lhe tirou os cabelos colados ao rosto. Passava-lhe algo de húmido na testa e no pescoço. Hummm que sensação refrescante. A mão, talvez duas, não se lembrava bem, acariciavam-lhe o corpo. Pareciam orvalho acabadinho de cair de madrugada. Começou a desejar que aquelas mãos não parassem, que a envolvessem toda, que as mãos tivessem corpo, boca e língua, que pertencessem a um homem que a desejasse de igual forma. Só queria que não parassem. Tornar-se-ia flor para ele: o clítoris em orquídea só para ele.
As mãos pareciam ouvir os seus pensamentos. Das mãos nasceram uma boca que lhe murmurava palavras de amor, uma língua que a deixava doida e um corpo que era pele a roçar a pele dela. Afinal já não amaldiçoava a gripe. Há muito que tinha esquecido estas sensações e agora recordava o quanto eram deliciosas.
- Hummm mãos, boca, língua, pele. Vem até mim, disse ela em súplica.
E foi ouvida: sensações, prazer, deleite, êxtase...
Acordou no dia seguinte, já sem febre e com o corpo relaxado e cheiroso, apesar da febre.
- Tenho que parar de fantasiar - pensou ela.
E virou-se para a mesinha de cabeceira para beber um pouco de água. Ficou atónita. Havia uma caixa de dodots que nunca tinha visto antes. Como tinham lá ido parar?...
Anukis
- Maldita gripe, resmungou para si mesma. Para o ano, tomo a vacina.
Não se lembra bem como nem quando, entrou em delírio. Tinha tomado uns medicamentos quaisquer que a médica tinha recomendado. A febre ainda não baixara e ela não conseguia mexer-se nem sequer raciocinar claramente. Tinha apenas em cima do corpo o lençol e mesmo assim sentia-se deitada em cima dum lago.
- Tenho que mudar de roupa ou meter-me na banheira com água morna para baixar a febre, pensou já em delírio.
Não conseguia levantar-se e adormeceu dum sono povoado de sensações estranhas. Havia uma mão que lhe tirou os cabelos colados ao rosto. Passava-lhe algo de húmido na testa e no pescoço. Hummm que sensação refrescante. A mão, talvez duas, não se lembrava bem, acariciavam-lhe o corpo. Pareciam orvalho acabadinho de cair de madrugada. Começou a desejar que aquelas mãos não parassem, que a envolvessem toda, que as mãos tivessem corpo, boca e língua, que pertencessem a um homem que a desejasse de igual forma. Só queria que não parassem. Tornar-se-ia flor para ele: o clítoris em orquídea só para ele.
As mãos pareciam ouvir os seus pensamentos. Das mãos nasceram uma boca que lhe murmurava palavras de amor, uma língua que a deixava doida e um corpo que era pele a roçar a pele dela. Afinal já não amaldiçoava a gripe. Há muito que tinha esquecido estas sensações e agora recordava o quanto eram deliciosas.
- Hummm mãos, boca, língua, pele. Vem até mim, disse ela em súplica.
E foi ouvida: sensações, prazer, deleite, êxtase...
Acordou no dia seguinte, já sem febre e com o corpo relaxado e cheiroso, apesar da febre.
- Tenho que parar de fantasiar - pensou ela.
E virou-se para a mesinha de cabeceira para beber um pouco de água. Ficou atónita. Havia uma caixa de dodots que nunca tinha visto antes. Como tinham lá ido parar?...
Anukis
29 setembro 2005
Da noite
Ela trabalhava numa casa de alterne.
Ele alternava as noites entre casa e casas de putas.
Ela vestia sempre preto. Ele achava o preto deslocado.
Uma noite sentou-se na mesa dela. Ofereceu-lhe uma bebida e um sorriso.
Ela aceitou a bebida. Hesitou no sorriso.
Aceitou.
Procurou-lhe os olhos. Ela baixou-os. Ele gostou.
Ele não falou. Ela nada disse.
Olhava-a.
Ele ficou na mesa dela toda a noite. Lendo, interpretando o silêncio.
Os gestos púdicos, o negro da roupa.
O recato numa casa de putas.
No fim da noite ela saiu sem lhe perguntar se a queria.
Simplesmente, levantou-se e saiu.
Ele voltou na noite seguinte e todas as noites.
