do lóbulo à comissura
pouco mais de mão travessa
uma vida se atravessa
mais do que mel
de doçura
mais do que amor
de desejo
fica-se um beijo à mistura
de um sussurro
de um olhar
que de súbito entrevejo
entre a carícia
e o ensejo
de nesses olhos ficar
e tanto de se entregar
no alabastro do pescoço
roçando os lábios
no rosto
esquecido de beijar
húmido o toque dos lábios
tímido o pestanejar
carícia
afago
um embalo
na sugestão de sorrir
e de tanto querer ficar
quase me deixo assim estar
sem mais querer ter aonde ir.
17 novembro 2005
É hoje! É hoje!
Um sonho de mulher - por Charlie
Encontrava-me naquela fase limiar do sono, entre o sonho e o despertar, onde as sensações têm o peso para além da realidade. A respiração dele massajava suavemente o meu pescoço.
Experimentei o morder dele no meu ombro.
Primeiro gostoso e depois com mais força, arrepanhando-me a pele numa prega fina entre os incisivos.
Acre como uma agulha, pensei. E senti-me ligeiramente incomodada. Sem acordar em pleno reagi movendo-me. Mas ele aproximou-se mais de mim. O calor do seu corpo embalou-me e deixei-me afundar durante um instante mais nos braços de Morpheu.
As suas mãos começaram a explorar o meu corpo que era um joguete para ele e a minha consciência pendulava entre o limbo e o sonho. Estava deitada de lado e senti como ele pôs uma perna sobre mim, como as suas mãos tinham posto os bicos dos meus peitos entumescidos, como desciam e como agora explorava o meu umbigo deixando-me arrepiada. Contra o meu corpo sentia agora a pressão da expressão máxima da sua virilidade. Ele desceu mais e continuou. Eu por mim era apenas um frágil barco de papel navegando no infinito lago de desejo que era o dele. Quis dizer não mas não me saiu qualquer som.
Senti-me afundar indefesa e, quando me pensava ir afogar, descobri de repente que a superfície do lago era apenas o limiar do primeiro céu dos sete para onde ele me queria transportar. Voltei o meu corpo de mulher rendida e senti como ele deslizou para cima de mim e para dentro de mim.
Tocou nos meus lábios com os seus.
Não gostei da sensação. Estavam secos! Terrivelmente secos!
Acordei num sobressalto, num breve instante de consciência, mostrando a crueldade da realidade nua.
Ao meu lado não estava ninguém. Ele havia saído de casa havia já meses...
Deixei-me afundar novamente no sono. Senti ainda uma comichão no ombro.
- Um mosquito - pensei, enquanto coçava já quase entregue ao mundo dos Deuses.
Ainda antes de mergulhar dentro de mim, desci com a mão procurando-me e voltando a encontrar o príncipe dos sonhos como aquele com que, momentos antes, tinha interrompido o encontro...
Charlie
O Mano 69 adora dar conatinuidade:
"... com o meu querido bichinho de estimação, que eu fazia questão de sempre me acompanhar na solidão do leito. O massajador eléctrico ainda ronronava. Acariciei-o, senti-o duro e firme, disponível, sempre disponível para tudo. Num instante, um «flash-back» desenrolou-se à minha frente, recordando o dia em que o vislumbrei numa venda por catálogo que inopinadamente tinha aparecido na caixa do correio, o frémito do preenchimento em letra de imprensa e com caneta preta do pedido de encomenda, a colocação no marco do correio do pedido e o aguardar, por largos dias, da chegada do eleito. Até que, numa manhã de neblina cerrada e onde os alvores do Inverno já se faziam sentir, o funcionário da empresa Correio Expresso trouxe o embrulho anódino no seu invólucro normalizado. O «zezinho», petit-nom do meu massajador pessoal, tinha finalmente chegado à minha existência terrena!
