Publicidade a sapatilhas a nu!
Breast Pals: tem tudo a ver com Breasts.
Passeio de barco.
Como se fazem os bebés?! : este livrinho explica tudo com grande realismo!!
Luta livre carnal.
Calendário 2006 para pescadores.
Cars and Babes: um Blog que é um sucesso!
13 novembro 2005
World Erotic Art Museum - o mundo de Miss Naomi
Quando há alguns anos comecei a comprar algumas peças para a minha colecção no eBay, com frequência perdia as peças mais interessantes com licitações muito acima das minhas possibilidades feitas por uma compradora registada como missnaomi.
Logo ali imaginei - e invejei - o que seria a colecção desta senhora.
Entretanto, comprei alguns livros sobre arte erótica cuja autora já não me era estranha: Miss Naomi.
Recentemente, abriu em Miami (Florida) o World Museum of Erotic Art. Adivinhas quem é a proprietária? Naomi Wilzig, que descobri ser uma senhora de 70 anos que juntou, ao longo dos últimos 15 anos, cerca de 4000 objectos de todo o mundo - da Grécia antiga à moderna arte fetiche - e que agora são acervo do museu.
Uma curiosidade: quando ela foi a Paris pela primeira vez comprar arte erótica, como não sabia francês, foi um fracasso (este tipo de arte raramente está exposto). O método usado nas viagens seguintes a Paris já foi um sucesso, porque pôs uma cartão pendurado ao pescoço: «Je cherche de l'art érotique». De tal forma que adaptou o mesmo cartaz para as suas incursões pelos Estados Unidos e outros países anglófonos.
Naomi Wilzig com algumas das peças da sua colecção e
o cartaz que põe ao pescoço quando vai às compras
Não há ninguém por aí interessado em investir num espaço de divulgação da minha colecção de arte erótica? É que eu nunca serei viúva de um banqueiro, como a senhora Naomi Wilzig, que declarou recentemente: "a colecção manteve-me jovem e vibrante".
Logo ali imaginei - e invejei - o que seria a colecção desta senhora.
Entretanto, comprei alguns livros sobre arte erótica cuja autora já não me era estranha: Miss Naomi.
Recentemente, abriu em Miami (Florida) o World Museum of Erotic Art. Adivinhas quem é a proprietária? Naomi Wilzig, que descobri ser uma senhora de 70 anos que juntou, ao longo dos últimos 15 anos, cerca de 4000 objectos de todo o mundo - da Grécia antiga à moderna arte fetiche - e que agora são acervo do museu.
Uma curiosidade: quando ela foi a Paris pela primeira vez comprar arte erótica, como não sabia francês, foi um fracasso (este tipo de arte raramente está exposto). O método usado nas viagens seguintes a Paris já foi um sucesso, porque pôs uma cartão pendurado ao pescoço: «Je cherche de l'art érotique». De tal forma que adaptou o mesmo cartaz para as suas incursões pelos Estados Unidos e outros países anglófonos.
Naomi Wilzig com algumas das peças da sua colecção e
o cartaz que põe ao pescoço quando vai às compras
Não há ninguém por aí interessado em investir num espaço de divulgação da minha colecção de arte erótica? É que eu nunca serei viúva de um banqueiro, como a senhora Naomi Wilzig, que declarou recentemente: "a colecção manteve-me jovem e vibrante".
A reunião de empresa - por Charlie
O sol ia já alto quando ela acordou.
Pelas frinchas da janela, farpas muito finas de luz intensa diziam-lhe o quanto havia perdido do dia. Olhou para o relógio e expirou uma expressão de desagrado.
Deitou a mão à cabeça.
- Que dor!...
Embora tivesse dormido o suficiente, tinha a consciência que bebera demais e ainda sentia o cansaço no corpo.
Tudo fora em espiral.
A reunião na capital na sede da empresa.
O jantar com os colegas, a ida à discoteca. Os uísques bebidos, primeiro um devagar e depois uns atrás dos outros, sem gelo e puros.
