22 janeiro 2007

Salão Internacional Erótico de Lisboa

Agora que estamos a meio caminho entre o Salão Erótico de 2006 (coberto pelo nosso repórter de interiores Pedro Laranjeira) e o que se irá realizar este ano, nada melhor que rever a edição de 2006, por dois fodógrafos recomendados pelo MN, com que nos podemos deliciar no site pontos de vista.net:

Sofia Quintas



Manuel Luis Cochofel

21 janeiro 2007

Prédica Dominical!

por Diácona


Não era de todo a minha intenção regressar tão pronto a este espaço onde o Demo tem a antecâmara dos seus reinados pérfidos e obtusos!
Estive uns dias sem visitar este espaço espinhoso de missão intensa, e vejo que não é possível afrouxar-se a guarda.
O Demo está sempre à solta, sempre espreitando as pobres almas que por nada caem na desgraça.
Senhoras e senhores! Gotinha! Matahary, Senhores ZB e Bartolomeu, e tantos outros e outras, para não falar já sequer nesse perdida da São Rosas: Não tendes vergonha nas vossas caras?!
Só Sexo e mais Sexo???
....Hum?????
Não respondeis?
....Hum....????
E então??????
Até chegastes ao ponto de fazes chacota com o sexo e a maçã, o pecado original, como bem se observa no post anterior!
Então não tendes mais nada que fazer? Apenas vos interessa essa porcaria que fez perder os nossos antepassados há quatro milénios e que culminou na sua expulsão do Sagrado Paraíso, e a passagem do pecado original para a sua descendência através dos tempos?
Então somos iguais aos macacos como dizem esses charlatães dos Evolucionistas Darwinianos, que nos põem ao mesmo nível dos chimpanzés e outros, esses sim sempre entretidos com essa porcaria que o Demo usa para vos seduzir?
Então não vedes que vos perdeis para gáudio do Mafarrico?
Oh meu Deus, meu Deus...
Bem descansei uns dias, em louvor ao Senhor e peregrinação aos locais santos, mas mal regresso o que vejo? Perfídia e pecado! Não tendes vergonha, vós que fostes dotados de alma e que a deixais enlamear?!
Ai, meu Senhor Santíssimo, mas isto exige uma atitude firme!
Assim, e visto terem aumentado as visitas e o teor sacrílego dos posts, sou por este meio a entornar todo um recipiente de água benta e aspergir todo o espaço, terreno de Satanás, com estes eflúvios celestiais.
Mas farei mais! Muito mais embora a água benta proteja e afaste o Demónio.
Esta atitude firme exige ainda outra postura: a presença assídua!
E de espada em punho cortarei cerce as gargantas dos Demónios que vos apoquentam a alma e vos fazem cair em tentação!
Numa mão a espada, na outra as Sagradas Escrituras, e com o auxílio dos Anjos sei que a vitória será minha.
Para trás, Belzebú. Ah! Como já vejo os vossos braços escamosos a proteger os vossos olhos vermelhos repletos de podridão e pecado!
Como lhes dói já a minha luta pela salvação destas almas arrepiadas do caminho dos vossos infernos.
Não espereis de mim transigências.
Para trás, Demo! Para as trevas, que eu sou o caminho da Luz eterna!
Tenho dito!

Fruto do Pecado




Paulo Almeida
Pasma Fotografia

Ora bolas!


Tinham o seu quê de sadismo aqueles amassos prolongados durante mais de uma hora até os testículos lhe doerem como se fossem bolinhas anti-stress energicamente comprimidas por dedos a toda a volta. E depois, quando ele se levantava, cada passo era um ai que até os pêlos das pernas magoavam.

Mas receita médica tem força de lei e eu também não me queixava dos músculos internos latejarem como uma rotativa oleada que apesar do contínuo movimento protestava por não circular por ela nem um centímetro de jornal.
A culpa não era da vontade mas a junção dos seus dotes de ejaculador precoce com a minha predisposição para eternizar os momentos de prazer garantiam-nos a mesma compatibilidade que a de um micro-ondas para a cozedura de uma broa.

E fica-me a dúvida se quando um amigo é tão nosso amigo que até se apercebe de quantos pintelhos perdemos naquela semana e nele desaguamos o mau humor matinal do não me digas nada até beber uma bica, não relevamos coisas como o facto do dito amigo ser na cama um lençol a precisar urgentemente de Oxi Action.

crica para visitares a página John & John de d!o

Com cheirinho



Outras Coisas

20 janeiro 2007

Qrònicas do Nelo

De regreço da Espanhia

...çó de pinçar quela puderia querer eça brinquadera de me afogar nas covas...