No entanto, e de um momento para o outro, o estado de semi-sonolência em que me encontrava foi abruptamente interrompido pelo «zezinho», que passou de um agradável torpor para um imobilismo avassalador. Abanei-o, tentei encontrar nele uma réstia de vida, um recomeço. No entanto o meu amigo íntimo jazia como que... o singular do particípio passado de matar perpassou pela minha mente, enrolou-se na minha boca mas não consegui exprimir o adjectivo.
Levantei-me rapidamente e procurei o carregador automático que alimentava as pilhas recarregáveis dos meus sonhos carnais induzidos. A solução encontra-se perto e bom caminho. Procurei com um olhar inquisitivo o luzir de um led vermelho na penumbra do quarto, que se materializava num carregador eléctrico que continha mais duas recargas (do tipo AAA Ni-MH 1.2 V) prontas a entrar no tubo oblongo, frio num primeiro instante, mas que mercê de uma prática reiterada rapidamente fazia tocar a rebate os sinos e soltar as torrentes de magma ardente. Uma sensação como que... uma lagosta, sem tirar nem pôr!
To be conatinued"
Experimentei o morder dele no meu ombro.
Primeiro gostoso e depois com mais força, arrepanhando-me a pele numa prega fina entre os incisivos.
Acre como uma agulha, pensei. E senti-me ligeiramente incomodada. Sem acordar em pleno reagi movendo-me. Mas ele aproximou-se mais de mim. O calor do seu corpo embalou-me e deixei-me afundar durante um instante mais nos braços de Morpheu.
As suas mãos começaram a explorar o meu corpo que era um joguete para ele e a minha consciência pendulava entre o limbo e o sonho. Estava deitada de lado e senti como ele pôs uma perna sobre mim, como as suas mãos tinham posto os bicos dos meus peitos entumescidos, como desciam e como agora explorava o meu umbigo deixando-me arrepiada. Contra o meu corpo sentia agora a pressão da expressão máxima da sua virilidade. Ele desceu mais e continuou. Eu por mim era apenas um frágil barco de papel navegando no infinito lago de desejo que era o dele. Quis dizer não mas não me saiu qualquer som.
Tocou nos meus lábios com os seus.
Não gostei da sensação. Estavam secos! Terrivelmente secos!
Acordei num sobressalto, num breve instante de consciência, mostrando a crueldade da realidade nua.
Ao meu lado não estava ninguém. Ele havia saído de casa havia já meses...
Deixei-me afundar novamente no sono. Senti ainda uma comichão no ombro.
- Um mosquito - pensei, enquanto coçava já quase entregue ao mundo dos Deuses.
Ainda antes de mergulhar dentro de mim, desci com a mão procurando-me e voltando a encontrar o príncipe dos sonhos como aquele com que, momentos antes, tinha interrompido o encontro...
Charlie
O Mano 69 adora dar conatinuidade:
"... com o meu querido bichinho de estimação, que eu fazia questão de sempre me acompanhar na solidão do leito. O massajador eléctrico ainda ronronava. Acariciei-o, senti-o duro e firme, disponível, sempre disponível para tudo. Num instante, um «flash-back» desenrolou-se à minha frente, recordando o dia em que o vislumbrei numa venda por catálogo que inopinadamente tinha aparecido na caixa do correio, o frémito do preenchimento em letra de imprensa e com caneta preta do pedido de encomenda, a colocação no marco do correio do pedido e o aguardar, por largos dias, da chegada do eleito. Até que, numa manhã de neblina cerrada e onde os alvores do Inverno já se faziam sentir, o funcionário da empresa Correio Expresso trouxe o embrulho anódino no seu invólucro normalizado. O «zezinho», petit-nom do meu massajador pessoal, tinha finalmente chegado à minha existência terrena!
