20 junho 2006

Estou na Net




erfoto/Peter

Descanso no teu colo - poema e foto de Trovador Alado (Ramarago)

crica para veres os moranguinhos em ponto grande...
Descanso no teu colo...
A minha Paixão sempre carente,
O meu desejo infinito de te querer,
A minha ansiedade latente,
A minha Chama persistente...

Afogo no teu Colo…
As minhas mágoas,
Os meus perversos desejos,
A repulsa por te ferir,
O medo de te perder...

Beijo o teu colo...
Com ternura e empenho,
Com a língua salivando,
Num beijo lento e ardente…

Afundo-me no teu colo,
Meu ancoradouro...
Onde atraco...
Onde descanso...
Onde me afogo...
Onde penetro no teu corpo…
A minha Alma...

Trovador Alado (Ramarago) (foto e poema)

Sempre é diferente...

Há algum tempo atrás a Axe criou uma campanha «Arranja uma Namorada», em que mostrava um rapaz que se divertia sozinho a fazer moedas saltar numa mesa e entrar dentro de um copo.
Pois agora a Axe faz a sequência lógica (e nota-se, de facto, uma evolução):

Arranjou Uma Namorada!

Há misturas do caralho...


Vodka Laranja

(link desactivado - visita o DiciOrdinário)

19 junho 2006

CISTERNA da Gotinha

De quem é esta anjinha da guarda?!

Cada país tem direito a ter uma
menina desnudada evocando cada um dos países participantes no campeonato mundial de Futebol na Alemanha.

Queca
comunitária e sincronizada... só podia ser uma loucura japonesa.... será um programa de TV?!

Estas duas são umas
porcalhonas...

Quem disse que o
boxe é só coisa de machos??!

A queda da camisinha - por OrCa

Não sei porquê, toda esta troca de húmidos galhardetes recordou-me uma história que ouvi em tempos e que, sendo mais plebeia, também tem a ver com o que se transporta durante o coito e usa com pouco cuidado:
certo dia um peralvilho
de fino trato e caralho
deixou cair a camisa
mesmo a meio do trabalho

aflito porque a dona
do cono era a priminha
tentou sacar-lhe da cona
a camisa com palhinha

mau soneto má emenda
na sorte que a cada calha
e a gruta que era funda
engoliu camisa e palha

nove meses a contento
passaram pela priminha
traz já camisa o rebento
e um chapéu de palhinha.

OrCa

Para que o OrCa prove do seu próprio remédio, a Espectacológica ode-o:
"assim que viram o chapéu
ficaram todos perplexos
levantaram as mãos ao céu
os milagres são complexos

o rebento abriu os olhinhos
tirou o chapéu e sorriu
também já tinha dentinhos
nunca tal coisa se viu

- queres ver que também fala?
diz o peralvilho à priminha
apanha já se não se cala
e conta a cena da palhinha

havias de ver a tua cara, pai
a espreitar para a gruta
a pele do caralho não sai
fui eu que ganhei a luta."

Mas o OrCa não é de se deixar levar atrás:
"fica o pai neste embaraço
com a mãe embaraçada
«- À próxima é com baraço
e assim já não me cai nada...

mas se der em ser astuto
o malvado do pimpolho
entro por trás vou-me ao puto
e até lhe cuspo num olho!»"

A Espectacológica ainda ode mais:
"ainda bem que a criança
é puto e veio de chapéu
podia nascer gaja de trança
e a camisinha era o véu

oxalá sejam todos felizes
com ou sem cuspidelas
e venham mais petizes
fruto de muitas encavadelas!"

E o Pedro Laranjeira ode ambos, à moda dos bissexuais:
"Preservatai-vos de abusos, espectacolorcas e tais,
anatomico-confusos com teorias a mais!

De vocês nem se imagina que já foram campeões
de travessia à vagina com partida nos colhões...

Vão agora defender o uso da camisinha?...
Vão mas é os dois oder, p'ra termos um novo orquinha!"

O Seven meteu-se no meio... tipo sandes:
"Pois! Não há 'em 'esista a tanta 'oda... (desculpa mas estou a comer uma sandes)"

Mas o OrCa não é para ser odido sem oder também:
"Odamo-nos, irmões, então, até às recomendaSões:

não fará orca quem ode
só de armar-se em proactivo
nem porca fará quem pode
se usar preservativo
nem à forca vai se fode
devagar retroactivo
mas marrará como bode
e será mais assertivo
se foder o quanto pode
para assim se sentir vivo!

