04 fevereiro 2006

Nem o leite escapa?!

A Peta (People for the Ethical Treatment of Animals) tem sempre um toque polémico nas suas campanhas pela defesa dos animais.
Já abordámos campanhas desta associação aqui.
Agora, como querem alertar para os riscos para a saúde pública pela forma como as tetas das vacas são tratadas, criaram a campanha «Milk Gone Wild», com um video que passou na televisão... e uma versão não censurada:


«Que belos úberes tu tens!...»

Podemos discordar das ideias e dos métodos da Peta, mas reconheçamos que sabem usar muito bem o sexo e a controvérsia para chamarem a atenção para as suas causas.

Oceano - por Anukis

Por ti, deixarei de ser deusa do Nilo
Para me tornar oceano.

Enrolar as minhas pernas,
Diluída em ti, nas tuas costas.
Ondular sobre ti.
Chegar a ti em pequenas ondas,
Repetidamente, em crescendo.
Mergulhares no meu corpo.
Embalar-te com a canção do mar.
Atingir-te com o tsunami do prazer,
Onda gigante final.
Depois, a calmaria
Descer na maré
Ficares assim deitado
A saborear a maresia de mim…

Quero ser oceano para ti,
Tudo o que tu quiseres.
Só o amor gere grandes transformações.
Preciso de me metamorfosear
Para poder deslumbrar-te todos os dias…

Anukis

03 fevereiro 2006

As catorze obras do berloque A Funda SÃO


Sete obras corporais:

A primeira é salvar os cativos e visitar os presos de outros berloques
A segunda é curar os enfermos (levanta-te e lê a posta)
A terceira é cobrir os nus de “prêt-à-porter”
A quarta é dar postas de gajas boas aos famintos
A quinta é dar de beber aos que têm sede (desejo ardente de postas)
A sexta é dar ajuda aos peregrinos e pobres que deambulam pela Net
A sétima é enterrar os berloques que se finaram

Feitas com o corpo e para o corpo!


Sete obras espirituais:

A primeira é ensinar os simples que vogam na Net
A segunda é dar sempre bons conselhos (obrigado São)
A terceira é castigar com caridade as que erram
A quarta é consolar as tristes desconsoladas
A quinta é (tentar) perdoar a quem nos vilipendiou
A sexta é sofrer as injúrias da vida e das mulheres com paciência
A sétima é rogar para que o nosso berloque apareça no top do Technorati

Feitas com espírito e para o espírito, dado que o corpo é fraco!

bom fim de semana


Foto: Pedro Soares

CISTERNA da Gotinha

Top Ten Robots femininos + Sexy

Why Do Men Have Nipples?

Lingerie Bowl

As Mulheres Mais desejadas de
2006

Kayleigh - sessão fotográfica da FHM

Sexo na casa de banho

Macho Sizer - uma ideia para o dia dos Namorados.
Calendário das
meninas do queijo.

Não quero que vos falte nada:
amor pelas traseiras e uma aventura de uma só noite.

Produções de moda Gotinha apresentam:


Os sapatos novos da Paris Hilton

(o Mano 69 também estava lá)

Derrubaram a torre emblemática desse pedaço de mim - por Charlie

Sempre que passo ao Saldanha,
e olho para um dos lados da praça feita rotunda,
enche-se me os olhos duma nostalgia breve,
amarga e surda.
Falta lá o Monumental.
Um bocado da alma
das avenidas novas de Lisboa.
Uma destas noites atravessei esse espaço.
E desviando os olhos para não ver.
Olhei para o céu.
E num olhar baço,
lembrei-me sem querer,
dum poema de Pessoa...

"Tenho dó das estrelas
Luzindo há tanto tempo.
Há tanto tempo...
Tenho dó delas

Não haverá um cansaço
Das coisas.
De todas as coisas,
Como das pernas ou de um braço?

De um cansaço de existir,
De ser,
Só de ser,
O ser triste brilhar ao sorrir...

Não haverá enfim
Para as coisas que são,
Não a Morte, mas sim
Uma outra espécie de fim,

Ou uma grande razão
Qualquer coisa assim
Como um grande perdão?"