No entanto, e de um momento para o outro, o estado de semi-sonolência em que me encontrava foi abruptamente interrompido pelo «zezinho», que passou de um agradável torpor para um imobilismo avassalador. Abanei-o, tentei encontrar nele uma réstia de vida, um recomeço. No entanto o meu amigo íntimo jazia como que... o singular do particípio passado de matar perpassou pela minha mente, enrolou-se na minha boca mas não consegui exprimir o adjectivo.
Levantei-me rapidamente e procurei o carregador automático que alimentava as pilhas recarregáveis dos meus sonhos carnais induzidos. A solução encontra-se perto e bom caminho. Procurei com um olhar inquisitivo o luzir de um led vermelho na penumbra do quarto, que se materializava num carregador eléctrico que continha mais duas recargas (do tipo AAA Ni-MH 1.2 V) prontas a entrar no tubo oblongo, frio num primeiro instante, mas que mercê de uma prática reiterada rapidamente fazia tocar a rebate os sinos e soltar as torrentes de magma ardente. Uma sensação como que... uma lagosta, sem tirar nem pôr!
To be conatinued"
16 novembro 2005
Happy end
Ele deitou-a na cama estreita, levantou-lhe a camisola e ela falava de amor, filmes e happy end’s, e ele aflito com os colchetes do soutien pensava porque não tinha aquilo um adesivo autocolante, era mais prático.
E ela a perguntar-lhe se a amava, e ele que sim claro e merda esta gaja não me ajuda, porra já está.
E ela, tens uns olhos lindos, profundos e ele a apalpar-lhe o peito, a boca nos mamilos e ela ai não mordas com tanta força, e ele apertado nas calças o sexo tumefacto a roçar nas calças dela e ela a falar de amor e filmes e happy end’s como nos filmes com a Meg Ryan que ela adorava ver, e ele a abrir o fecho e a soltar o sexo, a procurar o fecho das calças dela, estou com o período temos de esperar...
E ele na casa de banho, sozinho, procurando alivio e um happy end.
Foto: Brian Doben
Marketing aplicado a questionários
Stripkvíz
Para o caso de interessar a alguém [nesse caso não sei o que está a fazer neste blog], é um questionário sobre a economia húngara....
Os estudos comprovam
Há alguns anos, os Estados Unidos resolveram fazer um estudo destinado a descobrir porque é que a extremidade do pénis é de um diâmetro maior que o resto do órgão. O estudo levou dois anos e custou um milhão de dólares. E os americanos
chegaram à conclusão que, se a cabeça é maior do que o resto do pénis, é para dar maior prazer ao homem durante o acto sexual.
Este resultado não convenceu os alemães.
Resolveram fazer a sua própria pesquisa, e, depois de três anos de estudo e 3 milhões de marcos de investimento, chegaram à conclusão que, se a cabeça do pénis é maior do que o resto, é para que a mulher sinta mais prazer na relação sexual.
Quando os resultados das duas pesquisas foram publicados, a Universidade de Évora não se convenceu e mandou fazer uma por sua conta.
Depois de três semanas de estudos intensivos e um custo de 3 euros, os pesquisadores alentejanos chegaram à conclusão que, se a cabeça do caralho é mais larga do que o resto do órgão, é para impedir a mão de escorregar e bater na testa*.
*ou, como diz ugaju, "como bom alentejano não sabia porque é que a Etelvina tinha medo de ficar com dor de cabeça sempre que me esgalhava a bela da sarapitola. Contudo, o estudo revela ainda, magana que não publicaste, que para os restantes portugueses a evidência anatómica evita que a mão escorregue e parta os cornos*!"
*A Matahary constata que, "se assim não fosse, muitos andariam com cicatrizes na mão!"
chegaram à conclusão que, se a cabeça é maior do que o resto do pénis, é para dar maior prazer ao homem durante o acto sexual.
Este resultado não convenceu os alemães.
Resolveram fazer a sua própria pesquisa, e, depois de três anos de estudo e 3 milhões de marcos de investimento, chegaram à conclusão que, se a cabeça do pénis é maior do que o resto, é para que a mulher sinta mais prazer na relação sexual.