O colega que finalmente a abraçara.
Tantos meses de corte disfarçada e ontem à noite, nos meio dos copos, lá se tinha decidido.
Dançaram juntos numa música que pedia o corpo aos pulos.
Mas entregaram-se um ao outro a um canto da discoteca, longe dos olhares conhecidos.
- Sabes o que gosto de ti - dissera ele.
Eu mantive-me calada e quase sem querer apertei-o mais contra mim. Senti-o homem debaixo da roupa enquanto seguíamos vagamente os sons que enchiam o espaço.
Encostou a boca ao meu ouvido e disse baixinho:
- Posso dizer que te amo?
Não lhe respondi. Toda eu fervia por dentro. Há muito que também o desejava, mas temos de manter posturas e além do mais...
Mas agora, longe da nossa cidade, com quartos de hotel pegados, era tudo diferente.
Beijámo-nos e marcámos o encontro para daí a meia hora no quarto dele. Mesmo ali ao fundo do corredor onde eu tinha o meu. Primeiro sairia ele, e depois de um quarto de hora sairia eu.
Nem esperei tanto tempo.
Apanhei o táxi a seguir ao dele e, quase ao mesmo tempo, entrámos no quarto.
Os nossos corpos em efusões etílicas desinibidoras. Eros a puxar-me as roupas nas pontas dos dedos dele e Afrodite pendurado nos meus lábios, preenchendo-lhe os desejos.
Ele desceu em mim. Passou toda a boca pelo meu corpo, fazendo-me estremecer de prazer. Mordeu-me os mamilos, o pescoço. Puxou o cabelo, fazendo rodar a cabeça e afundou os lábios na zona da nuca, passando depois para os lóbulos das orelhas, enquanto a sua mão continuava navegando nos meus infinitos.
Nave espacial rainha das galáxias do meu corpo em viagens rumo ao Éden...
Jamais me lembrara de sentir-me tão bem com um homem.
Falava-me ao ouvido murmurando palavras soltas.
Curtas frases que me enlouqueciam e faziam arrepiar todo o meu ser.
Parou um pouco e olhou-me nos olhos semicerrados. Riu-se e entregou os lábios nos meus. Encostou-me o seu corpo e senti-lhe todo o calor e cheiros de macho.
Pôs os braços debaixo dos meus, pegando-me na cabeça na concha das suas mãos, imobilizando-me em chave de combate, peito com peito, e os corações a baterem acelerados em uníssono e lábios em sinfonia livre...
Penetrou-me com todo o saber, como se tivesse sido sempre o meu mestre e como se o meu corpo não tivesse segredos.
Foi a melhor noite de sexo da minha vida. Queria repetir aquele momento para sempre.
Nunca pudera supor algo tão maravilhoso. Queria aquele homem para mim eternamente.
Levantei-me e ainda antes do duche teria de resolver algo.
Peguei no telemóvel.
- Sim?... Olá, filha. Então como passaste o dia de ontem?... Ai que bom... Escuta, amor... - Fez-se notar o peso duma pausa.
Durante um instante tudo ficou pendurado.
Depois continuou:
- Podes ir chamar o pai?
Charlie
O Mano 69 propõe um final feliz (?!):
"- Podes ir chamar o pai?
Enquanto esperei que o corno-sempre-eterno se fizesse ouvir no altifalante do meu telemóvel semicerrei os olhos e um flash-back da noite passada imergiu nos meus pensamentos. Senti novamente a volúpia do amor à solta na discoteca e o sexo surpreso na cama desalinhada.
A voz pastosa do pai da minha filha ressoou no meu ouvido direito levando-me a voltar à normalidade, tendo aproveitado para tirar o brinco da orelha e abrir a boca de tédio.
- Sim?
- Estou a ligar-te para dizer que a partir de hoje é oficial, pois vou entrar com os papéis do divórcio.