A noite dele a mesa dela.
O dia dele a espera da noite. A espera dela.
Uma noite ele estendeu-lhe a mão. Saíram.
Na rua falou dele. Falou dela.
Falou na casa que era dele onde uma estranha habitava. Não ela.
Falou no lugar que era o dela. Ela não pertencia ao lugar.
Não era o lugar dela.
Tão diferente o preto que ela vestia da cor do lugar.
Tão diferente o silêncio dela dos sorrisos falsos, das palavras abundantes e ocas.
Tão diferente o recato dela, o pudor nos olhos baixos, da luxúria, da oferta do corpo no lugar.
Ela apertou-lhe a mão como se só ele entendesse.
Ele sentiu-se único e responsável.
Ela fez amor com ele como se o amasse.
Ele fez amor com ela amando-a.
Ele deixou de alternar entre casa e casas de putas.
A noite, o bar, a mesa dela, casa única.
Uma noite ele assumiu perdas e derrotas, impotência e exageros.
Disse-lhe: - Vem viver comigo.
Ela apertou-lhe a mão.
Nessa noite não pegou, como todas as outras noites, no dinheiro que ele pousava ao lado da mala dela.
Como se não existisse compra. Como se nunca tivesse existido venda.
Fez amor com ele como se o amasse.
Ele fez amor com ela amando-a. Chamando-a sua.
No dia seguinte esperou-a no quarto feio e frio a que chamava agora lar.
Ela não chegou.
Esperou-a mais um dia e uma noite. No outro lado do telefone o silêncio.
Procurou-a.
A mesma mesa. O mesmo vestido preto. O mesmo recato. Outro homem.
Agarrou-a por um braço. Gritou-lhe dor e amor. Declarou-se perdido, a culpa dela.
Alguém o expulsou da noite, do bar, da mesa, da vida dela.
Alguém lhe disse rindo:
- Ela é a melhor puta da casa.
Foto: Marta Laura
Dadores de esperma precisam-se...
... e investidores em esperma também.
É um projecto artístico do francês Philippe Meste, que se propõe reunir um metro cúbico de esperma num cubo transparente e refrigerado.
Como obra de arte que se pretende universal, todos podem ser dadores (sim, si, a menina de boca cheia também). E podes pedir o teu kit de dador.
Ao mesmo tempo, podes comprar acções ao inseminador... digo, portador, que garantirão uma parte dos lucros da venda da... obra de arte.
Tens tudo explicadinho aqui:
SpermCube
É um projecto artístico do francês Philippe Meste, que se propõe reunir um metro cúbico de esperma num cubo transparente e refrigerado.
Como obra de arte que se pretende universal, todos podem ser dadores (sim, si, a menina de boca cheia também). E podes pedir o teu kit de dador.
Ao mesmo tempo, podes comprar acções ao inseminador... digo, portador, que garantirão uma parte dos lucros da venda da... obra de arte.
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SpermCube
A Rosa da Pastelaria - por Charlie
(continuação dos Cobertores do Ti Ferro)
Esperou que eu saísse com o meu sorriso enigmático cheio de pensamentos sobre o Ti Ferro.
Desejei do fundo do coração que ele tivesse encontrado aquele grande amor que lhe correra mal e que lhe marcara toda a vida.
Despedi-me do idoso e saí.
Lá dentro da pastelaria, a proprietária voltara ao espaço destinado ao público e olhava para mim, que me afastava devagar atravessando a rua.
Rosa, assim era o nome dela, deixou os pensamentos vaguear pelos anos decorridos até ao dia em que entrara pela primeira vez na drogaria do António Ferro. Ia comprar apenas um pouco de palha de aço. Tinham acabado de montar a pastelaria e queria tudo num brinco. Umas persistentes manchas nuns azulejos junto à casa de banho teriam de ser retiradas a bem ou a mal.
Entrou na drogaria, descendo um degrau. Naquela zona de Lisboa de declives acentuados é frequente parte das casas estarem abaixo do nível do solo. Encarou o António pela primeira vez, que a mirou também. Sem dizerem quase nada ele aproximou-se e tocou-lhe na face com as costas da mão. Ela sentiu-se invadida por uma sensação que nunca havia experimentado antes. Era casada havia três anos e jamais sentira com o marido o que de repente lhe estava a acontecer. O coração a acelerar, a respiração em ritmo curto e a pele em erupção.
