A malta aproveitou para fazer teatro «de terra enterra»:
Dina
"Com a praxis que revelas, só poderias gostar de Coimbra...
Ó São, foi lá que queimaste o grelo?"
Alcaide
"Dina...
Quem te viu e quem te vê!
Andas com frases jocosas
praxis e grelo... o que se lê
Abandalhas a São Rosas!
Dina
"Alcaide,
que grande toleima!
O grelo supracitado
é aquele que se queima
antes de seres fitado."
Alcaide
"Queimar grelos... nas panelas
Queimar fitas... fim de curso!
Queimar grelos... coisas belas
Sem haver outro recurso...
Devia estar a escrever
Sonho que o amor me traga
Se nesta terra estiver...
E te encontrar... I love Braga"
OrCa
"Rimais, poetas, rimais
rimais pelos cotovelos
mas porque não rimais mais
com a rima de Carcavelos?
E por falar em cardápio
rimado com corpo belo
que tal fica o sardanápio
com tal sugestão de grelo?
tem Carcavelos o mar
ondas doces, água fria
tem a moça o seu olhar
com cheirinho a maresia...
(... se calhar fiquei muito perto do monitor...)"
Alcaide
"De Carcavelos o olhar
Das ondas o sonho ao tê-las
Quem mas dera lá encontrar
Quem me dera Carca vê-las... (caravelas!)"
(o pano cai antes que a peça chegue a Freixo de Espada à Cinta)
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