25 julho 2006
meu amor
meu amor. acordou sentindo o corpo. acordou sem sobressalto, sentindo a mão dele acariciando a sua barriga. meu amor. acordou sem abrir os olhos e deixou que ele a rolasse devagarinho na cama. afundou mais nos lençóis e saboreou o peso dele em cima do seu corpo. sentiu o desejo dele tão duro contra as suas nádegas na manhã branca de verão. meu amor. entreabriu as pernas e mordeu a almofada. fode-me assim de manhã em silêncio, antes que eu acorde de vez e me esqueça de como as palavras “meu amor” me sabem a doce pecado.
Depois saiu da cama, de casa e esqueceu nos dias monótonos como era morno o esperma dele jorrando nas suas costas. Voltou, muito depois, a lembrar-se do significado das palavras “meu amor” no dia em que prendeu com molas da roupa os lençóis de renda no estendal e a sua brancura lhe feriu os olhos e lhe aqueceu o ventre há muito adormecido.
foto de Helmut Newton
24 julho 2006
Um Sábado à tarde...
Estacionei o carro no parque do lado de lá da linha, quase sob a imensa estrutura de ferro que transforma os dois lados do rio num só e faz, das várias antigas povoações antes separadas pelo rio e pela História, uma só e imensa cidade.
Quem se aventura pelas docas de Alcântara em pleno dia sabe que não encontra o mundo que a noite se encarrega de inventar, mas nós, abraçados e com mais sol nos olhos que luz havia à beira rio, pouco nos importámos com isso. Todo o nosso envolvimento enchia o ar de magia e cor. Incendiávamos os néons e os sorrisos dos que de passagem nos miravam. Beijámo-nos com doçura e encanto enquanto sentíamos os nossos corpos a fundir-se no mesmo querer, no mesmo gozo de estarmos juntos, no mesmo desejo de parar o tempo para sempre na maré cheia deste mar em rio que era nosso.
- Gosto tanto de ti... - repetimos um para o outro, e rimos de seguida.
Fomos comer uma coisita qualquer, ligeira, umas saladas frias, sentados frente a frente de olhos nos olhos, vivendo um momento intenso que só os seres apaixonados sabem saborear. De mãos nas mãos rindo dos pequenos nadas que são tão importantes como as palavras: - Amo-te - que repetíamos a toda a hora, aumentando o brilho dos nossos olhos cada vez que o afirmávamos. Contámos pequenas coisas, segredos, que após tanto tempo de relacionamento, continuam a chegar aos nossos cais das descobertas onde descobrimos, em cada volta descoberta e confidenciada, que nos amamos mais e mais, numa viagem que só agora as nossas naus encetaram.
Levantámo-nos para passear um pouco. Abraçados pela cintura enquanto umas gotículas de suor se iam formando entre nós, a colar-nos e a selar os nossos corpos, tal como uma hora antes, esse suor tinha sido o mar onde navegáramos as almas em tempestade e entrega e onde seláramos com amor intenso um instante no infinito da eternidade.
Demos connosco já sob a sombra da imensa estrutura metálica, à beirinha, onde a terra-mulher se abre à penetração do mar quando a maré está de subida para, horas depois, ser o mar a receber no orgasmo, construído a dois, a torrente de água doce em espumas, Tágides em volúpias, num rio subitamente penetrante no mar-mulher imenso que se lhe abre.
Abraçámo-nos sentindo toda a força da natureza a tomar conta da nossa união, dos corpos em desejo e mergulhámos de olhos fechados no oceano que os nossos lábios davam ao mundo. Disse-lhe umas palavras quase sussurradas ao ouvido, quentes e íntimas, enquanto nos apertávamos mais e mais, ela mar e eu rio, eu tempestade em crescente e ela abrigo em fogo.