Sem desviar o olhar disse-lhe ao que vinha e ele entregou-lhe o pedido. Olhou mais uma vez para ela, vendo como o olhar não se desviava. Abriu a gaveta, e deu-lhe a chave. Disse-lhe:
- Depois das seis horas. Essa chave é a das traseiras. Onde está uma tabuleta a dizer bar.
Eram quase sete quando o António sentiu a chave na porta. Ela abriu-a e ficou olhando para o interior. Hesitando entre o passo que queria dar e a vontade da fuga daquela loucura.
António saiu ao seu encontro e puxou-a para dentro. De imediato apertou-a nos braços e beijou-a. Ela rendeu-se completamente e correspondeu. Os corpos num abraço apertado e as línguas em delírio total como se quisessem fundir-se num só corpo, numa só alma.
O que teria aquele homem para tê-la atraído assim? Num rebate de consciência veio-lhe a ideia do marido à mente, da sua dedicação... mas isto?... Isto era a aventura pura. Tinha o corpo a ferver. Ele esperou um pouco e perguntou-lhe baixinho e pausadamente o que queria tomar.
Perante a hesitação dela, ele avançou no lance e preparou dois cocktails onde um dos ingredientes era um pouco de água da torneira. Molhou os lábios, era doce e ao mesmo tempo de gosto férreo forte. Bebeu mais um pouco e sentiu o calor do álcool descer lentamente até ao estômago, invadi-la e espalhar-se num desejo que lhe tomava todo o ser. Os olhos de ambos
irradiavam a loucura dos corpos em efervescência.
Num salto subiram as escadas e atiraram-se sobre a cama. As mãos navegando no Tejo dos corpos, as línguas numa dança louca, esvoaçando nos céus das bocas no meio das gaivotas que gritavam em triunfo sobre a grande clarabóia.
Nem deram pelos instantes em que os ventos da paixão lhes levaram as roupas; velas dos mastros que se desprendem sob a fúria das tempestades.
Penetrou-a lentamente, apesar dos corpos pedirem tudo, enquanto lhe mordiscava e lambia os peitos. Sentiu todo o seu corpo estremecer de prazer.
Ela nem podia acreditar no que estava a fazer. Filha de pequenos comerciantes, moradora na Praça da Figueira, escapara incólume aos piropos e brejeirices do Terreiro do Trigo, Campo das Cebolas, Chão do Loureiro e demais sítios onde os triângulos amorosos competiam com as aves ribeirinhas por um lugar onde pousar no mastro de qualquer embarcação de breve estadia.
Só conhecera o homem com quem casara.
O namoro com o seu marido, fora de sete anos. Coisa séria. Um beijo, coisa insípida, só ao fim de meses, e uma breve estreia dos prazeres da carne só umas semanas antes do casamento.
Mas agora, estava em pleno vulcão prestes a explodir. Com um homem dentro dela que mal conhecia. Presa por um sentimento que nem pensara ser possível existir. Sentiu de repente que vivera toda a sua vida rodeada dum cenário de papel e que bastara um breve gesto para esfaquear a ilusão e ver o mundo com todas as cores que estavam para lá da sua redoma.
Penetrou-a mais até sentir-se todo dentro dela. Empurrou-se mais para dentro e ela acompanhou-o apertando mais o corpo, com os olhos fechados, abertos para o vislumbre do Paraíso que sentia chegar a todo instante.
Ele fechou os olhos, repetiu a penetração, rodou o corpo e perante ele surgiu o rosto do grande amor da sua vida que ficara perdida numa partida fera pregada pelo destino. Duas lágrimas correram-lhe pela face e salgaram os lábios dela, dando-lhe o sabor ao mar imenso que estava vivendo, e onde ele navio em tempestade era, sem que ela soubesse, uma alma em naufrágio
pelo amor perdido.
Num estremecimento mútuo, todo o rio se precipitou numa enxurrada naquele quarto enquanto o céu caía da clarabóia para dentro daquelas duas almas perdidas no abraço breve à eternidade...
Charlie
Esperou que eu saísse com o meu sorriso enigmático cheio de pensamentos sobre o Ti Ferro.
