30 abril 2006
Corpo em branco
chega de repente esta primavera de cores anunciadas e escrevemos poemas de amor como quem pinta palavras reinventadas
soubesse eu desenhar as palavras
e faria do meu corpo uma pintura de amor
no branco do ombro, gravaria um beijo a quente
no vale entre os seios, inventava uma textura de laranja
no ventre plano, tatuava uma serpente verde
na curva onde a nádega encontra a coxa, esperaria por ti
do triângulo húmido sonharia uma concha
e sorriria em prateado a pérola escondida.
soubesse eu pintar as cores do amor a aguarela
e seria hoje o meu corpo em explosão a tua tela.
Devassidões heterossexuais. – Para concluir o estudo sobre a heterossexualidade mórbida vou referir-me a algumas praticas sexuais entre os dois sexos e que devem agrupar-se sob a designação geral de devassidões heterossexuais. São perversidades que geralmente a decadência da virilidade leva a praticar; mas algumas há que parecem constituir acentuadas perversões. Entre essas devem colocar-se, por vezes, as praticas do cunnilingus e do fellatio. A cópula anal entre o homem e a mulher é uma pratica que está longe de ser rara. Raríssimas vezes traz prazer à mulher e quase sempre o coito é acompanhado de dor que justifica a recusa que ela tem em o aceitar; contudo notam-se algumas excepções: mulheres há que procuram satisfazer desta forma os seus desejos sexuais.
MONIZ, Egas (1902) A Vida Sexual – Pathologia.
Coimbra: França Amado Editor. Vol. II. 1.ª Edição. Pág. 103-104
P.S.1 As devassidões heterossexuais; a prostituição; o sadismo; a necrofilia; o masoquismo; são sub capítulos que estão incluídos na denominada Heterossexualidade Mórbida por Egas Moniz.
P.S.2 Egas Moniz formou-se em Medicina na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra em 1899, e defendeu a tese de licenciatura em 1900. Em 1901 prestou provas de doutoramento com a tese «A Vida Sexual – Physiologia e Pathologia» e em 1902 entrou para o quadro docente como professor substituto.
29 abril 2006
Abril é uma ode à Liberdade! - por Nikonman
foto: marcio m. pilot
Onde alguns vêem pornografia, eu vejo poesia
Para uns é uma banalidade, para mim é celebração
Outros dirão que é indecência, para mim é protecção
Muitos só vêem o corpo, onde eu vejo a alma
É vulgaridade o que está a ver? Eu vejo reverência
Onde se vê desrespeito, eu vejo uma homenagem
Para si é nojo, para mim é gozo
Diz-se que isto é o fim
Eu sei que é o começo de tudo, pois foi daí que eu vim.
adaptado por Nikonman de um texto de Jozé de Abreu
Coincidências
Qualquer semelhança entre mim e o não menos famoso Gaston la Bite, do desenhador e cartoonista Georges Wolinski, é pura coincidência...
Conexão
Ai, Sãozinha, nunca hei-de compreender porque é que os homens demoram 6 meses a ligar uns cabos. Consegues imaginar que aquele marmelo que vive lá em casa compra tudo o que é brinquedo tecnológico para a encher e ainda tem o desplante de me dizer que compro muita roupa?!... Pelo menos, eu arrumo-a nas gavetas e não a deixo empacotada nos caixotes a ganhar pé. Pelo menos, eu experimento-a logo para ver se funciona no meu perfil e não a deixo a levedar como se os cabos, por crescimento, espontâneamente se ligassem nas fichas devidas ou pegassem no telefonezinho para chamar um técnico.
E o mais estranho, Sãozinha, é que quase todas as nossas amigas parecem ter um clone do gajo e até os brinquedos se repetem. Ele é o home cinema para assistir sentado no sofá ao desafio no relvado, o pc justificado com o trabalhinho que se pode trazer para casa e depois, é preciso juntar a impressora, sobretudo para uma vez por ano imprimir a declaração de IRS e o inevitável scanner, para guardar as fotografias da vida toda que continuam nos álbuns antigos e em montinhos de envelopes kodak ou fuji sobre o próprio scanner.
Até que não parece má ideia ligar um cabo coaxial às chuchas para a próxima geração mas, São, ainda bem que o pescoço de galinha que os homens trazem pendurado nas virilhas não necessita de ligação a nenhum sistema informático ou recente tecnologia porque senão, julgo que as mulheres voltariam a ter períodos de cio por falta de uso ou passavam a adoptar stick's USB.
E o mais estranho, Sãozinha, é que quase todas as nossas amigas parecem ter um clone do gajo e até os brinquedos se repetem. Ele é o home cinema para assistir sentado no sofá ao desafio no relvado, o pc justificado com o trabalhinho que se pode trazer para casa e depois, é preciso juntar a impressora, sobretudo para uma vez por ano imprimir a declaração de IRS e o inevitável scanner, para guardar as fotografias da vida toda que continuam nos álbuns antigos e em montinhos de envelopes kodak ou fuji sobre o próprio scanner.
Até que não parece má ideia ligar um cabo coaxial às chuchas para a próxima geração mas, São, ainda bem que o pescoço de galinha que os homens trazem pendurado nas virilhas não necessita de ligação a nenhum sistema informático ou recente tecnologia porque senão, julgo que as mulheres voltariam a ter períodos de cio por falta de uso ou passavam a adoptar stick's USB.
A casa da sogra
não se quer tão perto que ela possa vir de chinelos, nem tão longe que ela queira vir de malas.
(teorema enviado por Lamatadora)
(teorema enviado por Lamatadora)
28 abril 2006
10 Canso prolongado.
Fins-de-semana prolongados costumam despertar em mim o desejo incontrolável de partilhar com o mundo as 10 mulheres mais bonitas que encontrei, na internet, desde as 14h de hoje. Só que sempre consegui resistir, com mais ou menos dificuldade, a esse desejo. Mas chega! Não mais abafarei essa ânsia interior que muitas vezes levava a auto-recriminar-me: "És egoísta. Podias partilhar essas fotografias com os outros..." [ 1 | 2 | 3 | 4 | 5 ] [ 6 | 7 | 8 | 9 | 0 ] A mulher é mesmo um bicho tão bonito que até mete impressão! |
Pontas luminosas...
Trabalho sobre fotografia de Ognid
Subscrever:
Mensagens (Atom)