10 janeiro 2006

Vamos Olhar para as Nuvens... o que vês?!


(via Sasisa)

O Mano 69 revolta-se: "Isso é o que fode as altas pressões!"
O Bisbilhoteiro descobriu: "É assim que se formam os furacões e as furaconas!"
O 1313 avisa: "Isto está de chuva e vai chover p'ra caralho!"
O SirHaiva preocupa-se - e com razão - porque não consegue ver a gaja nua na imagem.
E eu não vejo um caralho! Mas o Mano 69 vê:

Ah, Ganda Mauricio!

Ahhhh... é na possibilidade de partilhar coisas destas que a internet mostra todo o seu esplendor. O Nuno Markl diz, e eu concordo a 200%, "Meus amigos, isto é, oficialmente, a coisa mais hilariante que ouvi em toda a minha vida". Ora bem, a minha única dúvida é que sendo material de alguns dias, se não terá sido aqui já partilhado. Não obstante o risco de repetir posts fica aqui esta peça imprescindível na colecção de todo o pornógrafo que se preze.

Há quanto tempo não consultas o DiciOrdinário?


Ser ordinário não significa ser inculto

O DiciOrdinário está sempre disponível nos links, lá em cima. Agora introduzi (hmmm...) mais de 50 novas entradas. E um novo anexo com expressões em línguas mortas e sexualmente fraquitas.
Já sabes: o DiciOrdinário está sempre aberto a novas sugestões.

Fodema do Mano 69


Linda na praia, maravilhosa na cama...


Mas o pior é quando a garina
Vem da praia sem aliviar
A areia, conchinhas e mar
Que transportando na vagina
Tal e qual uma varina
Com uma canastra na cabeça
E as pernas a bambolear...

Mano 69

Muito prazer!


(testemunhado por Cambralenta)

O Mano 69 alerta-nos para a preciosidade deste momento histórico:
"Isto é fenomenal, São! Trata-se de uma fodografia do encontro entre David Livingstone e Henry Stanley no Lago Tanganyka (Hotel com SPA) em que se ouviu a famosa frase
- Dr. Livingstone, I presume?"

09 janeiro 2006

erotismos (V)

candidamente
percorro a tua pele
e há um gosto de mel
tão perdidamente

subtilmente
a boca se perde
no corpo que arde
tão urgentemente

perfidamente
voltando-me as costas
saber quanto gostas
tão profundamente

depois docemente
de frente nos damos
no beijo que temos
tão intensamente

então de repente
todo o mundo é nosso
num arquejo uníssono
tão completamente

convulsivamente
os corpos se fundem
num voo de nuvem
feito um céu urgente.

Menáge à 3 posts.

Em cada par de imagens existem 7 diferenças quase imperceptíveis. É descobri-las.
[ 1 - 2 - 3 - 4 - 5 ]
[
6 - 7 - 8 - 9 - 0 ]

Eis uma sugestão minha para o próximo encontro da Afunda São. Havia de ser um fartote de rir. E descobriam-se muitas carecas... peludas.

Pá, e finalmente uma sequência fodográfica que encontrei por aí, nas minhas deambulações. Como todas as que partilho aqui, não presta para grande coisa, chega mesmo a ser mázinha, mas prontos, foi o que se arranjou.

Praga é a sociedade em que vivemos!

crica para veres a coisa em ponto graaaaande
Ai! Credo! Que horror! Que pecado!

Alguém me consegue explicar o que há de mal na a- e re-presentação do corpo humano no seu estado natural? Agora imaginem esta publicidade na Europa... ou nos EUA...
Como refere a malta da Adrants, nestas «terras da democracia e da liberdade» "temos que relacionar a nudez à decadência da humanidade e vê-la como catalisadora de uma orgia à escala nacional resultante de um orgasmo de dimensões continentais e de proporções cataclísmicas que causariam a destruição de todo o edifício moral que mantém os nossos EUA [a nossa Europa ocidental] coesos. Em Praga, exibem-se anúncios com nus e ninguém se incomoda com isso".

O Meteórico resume o que sentimos:
"Continuamos agarrados à educação reprimente da idade média/cristianismo, sendo que apesar de se avançar constantemente no tempo, neste tema avança-se e recua-se, sem que tenhamos evolução. O corpo humano é visto como pecado, bem como a sexualidade, e assim continuamos a ter uma sociedade castrada, sem liberdade de expressão. Enquanto se puder lucrar com isto, nada feito..."

Porque ser tarado não significa ser inculto - por Manos Metralha

Impureza (ou luxúria)

É o terceiro dos sete pecados capitais. Ela consiste em um desordenado desejo dos vergonhosos deleites da carne. Pode-se cair neste pecado de muitas maneiras. A impureza tem muitos ramos. Vid. Adultério, Fornicação, Incesto, Pecado contra a natureza.