Desejei do fundo do coração que ele tivesse encontrado aquele grande amor que lhe correra mal e que lhe marcara toda a vida.
Despedi-me do idoso e saí.
Lá dentro da pastelaria, a proprietária voltara ao espaço destinado ao público e olhava para mim, que me afastava devagar atravessando a rua.
Rosa, assim era o nome dela, deixou os pensamentos vaguear pelos anos decorridos até ao dia em que entrara pela primeira vez na drogaria do António Ferro. Ia comprar apenas um pouco de palha de aço. Tinham acabado de montar a pastelaria e queria tudo num brinco. Umas persistentes manchas nuns azulejos junto à casa de banho teriam de ser retiradas a bem ou a mal.
Entrou na drogaria, descendo um degrau. Naquela zona de Lisboa de declives acentuados é frequente parte das casas estarem abaixo do nível do solo. Encarou o António pela primeira vez, que a mirou também. Sem dizerem quase nada ele aproximou-se e tocou-lhe na face com as costas da mão. Ela sentiu-se invadida por uma sensação que nunca havia experimentado antes. Era casada havia três anos e jamais sentira com o marido o que de repente lhe estava a acontecer. O coração a acelerar, a respiração em ritmo curto e a pele em erupção.
Sem desviar o olhar disse-lhe ao que vinha e ele entregou-lhe o pedido. Olhou mais uma vez para ela, vendo como o olhar não se desviava. Abriu a gaveta, e deu-lhe a chave. Disse-lhe:
- Depois das seis horas. Essa chave é a das traseiras. Onde está uma tabuleta a dizer bar.
Eram quase sete quando o António sentiu a chave na porta. Ela abriu-a e ficou olhando para o interior. Hesitando entre o passo que queria dar e a vontade da fuga daquela loucura.
António saiu ao seu encontro e puxou-a para dentro. De imediato apertou-a nos braços e beijou-a. Ela rendeu-se completamente e correspondeu. Os corpos num abraço apertado e as línguas em delírio total como se quisessem fundir-se num só corpo, numa só alma.
O que teria aquele homem para tê-la atraído assim? Num rebate de consciência veio-lhe a ideia do marido à mente, da sua dedicação... mas isto?... Isto era a aventura pura. Tinha o corpo a ferver. Ele esperou um pouco e perguntou-lhe baixinho e pausadamente o que queria tomar.
Perante a hesitação dela, ele avançou no lance e preparou dois cocktails onde um dos ingredientes era um pouco de água da torneira. Molhou os lábios, era doce e ao mesmo tempo de gosto férreo forte. Bebeu mais um pouco e sentiu o calor do álcool descer lentamente até ao estômago, invadi-la e espalhar-se num desejo que lhe tomava todo o ser. Os olhos de ambos
irradiavam a loucura dos corpos em efervescência.
Num salto subiram as escadas e atiraram-se sobre a cama. As mãos navegando no Tejo dos corpos, as línguas numa dança louca, esvoaçando nos céus das bocas no meio das gaivotas que gritavam em triunfo sobre a grande clarabóia.
Nem deram pelos instantes em que os ventos da paixão lhes levaram as roupas; velas dos mastros que se desprendem sob a fúria das tempestades.
Penetrou-a lentamente, apesar dos corpos pedirem tudo, enquanto lhe mordiscava e lambia os peitos. Sentiu todo o seu corpo estremecer de prazer.
Ela nem podia acreditar no que estava a fazer. Filha de pequenos comerciantes, moradora na Praça da Figueira, escapara incólume aos piropos e brejeirices do Terreiro do Trigo, Campo das Cebolas, Chão do Loureiro e demais sítios onde os triângulos amorosos competiam com as aves ribeirinhas por um lugar onde pousar no mastro de qualquer embarcação de breve estadia.
Só conhecera o homem com quem casara.
O namoro com o seu marido, fora de sete anos. Coisa séria. Um beijo, coisa insípida, só ao fim de meses, e uma breve estreia dos prazeres da carne só umas semanas antes do casamento.
Mas agora, estava em pleno vulcão prestes a explodir. Com um homem dentro dela que mal conhecia. Presa por um sentimento que nem pensara ser possível existir. Sentiu de repente que vivera toda a sua vida rodeada dum cenário de papel e que bastara um breve gesto para esfaquear a ilusão e ver o mundo com todas as cores que estavam para lá da sua redoma.
