Comandada
14 novembro 2005
Proposta da Gotinha
Comandada
Haikus II - por Jacky
Haikus - pequenos poemas minimalistas de origem japonesa
Tinjo de vermelho
O incêndio da paixão
que acendes em mim.
(17.10.2005)
Matizo de azul
O desejo quando, em mim,
Pousa teu olhar.
(11.10.2005)
Pinto de laranja
Noites de Inverno chuvosas
Com o teu calor...
(11.10.2005)
Guardei na memória
Sabores, cheiros e carícias.
Guardo-te em mim...
(26.08.05)
LXXI - fome
Sim, esfomeada
Do teu corpo de homem viril,
Simplesmente de ti...
(18.08.2005)
Jacky
Amorizade
Tinjo de vermelho
O incêndio da paixão
que acendes em mim.
(17.10.2005)
Matizo de azul
O desejo quando, em mim,
Pousa teu olhar.
(11.10.2005)
Pinto de laranja
Noites de Inverno chuvosas
Com o teu calor...
(11.10.2005)
Guardei na memória
Sabores, cheiros e carícias.
Guardo-te em mim...
(26.08.05)
LXXI - fome
Sim, esfomeada
Do teu corpo de homem viril,
Simplesmente de ti...
(18.08.2005)
Jacky
Amorizade
13 novembro 2005
Cisterna da Gotinha
Publicidade a sapatilhas a nu!
Breast Pals: tem tudo a ver com Breasts.
Passeio de barco.
Como se fazem os bebés?! : este livrinho explica tudo com grande realismo!!
Luta livre carnal.
Calendário 2006 para pescadores.
Cars and Babes: um Blog que é um sucesso!
Breast Pals: tem tudo a ver com Breasts.
Passeio de barco.
Como se fazem os bebés?! : este livrinho explica tudo com grande realismo!!
Luta livre carnal.
Calendário 2006 para pescadores.
Cars and Babes: um Blog que é um sucesso!
World Erotic Art Museum - o mundo de Miss Naomi
Quando há alguns anos comecei a comprar algumas peças para a minha colecção no eBay, com frequência perdia as peças mais interessantes com licitações muito acima das minhas possibilidades feitas por uma compradora registada como missnaomi.
Logo ali imaginei - e invejei - o que seria a colecção desta senhora.
Entretanto, comprei alguns livros sobre arte erótica cuja autora já não me era estranha: Miss Naomi.
Recentemente, abriu em Miami (Florida) o World Museum of Erotic Art. Adivinhas quem é a proprietária? Naomi Wilzig, que descobri ser uma senhora de 70 anos que juntou, ao longo dos últimos 15 anos, cerca de 4000 objectos de todo o mundo - da Grécia antiga à moderna arte fetiche - e que agora são acervo do museu.
Uma curiosidade: quando ela foi a Paris pela primeira vez comprar arte erótica, como não sabia francês, foi um fracasso (este tipo de arte raramente está exposto). O método usado nas viagens seguintes a Paris já foi um sucesso, porque pôs uma cartão pendurado ao pescoço: «Je cherche de l'art érotique». De tal forma que adaptou o mesmo cartaz para as suas incursões pelos Estados Unidos e outros países anglófonos.
Naomi Wilzig com algumas das peças da sua colecção e
o cartaz que põe ao pescoço quando vai às compras
Não há ninguém por aí interessado em investir num espaço de divulgação da minha colecção de arte erótica? É que eu nunca serei viúva de um banqueiro, como a senhora Naomi Wilzig, que declarou recentemente: "a colecção manteve-me jovem e vibrante".
Logo ali imaginei - e invejei - o que seria a colecção desta senhora.
Entretanto, comprei alguns livros sobre arte erótica cuja autora já não me era estranha: Miss Naomi.
Recentemente, abriu em Miami (Florida) o World Museum of Erotic Art. Adivinhas quem é a proprietária? Naomi Wilzig, que descobri ser uma senhora de 70 anos que juntou, ao longo dos últimos 15 anos, cerca de 4000 objectos de todo o mundo - da Grécia antiga à moderna arte fetiche - e que agora são acervo do museu.
Uma curiosidade: quando ela foi a Paris pela primeira vez comprar arte erótica, como não sabia francês, foi um fracasso (este tipo de arte raramente está exposto). O método usado nas viagens seguintes a Paris já foi um sucesso, porque pôs uma cartão pendurado ao pescoço: «Je cherche de l'art érotique». De tal forma que adaptou o mesmo cartaz para as suas incursões pelos Estados Unidos e outros países anglófonos.
