12 julho 2007
Sugestão interessante do Bruno para negócio
Já existem alguns café-sexo, lugares onde são organizados fins de tarde de conversa sobre sexo com datas fixas. Basta enviar um e-mail aos idealizadores após aceder ao site Helene Lechevalier.com e comparecer no barzinho ou no restaurante determinado.
A moda do café-sexo já chegou também à discoteca Reservoir [em Paris], que uma vez por mês realiza o chamado "ZonErotikon". O evento promove uma leitura intelectual do erotismo por meio de debates literários, científicos e filosóficos com a participação de escritores, musicistas, actores e cantores. (lido aqui)
Quem alinha neste negócio?
11 julho 2007
Centro do teu centro
Quando estendias a mão começava a viagem e eu, perdida a razão, esquecia pensamentos
Tão intenso o sentir, tão violento o desejo, tão nítida a consciência do corpo.
Tu puxavas-me para seres centro do meu centro
Eu ancorava-me em ti algemada às tuas pernas.
E tu crescias, e tu erguias-me,
E eu ganhava asas e subia e voava
E tocava estrelas e via o paraíso,
E era do paraíso que te diziam os meus olhos
E era no paraíso que o meu corpo queria entrar…
Mas tu seguravas-me querendo-me terra, querendo-me sólida
E prendias as minhas asas e refreavas o meu ímpeto e adiavas-me no teu centro…
Parando…
Prendendo-me…
Subjugando a minha vontade,
Retendo-me...
E eu sem ar procurando a tua boca
Respirando-te,
O corpo tremendo, o peito batendo, não querendo pausas,
Não querendo parado,
O teu centro no meu centro.
Tu oscilavas embalando-me nos braços tentando marcar o compasso e recomeçar devagar.
Mas já o meu corpo bramia
A razão perdida
A cadência lenta que eu não queria
A partida veloz que eu te exigia e tu me davas…
E o mundo invertia-se e a terra era céu e o céu era terra,
E eu rodava porque tu rodavas,
E o paraíso estava na cama
E as estrelas estavam no corpo feitas gotas de suor,
E o tempo nos meus braços,
E o teu centro no meu centro...
E era eu que te puxava e era eu que te exortava e era eu que te exigia
E tu subindo e tu seguindo-me e eu erguendo-te
Eu as tuas asas,
Para ser uma a jornada
Para ser um o caminho
Para juntos chegarmos ao destino
E ser corpo e paraíso
E ser centro do teu centro.
Encandescente
Foto: Howard Schatz
Estou indecisa entre uma salada de tomate e um arroz de grelos...
A Pandora veio-se atrás e atribuiu a este blog porcalhoto o prémio «Blog com grelos», pois ela sabe bem que eu tenho orgulho no meu grelo:
10 julho 2007
Carpe Diem - por RestricteD
"Há dias num funeral reparei que uma familiar da arrefecida, menina para 40-42 anos, morena, escultural, que mesmo a chorar saíam dos poros frases como «vem-te nas minhas mamas», «morde-me»... e eu juro que o meu cérebro ouvia coisas ainda melhores quando ela se baixava para ajeitar as flores, tinha tatuado na cintura, entre o fundo das costas e o começo do rabo, esta divina expressão: «Carpe Diem».
Fantástico, divino, brutal. Não lembra a ninguém.
Imaginei a menina de quatro, eu ali... tau... coiso e... «Carpe Diem». Dá um incentivo do caraças!
Sabem o que significa «carpe diem», não sabem? Vocês sabem de certeza.
Já agora e para terminar, as letras estavam mal desenhadas e sem gosto, tortas, com dimensões diferentes... enfim, rasca.
Mas depois de meditar no assunto percebi porquê: Qual é o ser humano que perante a visão de um cagueiro fenomenal, mesmo ali à frente dos olhos, consegue manter firmeza na mão? Logo presumi que a qualidade artística é inversamente proporcional à entrega ou paixão do artista para com a modelo. É por estas e por outras que cada vez mais acredito no sexo depois da morte. Uma vida não chega.
Carpe Diem.
Dixit
RestricteD"
_____________________________________
É óbvio que sabemos o que quer dizer «Carpe Diem»: é quando o prato do dia é carpa!
E agora, «Carpe Diem» por Alcaide:
Que todas as promessas não se aliem
à vida na distância... Carpe Diem...
Não seja vida, morte... se ela fosse!
E tudo passa e corre e eu sem posse
daquilo que mais quero. Não se fiem
no que digo e jamais me desafiem,
pois sofro com o que passo! É agridoce!
Um dia estou alegre, outro estou triste,
um dia vejo o céu, outro o inferno
com esta paz em fogo que persiste.
Sempre a este querer também alterno
não querer nunca mais sonho que insiste,
conforme o amor me foge ou é eterno!"
O OrCa gosta de oder quem ode:
se por carpa se perder em carpe diem
na prosápia de prosódia metediça
que ensandeça a sarda que se atiça
no surdo sorvedouro em que a enfiem
mas que os bardos da bruteza desconfiem
ao cuidar sem cuidados a noviça
que gritará alto aos quatro ventos "-Chiça!"
se apercebe do percebe que lhe enviem
Carpe diem - tatuar assim num rabo
é convite - é delírio - é emoção
que dirá ela então ao ver o nabo
onde ad hoc nele se lê em extensão?
Ad gloriam ele se estira ao fim e ao cabo
pois abusus non tollit usum... ora, então!
