(modelado - salvo seja - por J. Longo)
11 dezembro 2005
10 dezembro 2005
Amanhã é Domingo
Domingo.
Dia de Família.
Dia de ir às compras em centros comerciais.
Dia de sufocar no meio da multidão.
Dia de filas intermináveis para estacionar nos parques subterrâneos.
Dias de partilhar elevadores com mais de 30 pessoas mal encaradas.
Dias de ir ao cinema e aturar o cheiro das pipocas e os risos idiotas dos adolescentes.
Dias de desejar ser diferente…
Domingo. Dia absurdo…. Ou não.
Ainda há outros cenários.
Dia de Família.
Dia de ir às compras em centros comerciais.
Dia de sufocar no meio da multidão.
Dia de filas intermináveis para estacionar nos parques subterrâneos.
Dias de partilhar elevadores com mais de 30 pessoas mal encaradas.
Dias de ir ao cinema e aturar o cheiro das pipocas e os risos idiotas dos adolescentes.
Dias de desejar ser diferente…
Domingo. Dia absurdo…. Ou não.
Ainda há outros cenários.
Fotografia de David Mendelsohn
Megalítico
Não me esqueço deste verão, Sãozinha. Avancei para o megalítico Alentejo no intuito de refrescar entre os duches ao ar livre e os três palcos repletos de Oásis, Humanos, Da Weasel, Ben Harper ou Korn.
Foi fácil conseguir comunicar com um dos indígenas de longos cabelos pretos de azeviche, t-shirt enrolada em chapéu e as inevitáveis jeans, chegadinho directamente de Braga. Ainda se encontram umas sombras na planície de S. Teotónio sob as árvores que restam e ele colou-me bem a uma, para descer ao fresquinho da minha mini-saia rosa e se dedicar à pintura rupestre feita a dedos e tingidelas de língua. Ergui-lhe os cabelos até a minha boca debicar a dele e numa dança tribal de corpos encostados rodei para ele as nádegas enquanto esticava os braços em linha recta para me apoiar na casca da árvore. As suas mãos baixaram-me a cintura até 3 palmos do chão para permitir o acasalamento de cócoras à homo erectus visualizando as entradas e saídas do seu orgulho macho. Torci a cara para lhe absorver a língua e forçar meia volta que o sentasse para, de olhos nos olhos, lhe captar os esgares que os meus músculos sugadores lhe imprimiam cadenciadamente. Descaí a cabeça, a aninhá-la no seu ombro, para daí partir para a definição milimétrica, com a língua feita régua, da distância do seu pescoço até àquele ponto que faz a fronteira dos testículos para as nádegas e depois de devidamente preservado em saliva, recolhi o seu menir no interior de mim, joelhos no chão e seios saltitantes na frente do seu nariz, tal como as primeiras fêmeas sapiens na procura de aumentar os pontos de contacto da pele. Alguns minutos depois, com a noção de tempo que é possivel ter nessas alturas, ele tomou a posição dos portugueses ao chegarem ao Brasil e estendido sobre mim, no abraço das minhas pernas no seu dorso, foi navegando nos meus sons guturais, até a espuma das ondas indicar que arribáramos a bom porto.
Agora sabes, São, tenho é de arranjar uma maneira para não me voltar a esquecer das joelheiras sempre que resolver fazer trabalho de campo.
Foi fácil conseguir comunicar com um dos indígenas de longos cabelos pretos de azeviche, t-shirt enrolada em chapéu e as inevitáveis jeans, chegadinho directamente de Braga. Ainda se encontram umas sombras na planície de S. Teotónio sob as árvores que restam e ele colou-me bem a uma, para descer ao fresquinho da minha mini-saia rosa e se dedicar à pintura rupestre feita a dedos e tingidelas de língua. Ergui-lhe os cabelos até a minha boca debicar a dele e numa dança tribal de corpos encostados rodei para ele as nádegas enquanto esticava os braços em linha recta para me apoiar na casca da árvore. As suas mãos baixaram-me a cintura até 3 palmos do chão para permitir o acasalamento de cócoras à homo erectus visualizando as entradas e saídas do seu orgulho macho. Torci a cara para lhe absorver a língua e forçar meia volta que o sentasse para, de olhos nos olhos, lhe captar os esgares que os meus músculos sugadores lhe imprimiam cadenciadamente. Descaí a cabeça, a aninhá-la no seu ombro, para daí partir para a definição milimétrica, com a língua feita régua, da distância do seu pescoço até àquele ponto que faz a fronteira dos testículos para as nádegas e depois de devidamente preservado em saliva, recolhi o seu menir no interior de mim, joelhos no chão e seios saltitantes na frente do seu nariz, tal como as primeiras fêmeas sapiens na procura de aumentar os pontos de contacto da pele. Alguns minutos depois, com a noção de tempo que é possivel ter nessas alturas, ele tomou a posição dos portugueses ao chegarem ao Brasil e estendido sobre mim, no abraço das minhas pernas no seu dorso, foi navegando nos meus sons guturais, até a espuma das ondas indicar que arribáramos a bom porto.
