"Quando leio os comentários dos homens por aqui, fico espantada (ia escrever que fico de boca aberta, mas podia ser mal interpretada...).
Tal como eu já aqui comentei uma vez, homem que é homem não admite a concorrência do vibrador. «Só utiliza pedra quem não tem pau», diz o zb...
Estes homens, que tanto gostam de sexo a três, dizem os estudos mais recentes, dispensam-no se o terceiro for o vibrador!...
Depois há os outros que nem um supositório aguentam: «eu (como a maioria aqui bem sabe) sou muito... mente aberta... mas por defeito ou virtude... sou muito de rabo (o sacana do tal cu...) fechado».
Será que dizem isto depois de alguma vez terem experimentado um dedo a massageá-los no tal sacana, enquanto lhes fazem um bom broche, ou nem sequer têm coragem para tentar? É melhor não, que isso é coisa de paneleiro e ainda correm o risco de gostar...
Corpos & Almas"
04 setembro 2006
03 setembro 2006
POR DENTRO DA COISA
A primeira vez é sempre um cabo dos trabalhos. Parece que tudo atrapalha e um gajo fica com a carola tão cheia de anseios e de preocupações que quase perde a ponta pelo caminho. A ponta da lapiseira virtual, quero eu dizer.
Sim, porque isto de apanhar o comboio em andamento só tem a vantagem de se poder ficar na última carruagem e assim se evitar algum engate à canzana na traseira do vagão.
Este paleio de ferroviário serve acima de tudo para dizer, nesta minha estreia, que vou andar sempre na linha. Ou seja, lá por lidar com cona (a palavra) todos os dias isso não implica que a vá utilizar a torto e a direito nas minhas postas aqui publicadas. Não senhores. Serei esmerado na utilização da língua (pelo menos quando não tiver aftas), um exemplo em matéria de decência e de decoro que até poderá garantir-me o estatuto de menino de coro num espaço onde se cantam músicas de embalar as ancas no leito e onde os contos não são de fadas mas sim de modas (com ph neutro). Camisas sem mangas, lingerie arrojada, mini-saias pelo umbigo.
E eu que estou habituado a lidar com esse buraquinho tão saliente na malta que bloga, terei agora que estender (em comprimento) o âmbito das minhas palavras aos restantes orifícios psicológicos no queijo em que se transformam as nossas mentes massacradas pelos constrangimentos (cuecas demasiado apertadas e assim) que o quotidiano nos impõe.
É esse o grande desafio que a São me propõe, quando deixa a passarinha (sem asas) pensar por ela e me agarra pelos tomates (é a parte mais fácil de agarrar em qualquer salada), arrastando-me para o centro (um nadinha abaixo do umbigo que referi) da mesa, neste furacão onde sopram ventos de Suão feitos de palavras e de imagens cheias de, sei lá, calor humano.
Essa temperatura elevada fará, certamente, com que eu me dispa (de preconceitos) e acabe todo nu perante vós que buscais neste espaço tão sincero uma abordagem directa ao assunto tabu, sem conversa de ir à traseira do comboio em que me refugiei parágrafos atrás.
E o assunto é vasto na gama e não casto na cama, pelo que tentarei ser versátil no futuro e dar menos à língua do que nesta penetração inaugural pelos meandros da coisa.
A Funda São nunca dispensa os preliminares mas gosta de levar com ele (o cerne da questão) sem rodeios, bem o sei.
E cá estou eu de joelhos, com a boca cheia de pequenas provas do meu valor e da minha capacidade de integração nesta comunidade cheia de talento para a coisa.
Como para aprender é preciso praticar, cá estou, cavaleiro de espada em riste, pronto para enfrentar os dragões sem que me chamusquem os brasões.
Com tanta nobreza já fiquei com a chama acesa. E preciso de limpar depressa esta imagem vagamente fálica mas tão cheia de floreados.
Ò São, chega-me aí a pedrinha de gelo antes que pegue fogo aos cortinados…
Sim, porque isto de apanhar o comboio em andamento só tem a vantagem de se poder ficar na última carruagem e assim se evitar algum engate à canzana na traseira do vagão.
