15 março 2006
14 março 2006
After hours
Levas-me a casa? – perguntou ela.
Claro que levo. Não me custa nada. – respondeu.
Estavam a acabar de jantar depois de um dia extremamente cansativo no stand que a empresa tinha naquela exposição da FIL. Reuniões consecutivas a aturar gente chata que, sabiam por experiência própria, na grande maioria dos casos não iam dar resultados nenhuns. O jantar tinha sido relaxante – boa comida, boa bebida, muita conversa e, muito convenientemente, às custas da empresa.
No caminho passaram junto a um daqueles bares / discotecas tipo tropical que existiam ali para os lados da Alameda.
Vamos beber um copo, nunca ali fui e gostava de conhecer – disse-lhe. Ela anuiu prontamente.
Depois de ingeridas algumas mistelas estranhas e muito alcoólicas a conversa fluía naturalmente, os corpos encostavam-se e as mãos tocavam-se.
As mãos sentindo as mãos, as mãos deslizando nas pernas, as bocas começando a trocar beijos em vez de palavras.
Madrugada avançada parou o carro em segunda fila perto do prédio onde ela morava. Não podemos subir, o meu filho está em casa, disse ela. Zona perigosa para ficarmos aqui no carro, pensou ele, mas que se lixe. Portas trancadas, vidros fechados, a música no rádio.
As mãos subiram por dentro da camisola dela, abriram os botões da camisa acariciaram-lhe a pele e tocaram levemente os seios por cima do tecido macio do soutien. Com a ponta dos dedos tocou-lhe os mamilos premindo e mexendo suavemente. A respiração dela mais apressada. As bocas coladas, línguas em combate, ofegante. Puxou-lhe o soutien para cima destapando os seios pequenos e firmes. Cabiam-lhe na mão. Ela desabotoou-lhe o botão das calças, correu o fecho e acariciou-lhe o sexo erecto. As mãos dele imitaram-na. Ela levantou-se ligeiramente para que lhe pudesse puxar as calças para baixo. Procurou-lhe a humidade por cima das calcinhas. Sentiu-a, acariciou-a e penetrou-a ligeiramente com os dedos. A respiração dela cada vez mais rouca, a mão agora já segurando o sexo dele e movimentando-se cada vez mais rapidamente. Tirou-lhe as calcinhas e puxou-a para cima dele…
Pancadas no vidro! Através do vidro embaciado apenas viu um vulto. Abriu ligeiramente a janela. «Desculpem incomodar mas estou aqui há meia hora a ver se acabam e já não posso esperar mais. Tenho que ir trabalhar e o vosso carro não deixa sair o meu».
O fgs esclarece: "escusam de estar para aí com teorias sobre o homem, o que via, o que queria ver, que eu é que sei. A história até se passou comigo:
Foi depois de um jantar bem relaxante
que a conduzi a casa, no Barreiro.
Quedámo-nos pelo carro e um formigueiro
atacou-nos os corpos de rompante.
Esfreguei-lhe as rijas mamas e o traseiro.
Com as línguas em combate fulminante
pus-lhe os dedos na greta suplicante,
e eis que aparece um vulto e diz matreiro:
– Desculpem chatear, ó meus amores,
estão-me a tapar e vou para o trabalho.
(Secou-se a cona... Os colhões com dores...)
De rijeza a esvair-se do mangalho,
concluí que mais valem mil voyeurs
do que um empata-fodas do caralho"
Caralhema - Quem é amigo, quem é?
Ivete Sangalo e Marla Singer - por Bruno
A Ivete estava a olhar para mim, e dizia: |
13 março 2006
confisSão
Vai descrevendo ao padre os seus pecados
uma virgem madura em confissão:
– Sonho ser fornicada por tarados
e masturbo-me a ver a Funda São.
– Ai a São... Que momentos bem passados... –
Geme o prior de picha já na mão.
E, mirando-lhe os bicos bem espetados,
diz com voz embargada de tesão:
– Ó filha, escuta bem o que te digo!
Mereces o mais duro e vil castigo
por tais ofensas teres cometido.
Os sonhos e as punhetas dão saúde
e ir à Funda São é uma virtude.
Pecado mesmo é nunca teres fodido.
Gêmias?
«Queres fazer um intervalo coraSÃO?»
São Rosas - a mim isto fez-me imaginar este diálogo de engate em Aveiro (por exemplo, entre o Seven e a Didas):
- Miúda, queres vir apanhar moliço?
- Eu preferia que fosse duriço...
"Não vale espermentar" - uma peça única... na minha colecção
No meio daquilo tudo, o que mais nos chamou a atenção foi um jogo como os que há nas tabernas das aldeias, para se jogar à ginjinha, com moedas de pataco. As particularidades deste jogo eram estar pintado com uma mulher nua, com os buracos em sítios estratégicos e, em cima, ter escrito com caligrafia tosca "não vale espermentar".
Ainda hoje não sei se o erro ortográfico foi propositado, mas foi grande a risota e não descansei enquanto não consegui fazer uma réplica daquele jogo, para a minha colecção.
E quem melhor para essa tarefa que o meu amigo Mestre Ad'Artesão? Aí vai disto. Madeiras e tintas compradas, umas noites dele a montar (salvo seja) a estrutura e uma manhã de sábado em que os dois pintámos... a gaja. Aí está o resultado. Digam lá que não é uma boazona, naquele seu charme de... boneca insuflável?
Fica a promessa: quando a minha colecção estiver exposta, vamos jogar naquilo. À ginjinha. Mas já sabes: não vale espermentar!
Adoro ficar molhadinha...
Sou anjo, sou demónio
Sou ardente, sou premente
Sou alimento, sou vida
Sou encontrada, sou perdida
Sou espaço, sou atalho
Sou húmida, sou orvalho
Sou fêmea,
Sou deste jeito...
Colar de pernas feito
Preso
Atado
À volta do teu peito!
Joana de Sá