Dudes
02 agosto 2006
(com)Textos Introdutórios Alternativos.
1.
A internet nem sempre é essa 8ª Maravilha do Mundo que a maior parte do pessoal acha. Na verdade, e em virtude da missão que assumi, de denunciar a exploração do corpo feminino de forma sistemática apresentando provas diárias dessa exploração, muitas vezes dou de caras com coisas que sinceramente, valha-me nossa Senhora da Agrela... e depois dá-me para chorar. Porque um homem também chora... quando assim tem de ser.
Ou..
2.
Eis uma pérola dedicada a todos os que, em consciência, meninas ou meninos, optaram por uma sexualidade alternativa à minha. Porque este blog quer-se plural, como uma imensa orgia de ideias a fluir. Nelo, filha, esta vai direitinha para ti.
A internet nem sempre é essa 8ª Maravilha do Mundo que a maior parte do pessoal acha. Na verdade, e em virtude da missão que assumi, de denunciar a exploração do corpo feminino de forma sistemática apresentando provas diárias dessa exploração, muitas vezes dou de caras com coisas que sinceramente, valha-me nossa Senhora da Agrela... e depois dá-me para chorar. Porque um homem também chora... quando assim tem de ser.
Ou..
2.
Eis uma pérola dedicada a todos os que, em consciência, meninas ou meninos, optaram por uma sexualidade alternativa à minha. Porque este blog quer-se plural, como uma imensa orgia de ideias a fluir. Nelo, filha, esta vai direitinha para ti.
Sexo en Piedra - de Javier Angulo Cuesta e Marcos García Diez
Comprei recentemente este livro, sobre a sexualidade, reprodução e erotismo na era Paleolítica.
Recomendo-to se quiseres complementar os conhecimentos sobre pré-história e arte rupestre que aprendeste na escola.
Por curiosidade, transcrevo um excerto do livro destes dois doutores da Universidade do País Basco, em que nos ensinam que uma gravura rupestre da Ribeira de Piscos (esta imagem à esquerda) é evidentemente um homem a ejacular depois de se masturbar: "(...) el gozo sexual no es exclusivo de la penetración. La masturbación supone también una forma de vivir la sexualidad. La expresión del hombre magdaleniense de Ribeira de Piscos hace referencia explícita a la culminación de un proceso masturbatorio, la eyaculación. El placer queda reflejado en la figura por el carácter marcadamente abierto de la boca y por las líneas curvas y sinuosas que surgen de la cabeza del hombre."
Dá para notar a diferença entre esta explicação da gravura e a que nos é dada pelo Instituto Português de Arqueologia, na página sobre a Ribeira de Piscos? O IPA explica que "a foz da ribeira de Piscos marca a transição entre as encostas suaves por entre as quais o Côa flui desde a Quinta da Barca e o vale profundamente encaixado que percorre até à confluência com o Douro. Menos numerosas do que na Canada do Inferno, as figuras aqui encontradas contam-se entre as mais conhecidas gravuras do Côa. No fundo do vale, junto à ribeira, (...) numa rocha ao lado está uma figura humana sobreposta a um auroque desenhado em gravado estriado (contorno gravado por incisão fina, cabeça e corpo preenchidos com numerosos traços de técnica idêntica)". Uma explicação muito mais romântica, Noé?
Mais informações sobre o livro (e se quiseres encomendá-lo) em http://www.sexoenpiedra.com/
Recomendo-to se quiseres complementar os conhecimentos sobre pré-história e arte rupestre que aprendeste na escola.
Por curiosidade, transcrevo um excerto do livro destes dois doutores da Universidade do País Basco, em que nos ensinam que uma gravura rupestre da Ribeira de Piscos (esta imagem à esquerda) é evidentemente um homem a ejacular depois de se masturbar: "(...) el gozo sexual no es exclusivo de la penetración. La masturbación supone también una forma de vivir la sexualidad. La expresión del hombre magdaleniense de Ribeira de Piscos hace referencia explícita a la culminación de un proceso masturbatorio, la eyaculación. El placer queda reflejado en la figura por el carácter marcadamente abierto de la boca y por las líneas curvas y sinuosas que surgen de la cabeza del hombre."
Dá para notar a diferença entre esta explicação da gravura e a que nos é dada pelo Instituto Português de Arqueologia, na página sobre a Ribeira de Piscos? O IPA explica que "a foz da ribeira de Piscos marca a transição entre as encostas suaves por entre as quais o Côa flui desde a Quinta da Barca e o vale profundamente encaixado que percorre até à confluência com o Douro. Menos numerosas do que na Canada do Inferno, as figuras aqui encontradas contam-se entre as mais conhecidas gravuras do Côa. No fundo do vale, junto à ribeira, (...) numa rocha ao lado está uma figura humana sobreposta a um auroque desenhado em gravado estriado (contorno gravado por incisão fina, cabeça e corpo preenchidos com numerosos traços de técnica idêntica)". Uma explicação muito mais romântica, Noé?