Quando os resultados das duas pesquisas foram publicados, a Universidade de Évora não se convenceu e mandou fazer uma por sua conta.
Depois de três semanas de estudos intensivos e um custo de 3 euros, os pesquisadores alentejanos chegaram à conclusão que, se a cabeça do caralho é mais larga do que o resto do órgão, é para impedir a mão de escorregar e bater na testa*.
*ou, como diz ugaju, "como bom alentejano não sabia porque é que a Etelvina tinha medo de ficar com dor de cabeça sempre que me esgalhava a bela da sarapitola. Contudo, o estudo revela ainda, magana que não publicaste, que para os restantes portugueses a evidência anatómica evita que a mão escorregue e parta os cornos*!"
*A Matahary constata que, "se assim não fosse, muitos andariam com cicatrizes na mão!"
15 novembro 2005
Erotismo, pornografia e peúgas brancas
O Garfanho perguntava na Carta se o que escrevia seria erótico. E, se continuasse, se seria pornográfico.
A LolaViola não consegue traçar a linha a régua e esquadro. "O erotismo acorda os sentidos, as emoções, a imaginação e a criatividade. A pornografia dá-me sono. Só um pequeno exemplo: acho pornográfico um homem fazer sexo de peúgas calçadas".
Respondi que "tudo é relativo: um homem pode estar de peúgas calçadas e fazer-te com elas algo que te faz estremecer e entrar em êxtase como nunca te aconteceu. A partir daí, às tantas ficas com o fetiche de preferir homens com peúgas calçadas..."
LolaViola cita Anaïs Nin: "O sexo perde todo o seu poder, toda a sua magia, quando se torna explícito, abusivo, quando se torna mecanicamente obcecante. Passa a ser enfadonho. É um erro é não lhe juntar a emoção, a fome, o desejo, a luxúria, os caprichos, as manias, os laços pessoais, relações mais profundas, que lhe mudam a cor, o perfume, os ritmos, a intensidade. A fonte da potência sexual é a curiosidade, é a paixão" (Delta de Vénus). E garante que "há-de estar para nascer o gajo que me dê tusa se me aparecer todo nu de peúgos calçados".
A Matahary é muito mais pragmática: "Eu só não entendo é como, com tanto erotismo, tanto prazer, gozo, um ir e vir-se constante até ao sétimo céu, ver estrelas às 3h de uma tarde de Agosto; contando com todo o percurso que já se fez até chegar ao cimo das escadas, vocês ainda conseguem dar atenção às meias... a não ser que estejam a pensar em o pé ser colocado nalgum sítio e aí sim, a meia torna-se impeditiva de sentir a pele... na pele". E sugere: "descalçam vocês mesmas as meias. Destapando cm a cm cada pedacinho da pele, à espera de ser beijada, do calcanhar à pontinha do dedo mais comprido, passando com a língua no espacinho entre eles. Enquanto sobem pela perna, beijando, lambendo, demoradamente no joelho, permanecem com a mão no pé sem meia, massajando-o. Quanto ao outro pé, experimentem fazer um exercício: quando estiverem por baixo, tentem tirar a meia com os vossos dois pés. Com a dita presa entre os dedos dos vossos pés, levem-na até à vossa mão e atirem-na para cima do candeeiro do tecto, de forma a que fique lá presa. No fim, e por fim, façam alongamentos (o vosso corpo agradecerá), enquanto tentam tirar a meia presa do alto do candeeiro".
A LolaViola não se fica. Vem-se com esta: "A primeira gaja que me disser que isto é erótico, eu dou-lhe um doce"
Se o Charlie fosse gaja ganhava o doce:
"Entrou em casa e tirou os sapatos.
Sabe tão bem sentir a liberdade nas pontas dos dedos. Deslizando pelo chão em peitos de ave, desejando levar consigo o fresco da superfície dos lagos voo acima.
