29 maio 2006

Saiu o segundo livro de poesias da Encandescente


Os dois livros da Encandescente
(«Encandescente» e «Erotismo na Cidade»)
€ 14,23 [€ 15,82 - 10% de desconto]


(também podes comprar só o segundo livro...
ou o primeiro...
ou outras sugestões de livros...
ou tantas outras coisas na loja da funda São...)

CISTERNA da Gotinha


O casório da São Rosas.

Os
Cortinados do Blog estão esvoaçantes.

Ó meninas, alguém quer ir refrescar
este menino tão encalorado?!

Jogo do Dia:
Descobre as Diferenças na versão + sexy.


A arte é uma coisa muito bonita, não acham amigas??!


Hoje já fizeram
Cu-Cu?!

HIPERPROMO II - por zb

"Estava eu a jantar com um cliente num restaurante do Minho e duas jovens de vinte e poucos estavam na mesa do lado.
Após sair do restaurante e me despedir do cliente, dirigia-me para o carro quando as moças me chamaram e vieram ter comigo:
- Desculpe, mas ouvimos que era de... e gostávamos de saber se nos podia dar boleia até ao Porto.
Eu disse-lhes que sim, que dava, mas tinha de ser na manhã seguinte, pois ia dormir num hotel. Após a cara de apreensão delas, propus-lhes que se quisessem podiam ficar no meu quarto. Uma disse logo que sim, se eu não me importasse, a outra encolheu os ombros e lá fomos os três. Contaram-me que foram para lá fazer uma promoção num hipermercado e, como saíram tarde, não tinham transporte de volta para o Porto àquelas horas, pelo que agradeciam a gentileza.
No hotel, pedi uma cama extra para o quarto e deixei-as à vontade.
Pediram-me desculpa mas, como não traziam muda de roupa, se eu me importava que dormissem de lingerie.
- Eu?! Não! Estejam à vontade, eu vou tomar um duche.
Quando saí do duche, uma tinha saido para «comprar tabaco» e a outra esperava-me na cama, completamente nua.
"Foda-se, que caralho", pensei eu, "esta merda só visto, contado ninguém acredita".
Sem dizer mais nada, tirei a toalha, pelo que ela «ajoelhou logo» e depois dei-lhe uma foda porreirinha, que ela parecia estar um pouco a medo.
A parceira voltou umas duas horas depois e, no dia seguinte, deu-me o número de telemóvel para eu lhe ligar quando passasse pelo Porto. Pelos vistos também ficou interessada.
O número ficou gravado no telemóvel sob o nome HIPERPROMO II.
Já passaram algumas semanas e um dia destes tenho de ir ao Porto.
Vamos lá ver...

zb"


Diário de bordo (de um carro pequeno, como veremos) do zb, passadas umas semanas:
"E já telefonei há uns tempos. Combinámos encontrar-nos no Capa Negra. Quando lá cheguei, lá estava ela numa mesa com a amiga. Após as saudações e os meus habitués piropos, de «como vocês estão bonitas» e «gosto mais do teus cabelos assim» e coisa e tal. A fulana disse-me «cirugicamente» que tinha de ir ter com o namorado, que a esperava (Ah... pensei eu, daí ter trazido a amiga com ela). Comi uma francesinha com a amiga e depois fomos dar uma voltinha até à Foz. Depois, foi como quando um gajo é puto, tudo no carro! E daí eu perceber porque é que um gajo, conforme vai envelhecendo, precisa de carros maiores, pois muitos dos ais ais são por causa do joelhos e etc.

zb"

Que bela campanha da Gilette!

A Gilette criou este site como se fosse de uma organização contra as caras que arranham por não fazerem a barba. Propositadamente tosco, inclui um video muito engraçado, que recomendo, com o pesadelo de um gajo cuja companheira o ameaça deixar de se depilar.

Gilette - campanha NOSCRUF*

*NOSCRUF - National Organization of Social Crusaders Repulsed by Unshaven Faces (Organização Nacional de Cruzadas Sociais com Repulsa por Caras com Barba por Fazer). Scruf é calão para "gajo nojento, que cheira mal, é sebento, horroroso e a pior escumalha da terra" (obrigadinha, Urban Dictionary)

crica para visitares a página John & John de d!o

28 maio 2006


Ai, Gotinha! Se anda tudo murcho, pelo menos liguem as ventoinhas...