- Mas... querida - balbuciou o marmanjo - agora... já... eu... até estava a fazer um vol-au-vent de lagosta para o almoço.
- Lagosta?! Mais não, obrigado. Ainda ontem a comi... suada.
To be conatinued"
Pelas frinchas da janela, farpas muito finas de luz intensa diziam-lhe o quanto havia perdido do dia. Olhou para o relógio e expirou uma expressão de desagrado.
Deitou a mão à cabeça.
- Que dor!...
Embora tivesse dormido o suficiente, tinha a consciência que bebera demais e ainda sentia o cansaço no corpo.
Tudo fora em espiral.
A reunião na capital na sede da empresa.
O jantar com os colegas, a ida à discoteca. Os uísques bebidos, primeiro um devagar e depois uns atrás dos outros, sem gelo e puros.
O colega que finalmente a abraçara.
Tantos meses de corte disfarçada e ontem à noite, nos meio dos copos, lá se tinha decidido.
Dançaram juntos numa música que pedia o corpo aos pulos.
Mas entregaram-se um ao outro a um canto da discoteca, longe dos olhares conhecidos.
- Sabes o que gosto de ti - dissera ele.
Eu mantive-me calada e quase sem querer apertei-o mais contra mim. Senti-o homem debaixo da roupa enquanto seguíamos vagamente os sons que enchiam o espaço.
Encostou a boca ao meu ouvido e disse baixinho:
- Posso dizer que te amo?
Não lhe respondi. Toda eu fervia por dentro. Há muito que também o desejava, mas temos de manter posturas e além do mais...
Mas agora, longe da nossa cidade, com quartos de hotel pegados, era tudo diferente.
Beijámo-nos e marcámos o encontro para daí a meia hora no quarto dele. Mesmo ali ao fundo do corredor onde eu tinha o meu. Primeiro sairia ele, e depois de um quarto de hora sairia eu.
Nem esperei tanto tempo.
Apanhei o táxi a seguir ao dele e, quase ao mesmo tempo, entrámos no quarto.
Os nossos corpos em efusões etílicas desinibidoras. Eros a puxar-me as roupas nas pontas dos dedos dele e Afrodite pendurado nos meus lábios, preenchendo-lhe os desejos.
Ele desceu em mim. Passou toda a boca pelo meu corpo, fazendo-me estremecer de prazer. Mordeu-me os mamilos, o pescoço. Puxou o cabelo, fazendo rodar a cabeça e afundou os lábios na zona da nuca, passando depois para os lóbulos das orelhas, enquanto a sua mão continuava navegando nos meus infinitos.
Nave espacial rainha das galáxias do meu corpo em viagens rumo ao Éden...
Jamais me lembrara de sentir-me tão bem com um homem.
Falava-me ao ouvido murmurando palavras soltas.
Curtas frases que me enlouqueciam e faziam arrepiar todo o meu ser.
Parou um pouco e olhou-me nos olhos semicerrados. Riu-se e entregou os lábios nos meus. Encostou-me o seu corpo e senti-lhe todo o calor e cheiros de macho.
Pôs os braços debaixo dos meus, pegando-me na cabeça na concha das suas mãos, imobilizando-me em chave de combate, peito com peito, e os corações a baterem acelerados em uníssono e lábios em sinfonia livre...
Penetrou-me com todo o saber, como se tivesse sido sempre o meu mestre e como se o meu corpo não tivesse segredos.
Foi a melhor noite de sexo da minha vida. Queria repetir aquele momento para sempre.
Nunca pudera supor algo tão maravilhoso. Queria aquele homem para mim eternamente.
Levantei-me e ainda antes do duche teria de resolver algo.
Peguei no telemóvel.
- Sim?... Olá, filha. Então como passaste o dia de ontem?... Ai que bom... Escuta, amor... - Fez-se notar o peso duma pausa.
Durante um instante tudo ficou pendurado.
Depois continuou:
- Podes ir chamar o pai?
