A banda Karpe Diem musicou um dos poemas da nossa poetusa Encandescente. E graças ao Ognid e à sua Catedral, podes ouvir o poema «É tua» adaptado por aquele grupo, num trabalho que brevemente estará disponível no mercado: Crica aqui para ouvires.
É tua
Quero roubar-te a alma
Por isso te devoro o corpo
Na tentativa de encontrá-la
Na tentativa de capturá-la
Em algum recanto secreto
Que a minha mão ainda não tocou
Que a minha boca ainda não beijou
Que ainda não descobri.
Por isso te prendo nos braços
Te saboreio aos pedaços
E respiro na tua boca
E pergunto na tua língua
Onde guardas a alma
Que ainda não a vi?
E tu respondes sorrindo
Apertando-me nos braços
Depois do espasmo final
Depois da entrega total:
- Não a tenho. Está em ti.
In "Encandescente", pág. 18, edição Polvo 2005
10 março 2006
Longe de tudo
(enviado por Lamatadora)
A Dina consola-o como f... pode:
"Tás longe, que pena!
Aqui a Dina...
cheia de fome!
Com a felina,
a chamar por ti...'óme'!
Tu, longe de gajas,
há cinco anos.
Até acariciavas...
o meu lindo ânus!"
09 março 2006
Há coisas...
...que não posso guardar unicamente para mim.
Este link dá acesso a um video que, sem dúvida, deixará nas nuvens muito boa gente.
Vale a pena ver no conforto de uma boa cadeira.
Uma prenda da Mad.
Receita da Eva Luna
Já experimentaram dar a rata como sobremesa? O meu devora. Chama-lhe "filhó de mel e açúcar". Até lambe os beiços, depois os dedos e não sei que mais.
Eva Luna
Paisagem Retirada
"Golden Showers" e outras taras - por Domina
(crica para ampliares a imagem)
(crica para ampliares a imagem)
Ilustrações da Maria João Careto
blog EroticSunshine69
08 março 2006
CISTERNA da Gotinha
Toca a levantar o pandeiro da secretária e vamos fazer um pouco de yoga, um pouco mais e mais ainda.
Tramp Lamps: iluminação com um toque de erotismo.
Strip Saver à mão de semear - Valentina: será a Torres?!
Tramp Lamps: iluminação com um toque de erotismo.
Strip Saver à mão de semear - Valentina: será a Torres?!
Eat my Shorts: vídeos interessantes como aquele da Carmen Electra a fazer exercício. (sugestão do luikki)
Preservativos feitos à medida: para o homem que tem tudo! (enviado pelo Jumento)
Descoberto o cérebro masculino!
Grande descoberta da Gotinha e de Lamatadora
matahary - "Falemos sério! Alguns nem aí!"
MN - "Ah, então era aí que ele estava!"
Bruno - "E eu a pensar que o cérebro ficava nos tomates. Tantos anos enganado. Obrigado pela explicação! E Feliz Dia da Mulher para todas, especialmente para as divertidas e inteligentes deste blog!" [obrigada, Bruno, pela parte que me toca...]
AbLaZe - "Ou seja, se um gajo chega aos 55 anos e não apresenta Síndrome de Parkinson adquirido, é porque não tem grande vida sexual..."
Tiko Woods - "Não é nada disso! Trata-se de um modelo novo com «dual core». Ou seja, dois processadores, um central e um localizado, para que não haja queixas por falta de «empenhamento». Mas só é efectivo para modelos novos - pós 1980 - os anteriores já tinham um dispositivo idêntico - por vezes pouco utilizado - a que tambem há quem chame língua!"
Mano 69 "O que se vê na ponta do mangalho é o cérebro da pequena que estava a fazer uma carícia bucogenital ao cliente. Este, era daqueles que o tinha apessoado e acabou por lhe ir buscar «a caixa dos pirolitos» numa arrancada mais feroz."
Dina - "É por isso que eu admiro gajos com uma glande... digo, grande inteligência..."
Nikonman - "Aqui vai uma imagem do «cérebro masculino» a transpirar."
Espectacologica - "Isso é sintoma de alguma ideia brilhante?..."
matahary - "Encontra-se no pico de maior inteligência! E acho melhor alguém lamber. Ainda vai sujar a alcatifa."
Dina - "Epá... não há, de facto, coisa que mais agrade a uma gaja, que um sobredotado que transpira após exercitar a mente."
a_miúda_do_gás - "Este é que é o tal... SEMPRE-EM-PÉ? Quero dizer... a cabeça no seu lugar..."
MN - "Agora lembrei-me daquele homem que partia nozes com a pila, num circo. Um dia, já com idade avançada, muda para os cocos. O público ficou espantadíssimo por ele, com aquela idade, ainda conseguir partir cocos. Quando lhe questionaram sobre a mudança, ele retorquiu muito triste: «Sabem como é, a vista já não é o que era...»"
isso agora... - "Por isso me estão sempre a dizer que só tenho ideias do caralho... antes isso que só ter ideias de merda!"