Ai melhéres ca minha Efigénia anda dum todo...
Cumo les diçe, fomos paçar uma timporada a Espanhia, a beim dezer a Bajadoz e açim, perque ela, a melhér, anda a ver umas revishtas que le trasiam as amigas pros chás e açim, e hera çó gaijas lambesgoitas, todas loirassas com uma pouca vergonha de roupas que les puziam as covas cuase há vista, muito magrinhas e açim...
E ela shatiava-çe de nam puder uzar as rôpitas que via nas montras e nas revishtas e açim. E por munto que eu le disseçe que nam valia a pena perque eu que çôu o seu gajo, çôu munto home, munto home, munto home, e nam importo com o çeu metro e sinquenta e dois de altura e os çeus sento e doze quilitos de fermezura...
Ai mas nam quis dar ôvidos e çó falava niço...
Xi... que coiza, melhéres... vosses çabeim lá o que éi uma gaja cuando mete uma edéia no sentido?
Beim mas adiante, adiante, que barco mijado nam faz vinagre
Fomos todos a Bajadoz.
Eu fui pros més ingates, (ai iço de ingatar em Espanhia e em spanhiol, melhéres... hihihih ai que les conto pra çemana,... hihih. Cala-te Nelo qués uma lambona eim qualquer idioma. Hihihi )
Ela foi lá a uma Quelínica de Imagrassimento e quande shegámos de volta ó nosso duplex das Avenidas Novas, ela vinha cuaze uma lambisgoita igual hás das revistas. Já trasia menus uns dez quilos de banhas, e já vestia uns trapitos açim mais pro apertadito... já çe notava a difrença...
Mas ó despois ei que foróm elas!
Eli comessou as festas do Natal... e já neim shegou ao Ano Novo.
Melhéres, que paçádos duas çemanas já stava inda mais gorda...
Lá teve de ir o Alfredo incher o Mercedes de gazoile e prontes.
Tudo para Espanhia ôutra ves perque a melhér ia rebintando de beleza.
Mais cuinze dias de Quelínica em regime apertado!
E uma melhér cumo eu, ali sozinha e açim, no meio dos Spanhóis...
Rezumindo, lá teve de çer: passei o Ano Novo a levar no cu em Espanhia...
Ao menus póço diser que tenhu u pacote internasionalizado, dunz Anus para os ôutros...
Hihihhiiii ai o queu gosto de trucadilhos... hiihihi
Ai melhér... Mas inda beim que stou de volta perque nam á nada cumo uma boa broshada há Portugueza, çe a minha Efigénia nam der per mim a çair há nôite...
Anda tam nervoza...
Deve çer do tartamento e dos comprimides, mas çó de pinçar quela puderia querer eça brinquadera de me afogar nas covas, agora que stá mais magra çó fala eim sexo e açim...
Fó- fó -fó melhéres que noijo...
Ai e logo eu, uma bisha!
Eu, melhéres, queu nunca gostei de covas... Bleeeghhhhh!!!...
...
Shuuuuuiiii agora pareçe-me que stá durmindo.
Nam a acordeim nam çe alembre ela déças ideias.
(Beim deicha-me çair pra rua e respirar liberdade
... Bom fim de çemana, gajedo... e boas broshadas...)

Nelo

Sequiosa de Conhecimento




Bits & Pieces

"Bem que esta foto está para o sonho como o verso para a poesia.
Digam lá se não é um poema perfeito,
a menina de pau lambido e os olhos cheios de esperar?

E enquanto solta um ai.
Sei lá: Pode rimar!
Com pipo, calipo,
pito ou aflito,
pico e pipo
... e se a folha cai,
será que ela
morde o dito?...

MargaridaBeijaflor"

"O que a folha da parra encerra
Não se morde, acaricia-se.
Pois em todos os sítios da Terra
A mulher, ao beijá-lo, delicia-se!
Basco da Cama"


"Morderá?... Não morderá?...
Eis a questão que se impõe
Aposto que o lamberá
enquanto se recompõe

Ou que não se recomponha,
não será essa a questão.
é certo que com o que sonha
é que se solte a folha e apareça o tesão

Calipo, ou doce que seja
da moça, será o consolo
será sempre uma cereja
que a atrairá para o bolo

Mas é de pedra o feitiço
que lhe atrai o olhar
E para que saia serviço
não bastará lambê-lo... terá de o demolhar
(para amolecer) hehehehehe
Bartolomeu"

Falta de Juízo Final

Este blog é sobre erotismo, mas hoje vou falar-vos de pornografia, com o pretexto de encontrar algo erótico.
A Fresquinha informou-nos de uma realidade bem pornográfica: "O Pentagrama actualizou a imagem do Relógio do Juízo Final, o símbolo gráfico da proximidade do mundo à alienação nuclear. (...) [Este relógio] tem sido usado no «Bulletin of the Atomic Scientists» como um terrível lembrete do perigo nuclear. O mais perto da meia noite foram dois minutos, em 1953, depois dos Estados Unidos e a União Soviética terem testado bombas de hidrogénio; o mais longe da meia noite foram 17 minutos, em 1991, depois dos Estados Unidos e a União Soviética teram assinado o Tratado de Redução de Armas Estratégicas."
Aqui têm uma notícia em português: SIC on-line.