Riu-se sem abrir os olhos:
- Gosto da tua voz no meu ouvido e na minha vida...-
- A minha voz não existe, amor. A minha voz és tu quando respiras...-
Fez-se um pequeno silêncio e depois ela agarrou-se bem a mim e disse:
- Vamos... apetece-me fazer amor...-
CISTERNA da Gotinha
61 fotografias de mulheres pela objectiva de Andreas Bitesnich.
As candidatas a Miss Universo em trajes menores.
Francesca Piccinini é uma boa atleta!!
Vídeo: a Sexy Vanessa Branch
Love Parade 2006
Tu tens é inveja!
Ao abrigo do direito de resposta consignado nos Artº 24 e seguintes da Lei de Imprensa (Lei nº 2/99 de 13 de Janeiro de 1999, publicada no Diário da República nº 10/99 - Série I-A), diz o Seven (a propósito deste video de um tipo que enfia a pila dele na sua própria peidola):
"Minha cara,
Vou-te explicar uma coisa que é a desmistificação das pilas grandes. Somente uma pila grande poderia fazer tal coisa. E porquê? Porque dado o seu tamanho nunca consegue uma erecção total que é o que clinicamente se designa por «erecção útil» - a que é susceptível de conseguir uma penetração - e adquirir rigidez. Deve ter sido o que aconteceu nesse vídeo: o gajo meteu uma salsicha mole na peidola. Mais valia dá-la ao cão...
Por isso, meninas (e Nelo também), não se deixem impressionar: a pila murcha tem de ser pequenina para poder crescer e tornar-se dura; se for grande pouco maior ficará... e mole.
Seven"
Tiko Woods: "Até que enfim que alguém vem cientifica e legalmente confirmar o que eu ando a dizer há muito tempo. Pilas grandes (logo, moles!) só para homens. As senhoras querem-nas é bem proporcionadas e bem duras".
George Coast: "... se bem que o bem proporcionado é muito relativo... devido ao local de inserção do objecto a proporcionar. Imaginemos aqui, por exemplo, a Sonia Baby! Onde é que há proporcionalidade... numa «coisa» daquelas?! Só mesmo de elefante para cima... nunca menos! Mas imagino eu, agora, a minha prima quando tinha 22 anitos. Só mesmo eu... nunca menos para baixo. É tudo muito relativo... (ando a ficar tão ordinário! Será da idade que vai ficando avançada?)"
"Minha cara,
Vou-te explicar uma coisa que é a desmistificação das pilas grandes. Somente uma pila grande poderia fazer tal coisa. E porquê? Porque dado o seu tamanho nunca consegue uma erecção total que é o que clinicamente se designa por «erecção útil» - a que é susceptível de conseguir uma penetração - e adquirir rigidez. Deve ter sido o que aconteceu nesse vídeo: o gajo meteu uma salsicha mole na peidola. Mais valia dá-la ao cão...
Por isso, meninas (e Nelo também), não se deixem impressionar: a pila murcha tem de ser pequenina para poder crescer e tornar-se dura; se for grande pouco maior ficará... e mole.
Seven"
Tiko Woods: "Até que enfim que alguém vem cientifica e legalmente confirmar o que eu ando a dizer há muito tempo. Pilas grandes (logo, moles!) só para homens. As senhoras querem-nas é bem proporcionadas e bem duras".
George Coast: "... se bem que o bem proporcionado é muito relativo... devido ao local de inserção do objecto a proporcionar. Imaginemos aqui, por exemplo, a Sonia Baby! Onde é que há proporcionalidade... numa «coisa» daquelas?! Só mesmo de elefante para cima... nunca menos! Mas imagino eu, agora, a minha prima quando tinha 22 anitos. Só mesmo eu... nunca menos para baixo. É tudo muito relativo... (ando a ficar tão ordinário! Será da idade que vai ficando avançada?)"
novo sex-shop para as gentes do norte
Chama-se “Sem Tabus” e fica em S. João da Madeira, uma cidade onde até agora nunca houve um estabelecimento deste género.
