28 abril 2006

Bom fim de semana

Clica para aumentares... a probabilidade de o fim de semana ser mesmo bom.
Fotógrafo: Pascal Renoux

Pontas luminosas...



Trabalho sobre fotografia de Ognid

Ahh, saudades do Verão...

Um dos grandes problemas do verão é ser sazonal, ou seja não sendo um evento diário deixa saudades nos interregnos. E eu sendo um sentimentalão de mão cheia até se me achegam as lágrimas aos olhos de saudades de ver miúdas, em bikini, à beira-mar, a espalhar creme bronzeador por todos os poros dos seus corpinhos quase que desnudados...
Sabem, já lá dizia o poeta, um homem também chora, quando assim tem de ser...

Efeitos secundários

O Raim é um cartoonista com muita pinta. E, como sabe deixar uma gaja toda molhadinha (oui, c'est moi!), aceitou o meu convite para aderir à fundiSão. Então, abram os cortinados (sim, eu sei, estão todos peganhentos) para os cartoons dele «especiais para a funda São»... hmmm...

Permitam que me apresente...


Recebi um convite irreCUsável para contribuir para este blog, apesar de já ter o obvious. Ora mandam as regras da boa educaSão, partilhadas por todos os seus ilustres membros e membranas, que comecemos pelas apresentações. Vátão:

Sou o Seven e este nick é mais do que um feliz anagrama do meu nome. Para além de ser primo, é cabalístico e prenhe de simbologia. O número 7 teve, para os Antigos, um significado especial, tanto para os astrólogos e alquimistas, como para os pitagóricos e para a própria Bíblia. Na especulação pitagórica, enquanto os números 1 e 3 eram masculinos e o 2 e 4 femininos o 7 era virgem! (sublinho era) E mais: 7 eram os planetas, 7 eram os dias, 7 as pragas, 7 o número de vezes que se deve louvar o Senhor ao dia, 7 os braços do candelabro do santuário, 7 os sacramentos e 7 os pecados capitais... Como se vê, não sou para brincadeiras!

Grato pela atenSão. Voltarei em breve com novas pornochachadas assim que a minha vida sexual abrande um pouco. Junto foto para que me reconheçam quando me virem na rua.

crica para visitares a página John & John de d!o

27 abril 2006

És tu a Jogar!

Ifun

As filosofodas do ZB

Sempre que o ZB dá uma filosofoda, a malta adora. Defode ele, a propósito de amor e fodas bem dadas:
"Às vezes o homens também fazem amor! Não é só foder, foder, foder, tá?
O que eu quero dizer é que qualquer mulher deve e tem o direito a saber o que é uma foda a sério e bem dada, pois também gostam disso, e não só de fazer amor.
Acho que os homens deveriam saber quando - principalmente com as caras metades, com as quais têm uma relação afectiva, pois com outras é mesmo foder - devem dar uma foda «selvagem» ou fazer amor. Depende muito do estado emocional, disposição, carência afectiva e/ou sexual da parceira. Se perceberem isso (o que a mulher naquele momento precisa), o seu sucesso será maior. Nem sempre isso é conseguido, seja por falta de percepção ou por preguiça mas, na minha experiência, um homem não deve apenas preocupar-se em vazar os colhões (a menos que esteja a pagar, mas isso é outra conversa).
Agora, as mulheres também devem «ajudar» a essa percepção, sem complexos nem medos de serem tomadas como levianas, caso contrário terão dificuldades em serem felizes.

ZB"


Vazar os colhões é lindo (e sempre é melhor que vazar um olho, que o diga o Nelo, que adora encher o olho)!