Avançou e chegou ao pé dela. Deitada no sofá, a saia prolongando a perna pelo imaginário. Parou ao pé dela. Levantou um pé e enfiou-o debaixo da roupa.
Devagar.
Gostosamente.
Ela acordou e esticou-se um pouco. Sorriu, sabe tão bem o toque em simultâneo áspero e suave do tecido das meias. Juntou as pernas depois do pé ter chegado onde queria.
- Tira as peúgas, Amor... eu já estou sem cuecas..."
A Matahary é a primeira gaja, pelo que fica com um doce a crédito: "Se o XXL indicar que o que está mais acima é mesmo um XXL, ai não, conão é erótico! Até de meias valem a pena, quando a alma não é pequena".
Claro que tão importante como a alma não ser pequena é o estado de alma.
Uma coisa é certa: nada é certo. Então nisto do erotismo e das peúgas... ui, ui...
Mas o 1313 relembra o provérbio POPular:Mais vale dar fodas com meias que dar meias fodas
A LolaViola não consegue traçar a linha a régua e esquadro. "O erotismo acorda os sentidos, as emoções, a imaginação e a criatividade. A pornografia dá-me sono. Só um pequeno exemplo: acho pornográfico um homem fazer sexo de peúgas calçadas".
Respondi que "tudo é relativo: um homem pode estar de peúgas calçadas e fazer-te com elas algo que te faz estremecer e entrar em êxtase como nunca te aconteceu. A partir daí, às tantas ficas com o fetiche de preferir homens com peúgas calçadas..."
LolaViola cita Anaïs Nin: "O sexo perde todo o seu poder, toda a sua magia, quando se torna explícito, abusivo, quando se torna mecanicamente obcecante. Passa a ser enfadonho. É um erro é não lhe juntar a emoção, a fome, o desejo, a luxúria, os caprichos, as manias, os laços pessoais, relações mais profundas, que lhe mudam a cor, o perfume, os ritmos, a intensidade. A fonte da potência sexual é a curiosidade, é a paixão" (Delta de Vénus). E garante que "há-de estar para nascer o gajo que me dê tusa se me aparecer todo nu de peúgos calçados".
A Matahary é muito mais pragmática: "Eu só não entendo é como, com tanto erotismo, tanto prazer, gozo, um ir e vir-se constante até ao sétimo céu, ver estrelas às 3h de uma tarde de Agosto; contando com todo o percurso que já se fez até chegar ao cimo das escadas, vocês ainda conseguem dar atenção às meias... a não ser que estejam a pensar em o pé ser colocado nalgum sítio e aí sim, a meia torna-se impeditiva de sentir a pele... na pele". E sugere: "descalçam vocês mesmas as meias. Destapando cm a cm cada pedacinho da pele, à espera de ser beijada, do calcanhar à pontinha do dedo mais comprido, passando com a língua no espacinho entre eles. Enquanto sobem pela perna, beijando, lambendo, demoradamente no joelho, permanecem com a mão no pé sem meia, massajando-o. Quanto ao outro pé, experimentem fazer um exercício: quando estiverem por baixo, tentem tirar a meia com os vossos dois pés. Com a dita presa entre os dedos dos vossos pés, levem-na até à vossa mão e atirem-na para cima do candeeiro do tecto, de forma a que fique lá presa. No fim, e por fim, façam alongamentos (o vosso corpo agradecerá), enquanto tentam tirar a meia presa do alto do candeeiro".
A LolaViola não se fica. Vem-se com esta: "A primeira gaja que me disser que isto é erótico, eu dou-lhe um doce"
"Entrou em casa e tirou os sapatos.
Sabe tão bem sentir a liberdade nas pontas dos dedos. Deslizando pelo chão em peitos de ave, desejando levar consigo o fresco da superfície dos lagos voo acima.
