02 março 2007

Teresa e Helena voltam a levar tampa

Lembram-se de termos já falado aqui sobre a causa por que lutam a Teresa e a Helena, que se querem casar?
Até as aconselhámos a mudarem de estratégia, provando, como exige a lei, que têm sexos diferentes.
Em sua homenagem, a legenda desta foto até foi chamada «Memorial Helena e Teresa».
Pois agora Teresa e Helena voltam a ver negada a pretensão de se casar, desta feita, pelo Tribunal da Relação de Lisboa [notícia DN].
Elas acham que só quando acabarem os recursos em Portugal e o pedido chegue ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem é que conseguem vencer esta causa.
Eu insisto: mudem de estratégia e provem que as mulheres têm sexos diferentes! É que não há dois iguais! E a lei é clara: "casamento é o contrato celebrado entre duas pessoas de sexo diferente" (artigo 1577º do Código Civil).
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O Bartolomeu já está a imaginar a cena:
"Tinha o seu quê de inteligente, as moças apresentarem um relatório anatómico, com as especificações técnicas patenteadas.
Teresa: Cor da cona - rosa-púrpura côr do pintelhâme - castanho-dourado Tamanho dos grandes lábios - 10 cm cada (assimétricos) Papo de cona - proeminente Clítoris... clítoris... ai a porra... - clítoris em local incerto.
Helena (de Tróia): Cor da pachacha - vermelhona Ausência de pintelhâme Lábios - grandes, carnudos e gostoooooosos Papinho - mesmo ao tamanho da mão em concha Clítóris - chamam a isto um clítoris?! Foda-se, são cegos? Isto parece quase um caralhinho.
O júri decidiu em consenso: conceda-se-lhes a autorização para contrair matrimónio. Vão arrepender-se, mas é com os erros que se aprende.
Boas fodas, meninas."

Qrònica do Nelo



Melhéres quista anda cá um crize….
Neim les conto.
Tudo comessou com a ida da Efigénia a Spanhia per cauza das banhas, quela çentia-çe açim gorda e au ver as revistas dos biquines que é çó lambisgoitas muinto escãozeladas e çó de pele e ôço, com as covas cuaze há vista.
Ai melhéres! Ficava sheia de inveja e de nada le çervia dezer que stava muinto beim açim e que éi açim queu gostava dela.
Bem a melhér veio de Bajadoz muito mais magra, e açim, e mal shegou mandou-me falar com o Alfredu, quéi o nóço motorista pra irmos hás lojas comprar uns trapos.
Ai que neim les conto a tradégia que foi….
Ai que shegou a caza e quande vestiu um biquine, inté prassia que le ia çaltar as banhas pra fora de tanto aperto. Tava mejmo a ver que ficava enterrado nas covas….xi…!
- Ai melhér.…- Disse-le éu…-Scuta lá melhér, beim que vóça mersêi tá mais magra pois tas, mas eçe trapito inda nam éi beim pra si, pudia spremintar umas coizitas más largas…cei lá…….-
O que le fui dezer!...Olheim, shamou-me tudo, que cuaze shorei. Verdade melhéres….
Eu que çôu muinto home, intéi me vieróm as lágrimas ós olhos.
Depois eu já recuperada diçe:
- Oiça lá sinhora Efigénia! Intam vossê nam çabe que deve respeito au çeu maridu? Intam é açim que me respeita melhér? –
Ai o que le fui dezer! Tirôu-me a mezada que me dava prós més alfinetes, e vossés çabem cumo andam as coizas; çó com a riforma da Caisha nam me çafo. Agora anda a tomar comprimides per cauza dos nervus eim que a dieta le pôs.
Ai ai que ando dezesperada melhéres… À uma çemana que çó saio de caza pra falar com a Belinha quande vou buber uma bicona.
Ando cá com umas çódades dum belo broshe e dumas belas irabadelas…Neim les paça pela cabessa as coizas cuando me aperta eshta vontade.
Çe alguéim quizer ajudar o Nelo, éi çó falar prá Belinha quela teim o méu contacto de tlemóvel…
-Ai homes homes……venhóm ter com o Nelo, e paçeim cumigo um bom fim de çemana….

Nelo.

CISTERNA da Gotinha



Eva Longoria na revista MAN.


Will Murai é um fantástico ilustrador brasileiro.


Jennifer Lopez é uma mega celebridade.

O glamour da
aviação com dedicatória para o nosso Tiko Woods.

E assim nasceu a expressão "Hás-de dizer-me onde é o teu caixote do lixo..."

01 março 2007

o que nós queremos é...

Experimentar... condecorado pelo Charlie

Foto de Samantha Wolov

Não sabia quantas vezes já o teria feito com ele... Centenas? Teriam já chegado ao milhar?
Fazendo contas por alto, e em termos médios, teriam sido, pelo menos, 520 e, no máximo, 1040, as vezes que o tinha lambido e chupado e quase engolido, mesmo até ao fim, até sentir o néctar que lhe saía das entranhas, quente e em golfadas.
Porque seria, então, que cada vez que lho fazia, lhe sabia a diferente e sempre magnífico?
Conhecia-o bem, e às suas reacções. E à primeira pensadela, julgaria que não há gestos e formas ilimitadas de fazer as coisas. Não se diz que as práticas — sexuais, no caso — tendem a tornar-se iguais, mecânicas, feitas sem paixão, quando não varia a parceria?
No entanto, porque é que lhe parecia não ser capaz de lhe fazer um broche igual ao anterior e minimamente parecido com o que viria a seguir? Porque é que lhe apetecia sempre descobrir novas sensações na língua, nos lábios, no interior da bochecha e na garganta, de cada vez que se lhe oferecia a oportunidade de saborear pedaços, que trazia até à boca, em geral pela mão, daquele prato delicioso?

