13 abril 2006

Fogo de paixão... - por Charlie

Saíram as duas, numa risada.
Atrás deixaram um espaço cheio de homens boquiabertos.
Mal a porta se encostou, um burburinho elevou-se, ensurdecendo o silêncio comprometedor que se havia instalado durante os três quartos de hora que aquele jantar insólito tinha durado.
Cá fora, as duas continuavam a beijar-se ostensivamente, deixando os transeuntes parados a observar o espectáculo inusitado.
Muitos abanavam a cabeça, outros iam mais longe e invectivavam impropérios e indignações. Contudo, quanto mais os olhares e as atitudes do mundo as reprovavam, mais e mais elas se sentiam excitadas.
Resolveram de passagem entrar num bar da moda, mas o excesso de barulho e fumo fê-las sair mal entraram. Mesmo nos poucos minutos em que as duas estiveram presentes, não passaram despercebidas aos presentes.
A presença delas era incontornável de ser notada.
Estivessem onde quer que estivessem não deixavam ninguém indiferente.
Há uma auréola à volta de alguns seres. Sente-se o magnetismo pela simples presença. Basta o abrir de uma porta quando eles entram para, num estremecer íntimo, darmo-nos conta como tudo muda a partir desse instante.
Temos nessas alturas a certeza que são escolhidos pelos Deuses...
Já na rua deambularam mais um pouco pelas frestas de luz e sombra, exibindo o puro gozo de existir, contagiando a noite, enchendo-a de sons de coloridos apenas suspeitados, que ficavam a gravitar nos pensamentos quando se afastavam, deixando meras névoas suspensas nos olhares.
Resolveram por fim ir para casa.
Chegadas ao interior, uma encostou-se à porta enquanto a outra lhe meteu a mão pela roupa adentro. Sentiu como o coração batia forte à flor da pele.
Os lábios mordiscavam-se numa dança diabólica e os corpos ardiam em desejo, mãos em labaredas, lambendo aquí e alí nos pontos mais quentes onde a alma se atreve a aflorar a pele.
Subiram as escadas mesmo com as luzes apagadas e, ainda antes de chegarem ao quarto, no sofá da salinha de entrada, uma delas despiu-se apressadamente, mostrando à meia luz, que entrava da rua por umas persianas meio fechadas, o seu magnífico corpo de mulher.
Levantou-se e, felinamente, dirigiu-se para a outra chamando-a com o dedo indicador humedecido previamente na boca, enquanto com o outro dedo da outra mão se acariciava nos seios:
- Anda, vem! Nem sabes como me excitas quando te vestes de mulher, querido...

Charlie

12 abril 2006

Perguntar não ofende.

Então e se de repente alguém aqui vos assediasse com:
[ 1 Video | 1 Jogo | 1 Imagem | 1 Blog ] ?
Levavam a mal?

Update: e 1 música ?
Entretanto retirei o acesso ao jogo porque fui alertado pelo Gabriel que a página tentava instalar um Spyware. O Sacana! E eu que tou aqui tão protegido que nem me tinha apercebido disso.

Feiticeira



Trabalho sobre foto de Ognid

A pedido (sob forma de erecções) de vários membros...

... aqui está ela de novo.
(esfrega o rato em cima da imagem)

Dolly


As Aventuras da Dolly

Mestres da BD erótica - por Guillemet

Alex Varenne (França)

(crica em cada imagem para a veres ampliada)

Na volta por autores de BD de todo o mundo, hoje o Serge Guillemet, do blog «Dessinées» (que recomendo) apresenta-nos trabalhos do francês Alex Varenne, autor de séries como Attention Femmes, Erma Jaguar, Fragments Érotiques, Le Goût des Femmes e Les Larmes du Sexe.
Diz Alex Varenne: "Si l’érotisme est l’art de l’amour, la pornographie en est la réalité" [se o erotismo é a arte do amor, a pornografia é a sua realidade]

crica para visitares a página John & John de d!o

11 abril 2006

CISTERNA da Gotinha

Olhem bem para o cadeirão antes de se sentarem...

Body Painting: erotismo de alcova.

CK:a nudez do saco de papel.

O erotismo dos
mapas.

Le journal de la Fessée: alguém fala francês?!

Lazlo: fotografia porno-erótica.

