Anúncio da Kate Moss para a Nikon
05 junho 2006
04 junho 2006
Quem quer casar* com a bela Sãozinha?
*no bom sentido do termo
(e aviso já que não tolerarei violência doméstica)
03 junho 2006
Agora já não tenho vergonha, percebes? Mas durante anos não contei a ninguém, nem mesmo quando saí de casa e te deixei mergulhado no desespero de quem por fim se vê sozinho. Ainda pensei em voltar, lembrava-me dos teus dedos suaves na minha nuca, das palavras bonitas que me sussurravas a chorar quando me pedias desculpa. Mas depois lembrava-me da violência, da prepotência, da injustiça, do medo de estar em casa contigo, do esforço para não chorar nem gritar, não fossem os vizinhos ouvir-me e saber que me batias, que não havia suficientes escadas nem portas onde eu caísse e batesse.
Às vezes eras terno quando fazias amor comigo. Outras vezes, depois de me beijares e acariciares, batias-me violentamente na cara, gritando “Que puta és tu que ficas com as cuecas molhadas com a merda de um beijo?”
Mais tarde, batias-me porque eu não respondia aos teus estímulos e ficava deitada, hirta, na cama, contigo por cima de mim. Lembras-te quando ficavas sentado por cima da minha pélvis, a minha cona cheia ainda do teu esperma e tu a esbofetear-me porque eu não tinha sequer fingido que me tinha vindo? E de quando me bateste porque viste o senhor do café cumprimentar-me apesar dos meus olhos no chão? E de quando me arrastaste pelos cabelos até à casa de banho e enfiaste a minha cabeça debaixo da água gelada porque eu estava a ver o “Esplendor na relva” e tu achaste que eu estava a ficar excitada?
Lembras-te quando te disse que a minha irmã me tinha pedido para ir à praia para a ajudar a tomar conta dos miúdos, enquanto tu ias trabalhar, e de me dizeres que não eras nenhum balde de merda? De me dares um estalo no café do centro comercial porque não eras nenhum balde de merda?
Lembras-te da roupa que me impedias de usar porque todos os homens eram neuróticos? Lembras-te de me ter batido por te ter dito que não eras meu pai, que não mandavas em mim?
Lembras-te de todas as outras vezes?
Mas agora já não tenho vergonha. Agora já nem quero encontrar-te na rua quando visto a minha saia curta ou a minha blusa decotada. Agora já só lamento a sorte de quem te caia nas mãos, de quem escorregue no mel das tuas palavras bonitas, de quem acredite quando pedes desculpa e dizes que não voltará a acontecer, que é por gostares tanto que queres preservar o que tens.
Lamento a tua mãe que só vai com o teu pai ao café uma vez por ano, e é se ele estiver bem disposto. E lamento-te a ti por seres um animal.
Mas já não tenho vergonha.
Comentários dos membros e membranas a esta causa pela qual vale a pena lutar:
O polittikus confunde sado-masoquismo (onde os participantes são voluntários e há regras perfeitamente definidas à partida) com violência doméstica.
matahary: "Não há que ter vergonha!"
Trovador Alado: "Por vezes não é questão da vergonha, mas da pressão psicológica para não dizer nada. É triste mas são dados verdadeiros, a violência doméstica. Conheço alguns casos, incluindo um amigo que «apanha» também..."
Cookie: "A violência doméstica revolta-me como poucas outras coisas. Palmas para as mulheres que fazem a diferença!"
Maria: "Vivi-a na 1ª pessoa. Tenho, neste momento, dois processos (como queixosa) a correrem no DIAP, onde existe uma Unidade especial e especializada em casos de violência doméstica. Não me calei, nem nunca me hei-de calar, porque sei que o silêncio da vítima é o melhor aliado do agressor. A vítima que se cala arrisca a continuidade e o agravamento da agressão - além de, com o seu silêncio, se tornar, ela também, cúmplice do acto de violência. O agressor só o é enquanto não sente medo da retaliação. É cobarde, porque se esconde na falsa força da agressão aos mais fracos. E, porque é cobarde, o ciclo de violência só se quebra se a vítima não o for - através da denúncia, do exame médico-legal das lesões físicas e, se possível, da prova testemunhal da agressão. PSP, GNR ou DIAP são os locais para a denúncia. Instituto Médico-Legal ou Hospitais públicos os locais para o exame e tratamento das lesões sofridas. Diz o povo que «quem cala, consente». No caso da violência doméstica, quem cala não só consente como arrisca - a sanidade física e mental, própria e de quem a rodeia... ou a vida".
Trovador Alado: "Maria, dignificas todas as Mulheres com a tua coragem. Eu não entendo é os Homens que se rebaixam com atitudes destas..."
Gabriel: "Bravo! Há sempre lugar para tratar de assuntos sérios e que afligem a Sociedade".
LolaViola: "Rosa, Rosa. Obrigada pela forma como retratas a dor de cada uma das mulheres que, se não é uma de nós, é como se vivesse dentro das nossas almas".