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O Charlie elevou este post ao estatuto de condecorado, ao lá colocar esta pérola:

"É claro que as senhoras, dedicadas artífices na mui nobel arte de decorar os peitos de músculos salientes com esses epígonos consubstanciados pela colocação desses magníficos e belos alfinetes, deverão no mínimo perguntar como se sentem os felizes presenteados com tal lembrança.
E bem sei, na minha condição de recorrente contemplado, que é difícil escolher qual o melhor, entre uma profusão de ofertas de qualidade e desempenho ímpares...
Ai... ai... a escolha é embaraçosa...
Nada como um homem pedir para repetir uma e outra vez, tomar apontamentos e reunir depois consigo mesmo em júri e atribuir depois primazia de ser exibida em lugar de destaque junto à gravata.
Também já imaginei a colocação de umas varinhas de madeira para prolongar o casaco do fato e fazer como os Generais de 158 estrelas, exibindo assim todos os alfinetes que de outra forma dificilmente caberiam no peito. E poder dizer finalmente, alto e bom som:
- Sim! Este é, (ou são) o(s) melhor(es) broche(s) que me fizeram! -"

Preservativos musicais

Assim que se coloca é activado um sensor que faz com que se oiça uma melodia (existe um pequeno microfone na base do preservativo)

A melodia aumenta o ritmo e o volume de som à medida que a situação fica mais animada. Mais aqui.


Outras Coisas

Joanna Kruppa despe-se para a PeTA





Notícia aqui

28 fevereiro 2007

O Corpo Não Espera, Por Nós ou Pelo Amor



TAGV (Teatro Académico de Gil Vicente - Coimbra)
8 Março > café-teatro > 22h00
Comemorações do Dia Internacional da Mulher
Uma produção da Cooperativa Bonifrates

"Espectáculo de poesia erótica no feminino, a partir de textos de autores de língua portuguesa.
Nove mulheres, através da poesia e do movimento, falam do corpo.
Do corpo na sua relação consigo, com o outro, com o amor.
Do corpo como lugar de encontro e desencontros. Lugar de memórias, de esquecimentos, de mudanças e resistência a mudanças, lugar de desejos, de entrega e (também) de solidão.
É um espectáculo onde pulsa a contradição que percorre a mulher, herdeira de uma tradição judaica cristã que durante séculos lhe negou o corpo e o prazer, e teima em palpitar no desejo maculado pela noção de pecado.
Mulher cujo despojamento procura na pele as memórias do desejo, no toque a sede dos beijos, o húmido das carícias.
Mulher cujo abandono de si procura na entrega ao outro, o corpo que não espera."


Eu vou lá estar!

O pulso do Amor, por mostrengo Adamastor

Guinevere Van Seenus

Acho os relógios tão perfeitamente dispensáveis no pulso de uma mulher como absolutamente obrigatórios no meu.
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Possíveis legendas:
- Epá! esqueci-me de meter o totoloto! -
axpegix
- Tenho a ratola a dar horas! - São Rosas
- Tanto tempo para ir comprar preservativos... -
Mano 69

Ilusão perfumada


Quando ele quis saber qual o perfume que eu usava imaginei que estava a fazer a pergunta cirúrgica para me etiquetar num qualquer estatuto social e estive quase a pôr-lhe um xis na testa, mas sem provas resolvi dar-lhe o benefício da dúvida, tanto mais que as suas nádegas e os seus neurónios ainda não se tinham revelado maus argumentos.

A investigação aprofundada e repetida revelou-me que ele me reconhecia pelo cheiro, o que o fazia iniciar sempre o ritual da cópula com o nariz cravado no meu pescoço em fungadelas persistentes e como o odor imprescindível era o do meu perfume, bastava trocá-lo por outro para lhe diminuir drasticamente o rendimento.

E um dia em que a moleza não me deslocou da frente da televisão descobri que com Lacoste ficaria de tal modo encalorada que só usaria vestidos frescos e leves até uma chuva tropical se abater sobre mim e me colar a roupa à pele para deixar transparecer as formas num autêntico chamariz para quem olhasse. Se optasse pelo J'Adore, libertar-me-ia dos desejos femininos das jóias, do dinheiro ou dos carros topo de gama na ânsia frenética de usar apenas a pele que trago de origem, atitude que qualquer homem agradeceria com os olhos marejados de alegria como se lhe tivesse saído o Euromilhões. Com o Noa seria virginal e clássica como o nascimento de Vénus de Botticelli e adequada ao anseio masculino de ser o primeiro, enquanto que para ser uma diva acessível apenas por fugazes instantes que indeléveis ficariam na memória, nada melhor que o Channel 5.

Continuo é sem compreender como é que sendo a perfumaria um mundo imaginário masculino, seja uma raridade encontrar homens a atender no balcão de uma.

CISTERNA da Gotinha


Soutien à prova de bala.

Isto é erotismo
alternativo.

Nus
molhados molhadinhos.

Quem é que não gosta de um belo
bouquet de flores?!

A frescura da publicidade da Dove. Lindo!

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