Charlie
O Mano 69 propõe um final feliz (?!):
"- Podes ir chamar o pai?
Enquanto esperei que o corno-sempre-eterno se fizesse ouvir no altifalante do meu telemóvel semicerrei os olhos e um flash-back da noite passada imergiu nos meus pensamentos. Senti novamente a volúpia do amor à solta na discoteca e o sexo surpreso na cama desalinhada.
A voz pastosa do pai da minha filha ressoou no meu ouvido direito levando-me a voltar à normalidade, tendo aproveitado para tirar o brinco da orelha e abrir a boca de tédio.
- Sim?
- Estou a ligar-te para dizer que a partir de hoje é oficial, pois vou entrar com os papéis do divórcio.
- Mas... querida - balbuciou o marmanjo - agora... já... eu... até estava a fazer um vol-au-vent de lagosta para o almoço.
- Lagosta?! Mais não, obrigado. Ainda ontem a comi... suada.
To be conatinued"
12 novembro 2005
CISTERNA da Gotinha
Mulheres & Pornografia: leitura interessante.
Devons House: boa pontaria é necessária para este jogo.
Alfabeto Kama Sutra.
A menina é bonita.
Devons House: boa pontaria é necessária para este jogo.
Alfabeto Kama Sutra.
A menina é bonita.
Audrey Kawasaki: pinturas e ilustrações eróticas.
Totós dos computadores.
Brinquedo sexual de fabrico caseiro.
Totós dos computadores.
Brinquedo sexual de fabrico caseiro.
Publicidade para uma linha de roupa juvenil no Reino Unido. Marketing criativo!!
ponham lá um pouco de mar nisso...
I
dá-me tudo quanto anseio
esse tudo que é tão pouco
quase nada
- sentindo tão macio esse teu seio -
um olhar ao nascer de uma alvorada
- abres para mim as coxas que torneio -
fundeando esta nau numa enseada
II
vem liberta
mar de seda dos cabelos
vento alíseo
areal entre os meus dedos
enfuna ao de leve o meu velame
e eu singro corpo afora nos gemidos
que soltamos em lamentos de cordame
III
já a âncora de ti se desprendeu
na estridência acre das correntes
e descai num enleio de sargaço
deslizante pelo corpo tais serpentes
evanescente o abraço
tão humano
que me atrai já tão livre e tão dolente
ao azul mais profundo do oceano
IV
aproo ao teu ventre
navegante
e o corpo de tormentas
ofegante
solta amarras para além dos horizontes.
dá-me tudo quanto anseio
esse tudo que é tão pouco
quase nada
- sentindo tão macio esse teu seio -
um olhar ao nascer de uma alvorada
- abres para mim as coxas que torneio -
fundeando esta nau numa enseada
II
vem liberta
mar de seda dos cabelos
vento alíseo
areal entre os meus dedos
enfuna ao de leve o meu velame
e eu singro corpo afora nos gemidos
que soltamos em lamentos de cordame
III
já a âncora de ti se desprendeu
na estridência acre das correntes
e descai num enleio de sargaço
deslizante pelo corpo tais serpentes
evanescente o abraço
tão humano
que me atrai já tão livre e tão dolente
ao azul mais profundo do oceano
IV
aproo ao teu ventre
navegante
e o corpo de tormentas
ofegante
solta amarras para além dos horizontes.
(pois, pois, que depois do S. Martinho é bom tê-lo no quentinho...)
A marxa atráz do Nelo
Cum o Nelo a marxar
Junto a eshta alavanca
Nam á tempo pra pençar
Se é sorti ô asar
É jogar á mão à tranca
E parasse de bom corte
Coisa boa de chupari
Çinto me cheo de sorti
Que me salte já a morti
se eu o bicho nam papari
Xego-me todo lá por tras
Em dansas de total deboche
Saltando de fato lilás
Entalo o bicho, já lá tás
E fasso-lhe um belo... bico de peito
Nelo
Não me importava - por Charlie
Não me importava de ser gato!