Este paleio de ferroviário serve acima de tudo para dizer, nesta minha estreia, que vou andar sempre na linha. Ou seja, lá por lidar com cona (a palavra) todos os dias isso não implica que a vá utilizar a torto e a direito nas minhas postas aqui publicadas. Não senhores. Serei esmerado na utilização da língua (pelo menos quando não tiver aftas), um exemplo em matéria de decência e de decoro que até poderá garantir-me o estatuto de menino de coro num espaço onde se cantam músicas de embalar as ancas no leito e onde os contos não são de fadas mas sim de modas (com ph neutro). Camisas sem mangas, lingerie arrojada, mini-saias pelo umbigo.
E eu que estou habituado a lidar com esse buraquinho tão saliente na malta que bloga, terei agora que estender (em comprimento) o âmbito das minhas palavras aos restantes orifícios psicológicos no queijo em que se transformam as nossas mentes massacradas pelos constrangimentos (cuecas demasiado apertadas e assim) que o quotidiano nos impõe.
É esse o grande desafio que a São me propõe, quando deixa a passarinha (sem asas) pensar por ela e me agarra pelos tomates (é a parte mais fácil de agarrar em qualquer salada), arrastando-me para o centro (um nadinha abaixo do umbigo que referi) da mesa, neste furacão onde sopram ventos de Suão feitos de palavras e de imagens cheias de, sei lá, calor humano.
Essa temperatura elevada fará, certamente, com que eu me dispa (de preconceitos) e acabe todo nu perante vós que buscais neste espaço tão sincero uma abordagem directa ao assunto tabu, sem conversa de ir à traseira do comboio em que me refugiei parágrafos atrás.
E o assunto é vasto na gama e não casto na cama, pelo que tentarei ser versátil no futuro e dar menos à língua do que nesta penetração inaugural pelos meandros da coisa.
A Funda São nunca dispensa os preliminares mas gosta de levar com ele (o cerne da questão) sem rodeios, bem o sei.
E cá estou eu de joelhos, com a boca cheia de pequenas provas do meu valor e da minha capacidade de integração nesta comunidade cheia de talento para a coisa.
Como para aprender é preciso praticar, cá estou, cavaleiro de espada em riste, pronto para enfrentar os dragões sem que me chamusquem os brasões.
Com tanta nobreza já fiquei com a chama acesa. E preciso de limpar depressa esta imagem vagamente fálica mas tão cheia de floreados.
Ò São, chega-me aí a pedrinha de gelo antes que pegue fogo aos cortinados…
02 setembro 2006
O Fim do Verão
Conjugação da fantasia
Como era corrente, nos dias combinados, rodou a chave na fechadura e entrou. Deixei-me estar no computador que o calor destes últimos dias torna cada movimento uma árdua tarefa. Vi-o aproximar-se e com o tique de quem só usa óculos frente a monitores, retirei-os antes de arvorar os lábios para tocar os seus, não fossem eles incomodar a esgrima de narizes nas diversas estocadas de língua.
Pedi-lhe uns minutos para terminar e ele acomodou-se no sofá próximo, pernas cruzadas a chupar um cigarro, percorrendo com o olhar a minha pele não oculta pelas duas pequenas peças de lingerie que a minha visão periférica não me deixa mentir.
Ainda não tinha concluído a minha tarefa e reparei que a sua t-shirt e jeans pendiam nas costas do sofá, exibindo o topo das suas pernas uns boxers pretos. Sorri e comentei que em nome da sua paixão pelo Nick Cave já tinha apetrechado a casa de banho com Renova Black. Ele arrebitou do cadeirão e avançou para mim, um pé à frente do outro como um bailarino, para num gesto estudado e teatral me puxar para baixo as alças do soutien, argumentando que quando despimos as roupas descolamos a colonização inglesa e francesa que nos colam à pele. Estendi um braço para lhe descer os boxers, puxei os óculos para baixo e para cima para focar o produto nacional exposto e concordei que estava na altura de demonstrá-lo. Com um braço atrás das costas desapertei o que me tapava as mamas e estendi a boca àquela excrescência com gotas de orvalho como as alfaces frescas. As suas mãos desceram-me rapidamente pelos cabelos a segurar-me os seios, a contornar-me a cintura, a espalmarem-se nas nádegas, a rolarem a tanga por elas fora para se introduzirem em todas as fendas vulcânicas de mim. Soergueu-me para um beijo e fiz menção de retirar os óculos num gesto que ele travou. Sentou-se na cadeira giratória e manifestou o seu desejo de experimentar uma intelectual no seu local de trabalho e com as insígnias da profissão postas.