George Coast: "Este tema é demasiado complexo. As pessoas são demasiado complexas. As sociedades estão muito complexas. O mundo está carregado de complexos. A evolução ainda está num estágio de muita complexidade. Somos animais... complexados. E vamos continuar a ser durante muitos mais séculos. É um estigma. Todavia, muitos de nós... são gente boa. A maioria de nós. Já Jesus Cristo, esse pensador, o disse: «perdoai-lhes, eles nao sabem o que fazem»... mas ele tinha o dom de perdoar. Eu não. Eu sou humano. E dos simples."Às vezes eras terno quando fazias amor comigo. Outras vezes, depois de me beijares e acariciares, batias-me violentamente na cara, gritando “Que puta és tu que ficas com as cuecas molhadas com a merda de um beijo?”
Mais tarde, batias-me porque eu não respondia aos teus estímulos e ficava deitada, hirta, na cama, contigo por cima de mim. Lembras-te quando ficavas sentado por cima da minha pélvis, a minha cona cheia ainda do teu esperma e tu a esbofetear-me porque eu não tinha sequer fingido que me tinha vindo? E de quando me bateste porque viste o senhor do café cumprimentar-me apesar dos meus olhos no chão? E de quando me arrastaste pelos cabelos até à casa de banho e enfiaste a minha cabeça debaixo da água gelada porque eu estava a ver o “Esplendor na relva” e tu achaste que eu estava a ficar excitada?
Lembras-te quando te disse que a minha irmã me tinha pedido para ir à praia para a ajudar a tomar conta dos miúdos, enquanto tu ias trabalhar, e de me dizeres que não eras nenhum balde de merda? De me dares um estalo no café do centro comercial porque não eras nenhum balde de merda?
Lembras-te da roupa que me impedias de usar porque todos os homens eram neuróticos? Lembras-te de me ter batido por te ter dito que não eras meu pai, que não mandavas em mim?
Lembras-te de todas as outras vezes?
Mas agora já não tenho vergonha. Agora já nem quero encontrar-te na rua quando visto a minha saia curta ou a minha blusa decotada. Agora já só lamento a sorte de quem te caia nas mãos, de quem escorregue no mel das tuas palavras bonitas, de quem acredite quando pedes desculpa e dizes que não voltará a acontecer, que é por gostares tanto que queres preservar o que tens.
Lamento a tua mãe que só vai com o teu pai ao café uma vez por ano, e é se ele estiver bem disposto. E lamento-te a ti por seres um animal.
Mas já não tenho vergonha.
Comentários dos membros e membranas a esta causa pela qual vale a pena lutar:
O polittikus confunde sado-masoquismo (onde os participantes são voluntários e há regras perfeitamente definidas à partida) com violência doméstica.
matahary: "Não há que ter vergonha!"
Trovador Alado: "Por vezes não é questão da vergonha, mas da pressão psicológica para não dizer nada. É triste mas são dados verdadeiros, a violência doméstica. Conheço alguns casos, incluindo um amigo que «apanha» também..."
Cookie: "A violência doméstica revolta-me como poucas outras coisas. Palmas para as mulheres que fazem a diferença!"
Maria: "Vivi-a na 1ª pessoa. Tenho, neste momento, dois processos (como queixosa) a correrem no DIAP, onde existe uma Unidade especial e especializada em casos de violência doméstica. Não me calei, nem nunca me hei-de calar, porque sei que o silêncio da vítima é o melhor aliado do agressor. A vítima que se cala arrisca a continuidade e o agravamento da agressão - além de, com o seu silêncio, se tornar, ela também, cúmplice do acto de violência. O agressor só o é enquanto não sente medo da retaliação. É cobarde, porque se esconde na falsa força da agressão aos mais fracos. E, porque é cobarde, o ciclo de violência só se quebra se a vítima não o for - através da denúncia, do exame médico-legal das lesões físicas e, se possível, da prova testemunhal da agressão. PSP, GNR ou DIAP são os locais para a denúncia. Instituto Médico-Legal ou Hospitais públicos os locais para o exame e tratamento das lesões sofridas. Diz o povo que «quem cala, consente». No caso da violência doméstica, quem cala não só consente como arrisca - a sanidade física e mental, própria e de quem a rodeia... ou a vida".
Trovador Alado: "Maria, dignificas todas as Mulheres com a tua coragem. Eu não entendo é os Homens que se rebaixam com atitudes destas..."
Gabriel: "Bravo! Há sempre lugar para tratar de assuntos sérios e que afligem a Sociedade".
LolaViola: "Rosa, Rosa. Obrigada pela forma como retratas a dor de cada uma das mulheres que, se não é uma de nós, é como se vivesse dentro das nossas almas".
