Não sei se já leste, Sãozinha, «O fim da aventura» do Graham Greene, um romance em tempo de guerra que me fez tomar consciência de que, ao contrário do meu tio-avô que foi gaseado na Primeira, do primo direito da minha mãe que ganhou uma prótese de perna em África, nunca eu senti o cheiro do sangue queimado e sempre vi os conflitos armados expostos com a arte da «Guernica» do Picasso ou do rosto ainda imberbe do José Rodrigues dos Santos a anunciar a Guerra do Golfo em ecrãs verdinhos como os dos primeiros computadores.
Bem sei, São, que vi alguns dos fogos deste verão, tal como nos anos anteriores, com as árvores a crepitar e as faúlhas a cairem dos céus como se fossem naturais como uma chuvada de granizo. Mas mais não posso que imaginar a barriga de alguém que tantas vezes percorri em beijos frementes e língua escorregadia a esvair-se em borbotos de sangue que me pintalgam a cara perante a minha impotência angustiada. Só posso visualizar as pernas pelas quais tantas vezes escorreguei, excitando-me com a fricção dos seus pêlos na minha púbis, agora estralhaçadas por uma qualquer mina perdida. Apenas concebo com a nitidez de um filme ver aquele homem esguio, sem uma gordurinha a mais, com os músculos das nádegas espetados, ainda mais magro, com as vértebras do tronco proeminentes e a já não bastar o meu corpo em alegres contorções para lhe saciar a fome.
Tu sabes, Sãozinha, que as matronas romanas se extasiavam com os corpos ensaguentados dos gladiadores e quiçá, conseguiam até orgasmos perante os pedaços de carne fresca pendentes da boca dos leões e contudo cada vez me convenço mais que nem uma autópsia de arroz de cabidela consigo deglutir.
25 janeiro 2006
24 janeiro 2006
Era uma vez uma história de amor...
Leonor usava saia travada, apertada e requebros no andar e Manuel penava nas calças cada vez que Leonor passava saia travada, nádegas apertadas requebrando, acenando, como que chamando: Manuel… Manuel…
Manuel travado nas calças e na cadeira da sala apertada onde trabalhava quebrava-se e requebrava-se em gemidos e suspiros inalando nádegas e perfumes: Ai Leonor, Leonor…
Célia inodora, insonsa, transparente, invisível entre a gente, quase não gente, apertada em fantasias violentas, eróticas e intensas, travava o desejo indecente que sentia por Manuel e cada vez que o via despia-o de calças, assaltava-o em pensamentos, tornava suas e públicas as partes íntimas e púdicas, as dele, e suspirava quebrando-se apertada, nádegas travadas na cadeira: Ai Manuel… Se te apanho, Manuel…
Célia só tinha olhos para Manuel, que só tinha olhos para Leonor, que só tinha olhos e perfumes e nádegas que levaram Manuel a procurar alívio temporário, solitário, entre perfumes amoniacais e outros que tais, na sala de fotocópias onde Célia o encontrou apertando na mão o desejo travado de Leonor e assim que o viu logo se ajoelhou e entre as pernas dele se aninhou e no sexo lhe murmurou: É hoje, Manuel…
Manuel logo a repeliu, não querendo em oração outra boca que não a sua, travada, apertada nas nádegas de Leonor e célere saiu, envergonhado e descomposto, procurando recompor-se. Dirigiu-se ao wc onde vê, mais belas que as esculturas de Rodin, que as pinturas de Rembrandt, as nádegas de Leonor, requebrando-se, remexendo-se apertadas e travadas entre as mãos de Odete, a chefe do gabinete…
Moral da história:
Mais vale uma Célia insonsa na mão que uma Leonor e uma Odete a voarem...
Foto: Calvato
Abre Caricas.
PAROU TUDO! Rapazes deste blog, encontrei o presente ideal para oferecerem às vossas companheiras. Primeiro, pergunto-me porque é que não me lembrei eu de inventar isto, e vender na Loja da Funda São. Nem precisaria do Euro-Milhões. Segundo, desejava ardentemente ser mulher para tirar todo o proveito de um utensílio deste género. Por último, choro de raiva. |
O Seven questiona se isto é um «abre caricas» ou «abre cricas».
E sugere: "que tal montar um stand na próxima feira de artesanato com um senhor velhinho (é mais típico) a fazer os abre caricas/cricas? O dito cujo objecto seria personalizável graças a um processo de moldagem em plasticina feito na altura. Para isso, os interessados dirigir-se-iam a um gabinete de provas onde uma simpática menina lhes daria uma mão (sic) de modo a proporcionar as condições de moldagem. Simples e original! Ia ser um sussexo! Pensem lá nos detalhes que eu não cobro nada pela ideia. Depois só quero é a minha percentagem".