Agora a sério, o logotipo não é um casalinho a dar uma rapidinha (nos tais cinco minutos que faltam para um desastre nuclear)?
Concordo com o Charlie: "queria uma rapidinha que durasse uma Eternidade..."

Calão e jantarinhos

Há dias o zb escreveu sobre «Calão cavalheiresco».
Os comentários foram mais que muitos, foda-se!
Esclareceu o zb: "A linguagem é afinada consoante o objectivo de mandar alguém para o caralho ou trazê-la até ao caralho. Perceberam? É que facilmente um homem percebe «Vai para o caralho» e com uma mulher já dizer «Vem ao caralho» pode ter o efeito contrário de a afastar. Não tem nada a ver com aberturas, mas com tácticas e objectivos, mas isso sabem vocês todas muito bem, pois são mestres no «não quero» quando estão desejosas de algo".
Bartolomeu: "Eu sou dos que chama os bois pelos nomes, de modo a conseguir localizar-me no espaço e no tempo. Nada é intemporal. Não perceberam onde estou a querer chegar? Então deixem, não se preocupem. (...) Não vale a pena perder tempo com calões, ou chavões. Não é a linguística que altera o significado das intenções. Isto porque, se um tipo simplesmente deseja «morfar» a tipa, mas ela não está para aí virada, bem pode gastar o ordenadinho em jantares, que não chega a lado nenhum. No entanto, se é vontade dela que se realize uma enorme festança, digo-vos e podeis acreditar, não é preciso o caramelo preocupar-se com o jantar, ela encarrega-se do assunto. Mas... em verdade vos digo e para que sejamos honestos no falar, a «coisa» corre melhor se houver antes o romantismo de um jantar, que não tenha o gosto de pagamento de factura. (...) Criou-se um faz-de-conta geral, que diz o seguinte: Todo o gajo que é gajo, «faz» a gaja e depois basa. Ilusão! Nem o gajo quer basar, nem a gaja quer que o gajo base, nem o gajo quer só enterrar a piça na greta da gaja, nem a gaja se resigna a receber a piça do gajo, em troca de um almoço, ou de um jantar. O que todos desejam, homens e mulheres, é que a relação, breve ou longa, seja apreciada por ambos, sem espertezas, nem enganos. Obviamente, para além dos olhos-nos-olhos e da atracção física, mesmo que não haja amor, pretende-se que haja desejo... de ambos."
Charlie: "Ai... é por isso que hei-de ser sempre um desgraçado com o coração feito em pedaços. Perdido em tempestades de emoções e poesia. Eu gosto mesmo é de amar. Sentir o coração da mulher a bater no meu peito e morrer por ela. Sexo é bom, pois é. Mas sem amor... Estou como o Zezinho: espera aí que já venho, vou ali bater uma..."
fábula: "Há que falar a linguagem da pessoa que se tem à frente, independentemente do sexo da pessoa. Se é uma conversa, o que interessa é que as pessoas se entendam, certo? (com ou sem caralhada pelo meio, eh eh!)"
São Rosas: "Eu também não sou gaja para tolerar caralhadas por dá cá aquela foda".
Nelo: "Pois eu Roza, quande éi pelo cu assima éi quande éu goste mais..."
: "Não existe nada mais sábio que o tempo. Passo a explicar: hoje até se aceita que um «jantarinho» pode ser romântico e prévio a um encontro amoroso que desague numa relação sexual. Vero?... Há umas boas semanas atrás, ouvi das «boas» por sugerir que um bom jantar ajudaria certamente a que as pessoas se desinibissem e tornassem mais íntimos os momentos que se seguissem... E acusaram-me de «meter dinheiro» nestas coisas... Hoje,parece-me discutirem como será melhor. Se ele, se ela a pagar... e - pasme-se! - se umas «caralhadas» (com que vergonha me expresso desta forma) ajudam ou não à situação..."
OrCa: "Nestas coisas a dois, o que dá gozo só a um faz-me sempre lembrar a história do outro que quis mostrar à mulher como se fazia amor à paraquedista. Já agora, a propósito, bate o vate:
o vernáculo é pio - não é piu
e deve usar-se como um fato por medida
que fazer rapapés à mal fodida
quando se vai ver dela... já fugiu

tudo aqui se concerta num concerto
se a língua se destrava é por consenso
e então tanta graça, tanto ardor e tanto incenso
faz em ambos que se fodem mais acerto

tudo o mais feito a sós é uma treta
que a dar gozo como aqui tão bem se estima
é bruteza fera e negra e faz mau clima...
por um só - meus amigos - só punheta.