Mais informações sobre o livro (e se quiseres encomendá-lo) em http://www.sexoenpiedra.com/
postal com destinatário... :)
01 agosto 2006
Em Stock.
Ora deixem cá ver o que tenho por aqui que seja fixe para despachar...
[ 1 | 2 | 3 | 4 | 5 ]
[ 6 | 7 | 8 | 9 | 0 ]
Se algum dia me aparece uma destas à frente... venho-me logo três vezes só de cumprimentá-la. Sou tão fraco...
Conselho às meninas dos arredores: Podem não ser tão bonecas como estas, mas se forem arejadas, marcham na mesma.
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Se algum dia me aparece uma destas à frente... venho-me logo três vezes só de cumprimentá-la. Sou tão fraco...
Conselho às meninas dos arredores: Podem não ser tão bonecas como estas, mas se forem arejadas, marcham na mesma.
«Duo Olho Negro» - t-shirt exclusiva da funda São
T-shirt «Duo Olho Negro»
Duo de artistas em que cada um tem o seu olho negro.
No 5º Encontra-a-Funda só levei uma t-shirt destas vestida... e tive que a despir... hmmm...
Mas agora está disponível por encomenda na loja da funda São.
Se não conseguires fazer a encomenda na loja, basta que me envies um e-mail.
E aproveita para encomendar também a tua
T-shirt «Faz-me um bico»
31 julho 2006
CISTERNA da Gotinha
Ligne Créateur: banquinhos que a São Rosas vai CUbiçar!
Jogo: carne ou silicone??!
A Marketa é uma mulher de armas!
PinupGirl: loja com artigos apetecíveis... bem... pelo menos para mim!
Quem é que adivinha o que é um Bijou de Vénus?!
Cão quase lhe arrancou o pénis: sugerido pelo MN.
Blockbuster
Fui entrevistá-lo por causa do seu recém-estreado filme no qual usara todos os mendigos do Metro de Lisboa, alguns sem-abrigo do Martim Moniz, as ciganas que tiram a inveja e o mau olhado e as meninas romenas que vendem pensos rápidos, como actores principais de um drama que intitulara «A Cidade Branca e os Anões».
Foram três noites seguidinhas de trabalho a bater nas suas ligações ao Truffaut, Resnais, Rohmer e Chabrol mas garanti o guião da entrevista todo alinhavado na cabeça e enquanto o ia desfiando, reparei que o eminente realizador apontava a câmara dos seus olhos negros para um grande plano do meu decote seguido de um travelling às minhas pernas. Sem perder a pose de artista e continuando a responder, abriu a carcela das calças e exibiu o seu óscar finamente esculpido e de estupendos acabamentos, garroteando-o no topo como se fosse um tubo de pasta em final de vida. Explicitou um convite para que conhecesse mais intimamente a sua obra e rapidamente rodámos uma película de série X demonstrativa dos comportamentos dos últimos primatas, connosco acocorados e as suas palmas engatadas nas minhas ancas reboludas para as suas bolinhas não falharem os embates cíclicos e os nossos guinchos fornecerem a emoção do sonoro.
No dia seguinte entreguei as 300 linhas na redacção e pedi dispensa para acompanhar o cineasta numa série de curtas-metragens. Não lhe ias revelar a cacha de uma rapidinha sentados numa cabine de fotos à la minute, do enganchanço num dos intermináveis corredores do Marquês a horas nocturnas alçando-me uma perna e a saia, das mãos contra os azulejos do painel indicativo do miradouro de São Pedro de Alcântara a desoras, do seu missionário frenético no topo do caramanchão do Príncipe Real sob o qual João César Monteiro se costumava sentar.
Foram três noites seguidinhas de trabalho a bater nas suas ligações ao Truffaut, Resnais, Rohmer e Chabrol mas garanti o guião da entrevista todo alinhavado na cabeça e enquanto o ia desfiando, reparei que o eminente realizador apontava a câmara dos seus olhos negros para um grande plano do meu decote seguido de um travelling às minhas pernas. Sem perder a pose de artista e continuando a responder, abriu a carcela das calças e exibiu o seu óscar finamente esculpido e de estupendos acabamentos, garroteando-o no topo como se fosse um tubo de pasta em final de vida. Explicitou um convite para que conhecesse mais intimamente a sua obra e rapidamente rodámos uma película de série X demonstrativa dos comportamentos dos últimos primatas, connosco acocorados e as suas palmas engatadas nas minhas ancas reboludas para as suas bolinhas não falharem os embates cíclicos e os nossos guinchos fornecerem a emoção do sonoro.
No dia seguinte entreguei as 300 linhas na redacção e pedi dispensa para acompanhar o cineasta numa série de curtas-metragens. Não lhe ias revelar a cacha de uma rapidinha sentados numa cabine de fotos à la minute, do enganchanço num dos intermináveis corredores do Marquês a horas nocturnas alçando-me uma perna e a saia, das mãos contra os azulejos do painel indicativo do miradouro de São Pedro de Alcântara a desoras, do seu missionário frenético no topo do caramanchão do Príncipe Real sob o qual João César Monteiro se costumava sentar.
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