Passares-me a mão assim no pêlo.
Pegares-me ao colo e sentires-te grata
com o meu brincar com o teu cabelo.
Com o arranhar das minhas patas
Pelos teus sapatos de quarto
E saborear-me a tua rata
Com o meu lamber guloso de gato
Charlie
11 novembro 2005
Faça você mesmo...
Sugestão do J. Costa
O Mano 69 esclarece-nos: "Isto é a maneira de matar o vírus da gripe da passarinha!"
O JF questiona: "Isto é que é dar à luz?"
O Tiko Woods clarifica: "É uma técnica de socorro para as frígidas."
Mas o 1313 ainda nos deixa lugar para a imaginação: "Estará a mulher elástica a dar à luz?"
A cultura é uma coisa muito linda...
10 novembro 2005
4º Encontra-a-Funda - o cartaz
Beja-me mucho! O Nikonman pediu-me um cartaz oficial e cavalheiro do 4º Encontra-a-Funda. Este é o que se fode arranjar. Não sei se o conceito «Beja-me mucho» é original mas veio-se-me bem.
Vê aqui o programa, quem está inscrito (somos 46) e as transferências que já foram recebidas.
Entretanto, aproveito para agradecer o apoio de:
Sociedade Agrícola do Monte Novo e Figueirinha
Café-Bar «O Barrote»
(não confundir com «o Rabote»)
Gisela Cañamero
Criadora de espectáculos, encenadora e dramaturga
Scapetur
Animação turística e eventos
Praça da República em Beja
o blog do Nikonman
Aliciante
o blog da Mad
Vê aqui o programa, quem está inscrito (somos 46) e as transferências que já foram recebidas.
Entretanto, aproveito para agradecer o apoio de:
Sociedade Agrícola do Monte Novo e Figueirinha
Café-Bar «O Barrote»
(não confundir com «o Rabote»)
Gisela Cañamero
Criadora de espectáculos, encenadora e dramaturga
Scapetur
Animação turística e eventos
Praça da República em Beja
o blog do Nikonman
Aliciante
o blog da Mad
Publicidade bem subtil ao «comprimido azul»
Sou mesmo tolita! O Tiko Woods (a falta que ele cá fazia...) fez-me ver a luz: "Claro que o sono é derivado do «azulinho». A boa velhota ficou completamente derreada após a actuação do velhote fortalecido! Já não lhe acontecia há mais de 50 anos!"
BINGO! Aliás, a Gotinha ainda viu mais outro detalhe importantíssimo que corrobora (seja lá o que for que isso queira dizer) essa leitura: "já repararam nos joelhos esfolados?"
O 1313 é mais drástico: "Cá para mim a velha morreu. Repararam que ela também não respira"? É um facto! Mas a Matahary conforta-nos: "A verdadeira pubicidade está aí! Morreu feliz!"
O Mano 69 ainda nos dá alguma réstea de Esperança (sim, sim, pode bem ser o nome da senhora): "A velha está é em cona profunda!"
O café - por Charlie
Entrou no café sem quase olhar para ela. Na mente passam-se coisas estranhas, as ideias correm em riachos juntando-se em cursos de ideias que se precipitam, ora em cascatas para grandes lagos, ora se diluem em gotas, absorvidos pelas margens escuras correndo subterrâneas para reaparecer noutros contextos em nascentes que nos deixam a sensação de experiências novas, mas de sabores anteriormente vividos.
Aproximou-se do balcão e mirou-a.
Desta vez os olhos pousaram no discreto decote que se prolongava em sonhos e formas correntes debaixo da roupa. Atravessando galerias escondidas na mente, espreitando aqui e ali à superfície e surgindo em fontanários de brilhos de lascívia e gostos que se descobrem na saliva e que saboreamos na nossa boca num beijo sonhado.
Deteve o olhar perdido e desfocado vendo através dela a nudez que lhe brotava num borbulhar de fontanários escorrendo-lhe por dentro.