Avançou e chegou ao pé dela. Deitada no sofá, a saia prolongando a perna pelo imaginário. Parou ao pé dela. Levantou um pé e enfiou-o debaixo da roupa.
Devagar.
Gostosamente.
Ela acordou e esticou-se um pouco. Sorriu, sabe tão bem o toque em simultâneo áspero e suave do tecido das meias. Juntou as pernas depois do pé ter chegado onde queria.
- Tira as peúgas, Amor... eu já estou sem cuecas..."
A Matahary é a primeira gaja, pelo que fica com um doce a crédito: "Se o XXL indicar que o que está mais acima é mesmo um XXL, ai não, conão é erótico! Até de meias valem a pena, quando a alma não é pequena".
Claro que tão importante como a alma não ser pequena é o estado de alma.
Uma coisa é certa: nada é certo. Então nisto do erotismo e das peúgas... ui, ui...
Mas o 1313 relembra o provérbio POPular:
A propósito do exame à próstata - por Mano 69
C. Orno Manso entrou na ternura dos quarenta e, como homem precavido que é, marcou uma consulta no médico para efectuar um exame à próstata.
Não sei se a estimada freguesia – masculina – conhece o referido exame, mas este é feito pelo médico através de apalpação rectal, utilizando o dedo indicador bem untado de vaselina.
O nosso homem, salvo seja, depois de desapertar as calças, subiu para cima da marquesa (não é a de Alorna) colocando-se de cócoras e aguardou.
Quando saiu do consultório médico assobiava alegremente, não só porque o seu exame tinha sido negativo, como também tinha «ganho» um magnífico relógio ROLEX que inadvertidamente (digo eu) escorregara do pulso do clínico.
(__.__) Cu com as nádegas afastadas para exame à próstata.
(__o__) Cu com as nádegas afastadas após exame à próstata.
(__O__) Cu do Nelo segundo o próprio (e o Lalito)
Mano 69
Não sei se a estimada freguesia – masculina – conhece o referido exame, mas este é feito pelo médico através de apalpação rectal, utilizando o dedo indicador bem untado de vaselina.
O nosso homem, salvo seja, depois de desapertar as calças, subiu para cima da marquesa (não é a de Alorna) colocando-se de cócoras e aguardou.
Quando saiu do consultório médico assobiava alegremente, não só porque o seu exame tinha sido negativo, como também tinha «ganho» um magnífico relógio ROLEX que inadvertidamente (digo eu) escorregara do pulso do clínico.
(__o__) Cu com as nádegas afastadas após exame à próstata.
(__O__) Cu do Nelo segundo o próprio (e o Lalito)
Mano 69
14 novembro 2005
Proposta da Gotinha
Comandada
Haikus II - por Jacky
Haikus - pequenos poemas minimalistas de origem japonesa
Tinjo de vermelho
O incêndio da paixão
que acendes em mim.
(17.10.2005)
Matizo de azul
O desejo quando, em mim,
Pousa teu olhar.
(11.10.2005)
Pinto de laranja
Noites de Inverno chuvosas
Com o teu calor...
(11.10.2005)
Guardei na memória
Sabores, cheiros e carícias.
Guardo-te em mim...
(26.08.05)
LXXI - fome
Sim, esfomeada
Do teu corpo de homem viril,
Simplesmente de ti...
(18.08.2005)
Jacky
Amorizade
Tinjo de vermelho
O incêndio da paixão
que acendes em mim.
(17.10.2005)
Matizo de azul
O desejo quando, em mim,
Pousa teu olhar.
(11.10.2005)
Pinto de laranja
Noites de Inverno chuvosas
Com o teu calor...
(11.10.2005)
Guardei na memória
Sabores, cheiros e carícias.
Guardo-te em mim...
(26.08.05)
LXXI - fome
Sim, esfomeada
Do teu corpo de homem viril,
Simplesmente de ti...
(18.08.2005)
Jacky
Amorizade
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