Habemus papam?!
Está iminente a publicação da primeira encíclica de Bento XVI, «Deus Caritas est»(Deus é amor), onde abordará o amor em duas perspectivas: o amor divino e o amor humano. Segundo alguns media, o Papa fará uma distinção entre «Eros» [o amor erótico] e «Agapé» [amor divino, incondicional], mas sem considerar o amor erótico como inerentemente mau. Alertará para o risco de o amor erótico se degradar, tornando-se mero sexo ou mercadoria, se não tiver uma componente espiritual e divina que o equilibre.
O Papa já adiantou que o amor erótico pode ser misturado com e transformado em amor espiritual.
É óbvio que este assunto é polémico, bastando que se chame luxúria ao amor erótico para se voltar a estragar tudo. Mas irei comprar esta encíclica, porque promete.
Enfim... será que habemus papam?!
Notícia em português aqui e aqui. Em inglês aqui, aqui e aqui.
O Papa já adiantou que o amor erótico pode ser misturado com e transformado em amor espiritual.
É óbvio que este assunto é polémico, bastando que se chame luxúria ao amor erótico para se voltar a estragar tudo. Mas irei comprar esta encíclica, porque promete.
Enfim... será que habemus papam?!
Notícia em português aqui e aqui. Em inglês aqui, aqui e aqui.
Puta - por Anukis
Ela era puta.
A mãe ensinara-lhe que uma mulher distinta tinha que casar virgem até ao casamento e aguentar com todas as agruras com resignação, mesmo cornuda.
Ela era puta.
A mãe dissera-lhe que uma mulher briosa tinha sempre a casa a brilhar e que nunca devia sair de casa com a cama por fazer.
Ela era puta.
A mãe aconselhara-lhe que uma mulher só conquista um homem, fazendo-se desejar, tornando-se gelo em vez de fogo.
Ela era puta.
A mãe advertira que uma mulher de casa não anda com pulseiras nas pernas, com tatuagens no fundo das costas, com saias curtas ou com transparências. A pele era para ser tapada.
Ela era puta.
A mãe declara que uma mulher decente só tinha amigas, que as mulheres da vida é que tinham amigos masculinos com quem saíam à noite e cada noite, eram trazidas a casa por um diferente qualquer.
Ela era puta.
A mãe objectara que uma mulher decente não se atirava a um homem, muito menos sem saber se seria apenas por uma noite, em que se aproveitariam dela.
Ela era puta.
A mãe instruira que uma mulher honrada não se punha em cima dum homem, que as éguas é que cavalgavam.
Ela era puta.
A mãe sentenciara que uma mulher respeitável não usava a língua nem para lamber gelados em público, muito menos para outras porcarias.
Ela era puta.
A mãe persuadira-a que uma mulher digna não podia gemer ou gritar de prazer, o sexo era para se aguentar em silêncio.
Ela era puta. Deixara finalmente de ser santa...
Anukis
A mãe ensinara-lhe que uma mulher distinta tinha que casar virgem até ao casamento e aguentar com todas as agruras com resignação, mesmo cornuda.
Ela era puta.
A mãe dissera-lhe que uma mulher briosa tinha sempre a casa a brilhar e que nunca devia sair de casa com a cama por fazer.
Ela era puta.
A mãe aconselhara-lhe que uma mulher só conquista um homem, fazendo-se desejar, tornando-se gelo em vez de fogo.
Ela era puta.
A mãe advertira que uma mulher de casa não anda com pulseiras nas pernas, com tatuagens no fundo das costas, com saias curtas ou com transparências. A pele era para ser tapada.
Ela era puta.
A mãe declara que uma mulher decente só tinha amigas, que as mulheres da vida é que tinham amigos masculinos com quem saíam à noite e cada noite, eram trazidas a casa por um diferente qualquer.
Ela era puta.
A mãe objectara que uma mulher decente não se atirava a um homem, muito menos sem saber se seria apenas por uma noite, em que se aproveitariam dela.
Ela era puta.
A mãe instruira que uma mulher honrada não se punha em cima dum homem, que as éguas é que cavalgavam.
Ela era puta.
A mãe sentenciara que uma mulher respeitável não usava a língua nem para lamber gelados em público, muito menos para outras porcarias.
Ela era puta.
A mãe persuadira-a que uma mulher digna não podia gemer ou gritar de prazer, o sexo era para se aguentar em silêncio.
Ela era puta. Deixara finalmente de ser santa...
Anukis
23 janeiro 2006
CISTERNA da Gotinha
Um álbum enorme de Arte Erótica.
QI do Preservativo: teste.
O strip da Playmate: jogo do Galo em versão erótica.
Alfabeto Erótico que há uns tempos atrás era aqui muito usado.