Os olhos já não viam. Era todo o seu corpo que absorvia o reflexo da luz que o corpo dela emanava.
Acordou de repente.
- Um café, por favor.
Ela olhou para ele. Aproximou-se da máquina e os seus olhos ao abaixar-se detiveram-se-lhe por um instante na confluência das pernas das calças.
Colocou a pega no moinho e retirou a dose do veneno preto com que nos habituamos a drogar os neurónios. Pensava nele em poesia e afecto. Um abraço terno e umas palavras que fazem estremecer uma mulher por dentro. Fazendo correr o sangue a ferver pelas tubagens e válvulas do querer, e explodindo em vapores escaldantes no meio de braços, pernas e sensações tão sublimes como intensas...
Desligou o manípulo e algumas gotas mais caíram ainda em metáfora de êxtase para dentro da chávena.
- Está aqui o café. Quer açúcar ou prefere adoçante?
Ficou calado.
Pensando.
- Comia-te toda, mesmo sem açúcar. Entrava-te nessa boca em língua de fogo. Despia-te essa blusa. Levantava-te a saia, puxava-te as cuecas e enfiava-to todo, enquanto te mordia o pescoço e descia para as mamas... - Acordou do breve sonho e, focando a vista nos olhos dela, reparou como eram lindos. Como os lábios eram sensuais e brilhantes e como o peito subia ao ritmo da respiração.
- Pode ser açúcar.
Olharam-se mais uma vez.
Ela pensando numas palavras doces, num beijo terno, num abraço quente como o toque do café nos lábios e os ouvidos a mergulhar num poema dito em voz baixa, a fazer vibrar a alma.
Ele em como a violaria em qualquer cantinho que se proporcionasse...
Bebeu o café, pagou e foi-se embora.
Enquanto abalava ia murmurando para si.
- É o que todas querem. Pau! Bem aviadas e fodidas....
Ela ficou olhando para ele que se afastava. Abraçou-se e sentiu nas mãos, que tão bem conhecia, o calor de um poema que se diluía lentamente na luz do dia que entrava pela porta...
Charlie
A LolaViola revela-nos o final na perspectiva do lado de trás do balcão:
"Ao vê-lo afastar-se mais uma vez penso:
– Gostava de ser mágica para te deitar no café os sonhos com que povoas as minhas noites. Gostava que me visses por detrás dos aromas dos cafés das manhãs. Gostava que agora olhasses para trás e me sorrisses. Gostava que corresses para mim e me dissesses no fundo dos meus olhos «Quero-te toda, nua, minha...».
Ele não se virou para trás. Ela suspirou. Tinha bicas para tirar, o balcão para limpar. Guardou o sonho no bolso do avental. Tornou-se invisível e anónima como uma miragem".
O Charlie não se podia ficar sem se vir de novo:
"Ele à porta acendeu um cigarro. Olhou para o céu e para o dia claro, que se ia tornando frio, com uma luz difusa como as ideias que o povoavam.
Deu dois passos e tossiu.
- Qualquer dia - pensou - entro ali quando não estiver ninguém e atiro-me a ela. Abraço-a e digo-lhe ao ouvido o quanto penso nela todo o tempo. Como a desejo... Já pensei nisto várias vezes e calo-me, mas a próxima vez é que vai ser...
Sorriu e atravessou a rua. Ainda antes de chegar ao lado oposto olhou para trás.
Lá ao fundo estava ela. Bolso no avental, olhando para o mesmo vazio que cruzava com o seu olhar..."
O Mano 69 acha que faz falta um final feliz:
"Quando acabou de sorver o café notou que algo se passava no seu corpo, uma sensação de absorção mas ao contrário. Olhou lívido para ela, como que a pedir ajuda, sabendo no seu íntimo que só uma larada podia obviar as consequências que já se faziam sentir. Agora sabia como é que o magma ardente subia, subia sempre até à boca do vulcão para depois ser expelido com força, quase ejectado, descendo posteriormente a encosta a rebolar até perder a força cinética.
