20 junho 2007

CISTERNA da Gotinha


Joss Stone com pouco ou nada à sua volta.

Pilosidades
púbicas de vários formatos.

Ó meninas, este
Fernando Sippel não consegue estar quieto com as mãos. Alguém o ajuda?

Vídeo: Gulodice.


Miss Monologues: Uma mulher russa que tem um blog com imagens e vídeos dela.

Poemas breves

1º Poema breve

Se existir
For esta explosão dos sentidos
Quando dentro de mim és.
Então existo.
Se viver
For esta força que me toma o corpo
E o eleva
E o arrebata
Ao sentir o teu corpo meu.
Então eu vivo.
Se o nada
For o tempo que te prende
Numa ausência permanente.
Então eu morro.
De saudade de ti.


2º Poema breve

Se soubesses do nó que sinto no ventre
Nó que é fome
Desejo quente
Premente
Que cresce e arde
Que cresce e abrasa
As coxas cerradas
E palpita no sexo
Desperto
Deserto
Faminto do teu.


3º Poema breve

Quisera eu só pensar
Em carícias claras
E em beijos lentos,
Em abraços voos nas asas do vento.
E seria o meu sono
Nosso sonho.
Se pudera eu das noites,
Só as nossas noites
Ter no pensamento.

Encandescente
Blog Erotismo na Cidade
Três livros de poesia publicados («Encandescente», «Erotismo na Cidade» e «Palavras Mutantes») pelas edições Polvo (para já...).

18 junho 2007

Admiração, assombro, pasmo



Quando vemos coisa nova que não conhecíamos e que em si é admirável, recebemos uma impressão agradável que chamamos admiração; se a coisa vista é do género daquelas que inspiram terror, experimentamos assombro; quando a admiração cresce ao ponto de causar como uma suspensão da razão, chamamos-lhe pasmo.

ROQUETE, J.I., O.F.M. 1885: 18-19

CISTERNA da Gotinha



Bustyful Breast: site dedicado em exclusivo às mamocas.

Samantha Rios: conhecem?!

Fetish Dollies: sugestão da Matahary.

Mecânico com um amor especial por carros: tão especial, tão especial que até faz amor com eles.


Carteira da moda

Daqui








Outras Coisas

17 junho 2007

Panfletário


O folheto sugeria que era possível perder peso, em pouco tempo e ao nosso ritmo, acenando eficazmente com as delícias de uma barriga lisa. Desfilaram-me imediatamente as imagens do meu corpo suado naqueles aparelhos modernaços pré-programáveis e tudo e o conforto de ver nascer desse sacrifício um corpo escultural e moldado firmemente em todas as curvas.

E também não era despicienda a visão de um batalhão de gajos naqueles fatinhos de lycra para suar mais e evidenciar os traseiros musculados e o design dos pára-choques fronteiros. Ou nas calças largas de algodão acompanhadas com camisolinhas sem mangas, a deixarem entrever no peito a pilosidade ou a falta dela e a permitirem a avaliação da compleição dos braços, essencial na qualidade das flexões produzidas pelos seus proprietários.

Aliás, o ambiente dos ginásios é um mimetismo de rituais de acasalamento pleno de jogos de olhares que aumentam o nosso egozinho ou o nosso desejo por mais exercícios mas sem aparelhos metálicos.

E rodopiando o panfleto entre os dedos como se fosse uma epiderme descubro que o folheara ao contrário, de trás para a frente e que este ostentava um sinal de proibição com a legenda os homens ficam à porta, tal e qual como os cães no supermercado. Soltei-o das mãos como se queimasse que um lugar que descrimina a entrada em função do sexo só pode ser uma casa de banho e ainda não me acostumei a pagar por essa necessidade.

The Cock Poster & The Pussy Poster


Garm's Gallery

via EroticArtists.org

crica para visitares a página John & John de d!o

16 junho 2007

Os Terrores de Santo António Uns Dias Depois


Foto: Malandrices das Caldas


Santo António, santo de pau
ao pular de carnes em fogo
Quase queima o altar
onde o prendem os devotos

É o ouvido das confissões.
De meninas em hormonas
De senhores em aflições
e ele santo: - Por quem me tomam?-

Mas diz isto muito baixinho
preparando a tal desgraça
Pensam que eu sou muito bonzinho
- 'Pera aí que isso já te passa! -

- Ele, que minutos a quer na cama,
E ela p'ra vida na cama o quer
e eu no meio desta mama
-Tenho é mais que fazer.

Deito então as mãos à obra
encho-os de beijos e manjericos
dou-lhes maçã, escondo a cobra
depois de casados, já não é comigo

Fico livre por mais um ano
Salto do altar e nada sobra
Sou perfeito, do sino badalo
que entre copos e saias dobra.

Charlie

O OrCa ainda consegue dar uma ode depois de outra:

"ao António e aos outros santarrões:

o Santo António ladino
é bicho de grande escola
ao colo traz o menino
na toga a sarapitola

santo cioso de bilhas
de que as moçoilas se ufanem
vai às fontes minhas filhas
quebrando-as mal as abanem

no mais nós somos tristonhos
mas nos santinhos que temos
fazêmo-los seres medonhos...
são santinhos como demos

danados p'rà brincadeira
namorados, garganeiros
arranjam sempre maneira
de se safarem lampeiros

vão à fonte pelas bilhas
mas tudo o mais não enjeitam
são santinhos-maravilhas
com as moças bem se ajeitam

sejam mais novas, mais velhas
por trás de moita ou postigo
mais ladinas, mais azelhas
a todas chamam um figo..."


O Nelo não pode ouvir falar em odes que quer logo pôr-se no meio (a chamada sandes de Nelo):
"Orca melhér faz um tempão
Que nam te via aparesser
Neste broshe que é da Ção
Ela como tu, uma grande melhér

Tameim és do Çanto Toino
Deçe Çanto de pau feito
Ai melhér que já nam á homes
cumo os avia tam a jeito

Mas os tempos stão mudados
Nada éi d´antigamente
Çó tu Orca, melhér çabes
cumo as coizas stão diferentes

e per iço fizeste beim
em botar a puezia
Ao menus ainda á alguéim
Que enche o Nelo de alegria

Fico intão sperando em fogo
Teu bater há minha porta
Morro çe te tardas, fofo
Meu querido home-Orca.

Nelo, broshista de çervisso"