Especula-se, no mundo científico, que os tsunamis são mais frequentes do que parece, e poderão inclusivé ser a causa de alguns acidentes misteriosos com petroleiros em alto-mar. Entretanto, utilizando alta tecnologia de satélites portugueses, foi possível registar a formação de um tsunami, o que permitiu a recolha de um conjunto de dados impressionantes que serão alvo de estudo nos próximos tempos. Vamos ver... Formação de um Tsunami. |
11 outubro 2006
A Natureza descoberta.
Diário dum Padre, Parte V
....pegou no meu pénis hirto e a sensação maravilhosa da doçura toda no poema duma mão feminina....
Durante um breve segundo, um curto sermão passara-me pela ideia.
Ela tinha-me confidenciado as suas tentações em confissão, agora que o seu namorado se encontrava ausente e na aldeia alguém chegara que fizera despertar-lhe as inquietações do coração.
Pensei nos ensinamentos sobre as virtudes da pureza e da castidade, no conselho subsequente que lhe daria como sacerdote, mas calei tudo perante a imensa erecção que me tomara, alimentada pelo decote que observava através do rendilhado do separador em madeira.
Calei o conselho que me aflorara por instantes.
Queria sim que ela continuasse, que me excitasse mais e mais.
Bem no meu recinto escuro, interior do confessionário, sentia-me na posição confortável do voyeur que sabe não poder ser visto enquanto ele tudo devassa com o olhar que lhe alimenta a tempestade interior.
Olhei mais uma vez para o seu decote, para os seus lábios e fechando os olhos afaguei o pénis.
Estremeci!
- Continue por favor. - Disse-lhe com a voz mal disfarçada pela excitação que dum todo me tomava e fechei os olhos. Esperei um pouco enquanto me acariciava de olhos fechados, e quando ia repetir o pedido, abri-os bruscamente ao ruído da cortina a afastar-se. Perante mim, toda rodeada de luz, estava ela.
Mirava-me mordendo levemente o lábio inferior, o rosto ruborizado e os olhos resplandecentes de brilho.
Deixei o olhar percorrer-lhe o corpo, fixei um instante as pernas espreitando por entre a rede fina das meias, e regressei ao brilho que do seu rosto me incendiava.
Durante um curto lapso de tempo os olhares fecharam-se. Depois, lenta mas resolutamente, penetrou no espaço que me era reservado e encostou-se toda a mim.
Não tive qualquer reacção. Nem consegui dizer uma única palavra.
Dentro de mim os pensamentos rodopiavam soltos sem nexo, fragmentos de sermões e retóricas cruzavam-se com o tesão que me tomava todo o corpo. As lições profundas em sabedoria do meu mestre eram de repente palavras tontas perante aquela beleza toda junto a mim, odores de mulher em chamas e que me incendiava toda a alma.
Aproximou-se mais, as roupas a sibilar suavemente à passagem pelas guarnições de madeira do confessionário. Sentou-se no meu colo e puxou o cortinado. Pôs os braços à volta do meu pescoço e beijou-me. Não sei como reagi. Certamente com toda a atrapalhação e nervosismo. Mas ela riu-se docemente e disse pondo-me à vontade:
- O senhor padre nunca beijou uma mulher, não é?...-
Não esperou pela resposta. Encostou suavemente os seus lábios aos meus e enfiou-me a língua na boca explorando-lhe o céu, procurando a minha em voltas e rodopios. Senti-me a levantar voo, a corresponder-lhe, seguindo-a como um vento de repente liberto do peso da gravidade e do espartilho do pecado.
Senti como a mão dela me procurou. Como pegou no meu pénis hirto e da sensação maravilhosa da doçura toda no poema duma mão feminina. Procurei-lhe os peitos, e o corpo dela apertou-se mais contra o meu.
Meu Deus, eu estava completamente louco!
Que coisa tão boa!
Puxei-a contra mim todo perdido em desejos, mas num relance de consciência acordei em sobressalto
- Saia. – Disse-lhe de repente.
Perante o seu olhar de espanto e incredulidade atalhei, com a voz afogueada:
- Vamos para os meus aposentos…-
Fetiche do Amor, por mostrengo Adamastor
A UNICER neste Verão piçou-se...
Crica em cada imagem para a veres aumentada
(a imagem, claro, que o resto nasceu assim e já não há remédio)
10 outubro 2006
Elogios
E tu?!
Qual foi o melhor elogio que já te deram?!