Acabou-se o tempo, acabaram-se as lucubrações infinitesimais. Quando se moveu sentiu que os pés se moviam mais rápido que o corpo e um odor, um cheiro nauseabundo vindo das suas entranhas, levou-o a cambalear de encontro ao balcão. Olhou para ela, lançando-lhe um SOS pestanejado. No entanto, do outro lado do balcão a resposta foi apresentada na forma de uma esfregona e um balde de água tépida".
A Encandescente propõe um final alternativo:
"Parou à porta, olhou-a através do fumo... Ela parada e ele pensando «querem todas o mesmo, como a Lisete» e ela pensando «ele não me diz nada» e ele vendo a Lisete, aquela cabra, e sabia que se penetrasse esta seria a Lisete que penetraria, a cabra que conhecera também num café e tinha os mesmos olhos doces mas que não eram doces, ele é que os via assim e uma noite depois do café fechar ele deu-lhe, ou queria dar-lhe, porque ela nem o deixou mexer-se com a pressa que tinha de sexo, a cabra, e agarrou-o por um braço e encostou-o ao balcão e a mão foi directa ao manípulo, o dele, não o da máquina de café, e ele duro e ela a despir as cuecas a dizer-lhe penetra-me e ele a baixar as calças à pressa e ela a dizer «penetra-me» e ele a já a tinha penetrado e ela «penetra-me» e ele já no orgasmo e ela impaciente a baixar-se e ele ali nu diante dela e ela a rir, a cabra, a rir dele e do sexo dele... «Um dia entro quando não estiver ninguém e violo esta gaja como fiz com a Lisete», pensou..."
Aproximou-se do balcão e mirou-a.
Desta vez os olhos pousaram no discreto decote que se prolongava em sonhos e formas correntes debaixo da roupa. Atravessando galerias escondidas na mente, espreitando aqui e ali à superfície e surgindo em fontanários de brilhos de lascívia e gostos que se descobrem na saliva e que saboreamos na nossa boca num beijo sonhado.
Deteve o olhar perdido e desfocado vendo através dela a nudez que lhe brotava num borbulhar de fontanários escorrendo-lhe por dentro.
Os olhos já não viam. Era todo o seu corpo que absorvia o reflexo da luz que o corpo dela emanava.
Acordou de repente.
- Um café, por favor.
Ela olhou para ele. Aproximou-se da máquina e os seus olhos ao abaixar-se detiveram-se-lhe por um instante na confluência das pernas das calças.
Colocou a pega no moinho e retirou a dose do veneno preto com que nos habituamos a drogar os neurónios. Pensava nele em poesia e afecto. Um abraço terno e umas palavras que fazem estremecer uma mulher por dentro. Fazendo correr o sangue a ferver pelas tubagens e válvulas do querer, e explodindo em vapores escaldantes no meio de braços, pernas e sensações tão sublimes como intensas...
Desligou o manípulo e algumas gotas mais caíram ainda em metáfora de êxtase para dentro da chávena.
- Está aqui o café. Quer açúcar ou prefere adoçante?
Ficou calado.
Pensando.
- Comia-te toda, mesmo sem açúcar. Entrava-te nessa boca em língua de fogo. Despia-te essa blusa. Levantava-te a saia, puxava-te as cuecas e enfiava-to todo, enquanto te mordia o pescoço e descia para as mamas... - Acordou do breve sonho e, focando a vista nos olhos dela, reparou como eram lindos. Como os lábios eram sensuais e brilhantes e como o peito subia ao ritmo da respiração.
- Pode ser açúcar.
Olharam-se mais uma vez.
Ela pensando numas palavras doces, num beijo terno, num abraço quente como o toque do café nos lábios e os ouvidos a mergulhar num poema dito em voz baixa, a fazer vibrar a alma.
Ele em como a violaria em qualquer cantinho que se proporcionasse...