Porque as roliças também são muito sexy.
Vídeo: a menina Marisa na praia.
Body in Mind: a beleza original.
QI do Preservativo: teste.
O strip da Playmate: jogo do Galo em versão erótica.
Alfabeto Erótico que há uns tempos atrás era aqui muito usado.
Porque as roliças também são muito sexy.
Vídeo: a menina Marisa na praia.
Body in Mind: a beleza original.
Frases para usar e abusar!
A loja é coisa boa.
Saúdo a abertura da Loja da funda São e apresento mais algumas sugestões para futuros artigos. Atentem mais ou menos a meio, neste artigo: Foreplay Rose Ref: 1005399 Ninguém me convence que não existe mãozinha da São neste artigo. Ai não conão há. |
Tópicos Fundamentais de Grafismo Porno I.
A utilização de representações gráficas do sexo, Porno Grafia, como expressão artistica de um conceito/ideia, é discutível? Auto-atribuições de adjectivos como "irreverente", "alternativa", "mordaz", "verdadeira" são justificáveis ou meras formas de camuflar o mau-gosto? Existe tal coisa como "mau-gosto" ou apenas gostos não discutíveis? Opinião: "A diferença entre Arte e Pornografia é apenas de um subsídio do estado." |
Material didáctico de apoio:
- Dean Adams Birds.
- Complicités féminines.
- Graffiti Europa.
- Trabalhos práticos: [ 1 2 3 4 5 ]
O Tiko Woods é sempre mais pragmático: "Estes bone_cus são porreiros para o Verão. Na falta do ar condicionado. E a fonte de energia é não poluente".
Inaugura São - a loja
A loja-te!
Que bela maneira de inaugurar a loja!
A Encandescente é uma poetusa já há muito (re)conhecida no mundo dos blogs com o seu Erotismo na Cidade. E publicou agora o seu primeiro livro de poesia erótica. «Encandescente». É tão boa poetusa que está sempre a ver os seus textos divulgados sem referência à autoria. Isso é fodido... e nada erótico.
O Jorge Castro (OrCa), dono e senhor do blog Sete Mares, ode como ninguém. Neste livrinho de cordel «Odes no Brejo & Alguns Pecados» compila (não, suas gulosas, aqui é tudo junto) alguns dos seus poemas eróticos publicados neste blog porcalhoto.
Na loja da funda São podes comprar estes dois livros por € 10 + portes de envio. E encontras outras ofertas do tipo «leve no pacote... leve na carteira», como os dois livros de Luís Graça ou os polémicos livrinhos de BD do Alvarez Rabo... ou...
Em breve, também haverá produtos exclusivos da funda São (relembro que é marca registada) e arte erótica recomendada por mim.... hmmm...
Que bela maneira de inaugurar a loja!
A Encandescente é uma poetusa já há muito (re)conhecida no mundo dos blogs com o seu Erotismo na Cidade. E publicou agora o seu primeiro livro de poesia erótica. «Encandescente». É tão boa poetusa que está sempre a ver os seus textos divulgados sem referência à autoria. Isso é fodido... e nada erótico.
O Jorge Castro (OrCa), dono e senhor do blog Sete Mares, ode como ninguém. Neste livrinho de cordel «Odes no Brejo & Alguns Pecados» compila (não, suas gulosas, aqui é tudo junto) alguns dos seus poemas eróticos publicados neste blog porcalhoto.
Na loja da funda São podes comprar estes dois livros por € 10 + portes de envio. E encontras outras ofertas do tipo «leve no pacote... leve na carteira», como os dois livros de Luís Graça ou os polémicos livrinhos de BD do Alvarez Rabo... ou...
Em breve, também haverá produtos exclusivos da funda São (relembro que é marca registada) e arte erótica recomendada por mim.... hmmm...
Bestial!
Sabes o que significa «bestial!» segundo o DiciOrdinário?
Pois o Senhor Sepultura descobriu mais uma imagem bestial, que também já lá mora: O Mano 69 esclarece o significado:
"BESTA (ou bestial)
Diz-se que um homem é um(a) besta para significar que não tem inteligência, penetração nem discernimento; que é idiota, para indicar que é incapaz de combinar as ideias que lhe excitam (os) seus sentidos;
in ROQUETE, J.I., O.F.M. 1885: 125
P.S.: Os destaques são meus"
Pois o Senhor Sepultura descobriu mais uma imagem bestial, que também já lá mora:
"BESTA (ou bestial)
Diz-se que um homem é um(a) besta para significar que não tem inteligência, penetração nem discernimento; que é idiota, para indicar que é incapaz de combinar as ideias que lhe excitam (os) seus sentidos;
in ROQUETE, J.I., O.F.M. 1885: 125
P.S.: Os destaques são meus"
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