As causas deste pecado vêm notadas na Escritura, e particularmente no Profeta Ezequiel: a soberba, a vida deliciosa, a abundância das coisas, o ócio, a dureza para com os pobres c.16. 49. Aqui se deve ajuntar, segundo mostra a experiência, aquela frequência de visitas às pessoas de outro sexo, os espectáculos, as canções lascívias, as danças, as leituras de todos os livros, ou papéis, [o berloque da SÃO] que podem excitar esta paixão tão perigosa, e formidável.

in DICIONARIO TEOLOGICO / Trad. Prospero ab Aquila e José do Espirito Santo Monte. Lisboa: Na Regia Offic. Typografica, 1795. – Tomo II; p. 281-282

Manos Metralha

Isto relembrou ao Bruno um excerto de «O Retrato de Dorian Gray», de Oscar Wilde:
"Cada impulso que tentamos estrangular germina no cérebro e envenena-nos. O corpo peca uma vez, e acaba com o pecado, porque a acção é um modo de expurgação. Nada mais permanece do que a lembrança de um prazer, ou o luxo de um remorso. A única maneira de nos livrarmos de uma tentação é cedermos-lhe."

Objectos malandrecos

Até os objectos abusam...

Refª 0092-001/CARIMBOS/7512

08 janeiro 2006

CISTERNA da Gotinha

Phillippe Boxis - Fotografia Bondage

Victor Rinaldi - Pin-Up Art

Johnny Jaan: Fetish

Guido Argentini: Fotografia

Ténis Pénis: rima e tudo: jogo.

Top 20 de Nus do ano 2005.

Top 12 Sex Tips: são só doze, por isso não há razão para o insucesso sexual...

Polvo - por Anukis

Ela odiava despedidas. Talvez porque tivesse participado em muitas. Habituara-se, todavia, a desligar-se desses momentos. O importante era não manter o contacto visual. Dar um último beijo com o coração de fugida. Virar as costas. Ir em frente. Nunca olhar para trás.
E agora, agora, ele estragara-lhe anos de treino em despedidas custosas. Ela ia apanhar o comboio depois do reencontro. Mais uma despedida. Talvez esta custasse mais que todas as outras. Estava abraçada a ele. Tinha um envolvimento forte e intenso. Tentou desprender-se de um braço e já lá estava outro. Mais um para tirar e depois mais outro. Parecia estar ligada aos braços dum polvo que nunca mais a queriam largar.
pintura de Alanna SpencePrecisava desligar-se para sofrer menos. Mais um beijo. Sentia a quentura da pele dele na gelidez do adeus. Precisava de voltar à independência do seu corpo, mas ele fundia-se cada vez mais nela. A tristeza crescia pelas suas entranhas. Ficou de coração oprimido a tentar sair dos braços daquela paixão em forma de polvo.
Ele olhava-a nos olhos, abraçava-a, sussurrava-lhe palavras de amor. Ela falava do presente que devia ser vivido mas não conseguia parar de pensar, de se projectar naquele futuro sem ele, sem o seu corpo, sem o seu abraço do qual queria fugir e ao mesmo tempo refugiar-se para sempre...
Finalmente, chegou o comboio. Um último beijo. Virar as costas. Ir em frente. Nunca olhar para trás. Nunca olhar para trás. Nunca olhar para trás...
De olhos secos, alma lacrimejante, viu-o partir pela janela...

Anukis

Fodografia de Gianni Candido descoberta
pela Gotinha. Sugiro que vejam mais esta.

Inocência

Desculpei-me de abrir a porta ainda naquele pijama de alcinhas e calções e sentei-me de pernas cruzadas no sofá de dois lugares. Ele seguiu-me, a entrever com um sorriso o contorno das nádegas nos calções brancos e recostando-se completamente no cadeirão. Gracejou que gostava mesmo era de me ver sem nada, em nome do excelente trabalho que Deus fez sem necessidade de cobri-lo com roupa. Respondi com o sorriso mais cândido que encontrei, descaindo a cabeça pelo ombro e as mãozinhas a agarrar as pontas da camisolinha. Os olhos dele, sem descurar um pulo aos mamilos adivinhados sob o algodão, brilharam deliciados a tentar descobrir se eu estava envergonhada e tinha corado como as meninas pequenas, o que lhe deu alento para dissertar que só coramos quando inocentemente somos apanhados a gostar de algo que não era suposto. Curvei-me para as alcinhas permitirem uma mais ampla visão do decote, desci e subi as pálpebras e de um jacto, estendi a mão ao meio das suas calças para melhor lhe exprimir que cumplicidade é entender o desejo do outro. Sentei-me ao seu colo pendurando os braços no seu pescoço e enchendo-o de beijinhos, a exibir a lição aprendida dos seus gostos. E fixando-o, fingindo ingenuidade, deslizei uma mão para abrir o fecho das calças, dar espaço ao seu passarinho e alçando-me, empurrá-lo para dentro de mim.

E só te menciono isto, Sãozinha, porque cada vez mais acredito que as meninas más é que vão a todo o lado.