Provavelmente, São, em vez de brincos nas orelhas, eu devia era trazer ao dependuro uma bula com as minhas contra-indicações, explicando bem que não devia ser administrada em caso de disfunção sexual como crescente rotina da líbido, nem em caso de hipersensibilidade à igualdade de direitos e deveres entre os sexos e nunca em caso de grave miastenia da paixão.
Recomendaria também que não me tomassem quando se tem reacção alérgica às reflexões sobre o quê, onde, quando, como e porquê das coisas que giram ao nosso redor ou sobre o lado avesso do mundo e particularmente, ao esquartejamento da sexualidade de todos e de cada um, pelas dores de cabeça e de ouvidos que poderia acarretar.
E julgo que ainda alertaria para o facto de que o uso em doses elevadas podia fazer surgir muita sonolência e fadiga como efeito secundário, tanto no início do tratamento como em todas as fases posteriores, por incremento do uso das duas cabeças nos preliminares e na função propriamente dita.
Como alternativa, Sãozinha, também pensei em usar a gola do casaco como a badana de um livro que embora seja muito a súmula do melhor que queremos que os outros leiam em nós, sempre realça factores essenciais como o nome pelo qual se gosta de ser conhecido e o ano de nascimento. A não ser que fosse possível adoptar a tecnologia "bluetooth" para na intimidade do ouvido e sem as paredes dos outros, pudéssemos comunicar imediatamente quem somos, para não gerar equívocos e poupar tempo nos dias rápidos que correm.
Apenas ainda não sei, Sãozinha, como se resolveria aquela questãozita das mudanças que o tempo nos imprime na estrutura. Achas que bastaria umas actualizações por sms ou seria mesmo necessária uma descarga de dados transpirada pelo contacto da pele?
26 fevereiro 2006
spring greens power*
Coisa boa, pois então
(re)descobrir o próprio corpo
com o «lilás» ou com a mão...
Conhecer-se é importante.
Há que saber o que se quer!
Agora também «bato» uma, muitas...
Não sou mais dependente
tornei-me assim
assumidamente
e por inteiro... mulher!
A miúda do gás
*o poder dos grelos
(re)descobrir o próprio corpo
com o «lilás» ou com a mão...
Conhecer-se é importante.
Há que saber o que se quer!
Agora também «bato» uma, muitas...
Não sou mais dependente
tornei-me assim
assumidamente
e por inteiro... mulher!
A miúda do gás
*o poder dos grelos
25 fevereiro 2006
Entra, meu amor...
via Jumento
Bato à porta com os dedos
abro a porta devagar...
Ao entrar tenho alguns medos
se mijas quando eu passar!
Alcaide
Vinho branco...
Já vos mostrei aqui, a pretexto de um conto do Charlie, um dos desenhos originais da minha colecção de que eu mais gosto:
Pois recentemente a maltinha do grupo de mensagens da funda São no Yahoo (170 membros e membranas inscritos, além dos 130 no grupo do GMail) fez-me ver a luz: o desenho foi feito com base numa miúda real... quase irreal. Aqui está ela. Quem não a reconhece?
Pois recentemente a maltinha do grupo de mensagens da funda São no Yahoo (170 membros e membranas inscritos, além dos 130 no grupo do GMail) fez-me ver a luz: o desenho foi feito com base numa miúda real... quase irreal. Aqui está ela. Quem não a reconhece?
Discurso da desobediência - por Encandescente
Prometo ser desobediente
E contestar todas as regras
Que não entenda, que não apreenda
Que não me expliquem
E que interfiram com a minha liberdade.
Prometo ser inconformada
Se ser conforme for assumir formas
Que não a minha
E conformada for aceitar
A imposição e aborrecimento duma rotina.
Prometo ser mal-educada
E mandar à merda quem me disser:
Sê conformada, tem paciência
A vida é isto, a vida é assim.
Prometo ser inconveniente
Se a conveniência não me servir
E conveniência for conivência
Aceitação, anulação e conformismo.
Ninguém nasce de trela e mordaça
Portanto, eu
Prometo ser eu!
Desobediente, inconveniente
Inconformada, mal-educada
E mandar à merda vida e regras
Quando e se me apetecer.
In "Encandescente", pág. 21, edição Polvo 2005
Foto: Elena Vasilieva
24 fevereiro 2006
CISTERNA da Gotinha
Namorada virtual.
Unreveal: jogo.
Branco e Preto: duas meninas.
Paris Hilton em filmes lésbicos.
Carmen Electra e Victoria Silvstedt são umas beijoqueiras.
Os malefícios da manufactura
«(...)o habito da masturbação, em ambos os sexos, é uma causa da esterilidade mais frequente de que se pensa, sobretudo quando este vicio vem desde a mocidade e já tem estragado os orgãos. Os chefes de família devem estudar bem os signais reveladores do onanismo, afim de poderem reconhecer os adolescentes que se entregam a tão funesto vicio (...)»
in DEBAY, A. (1888) A PHYSIOLOGIA DO MATRIMÓNIO
Rio de Janeiro, B.L. Garnier - Livreiro Editor
Mamas no Whisky?
Muito raramente encontramos alguém que consegue, através da música e da poesia, dar voz aos sentimentos mais intimos que temos e que nós, por manifesta falta de capacidade, não conseguimos expressar. É um dom não acessível a todos, e portanto não é surpresa que rejubilemos com o encontro. Fica pois aqui, à atenção dos organizadores do Rock in Rio... Bob Log com Boob Scotch. |
Minho - por Alcaide
Vim tocar teu espaço que assim de perto,
Leva a sonhar vestes que de outro linho
Lembra a dobadoira, esse amor decerto
O lar, os verdes, cantigas... o vinho.
E as saias rodam e teu peito aberto
Traz a alegria e o oiro, em desalinho
Braços erguidos, sonhos a coberto
de um lenço, que esconde teu riso... o Minho!
O cavaquinho grita com as violas
E o bombo toca! Dançam as argolas
"Ao S. Bentinho quero ir e vir"...
Ele faz milagres... prometo esmolas!
Só este Chão a Ti poderá subir,
Se teus olhos me olharem a sorrir!
Alcaide
Leva a sonhar vestes que de outro linho
Lembra a dobadoira, esse amor decerto
O lar, os verdes, cantigas... o vinho.
E as saias rodam e teu peito aberto
Traz a alegria e o oiro, em desalinho
Braços erguidos, sonhos a coberto
de um lenço, que esconde teu riso... o Minho!
O cavaquinho grita com as violas
E o bombo toca! Dançam as argolas
"Ao S. Bentinho quero ir e vir"...
Ele faz milagres... prometo esmolas!
Só este Chão a Ti poderá subir,
Se teus olhos me olharem a sorrir!
Alcaide
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