O Seven sabe o que aconteceu depois deste momento:
A menina ia a cair porque o pára-quedas não se abriu. Então exclamou desesperada:
- Valha-me São Francisco!
Nessa altura umas mãos invisíveis agarram-na eenquanto ouviu uma voz murmurar:
- São Francisco quê?
- De Assis - respondeu ela.
Então as mãos abriram-se e ela continuou na sua queda mortal enquanto a voz lhe gritava lá de cima:
- Vai para o caralho que eu sou o São Francisco Xavier!

Olha a novidaaaaaaaaade fresquinha!


t-shirt «(Amo-)TE SÃO» - € 7.50 (IVA incluído)

Na loja da funda São cada vez há mais coisinhas lindas. Além desta t-shirt, também há com o logotipo do blog (a São Rosas e a sua cobra cuspideira amestrada):

T-Shirt com logotipo «a funda São» - € 7.50 (IVA incluído)

Gotinhas de Frescura neste Domingo de Calor




Meganame

Rimas com beiças

Lembram-se do teatro em quadras, em que o pano caíu sem saber o que rimar com «beiças»?
Como na vida, aquilo não se ficou por ali:

a_miúda_do_gás:
"Já na altura devida
apresentei minhas queixas.
Tenho uma linda boquinha
Porra! Não lhe chamem de... beiças!


Minha boca tem desejo
gulosamente mordido
a... pri... si... o... na... do
nos lábios
do meu beijo contido..."


OrCa:
"não dando a rima co'a prima
e mal aceitando as queixas
quando a rima mal se arrima
rima-se queixas com beiças

vale a palavra o que vale
que ninguém diga que não
mas boca ou beiça é igual
interessa mais a função

dirá «boquinha» a paixão
do amante derretido
dirá «beiças» o alarvão
se de tesão consumido..."


(e o pano cai para finalmente descansar)

10 minutos!

Um casal apaixonado faz conjecturas sobre o futuro.
Diz ela:
- Meu amor, o que farias se soubesses que o mundo ia acabar daqui a 10 minutos?
- Eu faria amor contigo, querida!
- Hmmm...! E nos outros 9?

(enviado pelo Jotakapa no grupo de mensagens da funda São - envia-me um e-mail para saberes como te podes inscrever)

27 maio 2006

O calor era já difícil de suportar e ainda não passava das sete e meia da manhã. Escolheu uma blusa fresca, a primeira que vestia sem costas, nesse ano. A pele pedia sol, mostrava ainda uma espécie de ressaca do bronze do verão anterior, estava pobre. Mesmo assim, arriscou e saiu de casa com a sua blusa azul.
Aos piropos pelo caminho já não reagia, achava que os homens os lançavam para se sentirem vivos e não porque os merecesse especialmente. Mas depois, no escritório, os colegas, devia ser do calor, pensou ela, pareciam apalermados. A questão parecia ser o seu decote. Outra vez. Era-lhe difícil perceber porquê, já lhe tinham dito que era um decote sem nada de apelativo, vulgar, plano, sem mistérios a ocultar. Então porquê, perguntava-se.
Mas os colegas não lhe davam tréguas. Evidentemente já tinha usado a mesma blusa no ano anterior, e talvez até antes desse. Mas não se lembrava das reacções. Provavelmente porque até então não tinha questionado a forma do seu colo.
Sentiu-se desejada e esqueceu-se mesmo de se sentir ultrajada. Ser objecto de desejo por causa do seu decote era uma coisa nova. Sem que nada tivesse mudado, reparava agora que eles olhavam, que inventavam pretextos para se aproximarem. Houve um momento em que, frente ao espelho da casa de banho, compôs o decote de modo a tapar um pouco mais o subtil caminho que acabava algures dentro da blusa. Depois pensou “que se lixe” e sacudindo os cabelos voltou ao trabalho.
Durante todo o dia as feromonas fervilharam em torno da mulher e sentiu-se confiante. Pensou no que lhe diria o marido, quando a visse assim chegar a casa. Mostraria ciúmes? Far-lhe-ia um reparo? Agarrá-la-ia com ânsia? Mostraria apreço de que forma?

*********

Quando à noite olhou para ele, adormecido, a mulher estava triste. Nada. Uma vez mais confirmava que o desejo que acordava na rua, automático ou não, não morava em sua casa. Não morava ali com ela, com ele.
O seu último pensamento da noite foi decidir se tomava um ou dois dos seus comprimidos para dormir. Não valia a pena pensar em mais nada.