H2SO4: "O que interessa a terminologia? Fazer amor, foder, fazer sexo, encavá-lo ou abocanhá-lo...? Quanto mais variado for o sexo que se pratica com amor ao dito, melhor é a foda. E quem pensa em comer se a fome é foder? Mainada!"
OrCa:
"convivas, há que dizê-lo
bem de frente e formas lisas
que o vernáculo é tão belo
como o amor sem camisas

dizer foder é fodido
ou cona ser do caralho
tudo vai do seu sentido
ou do contexto a retalho

mas dizer seja o que for
este, aquele de peito ao ar
há-de dar gozo maior
se tanto disser o par

e um que mata, outro esfola
cada um a seu contento
mal ele diz: «- Sarapitola!...»
diz ela: «- Já cá está dentro!»

Anos dos bons para todos!"

Alcaide:
"depende da posição
do momento, do trabalho,
de pé não diz palavrão
se deitados, é o caralho...

os dois na cama perdidos
e se ela se abandona
há caralhos e gemidos
até peidinhos na cona!

a treta inacabada
oh! filho não pares mais
oh! filha estás encabada
eu me venho...não te vais!

palavra meu palavrão
quem é que o não sentiu?
numa fraca ocasião
dizer... puta que pariu!..."

Nelo:
"Ai iço e o que eu gosto
De sentir-me açim no meio
Dum caralhal bem disposto
Sem vaidades ou desvaneius

Ei uma melhér que faz um verço
E outro home pelo mejmo caminho
Um ei Orca desde o Berço
outro um Alcagoitezinho

Mas nam pençeim que me squeço
das gaijas imbora as covas.
E há nina Matere eu pesso
Que nunca me ponha há prova

Queu çou bisha, ai pois çôu
Mas neste mundo bem squezito
Tudo por um caralho dou
Mas de repente gosto dum pito

ai foge pençamento
Que ideia feia e porca
Continueim Alcagoita
E o Bardo eçe, de nome Orca..."

zb: "Ena c'um C******. Um gajo anda uns tempos por fora, que nem tem tido tempo para coçar os C***ões e chega aqui e pimba. Ora tenho a esclarecer: A coisa está um bocadinho fora do contexto pois tudo foi retirado do seu contexto. Assim, eu não digo que tenho dificuldade a falar de sexo com mulheres (muito menos em fazê-lo), digo apenas que normalmente com mulheres costumo elevar o nível da linguagem (ou será que o desço com os homens?), não invalidando que não diga foder ou outras carvalhadas do género, mas atentamos a este exemplo: Estando com um amigo posso dizer : «Aquela gaja levava uma 'ganda' foda». Se estiver com uma amiga (que não esteja interessada) já direi: «Aquela rapariga é interessante!». Se for com a própria rapariga, não lhe vou dizer «Levavas uma 'ganda' foda» nem «és interessante» mas, dependendo das circunstâncias e inspiração do momento: «Estás muito bonita... blá, blá, blá, etc. Queres jantar comigo?». Sim, jantar, porque nestas coisas ou é ou não é. É que «Jantarinho» rima com «arranjinho» e por muito que o seja nenhuma mulher gosta de admitir que uma relação o é. E depois o pagar está implícito, ninguém deve dizer que paga. Isso é coisa de putos. Aqui eu sou muito à moda antiga: o homem, normalmente, deve pagar o jantar, mais não seja por a mulher estar à espera disso".
Nelo: "Acho Zei Bei que tens cunverça a mais... Iço soa me a desculpas, melhér... que tal um boa broshada com caralhadas há mistura?..."
zb: "Nelo, não sei como é que pensas fazer um broche e falar ao mesmo tempo, mas de qualquer maneira, para mim, broches só os feitos por mulheres. Tens de procurar clientela noutro lado para esses teus dotes artísticos. Já agora, tens algumas amigas (fêmeas) boas que necessitem de algum «ombro» amigo? Humm?"
: "Para encerrar o debate, em verdade vos digo : ou se faz amor, ou se faz sexo... tudo o mais que se possa dizer sobre a matéria carece de fundamentaSão prática (e até mesmo empírica...). Essas expressões vernáculas, que me recuso a reproduzir, são apenas sinónimos (e fracos) do mesmo étimo.Vão-se catar!..."
E nós fomos, caralho.

Teletubby



Outras Coisas