18 junho 2007

Admiração, assombro, pasmo



Quando vemos coisa nova que não conhecíamos e que em si é admirável, recebemos uma impressão agradável que chamamos admiração; se a coisa vista é do género daquelas que inspiram terror, experimentamos assombro; quando a admiração cresce ao ponto de causar como uma suspensão da razão, chamamos-lhe pasmo.

ROQUETE, J.I., O.F.M. 1885: 18-19

CISTERNA da Gotinha



Bustyful Breast: site dedicado em exclusivo às mamocas.

Samantha Rios: conhecem?!

Fetish Dollies: sugestão da Matahary.

Mecânico com um amor especial por carros: tão especial, tão especial que até faz amor com eles.


Carteira da moda

Daqui








Outras Coisas

17 junho 2007

Panfletário


O folheto sugeria que era possível perder peso, em pouco tempo e ao nosso ritmo, acenando eficazmente com as delícias de uma barriga lisa. Desfilaram-me imediatamente as imagens do meu corpo suado naqueles aparelhos modernaços pré-programáveis e tudo e o conforto de ver nascer desse sacrifício um corpo escultural e moldado firmemente em todas as curvas.

E também não era despicienda a visão de um batalhão de gajos naqueles fatinhos de lycra para suar mais e evidenciar os traseiros musculados e o design dos pára-choques fronteiros. Ou nas calças largas de algodão acompanhadas com camisolinhas sem mangas, a deixarem entrever no peito a pilosidade ou a falta dela e a permitirem a avaliação da compleição dos braços, essencial na qualidade das flexões produzidas pelos seus proprietários.

Aliás, o ambiente dos ginásios é um mimetismo de rituais de acasalamento pleno de jogos de olhares que aumentam o nosso egozinho ou o nosso desejo por mais exercícios mas sem aparelhos metálicos.

E rodopiando o panfleto entre os dedos como se fosse uma epiderme descubro que o folheara ao contrário, de trás para a frente e que este ostentava um sinal de proibição com a legenda os homens ficam à porta, tal e qual como os cães no supermercado. Soltei-o das mãos como se queimasse que um lugar que descrimina a entrada em função do sexo só pode ser uma casa de banho e ainda não me acostumei a pagar por essa necessidade.

The Cock Poster & The Pussy Poster


Garm's Gallery

via EroticArtists.org

crica para visitares a página John & John de d!o

16 junho 2007

Os Terrores de Santo António Uns Dias Depois


Foto: Malandrices das Caldas


Santo António, santo de pau
ao pular de carnes em fogo
Quase queima o altar
onde o prendem os devotos

É o ouvido das confissões.
De meninas em hormonas
De senhores em aflições
e ele santo: - Por quem me tomam?-

Mas diz isto muito baixinho
preparando a tal desgraça
Pensam que eu sou muito bonzinho
- 'Pera aí que isso já te passa! -

- Ele, que minutos a quer na cama,
E ela p'ra vida na cama o quer
e eu no meio desta mama
-Tenho é mais que fazer.

Deito então as mãos à obra
encho-os de beijos e manjericos
dou-lhes maçã, escondo a cobra
depois de casados, já não é comigo

Fico livre por mais um ano
Salto do altar e nada sobra
Sou perfeito, do sino badalo
que entre copos e saias dobra.

Charlie

O OrCa ainda consegue dar uma ode depois de outra:

"ao António e aos outros santarrões:

o Santo António ladino
é bicho de grande escola
ao colo traz o menino
na toga a sarapitola

santo cioso de bilhas
de que as moçoilas se ufanem
vai às fontes minhas filhas
quebrando-as mal as abanem

no mais nós somos tristonhos
mas nos santinhos que temos
fazêmo-los seres medonhos...
são santinhos como demos

danados p'rà brincadeira
namorados, garganeiros
arranjam sempre maneira
de se safarem lampeiros

vão à fonte pelas bilhas
mas tudo o mais não enjeitam
são santinhos-maravilhas
com as moças bem se ajeitam

sejam mais novas, mais velhas
por trás de moita ou postigo
mais ladinas, mais azelhas
a todas chamam um figo..."