Agora sabes, São, tenho é de arranjar uma maneira para não me voltar a esquecer das joelheiras sempre que resolver fazer trabalho de campo.
Idealista - por Anukis
Ele andava encantado com ela. Tinha-a descoberto numa pesquisa do google. Foi parar ao seu blog sem qualquer esperança de encontrar o que procurava. Melhor ainda, descobriu-a, ela, a eleita do seu coração.
Ele gostava de tudo o que ela gostava. Tinha uma sensibilidade e um sentido estético quase perfeitos. E as estórias que ela inventava? Eram feitas para ele! Deixou-lhe uns comentários aos quais ela respondia sempre. Mandou-lhe uns emails com poesias e imagens as quais ele sabia que ela iria gostar. Acrescentaram-se no messenger. Habituou-se à presença dela, quase sempre disponível.
Ela era ainda melhor do que imaginava e afinal vivia aqui tão pertinho. Quando se encontrariam para dar livre curso à paixão? Ela evitava o assunto. Ele insistia. Ela deixou de aparecer tanto e a ficar cada vez menos tempo. Porque seria? O que teria ele dito para ela se afastar? A sua musa estava a escapar-se no sonho virtual que se queria real.
Não insistiu. Desligou o pc. E finalmente deitou-se já muito tardiamente à beira daquela estranha que dormia na cama dele, que o tinha dado como adquirido e que já nem se importava de o perder naquelas janelas de chats e de msn desde que estivesse dentro de casa ainda...
Anukis
Ele gostava de tudo o que ela gostava. Tinha uma sensibilidade e um sentido estético quase perfeitos. E as estórias que ela inventava? Eram feitas para ele! Deixou-lhe uns comentários aos quais ela respondia sempre. Mandou-lhe uns emails com poesias e imagens as quais ele sabia que ela iria gostar. Acrescentaram-se no messenger. Habituou-se à presença dela, quase sempre disponível.
Ela era ainda melhor do que imaginava e afinal vivia aqui tão pertinho. Quando se encontrariam para dar livre curso à paixão? Ela evitava o assunto. Ele insistia. Ela deixou de aparecer tanto e a ficar cada vez menos tempo. Porque seria? O que teria ele dito para ela se afastar? A sua musa estava a escapar-se no sonho virtual que se queria real.
Não insistiu. Desligou o pc. E finalmente deitou-se já muito tardiamente à beira daquela estranha que dormia na cama dele, que o tinha dado como adquirido e que já nem se importava de o perder naquelas janelas de chats e de msn desde que estivesse dentro de casa ainda...
Anukis
09 dezembro 2005
CISTERNA da Gotinha
Um vestido bem giro!
Beijos entre Mulheres: isto é um mundo!
A Mãe Natal faz um strip. E por falar em Natal, não se esqueçam de actualizar a agenda!
Big Brains é sinónimo de 'tiny testicles'. Há por aí algum inteligente, alguma mente iluminada que me possa confirmar isto?!..
Tangas, tangas e mais tangas...
Vídeo da sessão fotográfica para o Calendário 2006.
Roman Kasperski Fotografia erótica.
Uma t-shirt com grande elasticidade.
Beijos entre Mulheres: isto é um mundo!
A Mãe Natal faz um strip. E por falar em Natal, não se esqueçam de actualizar a agenda!
Big Brains é sinónimo de 'tiny testicles'. Há por aí algum inteligente, alguma mente iluminada que me possa confirmar isto?!..
Tangas, tangas e mais tangas...
Vídeo da sessão fotográfica para o Calendário 2006.
Roman Kasperski Fotografia erótica.
Uma t-shirt com grande elasticidade.
Tu
Sabes-me a muito,
Só de te ver respirar.
E estás ali, incendiada,
Por mim, dizes.
Eu sei.
Desejo-te, desenfreado.
Tenho-te a pele aberta, inteira,
E não me chega.
Demoro-me, atraso-nos,
Sôfrego.
Dás-te tanto.
Mas sabes-me a menos,
Sempre.
Dentro de ti e não me sacio,
Ainda, nem depois.
Eu, é que sei.
Fazes-me doer de bom.
Mas dói.
Nesta vertigem contigo,
Sabes-me a coisas…
Que nem eu sei, sabes?
E tenho fome, ainda.
Não te tenho toda, depois,
Se te tenho já,
Nem agora.
Goza comigo, anda.
E depois?
Depois, tens-me.
Ainda te quero.
Não, não te vistas,
Que me afastas,
E por causa de depois.
Depois não te tenho
Tenho menos de ti, ainda,
Do quanto te queria ter
Antes de ser agora.
E mesmo depois disso,
Agora, mesmo agora
foto: anna-simonja
Sabes-me a muito,
Só de te ver respirar.
E estás ali, incendiada,
Por mim, dizes.
Eu sei.
Desejo-te, desenfreado.
Tenho-te a pele aberta, inteira,
E não me chega.
Demoro-me, atraso-nos,
Sôfrego.