Para o Seven: Up!...

vai com calma mastigando
nhec-nhec no teu naco
pois nhec-nhec trincando
estás nhec-nhec macaco
e por nhec-nhec dando
odinhas a dar ao leque
nhec-nhec vais ficando
odendo em nhec-nhec
e nhec-nhec destape
quem puder a tanta ode
pois se ele estiver Seven Up
mesmo de sandes se p(h)ode."

O Pedro Laranjeira ode ao ataque:
"sabes lá se o tal de seven anda mais up ou caído...
pode andar empanturrado ou ultrarecontrafodido...
mas não é da tua conta, com isso tu não tens nada...
nhec-nhec orcurioso, vá lá, não sejas vaidoso,
se calhar dava-te ponta seres sandido em limonada..."

A Espectacológica põe uma ode final:
"Dou por encerrada a sessão
Ou seja, o melhor é desistir
Já nem tenho comichão
E com tantos é melhor fugir..."

Eu vou comer uma sandes, pelo que declaro aqui encerrados os cortinados. Piço... digo, peço os vossos aplausos.
os romanos já usavam o intestino de carneiro como contraceptivo... méééééééééé...
(enviado por Lamatadora)

O OrCa ode à erudição dos comentários sobre contraceptivos:

"salsa sal agulhas de crochet
água quente saltinhos das alturas
terão sido os inventores do bidé
essas tão interessantes criaturas?

leio e pasmo p'ràqui boquiaberto
co'a camisa feita da intestinália
mas aquilo que me fica de mais certo
é parecer o zingarelho alguma algália

estou a ver daqui a mais bela matrona
matrafona olhando a tripa do carneiro
e dizendo: «Nã, meu filho, nesta cona
não se fazem os enchidos ao fumeiro!...»"

crica para visitares a página John & John de d!o

18 junho 2006

Ovelha danada - por Bartolomeu

"Ê tenho lá no monte uma obelhinha linda, que vou a pastorear, e todes os dias quandê macerco da bixa, ela pestanejando, bale de mansinho e diz prás outras:
- tá chegando o mê Bartolomeu.
É uma deçura, aquela magana. Ainda me lembro cumacefora hoje, do primêro dia que foremos ambos os dois pra trás dum fardo de palha... ela muito tímida, arreceosa mesmo, susserou-me ao obido:
- ai, Bartelemeu, tou doidinha par que me dês cu cajade, mas tenho tantes arreceios, cóspois os borreguinhos saiem parecidos cu pae...
Mas de pronto a sessegueie, passei-lhe deleve os dedos plas tetas, quela já nã se voltou a alimbrar dos berregues. E ós pois, olhem... foi uma farturinha de balidos lá no estábalo quinté as galinhas grunhiam e os porcos esboaçábam. E ao fenali... ai, nem ma consigo insqueceri, quando saquê o brodão pra fora, aquilo deu um estoiro cuma se fora uma garrafa do champanhi, candagente lhe tira a rolha. A pobrezinha, de tã estafada que estáva, dêxou-se cair de banda, arresfolgando... arresfolgando, quê tive de botar os beços nos beços dela e... asseprari e chepari.
Mal ela abriu os olhinhes, aganfou-se cas patitas à volta da nha centura e só berrava:
- méééé... méééé-te-mo-todo!
Ah, ovelha danada!...
Bartolomeu"

Viva Portugal!

O post-it do Pré-Datado


"Eu hei-de escrever um post-it.
Não tenho talento para livro.
E quando conseguir editar o meu post-it,
terei um orgasmo...
sozinho, pequeno e amarelo.

Pré-Datado"
O OrCa apoia a ideia... e até a ode:
"escritor minimalista
curto - incisivo - singelo
não escreve prosa à lista
nem lhe vai pé p'rò chinelo

basta-se - chega-lhe - grita
vai além de qualquer hit
e vem-se quando a escrita
se cumpre em breve post-it

como em tudo nesta vida
nem sempre o tamanho conta
não é a prosa comprida
aquela que dá mais ponta

condensado assim o autor
de palavras em mão-cheia
dá-las-á com mais ardor
terá orgasmo p'la ideia

outros há que prosa arrastam
chatinhos sem valer cheta
preliminares que se atardam
e nem lá vão de punheta

directa bem clara e grossa
assim se quer uma ideia
daquelas de fazer mossa
nas trombas da pasmaceira."

ementa de mulher



Pedro Laranjeira

17 junho 2006

CISTERNA da Gotinha


Para quem gosta de loiras com ar angélico ...

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