Pedi-lhe uns minutos para terminar e ele acomodou-se no sofá próximo, pernas cruzadas a chupar um cigarro, percorrendo com o olhar a minha pele não oculta pelas duas pequenas peças de lingerie que a minha visão periférica não me deixa mentir.
Ainda não tinha concluído a minha tarefa e reparei que a sua t-shirt e jeans pendiam nas costas do sofá, exibindo o topo das suas pernas uns boxers pretos. Sorri e comentei que em nome da sua paixão pelo Nick Cave já tinha apetrechado a casa de banho com Renova Black. Ele arrebitou do cadeirão e avançou para mim, um pé à frente do outro como um bailarino, para num gesto estudado e teatral me puxar para baixo as alças do soutien, argumentando que quando despimos as roupas descolamos a colonização inglesa e francesa que nos colam à pele. Estendi um braço para lhe descer os boxers, puxei os óculos para baixo e para cima para focar o produto nacional exposto e concordei que estava na altura de demonstrá-lo. Com um braço atrás das costas desapertei o que me tapava as mamas e estendi a boca àquela excrescência com gotas de orvalho como as alfaces frescas. As suas mãos desceram-me rapidamente pelos cabelos a segurar-me os seios, a contornar-me a cintura, a espalmarem-se nas nádegas, a rolarem a tanga por elas fora para se introduzirem em todas as fendas vulcânicas de mim. Soergueu-me para um beijo e fiz menção de retirar os óculos num gesto que ele travou. Sentou-se na cadeira giratória e manifestou o seu desejo de experimentar uma intelectual no seu local de trabalho e com as insígnias da profissão postas.
01 setembro 2006
CISTERNA da Gotinha
A menina do fruto proibido.
Angelina Jolie e muitas das suas tatuagens.
Vídeo da modelo Amy Weber e outro vídeo da sessão fotográfica da modelo Bali Rodriguez
Olh' á calça da moda! Quando é que vendes isto na tua loja, São?!
Natalie Portman numa cena de strip
Faz-me um bico!
As t-shirts da funda São estão a ser um susexo.
Além das mensagens que circulam pela internet com assunto «a t-shirt deste Verão» e com a imagem da minha criação «Faz-me um bico», algumas das pessoas que compraram t-shirts já me enviaram histórias que lhes pedi. Eis mais alguns testemunhos (para juntar aos primeiros):
"A T-Shirt fez um sucesso do caneco e as miúdas ficam doidas com ela.
As malucas querem logo fazer um bico no bicho e acho que vou ter de contratar segurança privada.
Só é pena é não melhorar a vida sexual de quem a usa...
Consigo observar de soslaio as pessoas a tentarem ler «discretamente» o que vem escrito na t-shirt, pois embora leiam o grosseiro «faz-me um bico», aparentemente não se apercebem da falta de bico do passarito.
Aqui há uns dias atrás, no Jumbo, um tipo parou em frente a mim na caixa para pagar e só ficou satisfeito quando chamou a mulher para observar a t-shirt com ele... e o que ele se ria.
Ainda ontem, estava a dar umas trincas numa sãodes (sandes à moda do norte) e estava um grupo de ucranianos a olhar para mim. Agora das duas uma, ou eram bichas, ou estavam a tentar decifrar o que raio estava escrito na t-shirt.
De facto, a dita tem tanto sucesso no meio masculino como no feminino, o que é pena.
Os meus amigos adoraram-na, e em breve vou pedir-te outra.
Provavelmente é a melhor invenção desde a roda.
Pedro Carvalho"
"Claro, como sabes, que a «Faz-me 1 Bico» foi eleita a t-shirt do verão 2006!
