02 agosto 2006

Sexo en Piedra - de Javier Angulo Cuesta e Marcos García Diez

Comprei recentemente este livro, sobre a sexualidade, reprodução e erotismo na era Paleolítica.
Recomendo-to se quiseres complementar os conhecimentos sobre pré-história e arte rupestre que aprendeste na escola.
Por curiosidade, transcrevo um excerto do livro destes dois doutores da Universidade do País Basco, em que nos ensinam que uma gravura rupestre da Ribeira de Piscos (esta imagem à esquerda) é evidentemente um homem a ejacular depois de se masturbar: "(...) el gozo sexual no es exclusivo de la penetración. La masturbación supone también una forma de vivir la sexualidad. La expresión del hombre magdaleniense de Ribeira de Piscos hace referencia explícita a la culminación de un proceso masturbatorio, la eyaculación. El placer queda reflejado en la figura por el carácter marcadamente abierto de la boca y por las líneas curvas y sinuosas que surgen de la cabeza del hombre."
Dá para notar a diferença entre esta explicação da gravura e a que nos é dada pelo Instituto Português de Arqueologia, na página sobre a Ribeira de Piscos? O IPA explica que "a foz da ribeira de Piscos marca a transição entre as encostas suaves por entre as quais o Côa flui desde a Quinta da Barca e o vale profundamente encaixado que percorre até à confluência com o Douro. Menos numerosas do que na Canada do Inferno, as figuras aqui encontradas contam-se entre as mais conhecidas gravuras do Côa. No fundo do vale, junto à ribeira, (...) numa rocha ao lado está uma figura humana sobreposta a um auroque desenhado em gravado estriado (contorno gravado por incisão fina, cabeça e corpo preenchidos com numerosos traços de técnica idêntica)". Uma explicação muito mais romântica, Noé?

Mais informações sobre o livro (e se quiseres encomendá-lo) em http://www.sexoenpiedra.com/

Sem comentários:

Enviar um comentário

Uma por dia tira a azia