Charlie: "A violência doméstica é a coisa mais horrenda que se pode imaginar. A casa é o reduto do amor. É onde as almas encontram a paz no recolhimento e no convivio mútuo. Sentir quando se põe a chave à porta a alegria ser substituída pela angústia de se adivinhar o pesadelo do passo seguinte é algo que nunca consegui compreender. Nunca consegui compreender como as pessoas se anulam a elas mesmas e se sujeitam a situações que ficam abaixo do limiar da decência e dignidade mínimas humanas. Não sei se há por aí abaixo assinados para engrossar () Mas se houver chutem o link. Há um que assina."
zb: "Estes fenómenos de violência doméstica desenvolvem-se por vezes lentamente e com condicionalismos psicológicos fortes. A mim, como homem, o que me faz mais confusão, é como é que um homem, normalmente mais forte, faz uso dessa superioridade fisica perante uma mulher que diz amar. Um homem, tradicionalmente mais forte, se tiver tomates, o máximo que pode fazer é agarrar a mão de uma mulher antes desta lhe dar um estalo se não tiver razão, ou se tiver mais coragem ainda, é deixar ela dá-lo se tiver. Isso é de homem. Agora o resto são escumalha que deviam apanhar uma mulher de 2,15m para lhes dar uma surra."
OrCa: "Obviamente que a questão é complexa. Mas é, também, de simplicidade tão desarmante quanto aquela que a Maria nos mostra. O ser humano está mentalmente doente por sucessivas e milenares culturas de repressão que «retorceram» de tal forma a nossa natureza, à força de recalcamentos e ressentimentos de toda a ordem, que dificilmente nos sabemos, até, enquadrar no concerto universal a que pertencemos. Somos o único animal que maltrata os seus filhos (até à morte!), somos quase os únicos a matar por prazer e sem objectivo, somos aqueles que mais desrespeitam (a todos os níveis) as suas fêmeas, a fonte da vida. Não sei onde nem quando o bicho homem se afastou da natureza e se arrogou o direito de fazer de deus (sua criação, afinal!), perante toda a vida que o rodeia. Deus da força e da porrada. Deus da vingança e da perfídia. Mas sei – ou tenho para mim como muito certo – que ou sabemos regredir nesta senda e caminhar para uma atitude de maior consonância com o natural, ou teremos os dias contados, enquanto espécie. Amenizando questões tão sérias – e mantendo o registo de urbana violência – que tal constituírem-se grupos de acção directa, constituídos por mulheres de armas (mesmo sem tomates, que deve estar cada coisa no seu lugar...) para meter na ordem – e no hospital – toda aquela besta que tem a cobardia de bater num ser fisicamente menos forte? Ainda a propósito, um conselho a almas desprevenidas:
que te bate por carinho
faz tal qual o seu querer
e dá-lhe um murro no focinho!
«Uma em cada quatro mulheres torna-se
Mulheres ao mar!...
Todos sabemos que a Gotinha é a fã do George Clooney.
Se clicarem nesta imagem podem vê-lo, em tamanho grandalhão (hmmm...), numa imagem sen-sa-cio-nal da Annie Leibovitz publicada na GQ de Maio e que eu considero extremamente erótica:
(link para a imagem completa)
Se clicarem nesta imagem podem vê-lo, em tamanho grandalhão (hmmm...), numa imagem sen-sa-cio-nal da Annie Leibovitz publicada na GQ de Maio e que eu considero extremamente erótica:
(link para a imagem completa)
02 junho 2006
Bom fim de semana
Fotografia: Anna & Barney
CISTERNA da Gotinha
Gosto do sofá aonde a menina se exibe.
É impressão minha ou a menina
está um cadito desgrenhada?! Será que só eu é que reparo nestes pequenos pormenores??!
Figo e Helene posam juntos para a GQ italiana.
Há por aí alguém que goste de
meias de rede??!
É impressão minha ou a menina
está um cadito desgrenhada?! Será que só eu é que reparo nestes pequenos pormenores??!
Figo e Helene posam juntos para a GQ italiana.
Há por aí alguém que goste de
meias de rede??!
As brincadeiras de adultos podem ser muito estranhas...
o cliente habitual
Ela agarrou o maço de tabaco e disse-lhe, "só tenho dois cigarros e não tenho moedas". Ele sorriu e respondeu, "menos mal, hoje só tenho dez euros, ainda te vai sobrar um."
PDI* - English version
My day of youth is over
My torch of life burns out
What used to be my sex appeal
Is now a water spout
Time was when of its own accord
It would from my trousers spring
But now it is a full time job
To find the blasted thing
It used to be amusing
The way it would behave
As early every morning
It stood and watch me shave
But now old age approaches
It fair gives me the blues
To see it hang its head on shame
And watch me clean my shoes
* Puta da Idade
My torch of life burns out
What used to be my sex appeal
Is now a water spout
Time was when of its own accord
It would from my trousers spring
But now it is a full time job
To find the blasted thing
It used to be amusing
The way it would behave
As early every morning
It stood and watch me shave
But now old age approaches
It fair gives me the blues
To see it hang its head on shame
And watch me clean my shoes
* Puta da Idade
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