Dás-te tanto.
Mas sabes-me a menos,
Sempre.
Dentro de ti e não me sacio,
Ainda, nem depois.
Eu, é que sei.
Fazes-me doer de bom.
Mas dói.
Nesta vertigem contigo,
Sabes-me a coisas…
Que nem eu sei, sabes?
E tenho fome, ainda.
Não te tenho toda, depois,
Se te tenho já,
Nem agora.
Goza comigo, anda.
E depois?
Depois, tens-me.
Ainda te quero.
Não, não te vistas,
Que me afastas,
E por causa de depois.
Depois não te tenho
Tenho menos de ti, ainda,
Do quanto te queria ter
Antes de ser agora.
E mesmo depois disso,
Agora, mesmo agora
foto: anna-simonja
Jogo - Ponha aqui o seu parzinho...
Erotismos III
de que me falas
quando a doce seda das tuas coxas
perturba a minha mão agreste?
que me segredas
quando o teu ventre macio
acolhe a minha carícia ímpia?
porque não gritas
quando os meus dedos urgentes
encerram o teu seio em ânsias?
ah
mas quanta eloquência
na humidade ardente e muda do teu beijo!
quando a doce seda das tuas coxas
perturba a minha mão agreste?
que me segredas
quando o teu ventre macio
acolhe a minha carícia ímpia?
porque não gritas
quando os meus dedos urgentes
encerram o teu seio em ânsias?
ah
mas quanta eloquência
na humidade ardente e muda do teu beijo!
08 dezembro 2005
Rendição
Tomou-o.
Simplesmente...
Tomou-o.
Deitou-o na cama
Prendeu-o nas pernas
Prendeu-o nos braços
Prendeu-o nos olhos
Prendeu-o na boca.
Sentou-se no corpo
Sentou-se no sexo
Mordeu-lhe as palavras
Fechou-lhe o olhar.
Agarrou-lhe as nádegas
Encerrou-o no corpo
Enterrou-o no corpo
Parou-o
Antes do prazer.
E prolongou o tempo
E atrasou o tempo
E foi ternura o momento
Em que rendida o tomou
Em que rendida se deu.
Foto:Eric Kellerman
Técnicas argumentativas
Ele há pessoas assim. Capazes de, com argumentos inteligentes e racionais, levar as pessoas a fazerem-lhes as vontades. A São Rosas é uma dessas pessoas.
Convenceu-me, com a sua capacidade dialogante, a ser colaboradora deste antro.
Estavas tu, bela Inês, posta em descanso,
De trela posta, rabo alçado em sala fria,
À espera do teu dono, em tão doce remanso,
Que nem deste pela Lola, nem pela fodografia!
Assim posta, sossegada, vais pensando:
"Que frisson, que delícia, que sensação -
Pudera eu virar-me, sem ser a mando,
E mostrar onde fica a minha FundaSão!" O OrCa - quem diria - também a ode: LolaViola sê benvinda
de viola ou violoncelo
entra à vontade que ainda
há espaço para metê-lo
... falo eu do teu empenho
da arte em trazer o belo
'inda que tal desempenho
não agrade sempre ao Nelo
fica então a confraria
da São tão mais confortada
já um contava outro odia
faltava a foto agrafada
perdoa lá o dislate
versalhante em pé-quebrado
contributo em tal quilate
deve ser melhor tratado
mas - olha - faço o que posso
no improviso sonolento
sê benvinda!... e largo o osso
para alguém com mais talento! O Ferralho aproveitou a deixa: ter na Lola acrescentada
de Viola bem afundada
a produção melhorada
desejando que a postante
nas letras, fodogramas e dislates
se vergue, afunde e prazerosa se amanhe
nos mesmos usados deleites
dos afundidos restantes
Convenceu-me, com a sua capacidade dialogante, a ser colaboradora deste antro.
Fotografia de Helmut Newton
A Maria ode a fodografia em jeito de boas vindas à LolaViola:De trela posta, rabo alçado em sala fria,
À espera do teu dono, em tão doce remanso,
Que nem deste pela Lola, nem pela fodografia!
Assim posta, sossegada, vais pensando:
"Que frisson, que delícia, que sensação -
Pudera eu virar-me, sem ser a mando,
E mostrar onde fica a minha FundaSão!"
de viola ou violoncelo
entra à vontade que ainda
há espaço para metê-lo
... falo eu do teu empenho
da arte em trazer o belo
'inda que tal desempenho
não agrade sempre ao Nelo
fica então a confraria
da São tão mais confortada
já um contava outro odia
faltava a foto agrafada
perdoa lá o dislate
versalhante em pé-quebrado
contributo em tal quilate
deve ser melhor tratado
mas - olha - faço o que posso
no improviso sonolento
sê benvinda!... e largo o osso
para alguém com mais talento!
de Viola bem afundada
a produção melhorada
desejando que a postante
nas letras, fodogramas e dislates
se vergue, afunde e prazerosa se amanhe
nos mesmos usados deleites
dos afundidos restantes
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