No que a mim diz respeito, fica a saber que usei-a uma só vez lá no festival em Coura e foi terrível. Sim, para além dos retratos, vários a sério, a reacção das pessoas enquanto eu desfilava rua fora na pequena vila minhota, foi qualquer coisa... sorrisos e mais sorrisos, mãos na face para camuflar a gargalhada... nem queiras saber!
Quanto ao assédio, sim amiga... foram muitas e muitos que insistiram em fazerem-me um bico mas não deixei, sabes... não encontrei o tal genuíno orifício sugador, abocanhador digno de concretizar tal privilégio, right? Eram muitas cremalheiras desengonçadas e, como está na moda, uma boa parte armadilhadas com peças metálicas, aparelhos de correção e piercings... assustador, tásaber?
Anónimo a pedido"
O susexo é tanto que que um amigo do Isso Agora... já encontrou uma versão pirata à venda na feira de Paço d'Arcos: "Apesar da ideia ser a mesma o desenho é diferente, mais tosco e em vez de um lápis tem uma mão com o indicador a apontar. O grafismo da letra também não tem nada a ver. Têm à venda por € 8.00". Já lhe encomendei um exemplar, para mostrar à malta que as minhas criações já são equiparáveis às Lacoste, Adidas, Giorgio Armani, Nike,...
Compra tu também uma das t-shirts da funda São. Vive - e conta-me - também a tua história.
Além das mensagens que circulam pela internet com assunto «a t-shirt deste Verão» e com a imagem da minha criação «Faz-me um bico», algumas das pessoas que compraram t-shirts já me enviaram histórias que lhes pedi. Eis mais alguns testemunhos (para juntar aos primeiros):
"A T-Shirt fez um sucesso do caneco e as miúdas ficam doidas com ela.
As malucas querem logo fazer um bico no bicho e acho que vou ter de contratar segurança privada.
Só é pena é não melhorar a vida sexual de quem a usa...
Consigo observar de soslaio as pessoas a tentarem ler «discretamente» o que vem escrito na t-shirt, pois embora leiam o grosseiro «faz-me um bico», aparentemente não se apercebem da falta de bico do passarito.
Aqui há uns dias atrás, no Jumbo, um tipo parou em frente a mim na caixa para pagar e só ficou satisfeito quando chamou a mulher para observar a t-shirt com ele... e o que ele se ria.
Ainda ontem, estava a dar umas trincas numa sãodes (sandes à moda do norte) e estava um grupo de ucranianos a olhar para mim. Agora das duas uma, ou eram bichas, ou estavam a tentar decifrar o que raio estava escrito na t-shirt.
De facto, a dita tem tanto sucesso no meio masculino como no feminino, o que é pena.
Os meus amigos adoraram-na, e em breve vou pedir-te outra.
Provavelmente é a melhor invenção desde a roda.
Pedro Carvalho"
"Claro, como sabes, que a «Faz-me 1 Bico» foi eleita a t-shirt do verão 2006!
No que a mim diz respeito, fica a saber que usei-a uma só vez lá no festival em Coura e foi terrível. Sim, para além dos retratos, vários a sério, a reacção das pessoas enquanto eu desfilava rua fora na pequena vila minhota, foi qualquer coisa... sorrisos e mais sorrisos, mãos na face para camuflar a gargalhada... nem queiras saber!
Quanto ao assédio, sim amiga... foram muitas e muitos que insistiram em fazerem-me um bico mas não deixei, sabes... não encontrei o tal genuíno orifício sugador, abocanhador digno de concretizar tal privilégio, right? Eram muitas cremalheiras desengonçadas e, como está na moda, uma boa parte armadilhadas com peças metálicas, aparelhos de correção e piercings... assustador, tásaber?
Anónimo a pedido"
O susexo é tanto que que um amigo do Isso Agora... já encontrou uma versão pirata à venda na feira de Paço d'Arcos: "Apesar da ideia ser a mesma o desenho é diferente, mais tosco e em vez de um lápis tem uma mão com o indicador a apontar. O grafismo da letra também não tem nada a ver. Têm à venda por € 8.00". Já lhe encomendei um exemplar, para mostrar à malta que as minhas criações já são equiparáveis às Lacoste, Adidas, Giorgio Armani, Nike,...
Compra tu também uma das t-shirts da funda São. Vive - e conta-me - também a tua história.
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