(Nota para engenheiros que não deram à língua em latim: a expressão acima, trocada por miúdos, diz-nos que o abuso não tira o uso... As outras são conhecidas, até na UI - porra que me aleijei!...)."
O Alcaide ode a segunda:
"RestricteD e o velório se findaram.
Triste. Sai de tristeza combalido.
Comoção da mulher... fui comovido,
num beijo nossas bocas soluçaram.
Que buscam suas mãos que me agarraram,
depois de nosso abraço tão perdido?
Eu nem cheguei a ser surpreendido
quando olhos espantados nos fitaram!
Ouvi «non tollit usum»... Era o poeta!
Depois, só «carpe diem»... que ele lia
a olhar aquele rabo... sua meta!
Ficamos soletrando o que escrevia,
até chegar ao fim duma punheta!
Ad eternum era foda e poesia..."
OrCa - "A São sabe que eu gosto de aplaudir a Arte, onde ela - a Arte e não a São, ainda que... - se encontre. Assim, naquele velha técnica de o fazer de costas para uma parede, que o seguro morreu de velho, cá vai mais uma vénia ao colega:
já vai funda a sonetada e então
o mais certo é já poucos cá caírem
mas ainda sendo poucos se sentirem
quanto gozo se apura na função
hão-de a nós por certo dar razão
e, os vates, 'inda mais se nos sorrirem,
de verso em verso vão até se virem
de soneto, de quadra... de escantilhão!
Há Alcaides que possuem esse dom
de a verve erguer faceira até ao céu
sem p'ra tanto terem de manchar o tom
eu cá, faço o que posso - que digo eu?
que parece que só ... odo o mau e o bom
quando o pé me descai p'rò escarcéu...
E não é que me ia passando o amável convite/sugestão do Alcaide? Claro que acho essa ideia dos copos excelente. Quem sabe, a dona São não se mete a promover esse encontro...
Lembras-te, São? Havia por aí um projecto literário e tal..."
Alcaide - "Que o vinho não fique na malga e que a ideia siga como a «Cana Verde»
Eu toco a cana verde aos sete mares,
sem grandeza que as ondas lhe levantam,
repico o cavaquinho se me encantam
palavras, poesia e bons cantares.
E soa o eco oco em meus lugares
sem espaço e sem balanços que libertam,
sem força que essas águas tanto lutam
na dança deste vira doutros ares.
E toco e mais retoco esta cantiga,
agora meu bordão é d´encanada...
Que a rusga vire e rasgue quanto siga!
Depois vem esta sede desgarrada
de beber liberdade em voz amiga,
sonhar boas palavras... qual golada!"
São Rosas no Bloganço
"São Rosas numa boa e a internete
só de collants vestida, numa estica,
a escolher do caralho que promete
Se o vermelho como onde ele se mete
Se o rosa, camisola do Benfica!"
Alcaide
Alerta do Bruno:
"ATENÇÃO!
ESTÁ UM NEGRO DEITADO NO CHÃO DA SALA!"
Eu é mais bolos ...
__________________________________________
O Alcaide dedica esta poesia "à Matahary que sempre gostou de bolos... dizem... e diz ela... e pela sua permanente acSão na defesa da consumisSão!
Um bolo com a vela são teus «ânus»
Ponho um cu levantado que se afaga
acendo a vela assim sem dar mais danos
E dou um grande peido... a vela apaga!"
Julia Kissina - Blumen
Aqui
___________________________
Como o Alcaide não pode regar aqueles regos, ode-os:
"Que flores tão coloridas nestes cus ...
Sobem lindas e a cor sem qualquer perda,
que pergunto ao jardineiro se é da merda,
se duma enrabadela ou da luz!"
E não ode sozinho. Ode o Pre:
"Abana a coelhinha playboy
seu pom-pom feito flor a dar a dar,
como o velho pregão (que já se foi):
- Olha quem quer, cada cu seu paladar!"
Outras Coisas
09 julho 2007
Wanted
Larry Clark, Teenage Lust, New York, Lustrum, 1983
Wanted presents the work of Helmut Newton alongside that of two of his friends and contemporaries, Larry Clark & Ralph Gibson.‘Wanted’ will be shown at the Helmut Newton Foundation from June 3rd until November 18th, 2007.
The central exhibition room is dedicated to two (in)famous bodies of work, “Tulsa” and “Teenage Lust”, by the photographer and film-maker, Larry Clark. Created in the sixties and seventies, Clark revealed to us the world of teenage sex and drug use in a way that had been taboo up until that time. In this he was the most influential predecessor of photographers like Nan Goldin and Richard Billingham.
_________________________
Wanted apresenta o trabalho de Helmut Newton conjuntamente com dois dos seus amigos e contemporâneos, Larry Clark e Ralph Gibson. ‘Wanted’ está a ser exibida na Fundação Helmut Newton desde 3 de Junho até 18 de Novembro de 2007. A sala central da exposição é dedicada a dois infâmes/famosos temas, “Tulsa” e “Teenage Lust”, pelo fotógrafo e realizador de cinema Larry Clark. Criados nos anos 60 e 70, nestes trabalhos Clark revelou-nos o mundo do sexo adolescente e de uso da droga de uma forma que tinha sido tabu até então. Nisto ele foi o predecessor mais influente de fotógrafos como Nan Goldin e Richard Billingham.
brought to you by fluffy Lychees
via placeboKatz and sex blogs