Naomi Wilzig com algumas das peças da sua colecção e
o cartaz que põe ao pescoço quando vai às compras
Não há ninguém por aí interessado em investir num espaço de divulgação da minha colecção de arte erótica? É que eu nunca serei viúva de um banqueiro, como a senhora Naomi Wilzig, que declarou recentemente: "a colecção manteve-me jovem e vibrante".
A reunião de empresa - por Charlie
O sol ia já alto quando ela acordou.
Pelas frinchas da janela, farpas muito finas de luz intensa diziam-lhe o quanto havia perdido do dia. Olhou para o relógio e expirou uma expressão de desagrado.
Deitou a mão à cabeça.
- Que dor!...
Embora tivesse dormido o suficiente, tinha a consciência que bebera demais e ainda sentia o cansaço no corpo.
Tudo fora em espiral.
A reunião na capital na sede da empresa.
O jantar com os colegas, a ida à discoteca. Os uísques bebidos, primeiro um devagar e depois uns atrás dos outros, sem gelo e puros.
O colega que finalmente a abraçara.
Tantos meses de corte disfarçada e ontem à noite, nos meio dos copos, lá se tinha decidido.
Dançaram juntos numa música que pedia o corpo aos pulos.
Mas entregaram-se um ao outro a um canto da discoteca, longe dos olhares conhecidos.
- Sabes o que gosto de ti - dissera ele.
Eu mantive-me calada e quase sem querer apertei-o mais contra mim. Senti-o homem debaixo da roupa enquanto seguíamos vagamente os sons que enchiam o espaço.
Encostou a boca ao meu ouvido e disse baixinho:
- Posso dizer que te amo?
Não lhe respondi. Toda eu fervia por dentro. Há muito que também o desejava, mas temos de manter posturas e além do mais...
Mas agora, longe da nossa cidade, com quartos de hotel pegados, era tudo diferente.
Beijámo-nos e marcámos o encontro para daí a meia hora no quarto dele. Mesmo ali ao fundo do corredor onde eu tinha o meu. Primeiro sairia ele, e depois de um quarto de hora sairia eu.
Nem esperei tanto tempo.
Apanhei o táxi a seguir ao dele e, quase ao mesmo tempo, entrámos no quarto.
Os nossos corpos em efusões etílicas desinibidoras. Eros a puxar-me as roupas nas pontas dos dedos dele e Afrodite pendurado nos meus lábios, preenchendo-lhe os desejos.
Ele desceu em mim. Passou toda a boca pelo meu corpo, fazendo-me estremecer de prazer. Mordeu-me os mamilos, o pescoço. Puxou o cabelo, fazendo rodar a cabeça e afundou os lábios na zona da nuca, passando depois para os lóbulos das orelhas, enquanto a sua mão continuava navegando nos meus infinitos.
Nave espacial rainha das galáxias do meu corpo em viagens rumo ao Éden...
Jamais me lembrara de sentir-me tão bem com um homem.
Falava-me ao ouvido murmurando palavras soltas.
Curtas frases que me enlouqueciam e faziam arrepiar todo o meu ser.
Parou um pouco e olhou-me nos olhos semicerrados. Riu-se e entregou os lábios nos meus. Encostou-me o seu corpo e senti-lhe todo o calor e cheiros de macho.
Pôs os braços debaixo dos meus, pegando-me na cabeça na concha das suas mãos, imobilizando-me em chave de combate, peito com peito, e os corações a baterem acelerados em uníssono e lábios em sinfonia livre...
Penetrou-me com todo o saber, como se tivesse sido sempre o meu mestre e como se o meu corpo não tivesse segredos.
Foi a melhor noite de sexo da minha vida. Queria repetir aquele momento para sempre.
Nunca pudera supor algo tão maravilhoso. Queria aquele homem para mim eternamente.
Levantei-me e ainda antes do duche teria de resolver algo.
Peguei no telemóvel.
- Sim?... Olá, filha. Então como passaste o dia de ontem?... Ai que bom... Escuta, amor... - Fez-se notar o peso duma pausa.
Durante um instante tudo ficou pendurado.
Depois continuou:
- Podes ir chamar o pai?
Charlie
O Mano 69 propõe um final feliz (?!):
"- Podes ir chamar o pai?
Enquanto esperei que o corno-sempre-eterno se fizesse ouvir no altifalante do meu telemóvel semicerrei os olhos e um flash-back da noite passada imergiu nos meus pensamentos. Senti novamente a volúpia do amor à solta na discoteca e o sexo surpreso na cama desalinhada.