Bebeu o café, pagou e foi-se embora.
Enquanto abalava ia murmurando para si.
- É o que todas querem. Pau! Bem aviadas e fodidas....
Ela ficou olhando para ele que se afastava. Abraçou-se e sentiu nas mãos, que tão bem conhecia, o calor de um poema que se diluía lentamente na luz do dia que entrava pela porta...
Charlie
A LolaViola revela-nos o final na perspectiva do lado de trás do balcão:
"Ao vê-lo afastar-se mais uma vez penso:
– Gostava de ser mágica para te deitar no café os sonhos com que povoas as minhas noites. Gostava que me visses por detrás dos aromas dos cafés das manhãs. Gostava que agora olhasses para trás e me sorrisses. Gostava que corresses para mim e me dissesses no fundo dos meus olhos «Quero-te toda, nua, minha...».
Ele não se virou para trás. Ela suspirou. Tinha bicas para tirar, o balcão para limpar. Guardou o sonho no bolso do avental. Tornou-se invisível e anónima como uma miragem".
O Charlie não se podia ficar sem se vir de novo:
"Ele à porta acendeu um cigarro. Olhou para o céu e para o dia claro, que se ia tornando frio, com uma luz difusa como as ideias que o povoavam.
Deu dois passos e tossiu.
- Qualquer dia - pensou - entro ali quando não estiver ninguém e atiro-me a ela. Abraço-a e digo-lhe ao ouvido o quanto penso nela todo o tempo. Como a desejo... Já pensei nisto várias vezes e calo-me, mas a próxima vez é que vai ser...
Sorriu e atravessou a rua. Ainda antes de chegar ao lado oposto olhou para trás.
Lá ao fundo estava ela. Bolso no avental, olhando para o mesmo vazio que cruzava com o seu olhar..."
O Mano 69 acha que faz falta um final feliz:
"Quando acabou de sorver o café notou que algo se passava no seu corpo, uma sensação de absorção mas ao contrário. Olhou lívido para ela, como que a pedir ajuda, sabendo no seu íntimo que só uma larada podia obviar as consequências que já se faziam sentir. Agora sabia como é que o magma ardente subia, subia sempre até à boca do vulcão para depois ser expelido com força, quase ejectado, descendo posteriormente a encosta a rebolar até perder a força cinética.
Acabou-se o tempo, acabaram-se as lucubrações infinitesimais. Quando se moveu sentiu que os pés se moviam mais rápido que o corpo e um odor, um cheiro nauseabundo vindo das suas entranhas, levou-o a cambalear de encontro ao balcão. Olhou para ela, lançando-lhe um SOS pestanejado. No entanto, do outro lado do balcão a resposta foi apresentada na forma de uma esfregona e um balde de água tépida".
A Encandescente propõe um final alternativo:
"Parou à porta, olhou-a através do fumo... Ela parada e ele pensando «querem todas o mesmo, como a Lisete» e ela pensando «ele não me diz nada» e ele vendo a Lisete, aquela cabra, e sabia que se penetrasse esta seria a Lisete que penetraria, a cabra que conhecera também num café e tinha os mesmos olhos doces mas que não eram doces, ele é que os via assim e uma noite depois do café fechar ele deu-lhe, ou queria dar-lhe, porque ela nem o deixou mexer-se com a pressa que tinha de sexo, a cabra, e agarrou-o por um braço e encostou-o ao balcão e a mão foi directa ao manípulo, o dele, não o da máquina de café, e ele duro e ela a despir as cuecas a dizer-lhe penetra-me e ele a baixar as calças à pressa e ela a dizer «penetra-me» e ele a já a tinha penetrado e ela «penetra-me» e ele já no orgasmo e ela impaciente a baixar-se e ele ali nu diante dela e ela a rir, a cabra, a rir dele e do sexo dele... «Um dia entro quando não estiver ninguém e violo esta gaja como fiz com a Lisete», pensou..."
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