A equipa de reportagem da aFundaSão não perderia por nada este tipo de acontecimento e lá fomos bisbilhotar tudo, fazer mil e uma perguntas e saber os segredinhos …
Como a casa estava cheia de sanjoanenses com um certo ar de virgindade nestas coisas, quisemos ser discretos e não tirámos fotografias… mas prometemos fazê-lo numa visita em breve, porque este espaço é diferente!
Ficamos a saber que o projecto é de Anabela Araújo que, cansada de anos de trabalho gráfico, quis dar asas aos sonhos e partilhar com as gentes daquelas latitudes a hipótese de ter onde encontrar umas ajuditas para concretizar fantasias e segredos…
A loja é dirigida por ela e pelo marido, mas é a Anabela que está em todo o lado, fala com todos, explica tudo e arranja maneira de tratar seja de que assunto for com elegância e naturalidade.
Ali existem os artigos tradicionais de um sex-shop, como vibradores (vaginais e anais), masturbadores para eles e para elas, cintos, contas, próteses… até mesmo a execrável boneca de boca-aberta…
Há uma secção de “saúde”, com produtos para aumentar a potência, cremes retardadores, estimulantes para senhoras e, mais importante que tudo, aconselhamento de quem sabe daquilo.
Também existem muitos brindes e prendinhas, desde velas fálicas até toda a sorte de formas e feitios conjugados com aromaterapia, incluindo uma prateleira de velas americanas.
Ainda a dar os primeiros passos, uma secção de literatura erótica e informativa que promete crescer.
Mas… mas: aonde a “Sem Tabus” aposta forte é na elegância. A secção de Lingerie Erótica ocupa quase metade do espaço, sustentada essencialmente por uma linha de prestígio internacional – não muito barata, mas altamente sofisticada.
O artigo mais caro que vimos era uma minúscula cuequinha de senhora bordada a ouro, com uma pedra semi-preciosa, e que traz até o correspondente certificado – 475 euros, nada mais – mas há para todos os preços (e todos os tamanhos: pode comprar um slipinho para a namorada e oferecer dentro de uma daquelas caixinhas de ourives, mas não é aconselhável, porque aí ela vai estar à espera que seja o anel de noivado e, bolas, comparada com isso até uma tanguinha de luxo sai a perder…)
Outra mais-valia: o espaço vai ter disponível para quem quiser, gratuitamente, aconselhamento psicológico… e esta? (a Ann Summers fazia-o há 30 anos em Park Lane, mas a Anabela nem conhecia a Ann Summers, portanto a ideia é mesmo dela! Valentes portugas, é assim mesmo!)
Não se sabe se vai haver pornografia – videos, revistas e afins – talvez sim talvez não… para já a aposta é no erotismo, com nível e classe.
Já agora, para quem quiser lá ir, fica na Av. Eng. Arantes e Oliveira, nº 358, logo no rés-do-chão – é um prédio cor de rosa, de esquina, e não é preciso “procurar” a loja – as montras, enormes e todas negras, chamam bem a atenção com o desenho da miúda do logo – vê-se a milhas! Durante a visita, surpresas são de esperar… a Anabela tem ideias na cabeça e gosta de insinuar às pessoas coisas em que talvez nunca tenham pensado… ou talvez já… mas, bom, disso é melhor não falar para não estragar os potenciais da primeira vista… vão ver e depois contem!
Pedro Laranjeira
sexo
Jim Lasher
sexo
desejo
toque de peles
calor dos corpos
bocas coladas
perdidas no outro
abraços
beijos
olhos nos olhos
braços que se cruzam
línguas que se envolvem
inventam e descobrem
mãos sem rumo
que afagam
e desbravam caminhos
corpos húmidos
suor que se solta
líquidos que escorrem
pernas entrelaçadas
sexos ardentes
que se roçam
e se confundem
prazeres que florescem
corpos que explodem
em orgasmos sentidos
23 julho 2006
Mais uma ideia do Falcão
"Conheço um homem que partilha harmoniosamente, na sua casa, a sua existência com duas mulheres.