MN - "... e agora entendi porque partir nozes dá dores de cabeça!"
Primeiro round
Sabes São, eu já estava naquela fase em que não apetece fazer ponta de corno de depilação nenhuma, em que o cabelo pode estar espetado ou escorrido que é igual ao petróleo, em que as roupas são todas fardas pesadas e custosas de vestir, em que até o duche matinal se assemelha a uma mangueirada de água fria nos balneários de uma prisão ou numa praxe académica.
Nem sei como consegui distinguir o sorriso dele no meio da multidão da plataforma. Tinham passado anos que as cãs dele não escondiam mas os quinze minutos da viagem dissolveram-se na troca de relatos das profissões actuais, dos tempos de lazer, dos amores e desamores que consumimos no intervalo desde o último dia que nos vimos até aquele dia.
A conjuntura de ambos nos sabermos solitários nas voltas da vida, tornou imperiosa a troca dos números dos telemóveis que no fim de semana seguinte nos juntou numa cervejaria da memória, nos vodkas das ruas calcetadas e numa cama moderna de edredão com almofadas a condizer, onde movimentos lentos despiram cada peça de roupa, sorvendo em beijo cada pedaço de pele aparecida como se fosse um oásis. E na nudez total difundida pelo halogéneo fui a pele estendida que lhe comprimiu o cóccix para lhe acoplar o módulo no mais fundo de mim e me tornei águia para segurar o torso da presa, espetando as nádegas sobre as suas coxas e deslizando uma mão titilante pela linha do escroto até à linha aduaneira do rabo, na cumplicidade retardante do momento em que os olhos rodopiam como um divertimento de feira.
Findo o primeiro round ele desfiou os meus cabelos e os pormenores da construção do novo personagem em que trabalhava e apenas lhe pedi que continuasse a falar e não parasse, saboreando as suas palavras que mais do que o seu corpo me levavam ao orgasmo. O seu corpo podia seguir em telepatia.
Nem sei como consegui distinguir o sorriso dele no meio da multidão da plataforma. Tinham passado anos que as cãs dele não escondiam mas os quinze minutos da viagem dissolveram-se na troca de relatos das profissões actuais, dos tempos de lazer, dos amores e desamores que consumimos no intervalo desde o último dia que nos vimos até aquele dia.
A conjuntura de ambos nos sabermos solitários nas voltas da vida, tornou imperiosa a troca dos números dos telemóveis que no fim de semana seguinte nos juntou numa cervejaria da memória, nos vodkas das ruas calcetadas e numa cama moderna de edredão com almofadas a condizer, onde movimentos lentos despiram cada peça de roupa, sorvendo em beijo cada pedaço de pele aparecida como se fosse um oásis. E na nudez total difundida pelo halogéneo fui a pele estendida que lhe comprimiu o cóccix para lhe acoplar o módulo no mais fundo de mim e me tornei águia para segurar o torso da presa, espetando as nádegas sobre as suas coxas e deslizando uma mão titilante pela linha do escroto até à linha aduaneira do rabo, na cumplicidade retardante do momento em que os olhos rodopiam como um divertimento de feira.
Findo o primeiro round ele desfiou os meus cabelos e os pormenores da construção do novo personagem em que trabalhava e apenas lhe pedi que continuasse a falar e não parasse, saboreando as suas palavras que mais do que o seu corpo me levavam ao orgasmo. O seu corpo podia seguir em telepatia.
As tuas mãos em mim - pela Miúda do Gás
Das tuas mãos em mim
conservo
o estremecer ao toque
o calor do contacto
o transbordar da ternura
e a ânsia inquieta do descobrir...
Um corpo é como um mapa,
disseram-me um dia.
Um mapa de rotas não traçadas
de percursos sempre inacabados
repleto de transcendentes encantos
ao dobrar de cada curva
ao contornar cada montanha
ao perscrutar cada gruta...
Gosto de mãos sabedoras
Ficou-me na memória
o desejo feito água na boca
colhido pelas tuas mãos mágicas...
Fevereiro / 2006
Miúda do Gás
conservo
o estremecer ao toque
o calor do contacto
o transbordar da ternura
e a ânsia inquieta do descobrir...
Um corpo é como um mapa,
disseram-me um dia.
Um mapa de rotas não traçadas
de percursos sempre inacabados
repleto de transcendentes encantos
ao dobrar de cada curva
ao contornar cada montanha
ao perscrutar cada gruta...
Gosto de mãos sabedoras
Ficou-me na memória
o desejo feito água na boca
colhido pelas tuas mãos mágicas...
Fevereiro / 2006
Miúda do Gás
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