Penetrou-a mais até sentir-se todo dentro dela. Empurrou-se mais para dentro e ela acompanhou-o apertando mais o corpo, com os olhos fechados, abertos para o vislumbre do Paraíso que sentia chegar a todo instante.
Ele fechou os olhos, repetiu a penetração, rodou o corpo e perante ele surgiu o rosto do grande amor da sua vida que ficara perdida numa partida fera pregada pelo destino. Duas lágrimas correram-lhe pela face e salgaram os lábios dela, dando-lhe o sabor ao mar imenso que estava vivendo, e onde ele navio em tempestade era, sem que ela soubesse, uma alma em naufrágio
pelo amor perdido.
Num estremecimento mútuo, todo o rio se precipitou numa enxurrada naquele quarto enquanto o céu caía da clarabóia para dentro daquelas duas almas perdidas no abraço breve à eternidade...
Charlie
28 setembro 2005
Dinâmicas exponenciais de produtividade.
Reuniões de trabalho são eventos onde se potencia ao máximo a capacidade intrinseca, mas inerte ainda, de catapultar os níveis de stress para valores que certamente ultrapassarão largamente as balizas estabelecidas, estatisticamente, como óptimas. Gostar de Reuniões de trabalho pode-se considerar uma coisa do reino dos fetiches. É como gostar de um pontapé nos colhões. Não se percebe, para quem os tem. |
"Vamo-nos conhecendo"
Um homem conheceu uma linda rapariga e decidiu casar-se com ela.
Ela mostrou-se muito receosa:
- Mas... não sabemos nada um sobre o outro!
Ele acalmou-a:
- Não há problema, nós iremos conhecer-nos com o tempo.
Ela concordou. Casaram-se e foram passar a lua de mel num luxuoso hotel.
Certa manhã, estavam ambos recostados, junto à piscina, quando ele se levantou, subiu ao trampolim de 10 metros, realizou uma demonstração perfeita de todos os saltos que existem e voltou para junto da esposa.
- Isso foi incrível! - disse-lhe ela.
- Fui campeão olímpico de saltos ornamentais. Eu disse-te que nos conheceríamos com o tempo - respondeu ele.
Então, ela levanta-se, entra na piscina e começa a nadar, ida e volta, em impressionante velocidade. Depois de trinta voltas sem parar, ela sai e vai recostar-se junto do marido.
Ele não conseguiu esconder a admiração:
- Estou surpreso! Foste nadadora olímpica?
- Não, explicou a jovem. Fui puta em Veneza e atendia ao domicílio.
(enviada por Padrinho)
Ela mostrou-se muito receosa:
- Mas... não sabemos nada um sobre o outro!
Ele acalmou-a:
- Não há problema, nós iremos conhecer-nos com o tempo.
Ela concordou. Casaram-se e foram passar a lua de mel num luxuoso hotel.
Certa manhã, estavam ambos recostados, junto à piscina, quando ele se levantou, subiu ao trampolim de 10 metros, realizou uma demonstração perfeita de todos os saltos que existem e voltou para junto da esposa.
- Isso foi incrível! - disse-lhe ela.
- Fui campeão olímpico de saltos ornamentais. Eu disse-te que nos conheceríamos com o tempo - respondeu ele.
Então, ela levanta-se, entra na piscina e começa a nadar, ida e volta, em impressionante velocidade. Depois de trinta voltas sem parar, ela sai e vai recostar-se junto do marido.
Ele não conseguiu esconder a admiração:
- Estou surpreso! Foste nadadora olímpica?
- Não, explicou a jovem. Fui puta em Veneza e atendia ao domicílio.
(enviada por Padrinho)
Faites vos jeux
jogada de Lamatadora
Relato do OrCa à Gabriel Alves:
"O ás de paus a cobrir o ás de copas indicia claramente qual é o trunfo. Já o dedão do encavador a titilar o parceiro da direita, envergonhadito e pouco afoito, é que já configura uma situação de clara batota.
Agora a mesa deve ser daquelas de encostar à parede, pois só daqui lhe vejo duas pernas. À frente, prende-se a um gancho, é?...
Em qualquer caso, há dois gajos de jogo feito e outros dois com boas mãos."
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