Eis as respostas:
Bartolomeu: "O melhor elogio que já me fizeram, após uma apaixonada e quente sessão de prazer, foi «fodes como um puto». Depois de acabar o cigarro da praxe, em pezinhos de lã, quis aprofundar o significado da frase. Elucidou-me ela, num tom entre carinhoso e clemente, servindo-se de uma figura de estilo:
- Lembro-me de, em certa altura, ter oferecido a uma criança pobre um brinquedo a que o meu filho nunca tinha ligado e com o qual pouco brincou, pelo que o mesmo se encontrava quase sem uso. Mal recebeu o brinquedo em suas mãos, os olhos do puto brilharam intensamente de alegria, os seus dedos percorreram avidamente os contornos do brinquedo, detendo-se por vezes nos pontos onde ele sentiu que o brinquedo lhe correspondia ao toque, emitindo subtis vibrações. Penso que, para aquele puto a quem entreguei o brinquedo, o tempo parou ou deixou mesmo de existir, a partir do momento em que se entregou a inventar divertidas e prolongadas brincadeiras com o brinquedo. Lembro-me que, depois de ter passado um dia inteiro a brincar com o brinquedo, sempre com o entusiasmo do início, ainda dormiu com o brinquedo muito aconchegadinho nos seus braços e a primeira coisa que fez ao acordar, depois de beijar ternurenta e demoradamente o brinquedo, foi voltar a brincar com ele, novamente sem se aperceber do passar do tempo.
Desde então, não me voltaram a elogiar os dotes de amante, fiquei preso à imagem do puto brincalhão."
matahary: "«Fodes como duas putas»?!"
mad: "MataHary, não há duas sem três"
São Rosas: "Eu acho é que não há duas com os três!"
matahary: "Sãozinha, olha bem e conta melhor ainda"
A Tua Amiga: "Ui, foram tantos..."
Bruno: "Foi «Bruno, esta foda constituiu uma profunda alteração na minha actividade mental. A tua submissão à emoção tornou-se extraordinariamente intensificada, enquanto que a minha capacidade intelectual ficou acentuadamente reduzida, com a magnitude do momento». Foi a minha professora de filosofia..."
Nelo: "A minha melhor foi uma que não foi em que me masturbei toda a noite"
Baldé: "A minha melhór fói quándo ela me disse, «Depóis de você só me fárta fazér um bróche a um caválo»..."
Zezinho: "A minha melhor foi quando olhei para a minha mão e disse que nunca tinha fodido uma mão tão gostosa"
Pardal: "A que me lembro assim de repente foi quando acabei o pinanço e aos meus ouvidos soou: «Fodes como um Piriquito»..."
MN: "Presumo que «Oh... está estragado?!» logo a seguir não seja um elogio?"
Charlie: "O melhor que me fizeram foi: «Anda viver comigo. Quero-te para toda a vida»..."
Avis(o): "Pois a mim o elogio veio em forma de pergunta: «E no sábado podes vir à mesma hora?»"
Moica: "Não ouvi. Quando o fizeram estavam 2 a dar-me cabo dos tímpanos"
seven: "Cambada de mentirosos! Tende vergonha!"
Joca: "«Aaaaah!...» - suspirou com grande gozo - «então isto é que é foder! Que bom!». Foi só assim! E eu sou um grande mentiroso."
Sodoku: "Foi quando lhe tirei a botija e ela me disse: «Já me fodeste»..."
1313: "Ofegante, ela olhou para mim e disse simplesmente: «devias ser primeiro ministro»."
Mano 69: "A melhor foi quando ela disse «mas o que é que está aqui a fazer o busto de Napoleão?»"
seven: "Olha um busto do Napoleão! Não foi com um destes que começaste a tua colecção, Sãozita?"
Muff - "«Choro de gozo... depois desta dou-te tudo o que quiseres... anda cá meu caralhinho anda, anda que só estou bem contigo enfiado...»"
A verdade vem-se sempre ao de cima!
O que nos contaram sempre foi que aquilo é um rabo (vulgo cu) virado de forma ostensiva e provocatória para Espanha, como que para compensar com gases aromáticos os maus ventos que de lá vinham.
O nosso agradecimento ao senhor da loja ao lado nessa rua, que prestou este esclarecimento «mesmo estando ali senhoras». E que nos sossegou:
- Podem pôr-se em baixo, que aquilo já não pinga!
Viva Miranda do Douro! Viva!
Viva a cultura mirandesa! Viva!
Viva o 69 mirandês! Viva! Viva! Viva!...
Fodografias: Car(l)os Car(v)alho e Ti'Ago
O DTEfS (Departamento Teórico Erótico da funda São) tem sempre a penúltima palavra nestes assuntos:
Charlie: "A iconografia medieval está recheada de exemplos desse teor. Por um lado, passa-nos a imagem do obscurantismo dominador e omnipresente, castrador e limitador.
Por outro, os testemunhos expressos em pedra põem-nos interrogações sobre a coexistência cíclica de valores chamados pagãos a ombrear com o sagrado.
Qual o significado destas pequenas esculturas em pedra talhada, que estão por toda a parte, mormente em edificios religiosos?"