A voz pastosa do pai da minha filha ressoou no meu ouvido direito levando-me a voltar à normalidade, tendo aproveitado para tirar o brinco da orelha e abrir a boca de tédio.
- Sim?
- Estou a ligar-te para dizer que a partir de hoje é oficial, pois vou entrar com os papéis do divórcio.
- Mas... querida - balbuciou o marmanjo - agora... já... eu... até estava a fazer um vol-au-vent de lagosta para o almoço.
- Lagosta?! Mais não, obrigado. Ainda ontem a comi... suada.
To be conatinued"
Pelas frinchas da janela, farpas muito finas de luz intensa diziam-lhe o quanto havia perdido do dia. Olhou para o relógio e expirou uma expressão de desagrado.
Deitou a mão à cabeça.
- Que dor!...
Embora tivesse dormido o suficiente, tinha a consciência que bebera demais e ainda sentia o cansaço no corpo.
Tudo fora em espiral.
A reunião na capital na sede da empresa.
O jantar com os colegas, a ida à discoteca. Os uísques bebidos, primeiro um devagar e depois uns atrás dos outros, sem gelo e puros.
O colega que finalmente a abraçara.
Tantos meses de corte disfarçada e ontem à noite, nos meio dos copos, lá se tinha decidido.
Dançaram juntos numa música que pedia o corpo aos pulos.
Mas entregaram-se um ao outro a um canto da discoteca, longe dos olhares conhecidos.
- Sabes o que gosto de ti - dissera ele.
Eu mantive-me calada e quase sem querer apertei-o mais contra mim. Senti-o homem debaixo da roupa enquanto seguíamos vagamente os sons que enchiam o espaço.
Encostou a boca ao meu ouvido e disse baixinho:
- Posso dizer que te amo?
Não lhe respondi. Toda eu fervia por dentro. Há muito que também o desejava, mas temos de manter posturas e além do mais...
Mas agora, longe da nossa cidade, com quartos de hotel pegados, era tudo diferente.
Beijámo-nos e marcámos o encontro para daí a meia hora no quarto dele. Mesmo ali ao fundo do corredor onde eu tinha o meu. Primeiro sairia ele, e depois de um quarto de hora sairia eu.
Nem esperei tanto tempo.
Apanhei o táxi a seguir ao dele e, quase ao mesmo tempo, entrámos no quarto.
Os nossos corpos em efusões etílicas desinibidoras. Eros a puxar-me as roupas nas pontas dos dedos dele e Afrodite pendurado nos meus lábios, preenchendo-lhe os desejos.
Ele desceu em mim. Passou toda a boca pelo meu corpo, fazendo-me estremecer de prazer. Mordeu-me os mamilos, o pescoço. Puxou o cabelo, fazendo rodar a cabeça e afundou os lábios na zona da nuca, passando depois para os lóbulos das orelhas, enquanto a sua mão continuava navegando nos meus infinitos.
Nave espacial rainha das galáxias do meu corpo em viagens rumo ao Éden...
Jamais me lembrara de sentir-me tão bem com um homem.
Falava-me ao ouvido murmurando palavras soltas.
Curtas frases que me enlouqueciam e faziam arrepiar todo o meu ser.
Parou um pouco e olhou-me nos olhos semicerrados. Riu-se e entregou os lábios nos meus. Encostou-me o seu corpo e senti-lhe todo o calor e cheiros de macho.
Pôs os braços debaixo dos meus, pegando-me na cabeça na concha das suas mãos, imobilizando-me em chave de combate, peito com peito, e os corações a baterem acelerados em uníssono e lábios em sinfonia livre...
Penetrou-me com todo o saber, como se tivesse sido sempre o meu mestre e como se o meu corpo não tivesse segredos.
Foi a melhor noite de sexo da minha vida. Queria repetir aquele momento para sempre.
Nunca pudera supor algo tão maravilhoso. Queria aquele homem para mim eternamente.
Levantei-me e ainda antes do duche teria de resolver algo.
Peguei no telemóvel.
- Sim?... Olá, filha. Então como passaste o dia de ontem?... Ai que bom... Escuta, amor... - Fez-se notar o peso duma pausa.
Durante um instante tudo ficou pendurado.
Depois continuou:
- Podes ir chamar o pai?
Charlie
O Mano 69 propõe um final feliz (?!):
"- Podes ir chamar o pai?