Sangue

Ele abraçou-a suavemente, afastou a cara para a olhar nos olhos, olhou-a, sorriu embevecido e sussurrou apaixonado:
– Amo-te muito – e tornou a abraçá-la, enleando-a carinhosamente. – És um anjo – murmurou-lhe ao ouvido e beijou-lhe o pescoço amorosamente. – És o meu anjo.
Ela fez um esgar de tédio e, sem levantar os braços que mantinha estendidos junto ao corpo, perguntou:
– É por isso que não me fodes?
Ele fez que não ouviu.
Ela soltou-se do abraço e deu-lhe um murro na boca do estômago, fazendo-o curvar-se à sua frente.
– É por isso que não me fodes?! – Agarrou-lhe nos cabelos, obrigando-o a endireitar-se e a olhá-la nos olhos. – Não ouviste, caralho?!
– Ouvi – disse ele, ainda agarrado à barriga, – mas sabes que não gosto que fales assim.
Ela soltou-lhe o cabelo e, acto contínuo, deu-lhe uma forte estalada com as costas da mão direita na bochecha direita.
– É por isso que não me fodes?!
– Nós fazemos amor... – justificou ele, sem convicção.
– Amor?! – Desdenhou ela, transformando o esgar de tédio e pura náusea. – Mas quem é que se interessa por amor, caralho!? Eu quero é sexo. SEXO! Quero que tu me fodas, não quero fazer amor.
– Mas, quando fazemos amor...
– Lá 'tás tu, foda-se! – Ela rilhava os dentes, cerrava os punhos e abanava a cabeça, contendo-se, com dificuldade. Suspirou e disse – Fazemos amor?! Fazemos amor?! Tu fazes amor e eu vejo-te, encima de mim, com cara de parvo, ofegando como um galgo em fim de corrida, a revirares esses olhos remelgosos e a repetires, a repetires ad nauseam, amo-te muito, amo-te muito... Vai-te foder, mais o teu amor!
– Mas...
Ela interrompeu-o, agarrando-lhe na nuca e beijando violentamente. Ele respondia como podia. Ela largou-o, depois de lhe morder o lábio inferior, e, sorrindo ao ver uma gota de sangue despontar, disse autoritária:
– Assim, estás a ver? – Passou o indicador direito no lábio dele que sangrava – Com dor! – E lambeu a ponta do dedo, saboreando-lhe o sangue.
Ele passou o polegar pelo lábio para estancar o sangue, olhou-a, mas não disse nada. Ela chupava o dedo, languidamente.
– É bom – disse ela, olhando-o gulosa.
Ele tentou fazer um sorriso, o que não conseguiu, deu um passo atrás, hesitou e acabou por perguntar:
– Gostas?
Ela levantou as sobrancelhas, surpreendida, e acenou que gostava.
– E do teu?
Os olhos dela brilharam. Sorriu.
Ele tirou um porta-chaves que tinha no bolso, com duas chaves e uma pequena navalha. Mostrou-lha. Abriu-a. Deu um passo em frente e agarrou-lhe na mão. Ela manteve-se calada, olhando-o, colaborante.
– Não quero gritos! – Exclamou ele, autoritário.
Ela sorriu, desdenhosa, sentiu a picada do bico da navalha e a curta viagem na palma da sua mão. Sempre sorrindo e olhando-o.
– Prova!
Ela encostou a palma da mão à boca e sorveu, fazendo um ruído plástico.
Ele olhava-a, magnetizado. Excitado, puxou-a para si e beijou-a furiosamente. Agarrou-lhe na mão e lambeu o sangue que fluía.
Ela estremeceu de prazer.
Ele veio-se, sem querer.

de Garfiar, só me apetece
(sim, sim, o início soa familiar... estranhamente familiar)

Kinsey Institute Juried Erotic Art Show

O Instituto Kinsey, da Universidade de Indiana (USA), fundado em 1947 por Alfred C. Kinsey, é (re)conhecido pelo seu trabalho de investigação no âmbito da sexualidade humana.
O Instituto Kinsey possui uma vasta colecção dedicada ao erotismo e à sexualidade, na sua maioria resultante de doações* recebidas ao longo da sua existência. Até 30 de Junho decorre o primeiro «Kinsey Institute Juried Erotic Art Show».

*a minha colecção também recebe doações... cóf... cóf...
E se alguém doar um espaço para a expor... cóf... cóf... cóf... cóf...

Publicidade que caminha (e olha, que coisa mais linda...)

Na senda de outros sacos criativos, a Blush criou este:

(visto na Adrants)

26 abril 2006

CISTERNA da Gotinha


Quem gosta de
vodka?!


Morena Susana.


Companhia aérea obriga passageira a esconder
tatuagem erótica.


Bolos com imaginação.


Isto é que é negócio:
Foda-se Card.


Tecnologias
à Sócrates... será o PC dele?!

A importância dos sapatos

Julgo que ele confundiu as minhas fardas de trabalho, as calças a três quartos da moda, justas a recortarem as nádegas em pêra e a abertura generosa das túnicas sob as bandas do casaco a exporem o colo, com o estilo daqueles e daquelas que se empolgam a ostentar na roupa a marca do seu sucesso, a fazer pendant com o modelo do relógio e do carro.

Nem sei, Sãozinha, porque se incomodava a convidar-me para debicar dietéticas saladas e me fazer engolir palestras sobre o óptimo ginásio com sauna que frequentava, onde também ia sicrano e beltrano, repisando o mote do perfeito estado dos seus músculos. Quase me apetecia pedir-lhe as análises de sangue para ver a garantia da máquina, mas não seria elegante hostilizar assim o colega e até me divertia o seu olhar concupiscente apontado às nesgas de carne que eu exibia fora das camisolas. Depois, ele engrenava na análise minuciosa do rol de etiquetas desportivas de roupas e acessórios enquanto eu, com um olhar fixo, ruminava os vegetais e deste silêncio ele não concluía do meu desinteresse pela matéria.

Assim sendo, quando sugeriu uns momentos mais íntimos, com os olhitos que nem luzes vermelhas de impressora sem papel, servi-lhe o fracasso daquele chavão bonzinho de que ele não era o meu tipo porque, São, eu nunca gostei mesmo de homens que usam sapatos sem atacadores, como se andassem de pantufas pela vida fora resguardados das intempéries da vida.