Perdão... - pensei, escorrendo o olhar.
Não! Não poderei perdoar jamais a destruição das memórias!
Conheci esse largo atravessado por milhões de automóveis, pela primeira vez como a grande maioria das pessoas.
Subindo do Marques de leão aos pés pela Avenida Fontes Pereira de Melo com destino ao Apolo 70.
O must na época.
Mas foi mais tarde, quando passeando a pé pelas ruas que ligam a Av. Almirante Reis à Av. da República, circundando a Estefânia, Rua Pascoal de Melo, Casal Ribeiro e outras respirando Lisboa, que a encontrei.
Era linda como um poema de Pessoa.
Parámos olhando-nos um instante e os nossos olhares fixaram-se na mesma estrela brilhando a meias que de repente ofuscou o Sol.
Ela riu-se ligeiramente com o olhar e em mim incendiou-se em fogo o pó de que são feitos os Astros.
Convidei-a a um café e um pouco de conversa.
Mas ela disse-me, brilhando, que ia ao cinema e que estava quase na hora.
Nasceu desse segundo a Eternidade que faz hoje parte de mim.
Fomos os dois e uma amiga, que já a esperava no átrio, trocámos de lugares e ainda hoje tenho presente o filme que as nossas mãos e lábios rodaram nessa tarde.
Encontrámo-nos mais umas vezes.
Nós dois aves de liberdade em rota casual de convergência. Amámo-nos com a loucura inebriante de quem só é escravo dos desejos e que nada nem ninguém pode prender.
Os nossos lábios, corpos e almas só aos Deuses pertenciam e eles faziam de nós joguetes das suas paixões.
Amei essa jovem com toda a minha juventude e querer e, sem dar por isso, saltámos da nossa árvore para o céu livre e aberto dos nossos destinos.
O tempo consumiu-se numa aragem sem dar por isso...
Procurei-a recentemente. No mesmo sítio onde os nossos olhares abriram uma brecha e descobriram o sonho em pleno dia.
Não voltei a vê-la mais. As recordações souberam-me ao amargo das cores desbotadas dos prédios.
"Nunca voltes ao lugar onde foste feliz"
A canção soou-me como uma faca que eu mesmo espetava em mim. Uma sensação inexplicável de sofrimento desejado que os Portugueses inventaram e cultivam sob o nome de Saudade.
Parei antes de chegar ao amargo das minhas memórias e voltei para trás.
Rua Passos Manuel e outras ruelas até aos Anjos, onde os encontros não têm saudades.
Tudo o que ficou de ti é que passo ao largo do Saldanha e a alma sente o baque tremendo do dia em que derrubaram a torre emblemática desse pedaço de mim.

Charlie

02 fevereiro 2006

Quentinhos no Ninho

Útero

Adorava pendurar-me no pescoço dele a debicar-lhe os lóbulos das orelhas. Descer um fio de língua pelo seu pescoço enquanto lhe comprimia as nádegas com os meus tornozelos. Despentear-lhe os cabelinhos crespos com ambas as mãos para lhe sorver a face num beijo que dava sentido ao céu da boca. Forçá-lo a deitar o tronco para semear saliva na linha de pêlos que do meio do tronco descia ao umbigo antes de o submergir em gluglus sucessivos. Sentir as suas mãos rodarem-me a direcção do corpo para me baixarem as ancas à linha do seu olhar e os seus lábios me debicarem como se faz aos cachos de uvas. Prolongar aquela mastigação mútua até ao minuto anterior àquele em que começam a doer os maxilares e adormecer.

E ao imaginar continuamente esta cena percebi que o nosso desejo é sempre perfeito porque construído dentro de nós, pelo que não é mais que um útero. E foi aí, Sãozinha, que desatei a comer chocolate Canderel. Toda a enormidade da caixa que tinha em casa, por serem os que têm menos calorias, destruindo em minutos o objectivo de regradamente comer um de cada vez, mas garanto-te que foi magnífico o seu efeito laxante, nas mágoas e em mim.

01 fevereiro 2006

Qual a Melhor Legenda?

Memorial Helena e Teresa (Dupont)

(via Webpark)
Minete invertido (Bruno)
Auto-minete (São Rosas)
Hemorroidal gigante (Tiko Woods)
Ziggy Stardust and the spyders from Mars (Seven)
"Cu sem medo" ou "Conassanhada" (Madr)
Photoshop? (Lolaviola)
Beijos molhados (Ocasional)
Estará a comer esta saladinha? (Corpos e Almas)
Pode ser usado numa campanha publicitária de aspiradores,
ou então: "Socorro! Tirem-me daqui!" (MN)
Há quem prefira o biberon (Predatado)
Botão de rosa com força a mais (Nuno)
"Lamber de dentro para fora" ou "Faz aos outros aquilo que gostas que te façam a ti"
ou "Cona gulosa" ou "Cona lambidona" ou "Cona linguaruda" (xp)
"Uma língua para o caralho" ou Clitoris Gigantis (Mano 69)
"Ganda fodroche" ou "ganda brochoda" (Garfanho)
Quem me dá um Linguado? (Mr. Doc.)
Nova verSão cona 2 em 1: lambe & fode
Peça já a sua!
Os 50 primeiros phodidos... digo, pedidos receberão um conjunto de panelas de presSão (marca Nelo) e 2 vibradores tailandeses com sistema digital incorporado
(Dina)
Tromba de Fellatio (Ferralho)
Uma crica com a língua de fora ... deve estar à espera da hóstia (1313)
Perdida em combate (Nikonman)

A crueza das palavras leves

"Tudo que peço da vida é um punhado de livros, um punhado de sonhos e um punhado de vulvas"
"Um artista está sempre sozinho, se é artista".
in, Henry Miller, Trópico de Câncer



Há mil palavras para designar o sexo feminino.
Poderia enumerar tantas quanto os fabulosos dicionários que circulam pela net
e pelas estantes mágicas das bibliotecas secretas.
Mas não vou escrever nenhuma.

Vou deixar que tu inventes uma palavra para mim.
Que a escrevas com o teu sémen nas minhas costas
e que a digas dentro do meu olhar…
enquanto sentires o meu silêncio
gritado no espasmo final dos corpos.

Salve novo cidadão Português!

Diário da República erótico?!...
O Fode já está no meio de nós...

...não

Ora digam lá se esta não é uma excelente oportunidade para reanimar os provérbios populares?



Eu dou o mote: Casa onde não há pau se alguém fode mau, mau!