Enquanto esperei que o corno-sempre-eterno se fizesse ouvir no altifalante do meu telemóvel semicerrei os olhos e um flash-back da noite passada imergiu nos meus pensamentos. Senti novamente a volúpia do amor à solta na discoteca e o sexo surpreso na cama desalinhada.
A voz pastosa do pai da minha filha ressoou no meu ouvido direito levando-me a voltar à normalidade, tendo aproveitado para tirar o brinco da orelha e abrir a boca de tédio.
- Sim?
- Estou a ligar-te para dizer que a partir de hoje é oficial, pois vou entrar com os papéis do divórcio.
- Mas... querida - balbuciou o marmanjo - agora... já... eu... até estava a fazer um vol-au-vent de lagosta para o almoço.
- Lagosta?! Mais não, obrigado. Ainda ontem a comi... suada.
To be conatinued"
12 novembro 2005
CISTERNA da Gotinha
Mulheres & Pornografia: leitura interessante.
Devons House: boa pontaria é necessária para este jogo.
Alfabeto Kama Sutra.
A menina é bonita.
Devons House: boa pontaria é necessária para este jogo.
Alfabeto Kama Sutra.
A menina é bonita.
Audrey Kawasaki: pinturas e ilustrações eróticas.
Totós dos computadores.
Brinquedo sexual de fabrico caseiro.
Totós dos computadores.
Brinquedo sexual de fabrico caseiro.
Publicidade para uma linha de roupa juvenil no Reino Unido. Marketing criativo!!
ponham lá um pouco de mar nisso...
I
dá-me tudo quanto anseio
esse tudo que é tão pouco
quase nada
- sentindo tão macio esse teu seio -
um olhar ao nascer de uma alvorada
- abres para mim as coxas que torneio -
fundeando esta nau numa enseada
II
vem liberta
mar de seda dos cabelos
vento alíseo
areal entre os meus dedos
enfuna ao de leve o meu velame
e eu singro corpo afora nos gemidos
que soltamos em lamentos de cordame
III
já a âncora de ti se desprendeu
na estridência acre das correntes
e descai num enleio de sargaço
deslizante pelo corpo tais serpentes
evanescente o abraço
tão humano
que me atrai já tão livre e tão dolente
ao azul mais profundo do oceano
IV
aproo ao teu ventre
navegante
e o corpo de tormentas
ofegante
solta amarras para além dos horizontes.
dá-me tudo quanto anseio
esse tudo que é tão pouco
quase nada
- sentindo tão macio esse teu seio -
um olhar ao nascer de uma alvorada
- abres para mim as coxas que torneio -
fundeando esta nau numa enseada
II
vem liberta
mar de seda dos cabelos
vento alíseo
areal entre os meus dedos
enfuna ao de leve o meu velame
e eu singro corpo afora nos gemidos
que soltamos em lamentos de cordame
III
já a âncora de ti se desprendeu
na estridência acre das correntes
e descai num enleio de sargaço
deslizante pelo corpo tais serpentes
evanescente o abraço
tão humano
que me atrai já tão livre e tão dolente
ao azul mais profundo do oceano
IV
aproo ao teu ventre
navegante
e o corpo de tormentas
ofegante
solta amarras para além dos horizontes.
(pois, pois, que depois do S. Martinho é bom tê-lo no quentinho...)
A marxa atráz do Nelo
Cum o Nelo a marxar
Junto a eshta alavanca
Nam á tempo pra pençar
Se é sorti ô asar
É jogar á mão à tranca
E parasse de bom corte
Coisa boa de chupari
Çinto me cheo de sorti
Que me salte já a morti
se eu o bicho nam papari
Xego-me todo lá por tras
Em dansas de total deboche
Saltando de fato lilás
Entalo o bicho, já lá tás
E fasso-lhe um belo... bico de peito
Nelo
Não me importava - por Charlie
Não me importava de ser gato!
Passares-me a mão assim no pêlo.
Pegares-me ao colo e sentires-te grata
com o meu brincar com o teu cabelo.
Com o arranhar das minhas patas
Pelos teus sapatos de quarto
E saborear-me a tua rata
Com o meu lamber guloso de gato
Charlie
11 novembro 2005
Faça você mesmo...
Sugestão do J. Costa
O Mano 69 esclarece-nos: "Isto é a maneira de matar o vírus da gripe da passarinha!"
O JF questiona: "Isto é que é dar à luz?"
O Tiko Woods clarifica: "É uma técnica de socorro para as frígidas."
Mas o 1313 ainda nos deixa lugar para a imaginação: "Estará a mulher elástica a dar à luz?"
A cultura é uma coisa muito linda...
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