17 janeiro 2006

CISTERNA da Gotinha

Erotismo Surrealista.

CarWash: toca a dar ordens!

O brinquedo
sexual de 2006: Push The Pleasure. (via Creamy)

Meninas molhadas: 1 e 2. (via Creamy)

Manboobs: que coisa mais estranha...

iCock: divertido e criativo.

Anton S.: fotografia e pintura.

Fábulas do Fontanário

Era uma vez uma mula e um cavalo que pastavam juntos numa quinta. De repente o cavalo cai a um poço. Ele grita para a mula:
- Socorro, ajuda-me. Vai chamar o agricultor! Ajuda-me!
A mula vai a correr chamar o agricultor mas não o encontra. Então tem uma ideia brilhante. Pega no BMW do agricultor, guia-o até à beira do poço, ata-lhe uma corda que atira ao cavalo. Depois, guiando em marcha-atrás, salva o cavalo do poço.
O Cavalo diz:
- Obrigado, obrigado, devo-te a minha vida.
Alguns dias mais tarde, estando novamente a pastar, é a vez, infelizmente, da mula cair ao poço.
Ela grita para o cavalo:
- Socorro, ajuda-me. Vai chamar o agricultor!!!!!
Mas o cavalo diz:
- Calma, acho que consigo de outra forma mais rápida.
Então o cavalo estica-se todo para dentro do poço e diz à mula:
- Agarra-te ao meu pénis!
A mula prontamente obedece e o cavalo, recuando, salva assim a mula.

Moral da História:
Se tiverem o pénis de um cavalo não precisam de BMW's para apanhar mulas.


(recebida por e-mail no esconderijo secreto)

O conão lembra aos publicitários!

knobs2.gif
(fonte - Adrants)
A McCann-Erikson belga aproveitou da melhor forma as texturas das ruas das cidades para promover os preservativos Durex com protuberâncias e raiados.

Dueto de cordas

Tocava contrabaixo, que era um instrumento proporcional à sua altura e largura enquanto eu me deliciava a ouvir aqueles acordes roucos riscados nas cordas feitos o meu tapete mágico para levitar sobre a cidade, sobretudo nas improvisações jazísticas dedilhadas.

Usualmente tratava-me por minha gatinha, autêntica música para os meus ouvidos e pauta para eu remover da sua frente o instrumento de cordas e percorrer uma escala de ronronadelas enquanto frente a frente encostava compassadamente o meu corpo ao dele, pernas com pernas, braços com pescoço, nariz com nariz, língua com língua. Naquela orquestração virava-me então e baixava meus braços até as mãos se espalmarem no chão erguendo à linha do seu olhar o traseiro ondulante que em harmonia ele puxava para si como um violoncelo encaixando-o no seu arco para um virtuoso acústico.

Com o passar do tempo - e talvez fortemente influenciada pela nossa notória diferença de tamanhos - aquela alma decidiu-se por um novo arranjo para os ritmos sedutores e relaxantes iniciado com um anda cá, minha linda, vem aqui ao papá… que Sãozinha, progressivamente, me soou de som minimal a uma completa desafinação que me reduzia o prazer musical a tamanho menor que uma semibreve e dei por terminado o concerto repetitivo.

16 janeiro 2006

a propósito...



... das escutas, pode-se dizer que algumas entidades
foram apanhadas na rede?

Boa Publicidade


[+][2][3][4]

(via Jumento)

PENEX - finalmente a solução para muitos visitos


Penex
Para os teus problemas mais duros

Visito, sofres de DEP - Disfunção [isto é, excesso de função] Eréctil Prolongada? Ou seja, padeces de CH - Chouriço Hipertenso? Penex é a solução para os teus problemas!

