by hellmuth stockmann
16 junho 2006
Bom fim de semana
(crica na imagem para a veres aumentar... hmmm...)
Fotografia - Robert Base e Dieter Wegner
Filetes Panados.
Ligue o forno a 220 ºC. Deite leite numa tigela e tempere com sal. Deite num prato o pão ralado misturado com paprika e passe os filetes de peixe, primeiro pelo leite e, de seguida, no pão ralado. Coloque-os num tabuleiro previamente untado numa só camada. Regue o peixe com manteiga derretida e leve ao forno durante 5 minutos. Verifique com um garfo: se o peixe se desfizer em lascas, está pronto. Retire do forno e enfeite com gomos de limão. |
Popeye: toda a verdade!
15 junho 2006
Pétalas e Gotinhas
John
Ao OrCa dá-lhe para isto:
"As descidas líricas ao imaginário colectivo, sugerem-me mais um trava-cunilingus para juntar aos outros:
espeta-la e esgota-la
espátula p'la gotícula
belisca-la no folículo
fornica-la em orifício
ainda que seja cópula
sê-la-á sem sacrifício
pétalas pois e gotículas
pelinhas depiladinhas
pilinhas ou nem por isso
serão pétalas de prímulas
ou gotículas fresquinhas?
tenho dito: vou-me a isso
que não sei se amanhã há
o que hoje vejo por cá!
Nota - estes exercícios são muito bons para baixar o nível de colesterol na língua e permitir outras abordagens (vindas de bordas, claro) à coisa..."
Chuva
Hoje dei um beijo apaixonado à chuva...
ela gostou tanto... que continuou a molhar-me toda.
____________________
Hmmm... até o Nelo ficou todo molhadinho:"Um bêjo mulhado á chuva
dadaçim pro uma melhér
Nam çe compara ao que eu
Dei um dia destes calquer..
Ia áçim paçando na rua
De nariz todo empinado
Cando vi groça e nua
O vergalho do namerado
Estava mijandu há esquina
Uma cerveja bén bubida
Nem que foçe piquinina
Éu teria-lha cumido
Mas açim boa e grande
E daspecto apetitosa
Dei a boca toda á glande
Inguli, çô uma guloza.
E çó digo ishto agora
Ca chuva pra çima cai
A lolita bêja eiágua
éu bêjo o que da pila cai
Fish do gozo destes bêjos,
A razão do meu viver
Çô o Nelo, tenhu traquêjo,
Chovu melhor cuma melhér"
ela gostou tanto... que continuou a molhar-me toda.
____________________
Hmmm... até o Nelo ficou todo molhadinho:
dadaçim pro uma melhér
Nam çe compara ao que eu
Dei um dia destes calquer..
Ia áçim paçando na rua
De nariz todo empinado
Cando vi groça e nua
O vergalho do namerado
Estava mijandu há esquina
Uma cerveja bén bubida
Nem que foçe piquinina
Éu teria-lha cumido
Mas açim boa e grande
E daspecto apetitosa
Dei a boca toda á glande
Inguli, çô uma guloza.
E çó digo ishto agora
Ca chuva pra çima cai
A lolita bêja eiágua
éu bêjo o que da pila cai
Fish do gozo destes bêjos,
A razão do meu viver
Çô o Nelo, tenhu traquêjo,
Chovu melhor cuma melhér"
MULHER
Ela vive, respira, sorri e segue...
Ela,
Ela, razão da reprodução,
Pedro Laranjeira
no caminho
cujo fim não se adivinha,
talvez por não se saber,
talvez por ninguém querer!
Mas segue,
que é essa a função de ser
definição eterna das coisas,
enquanto houver uma sombra
sem terra negra por cima ...
e após haver uma sombra
com terra negra por cima!
Ela ouve os segredos sem som
Ela ouve os segredos sem som
na carne do Universo
e canta a fonte da Vida ...
e bebe a imensidão dos abismos…
e cala a percepção das palavras adultas,
para sorrir a maré na boca das crianças…
e dá,
e recebe a dádiva...
e oferece a aceitação !
Ela respira o orvalho das pétalas viçosas,
Ela respira o orvalho das pétalas viçosas,
nem que seja cruel a presença do espinho !...
Ela, a eterna dançarina do efémero
Ela, a eterna dançarina do efémero
de Vinícius,
que já de luso e universal classicismo
dói e não se sente ! ...
Ela, a eternamente não-dimensionada,
dos cabelos longos ou negros,
crespos ou ruivos,
curtos ou lisos!
Ela,
o poema infinito da sua nudez sublime
que se perpetua adentro qualquer roupa,
com qualquer forma e quaisquer palavras ...
por quaisquer palavras!
Ela, a desenhadora de visões
Ela, a desenhadora de visões
que obriga à existência
de páginas bidimensionadas que jornais
dão de si,
ou de moda,
ou por novidade fútil
no segundo prato da refeição material
de cada Ele linear ...
Ela é quem Faz,
Ela é quem Gera ...
Ela é quem É ! ...
Ela,
Ela,
a própria capacidade
espiritual definível
de encarnação
em essência Mónada,
etopeia do inconfessável,
a quem se dá o que se tem,
porque só assim se tem,
na reciprocidade do Mútuo ...
Ela, razão da reprodução,
semi-razão da Vida,
é Grande,
é Bela,
é Real
é Importante…
porque ela é Amor …
É MULHER !
Pedro Laranjeira
...
Sentido ornamental satisfatório;
Chegou, vai ficar... partirá.
Geni-nomotético veno-coagulatório;
Passou, vai secar... voltará.
Anti-disgenésico, também, paranormal;
proibição formal!
- Eis aqui, ao nível social,
a definição vocabular de menstrual.
Pedro Laranjeira
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