Bartolomeu (teoria I): "O significado da predominância destas esculturas em pedra tem origem, não em imagens pagãs, mas sim na prática que hoje definimos como posts. É verdade: há vários séculos, os nossos antepassados já tinham criado o conceito de blog. Limitados pela inexistência de redes informáticas, postavam nas fachadas dos edifícios, em muros, fontes, pelourinhos, entradas de pontes, etc. O que naturalmente originava os comentários dos «vizinhos». Tal como hoje, certos posts originam acesas e polémicas discussões. Outros, enigmáticos, são tema de reflexão. Outros, por serem de caracter hilariante, provocam a risota e a frase jocosa. Outros ainda, são a representação de temas sociais... e por aí fora."
Bartolomeu (teoria II): "Não pretendo de forma nenhuma retirar o mérito às constatações do Charlie. Porém, no caso vertente da interpretação da carranca em que figura um par de nalgas sobreposto a um rosto, é pertinente que se clarifique. Aquela figura representa um acto que na idade média se destinava a «castigar» severamente, numa óptica de justiça popular, as atitudes de alguém e designava-se por merdimbuco. Consistia em assentar uma valente carga de porrada ao prevaricador e, depois de o deixar inconsciente, ou quase, os executantes da carga de porrada, cagavam-lhe na boca. Pode imaginar-se que a vítima, na maior parte dos casos, não resistiria ao ultrajante castigo. Para sua sorte, pois quando resistia, nem 20 bisnagas de Pepsodent e 30 frascos de Tantum Verde chegavam para eliminar o sabor. Até parece que estou a ver as vossas carinhas de enjoados a ler isto. O facto de a carranca estar orientada para Espanha, nem é necessário esclarecer, né?"
ognid: "Ora porra! E eu que tirei as fotos de lado e não reparei nesse «pormenor»! Sendo assim é tipo 2 em 1 - lança bufas (fêmeas do bufo que ali a-bunda) para Espanha e mostra-nos esse lado lúdico que aqui explicas"
OrCa [a partir deste evento também passível de ser chamado Santo Inocêncio]: "E então que digo eu, uma meninice inteirinha a ouvir falar do cu virado para Espanha, sem que ninguém me alertasse para a cara encaixada por baixo? Foi preciso vir de lá a mineTuna para que a verdade viesse à tona... Gárgulas ou mísulas, sempre vos digo que há mais mistérios nestas coisas do que aqueles com que à primeira tropeçamos. Por exemplo, alguém reparou, num dos retábulos da Sé, naqueles querubins, de cabelinho perniciosamente penteadinho, a que se dedicavam vários deles? Pois, a torcer o papo aos passaritos que iam às uvas. Isto para já nem falar na língua obscena que um deles - o mais escondido - mostra sem pudor a quem passa... Sim, que isto das "ancestrais virtudes" muitas vezes não passa de historinhas mal contadas."
A cultura é uma coisa muito linda... também em Mirandês...
09 outubro 2006
CISTERNA da Gotinha
Daniel J. Skramesto: um artista português que trabalha o corpo masculino em pornografia.
Site de nudistas.
Faltava inventar este acessório para o iPod.
Ora bem... o que temos nós aqui?! Meninas com meninas.
O Lápis : um jogo para melhorar o sexo no Mundo. Demo (enviado pela Fresquinha)
Mulher atravessada por um raio quando estava a lavar os dentes durante uma trovoada. Agora adivinhem lá por onde é que o raio entrou e por onde é que ele saiu?!
A porta deste Blog está sempre aberta para vós!
Elogio da masturbação
Esta confissão de um crime abjecto reforçado pela reincidência ter-me-ia custado a vida em Espanha no tempo da Inquisição, ter-me-ia valido a prisão no século XVIII, umas bastonadas e sevícias corporais no século XIX e o desprezo e uma dura reprovação ainda há bem pouco tempo. (...)
Com a publicação em 1758 do seu tratado De l'onanisme ou Des maladies produites par la masturbation, Tissot inaugura duzentos anos de obscurantismo ao declarar a repressão sexual, a repressão de pulsões que mal começavam a manifestar-se, a culpabilização do sexo no que ele tem de mais «inventivo», de mais natural, de mais necessário: a masturbação. Com o correr do tempo, o seu discurso passou para os hábitos e ainda hoje impregna a linguagem e a consciência populares. Continuando vivo no cerne das nossas dúvidas, ele alimenta a culpabilidade do homem, da mulher ou dos casais, que acreditam sinceramente, no seu foro íntimo, que o que é bom faz mal.
Mesmo sendo o acto mais frequente da nossa sexualidade, a masturbação continua a ser o tabu mais íntimo da moral sexual do ocidente. Mudaram os costumes, exibe-se o sexo na televisão, pode falar-se de violação, de incesto, de transsexualidade, pois isso não nos diz directamente respeito: eu nunca violei, nunca serei incestuoso, enquanto que... (...)"
É assim que inicia o livro de cabeceira ideal para quem não se quer sentir sozinho no mundo: «Elogio da masturbação» de Philippe Brenot (publicado em Portugal pela Campo das Letras).