Sei, sem os conhecer, que existem outros mais.
Chamam a isto poligamia. Sou adepto da poligamei-a. Fica-me infinitamente mais económico e a fidelização da consorte é menos valorizada, apesar de mais reconhecida.
Partilhar harmoniosamente a vida privada com duas mulheres em simultâneo, é comparável aos domadores de feras do circo. Um homem tem de possuir nervos de aço, tem de ter domínio absoluto sobre os «animais», sua que nem um... domador em cada espectáculo e no final recebe aplausos dos «mirones» porque conseguiu fazer com que elas se deitassem ao mesmo tempo, lado-a-lado... ufa!
Falcão"
Matahary: "Numa terrinha, para os lados de Coimbra, também existe uma casita assim.... Foge! Aturar um homem já é dose, aturar um homem e uma mulher é a visão do inferno na terra! Livra! Vade recto!"
LolaViola: "E se fosse aturar dois homens? Hem? Inferno ou Paraíso, Matita?"
Matahary: "... três, quatro ou cinco, o paraíso. Desde que não fossem todos debaixo do mesmo tecto ao mesmo tempo. E que soubessem cozinhar - absolutamente imprescindível! Agora a sério, viver, o ideal é sozinho(a)."
LolaViola: "Agora muito, mas muito a sério. Cinco parece-me bem. Em regime de contratos a termo certo: Um cozinheiro, um bricoleur, um génio de informática, um lindíssimo e um marinheiro. Aposto que Freud explicava esta minha resposta :-)"
Matahary: "Por mim, pode ser. Marinheiro é que não! Não sabes nadar?"
Falcão: "Lolita, não falta um sexto nessa lista? O da massa... não, não me refiro ao da pissaria, o da outra massa, do pilim, do bago, do guito. Aquele que não serve para conversar, nem para sair, nem para truca-trucar, é mesmo só para largar o belo e depois... siga!"
Sei, sem os conhecer, que existem outros mais.
Chamam a isto poligamia. Sou adepto da poligamei-a. Fica-me infinitamente mais económico e a fidelização da consorte é menos valorizada, apesar de mais reconhecida.
Partilhar harmoniosamente a vida privada com duas mulheres em simultâneo, é comparável aos domadores de feras do circo. Um homem tem de possuir nervos de aço, tem de ter domínio absoluto sobre os «animais», sua que nem um... domador em cada espectáculo e no final recebe aplausos dos «mirones» porque conseguiu fazer com que elas se deitassem ao mesmo tempo, lado-a-lado... ufa!
Falcão"
Matahary: "Numa terrinha, para os lados de Coimbra, também existe uma casita assim.... Foge! Aturar um homem já é dose, aturar um homem e uma mulher é a visão do inferno na terra! Livra! Vade recto!"
LolaViola: "E se fosse aturar dois homens? Hem? Inferno ou Paraíso, Matita?"
Matahary: "... três, quatro ou cinco, o paraíso. Desde que não fossem todos debaixo do mesmo tecto ao mesmo tempo. E que soubessem cozinhar - absolutamente imprescindível! Agora a sério, viver, o ideal é sozinho(a)."
LolaViola: "Agora muito, mas muito a sério. Cinco parece-me bem. Em regime de contratos a termo certo: Um cozinheiro, um bricoleur, um génio de informática, um lindíssimo e um marinheiro. Aposto que Freud explicava esta minha resposta :-)"
Matahary: "Por mim, pode ser. Marinheiro é que não! Não sabes nadar?"
Falcão: "Lolita, não falta um sexto nessa lista? O da massa... não, não me refiro ao da pissaria, o da outra massa, do pilim, do bago, do guito. Aquele que não serve para conversar, nem para sair, nem para truca-trucar, é mesmo só para largar o belo e depois... siga!"
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