O Nelo não pode ouvir falar em odes que quer logo pôr-se no meio (a chamada sandes de Nelo):
"Orca melhér faz um tempão
Que nam te via aparesser
Neste broshe que é da Ção
Ela como tu, uma grande melhér

Tameim és do Çanto Toino
Deçe Çanto de pau feito
Ai melhér que já nam á homes
cumo os avia tam a jeito

Mas os tempos stão mudados
Nada éi d´antigamente
Çó tu Orca, melhér çabes
cumo as coizas stão diferentes

e per iço fizeste beim
em botar a puezia
Ao menus ainda á alguéim
Que enche o Nelo de alegria

Fico intão sperando em fogo
Teu bater há minha porta
Morro çe te tardas, fofo
Meu querido home-Orca.

Nelo, broshista de çervisso"

Fantasia...

Andas a seguir-me há dias. Sinto a tua presença por todo o lado. Nunca consegui ver-te o rosto. De dia, sinto o teu olhar preso ao meu corpo quando ando na rua, mas não te consigo ver. À noite, sim, o teu vulto recorta-se em contra-luz. No início, assustavas-me. Pensei que podias ser algum tarado, um violador que me vigiava, que estudava os meus hábitos para me encurralar mais tarde. Hoje, sei que não é assim. Se me quisesses fazer mal, serias uma sombra invisível para me poder surpreender melhor. Tu queres que eu saiba que existes. És como um admirador que, passo a passo, quer conquistar a minha confiança e o meu desejo.

Encontro todos os dias, à minha porta, uma rosa vermelha embrulhada em papel de seda, sem cartão. Na caixa do correio, papelinhos rabiscados com palavras insinuantes. Sei que deveria ter cuidado mas não consigo parar de pensar em ti. Levanto-me com outro ânimo, todas as manhãs. Sinto a essência da rosa à minha porta.

À noite, deito-me na cama a desejar que os teus dedos batam na porta. Espreguiço-me, nua, nos lençóis e quase sinto as tuas mãos a acariciarem-me a pele. Fecho os olhos. Vejo o teu vulto a aproximar-se. Sinto o teu fôlego quente no meu pescoço. A ideia de ti arrepia-me. As tuas mãos nos meus seios. O ar que expiras sobre o meu ventre. Ouço os nossos gemidos, diluídos nas gotas de suor dos nossos corpos entrelaçados. Excita-me o teu cheiro intenso de homem. Os teus lábios beijam a orquídea palpitante do meu sexo. És o fósforo que me incendeia. Acordas a lava adormecida no meu vulcão. Não sentes como o meu desejo por ti se tornou obsessivo? Porque demoras tanto a possuir-me? Uma vaga de prazer submerge-me…

Acordei de novo na minha cama vazia, ainda quente dos meus devaneios de ti. À porta, uma rosa. Será esta noite, finalmente?

Quironn (13.06.2007)

Rêverie inspirada no videoclip Self Control, da Laura Branigan

CISTERNA da Gotinha



Mr. Limpy: eu fico com o Large.

Estava em cima de um poste de 20 metros: desistiu de protesto ao ver mulher em topless.

Adriana Lima: galeria com 73 fotografias.

15 junho 2007

A quem possa entesar... digo, interessar...


O MN não é egoísta e manda-nos esta notícia do «The Sun»: A impressionante actriz Jessica Alba declara que está a fim de de um encontro de uma noite, desde que o homem vá embora na manhã seguinte. A curvilínea jovem de 23 anos gosta da ideia de ter intimidade com muitas e diferentes pessoas porque adora fazer experiências de sexo. Ela declarou à Cosmopolitan: «Só gostaria de saber como é estar com diferentes pessoas. Não me parece que uma mulher seja uma puta se gostar de sexo. Eu poderia ter um encontro de uma noite e sou o tipo de rapariga que de manhã olha e é do tipo 'tens mesmo que estar aqui?' Não preciso de mimos e coisas dessas porque sei o que isso é e não quero experimentar mais. Julgo que muitas mulheres tentam mais só para não se sentirem tão mal por quererem apenas sexo. Eu não tenho problemas em querer apenas sexo. Nunca tive. Mesmo quando era virgem e queria casar com o primeiro gajo com quem dormi, nunca me julguei por isso. Mas agora chega de andar por aí a namorar»."

Entesados... digo, interessados?