29 janeiro 2007

Loas à DiáCona (e a propósito de aborto) - por Alcaide



"Diácona de lânguida preguiça
olhava bem de longe Belzebu,
gemendo (por o ver assim tão nu)
como órgão mal tocado numa missa

Diácona lá prega com cobiça:
- Pecado não seria dar-te o cu,
nem ficar sempre em brasa como tu.
Eu só quero o teu calor, ó Diápiça.

Diápiça correu para Diácona,
mas seu membro devia estar bem morto...
Nem primeira ou segunda... oitava ou nona!

- Não é desta que eu levo meu conforto.
Belzebu, não gostaste da matrona?
- Não esperes o meu, não... és um aborto!"

Alcaide

Exposição

Está aberta ao público na fundação Beyeler até 18 de Fevereiro, na Basileia (Suiça), a exposição «Eros Dans L'Art Moderne».
São mais de 200 obras (pintura, escultura, video, cinema, gravura, desenho e fotografia) desde os primórdios do modernismo até à actualidade.
De 1 de Março a 22 de Julho esta exposição estará em Viena (Áustria), no BA-CA Kunstforum.

Bill Brandt - Nude, Rear View, 1954 Pierre Bonnard - Le cabinet de toilette au canapé rose (ou Nu à contre-jour ou L’Eau de cologne), 1908 Nobuyoshi Araki - Extrait de la série Erotos, 1993 Egon Schiele - Stehende Frau in Rot, 1913
Tom Wesselmann - Great American Nude No. 79, 1965 Pipilotti Rist Pickelporno (Pimple Porno), 1992
Jeff Koons - Woman in Tub, 1988 Rebecca Horn - The Lover’s Bed, 1990
Louise Bourgeois - Femme Couteau, 1982 Hans Bellmer - La Poupée, 1934

28 janeiro 2007

Alma de puta


Porque a camisola era de angorá, fofinha como a sua mão a escalar-me a partir do umbigo, a fincar-se nos seios e a descascar-me os mamilos, deixei correr o marfim, que é como quem diz que facilitei que a sua pele fizesse de edredão da minha, em arriscadas mas quentes manobras de alpinismo.

E não se pode dizer que tenha sido a seco, que antes tínhamos emborcado a falta de expectativas no trabalho, a porcaria do carro que cada vez bebia mais gasolina e até o danado do clube que só dava desgostos e marcava passo no campeonato.

Tenho alma de puta para recolher náufragos nas amarguras da vida e fazer do afundamento dos corpos um bote para não submergir nas ondas dos dias, o que nem é processo original para nos mantermos à tona porque é como o intervalo do pau que enquanto vai e vem, folgam as costas.

De modo que acabada a crisálida da queca, não se ouviram chilreios de passarinhos nem se avistaram estrelas a fulgir com mais intensidade na abóboda celeste e comentei que esvaziado que estava o copo, tínhamos agora todo o porto dos problemas quotidianos para atracarmos, o que não é um final poético e sensual mas apenas a cesta da fruta da época, as castanhas quentes de informação actualizada.

Chocolate não é pecado ao domingo...




Jean

Olhem que belo par de jarras para nos oder - OrCa e Nelo:

"é belo quanto se quer o que num corpo se encontre
do homem ou da mulher
de chocolate ou marfim
de trás
de lado
de frente
seja a fronte - o peito - lábios
uns só porque assim se quer
outros que sim porque... sim

é belo quanto se quer o que num corpo se encontre
porque é belo até doer
o que se quer belo assim."
OrCa

"Ai Gutinha de mel
tenho o anal sheio de tezão
Vôu já pôr eim papel
Este belo machão

E devu dezer
que nam teim desperdissio
Comer deste chiclate
nam éi ninhum vissio

Papa-se todito
por çima ou de lado
Não tem iço do pito
Nam sobra neim pecado..."

Nelo

Pachachola frita



Outras Coisas

27 janeiro 2007

Qrónica do Nelo

Por Nelo

...U inshurro de purradas cuma melhér podi levar çe pedir um mil fóias au pei do maridu...