fim

– É verdade?
– É.
– Tudo?
– Tudo.
– Porquê?
– Não sei.
– Não sabes?
– Não.
– E agora?
– Agora o quê?
– Nós! Como ficamos?
– Não sei, diz-me tu.
– Eu?
– Sim.
– Eu é que tenho de dizer como ficamos?
– Sim, tu é que levantaste a questão.
– Levantei a questão!? Estás parvo ou estás a gozar comigo?!
– Nem uma coisa, nem outra.
– 'Tás a gozar!
– Não, não estou nada a gozar. Acho que tu é que deves retirar as consequências que entenderes...
– E tu?!
– Eu não retiro nada. Eu vivo conforme posso!
– Conforme podes?! Parece que podes muito!
– Não tanto como gostaria.
– O quê?!
– Não tanto como...
– Eu ouvi, porra, eu ouvi! Mas achas normal?
– O quê?
– Aquilo que me fizeste!
– Que te fiz!? O que é que eu te fiz?
– O que me fizeste?!... Tu estás a gozar, não estás?! 'Tás a gozar com a minha cara!
– Já te disse que não. Eu não te fiz nada...
– Não fizeste?!
– Não fiz nada que tu não quisesses.
– Desculpa?!
– Nada, estava a brincar.
– A brincar?! Estás a brincar?!
– Não, foi só aquilo, desculpa.
– Não me fizeste nada?
– Não.
– Não me fizeste nada, como?!
– Somos divorciados, lembras-te?
– Isso não interessa, Pereira, foda-se! O que interessa é o que temos agora!
– E o que é que temos agora, dizes-me?!
– Pelos vistos, nada.
– Era o que eu pensava...
– O que tu pensavas?! E o que eu penso não interessa?
– Interessa. Claro que interessa, mas eu achava...
– Tu achavas?! Tu! Sempre tu! Tu achavas, tu pensavas, tu não fizeste... Sempre tu! Perguntaste-me o que eu achava? O que eu pensava? O que eu queria? O que eu sentia?
– Se calhar não...
– Não, se calhar nada! Nunca me perguntaste!
– E o que querias?
– A ti!
– Tiveste-me.
– Parece que não, Pereira. Tinha eu e mais não sei quantas...
– Mas nós não tínhamos... O que nós tínhamos não era exclusivo, não havia um compromisso, uma relação... Para mim era uma amizade colorida...
– Umas fodas!
– Também.
– Mas nós somos divorciados, Pereira!
– Mesmo por isso é que era possível.
– Somos divorciados um do outro!
– Isso é um pormenor.
– Um pormenor!? O nosso casamento foi um pormenor?
– Eu não estou a falar do nosso casamento.
– Mas estou eu, Pereira, estou eu!
– O nosso casamento não tem nada a ver para o caso.
– Não tem?
– Não, não tem. O nosso actual relacionamento...
– Sempre é um relacionamento!
– Ténue.
– Ténue?! Ténue!!! Que merda é essa?!
– Uma amizade colorida.
– Amizade colorida!? Foda-se mais à amizade colorida, Pereira, daqui a bocado dizes que é uma amizade arco-íris! Tu querias era foder!
– Eu?! E tu, querias o quê?! Passear de mão dada à beira mar?
– Estás a gozar?!
– ... Estou... Não...Desculpa, acho que isto não é conversa. É melhor pararmos!
– Parar?! Não, agora vamos até ao fim! Eu é que queria foder, Pereira?!
– Não querias?
– Não.
– Disfarçaste bem.
– Eu não estava a foder, Pereira, estava a fazer amor contigo.
– Tal como eu.
– Tal como tu, o caralho! Quiseste brincar comigo, Pereira. Brincar!
– Tu é que me ligaste. Tu é que vieste ter comigo. Tu é que me convidavas para jantar, para ir comer caracóis, para sei lá que mais...
– Mas tu ias!
– Claro que ia. Pensei que eramos dois adultos conscientes do que estávamos a fazer, a divertir-nos sem compromissos, nem...
– Era isso que era para ti?
– É.
– E amor?
– Amor?!
– Sim, amor. Não sentias nada por mim?
– Sentia, mas amor não.
– Não és capaz de me amar?
– Sinceramente?
Ela acenou com a cabeça, queria a verdade.
– Não sei se sou, mas sei que não quero.
– Isso ainda é pior.
– Também acho.
Toca o telemóvel dela, que se precipita para o atender, sem sequer olhar para ele. Afasta-se a falar. Após uns segundos, poucos, pega na mala, no casaco, que veste sem parar de falar, volta atrás, dá-lhe um beijo na face e, baixando o telemóvel, diz-lhe:
– Depois ligo-te.
Ele acena que sim, mas espera que não.
E, parado no meio da sala, vendo-a abrir a porta da rua, sair e fechá-la, sem um olhar, sem um sorriso, sem um adeus, diz, para a porta fechada:
– Bom ano também para ti.