Shadows: imagens eroticamente atractivas; gosto particularmente das dos "jogos de água"... (sugestão do Trovador Alado)

Recordações - por Alcaide

"O tempo era outro e distante. A terra também. O momento era a guerra!
Mas as necessidades são sempre as mesmas...
Houve quem usasse, em operações militares, calças de camuflado descosidas nos fundilhos para, afastando umas acastanhadas cuecas, se resolver tudo com eficiência. E sem ter de despir roupa, armas e cintos com munições!
Ah! O «colhogar» era um simples par de meias... que se virava... virava... e guardava! Não se podia deixar vestígios!
No regresso... um banho, beber, dormir... e massagem sexual! Nunca vi tanta! Cruzavam-se com aerogramas e revistas pornográficas, duramente adquiridas ou alugadas!
Ah! Uma revista de banda desenhada valia uns bons maços de tabaco!

Alcaide"


algoritmo:
"Muitas punhetas tocavam
militares naquela camarata
que quando os inimigos soavam
pensavam que era uma rata"

Alcaide:
"Experimenta e vais ver!
Tudo fica pouco fixe!
Faz enjoar e sofrer...
Parece um barco...o beliche!"

Jenna Jameson faz publicidade à Adidas

Conheces as sapatilhas personalizáveis da Adidas? Não?! Também não interessa.
E o silicone da Jenna Jameson*? Ah, pois... de desporto não percebes nada, mas de gajas...

Adicolor

*Obrigada, Mancha, por esclareceres que a dona do par não é a Pamela Anderson

10 abril 2006

100 comentários.

Agora uma daquelas saraivadas a que já vos habituei mas para a qual nem eu, mesmo depois de muito matutar, tenho comentários. E tanto que haveria para dizer...
Mas não vale a pena.

O Seven avisa:
"Diagnóstico futuro: lombociatialgia bilateral provocada por lesões compressivas ao longo da coluna vertebral. Possível escoliose nas plataformas vertebrais cervicais com redução do espaço inter-corporal. Deformações artrósicas em ambas as clavículas.
Bicos de papagaio, protusões herniárias diversas e redução do calibre dos discos foramina inter-vertebrais na região sacro-lombar.Recomenda-se natação (todos os estilos excepto mariposa), hidromassagens frequentes e o uso de muletas modelo Salvador Dali. Em períodos de crise poderá recorrer-se à terapia dos balões de hélio.
Com mamas daquelas não há costas que resistam..."

É Tua Vizinha??! - via Attu

A malta aproveitou para fazer teatro «de terra enterra»:
Dina
"Com a praxis que revelas, só poderias gostar de Coimbra...
Ó São, foi lá que queimaste o grelo?"

Alcaide
"Dina...
Quem te viu e quem te vê!
Andas com frases jocosas
praxis e grelo... o que se lê
Abandalhas a São Rosas!

Dina
"Alcaide,
que grande toleima!
O grelo supracitado
é aquele que se queima
antes de seres fitado."

Alcaide
"Queimar grelos... nas panelas
Queimar fitas... fim de curso!
Queimar grelos... coisas belas
Sem haver outro recurso...

Devia estar a escrever
Sonho que o amor me traga
Se nesta terra estiver...
E te encontrar... I love Braga"

OrCa
"Rimais, poetas, rimais
rimais pelos cotovelos
mas porque não rimais mais
com a rima de Carcavelos?

E por falar em cardápio
rimado com corpo belo
que tal fica o sardanápio
com tal sugestão de grelo?

tem Carcavelos o mar
ondas doces, água fria
tem a moça o seu olhar
com cheirinho a maresia...

(... se calhar fiquei muito perto do monitor...)"

Alcaide
"De Carcavelos o olhar
Das ondas o sonho ao tê-las
Quem mas dera lá encontrar
Quem me dera Carca vê-las... (caravelas!)"

(o pano cai antes que a peça chegue a Freixo de Espada à Cinta)

Bons velhos tempos de puto - por zb

"Lembraram-me uma cena em que eu mais três manos estávamos a jogar à lerpa, numa mesa redonda, com aquelas camilhas até ao chão!
A Fátima - católica até dizer basta, com jeito para vocalista - pôs-se debaixo da mesa e, sempre que um ganhava, dava-lhe um prémio extra: chupava-lho até ele gritar...
Ah, bons velhos tempos de puto, em que um gajo fazia doideiras do caralho...

zb"