Melhéres!
Faz uma çemana que sheguei de Spanhia e açim, e as nuvidades que de lá trago!
Ai, e mazainda as que fiquei çabendo quande estava a falar cum a Belinha no Cafei bubendo uma bicona por çima duma bavaruáze di ananásh e a contari pra ela cumo çe uma melhér pedir um mil folhas ao balcão duma Pastalaria em Spanhia duas coizas podeim acontecer:
Ó arranjas uma amori pra todà vida, melhér. Ôu intão, levas um inshurro de purradas de alto lá com u sharuto!
Que foi u que me acontesseu logo da primeira vesh que pedi Iuni Mili Fóias çe fiash faviori, senhioria meliér....” e veiu de lá o marido dela e me insheu de pantapés atéi há porta da rua! Ai mas asdepois de çaberi as coizas cumo elas ção é que foi um fartote de broshada e de levari na anilha...hihiii ai que foi umas çemanas eim sheio, inquanto a Efigénia fasia o tartamento para tirar as banhas lá na Quelínica de Imagressimento.
Ai que a última nôte antes de viri, preguntei num BAR mejmo ó pei do Corte Inglês, eçe o novo mejmo no meiu de Bajadoz.
“ Escutshi cavaliero, melhier...Quieries tomar-ti una copa, quie ió te invitio? “
E depois dele asseitar atirei logu a matar. “ Quierio hasser-te iuna propuesta para una buenia mamiada, la mejor quie ti hian hiecho ien tiodia la vidia. Quie disses carinho?”
Bem melhér...foi o boi e o bensido, quele levôu-me la pró apartamento deli e tava lá o amigu, e fis uma broshada a um inquanto o ôtro mi ia ó pacote....hihihih foi cumo çe shama eim Inglaterra, “Tuu en úane" hhhihihi. Ai melhéres que ando uma poligliota, e cualquer dia neim çei çe ficu per cá ó vôu intéi Madrid que asho que per lá é que éi uma coiza special..hihihih.
Ai melhéres que çonhar nam custa mejmo nada, e cumo eu çonho melhéres...ts ts...
Bem mas inquanto nam póço iri terei de me contentari per cá com u Lalito que sigundo me diçe a Belinha do Caféi, já anda per aí cum o brasso metido eim geço depois das purradas que le enfiou o Armando Peí de Boga per cauza deça coiza dele o ter indrominado cum o dinhêro do carru, as notas falças e açim per aí fora quele éi um troca tintas...
Ai ai...deicha-me iri...
Bom fim de çemana e nam çe poupem no broshe, cu Nelo tá áo dispôri....hihihihihi



Nelo

O duplicador do Amor, por mostrengo Adamastor

Continuamos a acompanhar a estória de Mozart, a iguana de Antuérpia.

crica para visitares a página John & John de d!o

“Broeiro – s.m.



«Estudante pobre dos arredores de Coimbra, a quem os pais enviavam todos os géneros alimentícios necessários.
(«Broeiro era o estudante pobre das imediações de Coimbra, que recebia de casa, em pequenas parcelas, a alimentação...» in Memórias do Mata-Carochas 1920, p. 74)
A origem do nome dado a estes estudantes deve estar no facto de eles receberem de casa algumas broas para a sua alimentação, visto que broeiro é também aquele que come muita broa, segundo Morais.
(...)
É termo desusado, em virtude de ter desaparecido esta espécie de estudante.”

(in CASTRO.1947:53)


Nota da Redacção: Actualmente esta “espécie de estudante” chama-se bolseiro e subsiste graças aos Serviços de Acção Social das universidades estatais e privadas que lhes fornecem as broas, digo, as bolsas de estudo e/ou alojamento.

Quando a fominha aperta...




Adult Humor

26 janeiro 2007

Bom fim de semana!


Foto: Pascal Renoux

Recomendo a leitura dos comentários a esta imagem no blog Aliciante, em especial a descrição pelo Golfinho de cunnilingus feitos até ao pescoço... passando pelas nádegas...
Gostas?

O tamanho? É do caralho!

Crica para aumentar o gráfico, que com a tua pichota... nada a fazer...
gráfico de preferências das mulheres na
relação comprimento/perímetro do pénis

Achei interessante este gráfico que encontrei num passeio pela internet. Para o entenderem, basta fazerem contas em relação à escala: 1 inch (polegada) equivale aproximadamente a 2,5 cm. Descobri a publicação de onde foi retirado: The End of the Penis Size Debate.
Se virmos os conteúdos desse trabalho, apresentam-nos os resultados de quatro inquéritos (desde o pioneiro, do Instituto Kinsey), concluindo com o tamanho médio de um pénis:
> comprimento = 15 cm
> perímetro = 12,5 cm
O que este estudo fez foi perguntar a mulheres o que são na sua óptica as combinações ideais de comprimento e perímetro. Conclusão? O pénis de tamanho médio satisfaz... mas o ideal é:
> comprimento entre os 18 e os 20,5 cm
> perímetro entre os 15,5 e os 16 cm
Faites vos jeux, rapaziada!

CISTERNA da Gotinha



Ashley Hartman: uma actriz americana loiríssima.


O problema está nos
olhos de quem vê?!


Monica Bellucci porque sei que há muitos "fãos" dela por aqui.