15 janeiro 2006

No aprender é que está o ganho! A sífilis



«A sífilis é uma doença que se tornou conhecida a partir do século XV, embora muitos queiram ver nela uma origem mais remota. (...)
O principal fóco disseminador encontra-se no cerco de Nápoles por Carlos VIII da França, no campo dos dois beligerantes. Antes de 1530, data em que Fracastorius a baptizou com o nome porque é conhecida, a crendice popular, aproveitando o fanatismo da época, considerava a peste sexual, então em voga, como castigo divino e dava-lhe os nomes mais diversos, ao sabor das antipatias existentes entre os diversos povos e raças.
Assim é que os italianos lhe chamavam “mal francês” ou “gálico”, os franceses “mal napolitano”, os cristãos “mal dos judeus” e vice-versa.
Por “mal português” a apelidavam os orientais; a sua origem era por nós, atribuída aos castelhanos.»

SANTOS, Dr. Tomás dos – A SÍFILIS – COMO SE CONTRAI E COMO SE TRATA
s.d. – Lisboa, Edição de Azulay & C.ª Ltd. – pág. 9-10

CISTERNA da Gotinha

2 Jogos : Blackjack Off e Super-Shagland.

Carlos Santos é o nome deste fotógrafo português que descobri deambulando pela net.

Strip feminino num salão automóvel: vídeo.

O erotismo gráfico de
Glen Hanson.

Os homens mais sexy do Mundo (enviado pela Matahary).

O Projecto Pénis: pick a dick.

Posições com movimento e Vulvologia: duas interessantes propostas enviadas pela Maria vai cas ostras.

Futebolisticamente falando...

O que é que aquele gajo está a fazer lá atrás?...



... o Fernando Costa questiona-se:
"Será que, devido à minha prolongada abstinência sexual, poderei ser considerado um especialista em «bolas paradas»?"

Senhora Presidenta

Ai São, eu acho que ela é movida pela energia dos bichos carpinteiros que na estagnação agonizam. A escorrer do duche, dá o pequeno-almoço ao miúdo, ajuda-o a vestir-se enquanto enfia a roupa escolhida às tantas da noite da véspera e leva-o à escola para correr para o local de trabalho onde, no intervalo do almoço, sorve uma sopa e tritura uma sanduíche apressada para ganhar tempo para o telefonema em que marca a consulta do marido e depois alinhava os tópicos para a intervenção dessa noite na reunião do partido.

Retoma o trabalho e despacha as reuniões com os clientes reduzindo as discussões aos pontos essenciais para sair a correr e pegar na criança e levá-la ao judo, aproveitando este espaço para colocar o jantar a fazer na panela eléctrica enquanto mastiga leite com flocos. Consulta o cronómetro de pulso e salta para a porta do clube desportivo para entregar o rapazinho ao pai e desejar-lhes uma boa refeição com o que está na panela e a fruta do cesto habitual. Arranca para a reunião e após três horas volta a casa, atira com os sapatos, sacode o cabelo e desaba sobre o gajo que tem na cama a ler qualquer coisa para adormecer, despojando-o do pijama e instigando-o à força de língua, beijos e mãos a uns exercícios de bicicleta fixa.

Por isso é que depois de a conhecer, Sãozinha, julgo que o bom mesmo era eleger uma Senhora Presidenta, de preferência com vários Primeiros-Cavalheiros, para um ir fazer visitas aos hospitais enquanto outro ia às escolas e outro ainda às recepções e vendas de Natal das embaixadas.