Alexandre Affonso - nadaver.com
11 setembro 2007
10 setembro 2007
O Senhor Matos
... Aquelas mulheres não tinham cona. Não fodiam!...
Olhou para ela.
Da mesma forma como o havia feito milhares de vezes para outras mulheres.
Desviando de forma consciente os olhos das protuberâncias dos peitos, do convite esguio do ventre a escorregar para vale das pernas em direcção ao mais oculto e reprimido dos seus desejos.
Continha-se no soslaio de um cumprimento evitando o olhar e ruborizando-se no reflexo carmim com que num sorriso lhe correspondiam à saudação.
- Bom dia, senhor Matos, como está...?
E seguiam no seu deambular rumo aos seus destinos, enquanto ele recuperava do imenso esforço que havia feito e da sensação de tremenda insegurança que o encontro breve com elementos do sexo feminino lhe deixavam.
Desta vez, o mesmo de sempre. Mal elas tinham saído da sua esfera, afastando-se, e o dia abria-se novamente na paz da sua solidão.
Tal como agora.
- Esta mulher... - atreveu-se ele, recuperando-se nos seus pensamentos. - Dava-lhe grande foda. Faria dela tudo o que me apetecesse. Mordê-la-ia toda. O pescoço, as mamas, o umbigo e a cona... Sim, a cona... Deve ter uma cona dessas iguais às das gajas das revistas. Boa e lisinha, a juntar umas pernas dessas que eu lamberia desde os pés até ao cerne, ali mesmo até ao biquinho. Beijaria todo o seu corpo... Ai! Que vontade de foder que esta gaja me dá...! E depois ela, agarrada a mim, a gemer de gozo e eu a entrar nela, mais e mais e mais até tudo explodir... Ela e eu...!
Seguiu para casa. Numa pressa tremenda, respiração ofegante a colocar a chave a titubear na fechadura que se abriu finalmente.
Tirou o chapéu, o casaco e seguiu para a sala. Num instante voltou todas as fotos que tinha em cima das prateleiras da estante. Aquelas mulheres não tinham cona. Não fodiam. No meio dos demais parentes, a sua mãe, as manas, as três sobrinhas e as tias; tudo voltado para a parede.
Suspirou e abriu a braguilha. Mão cheia e olhar fechado.
Seguiu para a casa de banho, mirou-se ao espelho e fechou os olhos. Agora ela estava ali. Sentada à beira da cama. A despir-se peça a peça, camisa, saia. Agora o soutien, as meias altas, ficando só no resumo da última peça que ela tirava já lentamente, lavrada a polegar, e na moldura do sorrir com que havia devolvido, um quarto de hora antes, o breve cumprimento.
- Bom dia, senhor Matos...
- Bom dia... - respondeu ele entre dentes cerrados numa voz que tremia ao ritmo do corpo enquanto continuava de lábios traçados sob os dentes. – Dizes bom dia...? Tu queres é que eu te foda... E és tão boa... Tão... boa... Alice... ah... És tão... ai... ai... Tão... boa...
Charlie
Olhou para ela.
Da mesma forma como o havia feito milhares de vezes para outras mulheres.
Desviando de forma consciente os olhos das protuberâncias dos peitos, do convite esguio do ventre a escorregar para vale das pernas em direcção ao mais oculto e reprimido dos seus desejos.
Continha-se no soslaio de um cumprimento evitando o olhar e ruborizando-se no reflexo carmim com que num sorriso lhe correspondiam à saudação.
- Bom dia, senhor Matos, como está...?
E seguiam no seu deambular rumo aos seus destinos, enquanto ele recuperava do imenso esforço que havia feito e da sensação de tremenda insegurança que o encontro breve com elementos do sexo feminino lhe deixavam.
Desta vez, o mesmo de sempre. Mal elas tinham saído da sua esfera, afastando-se, e o dia abria-se novamente na paz da sua solidão.
Tal como agora.
- Esta mulher... - atreveu-se ele, recuperando-se nos seus pensamentos. - Dava-lhe grande foda. Faria dela tudo o que me apetecesse. Mordê-la-ia toda. O pescoço, as mamas, o umbigo e a cona... Sim, a cona... Deve ter uma cona dessas iguais às das gajas das revistas. Boa e lisinha, a juntar umas pernas dessas que eu lamberia desde os pés até ao cerne, ali mesmo até ao biquinho. Beijaria todo o seu corpo... Ai! Que vontade de foder que esta gaja me dá...! E depois ela, agarrada a mim, a gemer de gozo e eu a entrar nela, mais e mais e mais até tudo explodir... Ela e eu...!
Seguiu para casa. Numa pressa tremenda, respiração ofegante a colocar a chave a titubear na fechadura que se abriu finalmente.
Tirou o chapéu, o casaco e seguiu para a sala. Num instante voltou todas as fotos que tinha em cima das prateleiras da estante. Aquelas mulheres não tinham cona. Não fodiam. No meio dos demais parentes, a sua mãe, as manas, as três sobrinhas e as tias; tudo voltado para a parede.
Suspirou e abriu a braguilha. Mão cheia e olhar fechado.
Seguiu para a casa de banho, mirou-se ao espelho e fechou os olhos. Agora ela estava ali. Sentada à beira da cama. A despir-se peça a peça, camisa, saia. Agora o soutien, as meias altas, ficando só no resumo da última peça que ela tirava já lentamente, lavrada a polegar, e na moldura do sorrir com que havia devolvido, um quarto de hora antes, o breve cumprimento.
- Bom dia, senhor Matos...
- Bom dia... - respondeu ele entre dentes cerrados numa voz que tremia ao ritmo do corpo enquanto continuava de lábios traçados sob os dentes. – Dizes bom dia...? Tu queres é que eu te foda... E és tão boa... Tão... boa... Alice... ah... És tão... ai... ai... Tão... boa...
Charlie
09 setembro 2007
Remédio santo
Como os relógios de pêndulo martelam constantemente as horas assim ele batia a frase de que eu era pouco flexível. Pudera, não era o cu dele! Precisar-lhe a sensação de tortura provocada por esse intruso supositório gigante a forçar músculos acostumados apenas a expelir não o sensibilizava tamanha a ânsia que tinha de ter o seu bichinho esganado como num enforcamento e desfiava o palmarés das anteriores conquistas para me comover. Azarito o dele não ter ainda percebido que eu era pouco adepta de modas.
Mais a mais, não era dispicienda a imagem que imediatamente me afluía ao cérebro, retirada directamente daqueles programas de vida selvagem da BBC, do ritual da dominação do mais fraco pelo forte através do enrabanço. Creio até que era exactamente a mesma imagem que lhe potenciava o desejo da coisa.
Apeteceu-me rotulá-lo de empresário vivaço que para retirar direitos e regalias apregoa a flexibilidade como modernidade mas pareceu-me mais condizente recordar-lhe uns versos doces do Abrunhosa, aqueles do "tudo o que eu te dou, tu me dás a mim" e comprometi-me a disponibilizar o meu sim senhor na contrapartida de estrear o meu vibrador no dele.
Maria Árvore
Mais a mais, não era dispicienda a imagem que imediatamente me afluía ao cérebro, retirada directamente daqueles programas de vida selvagem da BBC, do ritual da dominação do mais fraco pelo forte através do enrabanço. Creio até que era exactamente a mesma imagem que lhe potenciava o desejo da coisa.
Apeteceu-me rotulá-lo de empresário vivaço que para retirar direitos e regalias apregoa a flexibilidade como modernidade mas pareceu-me mais condizente recordar-lhe uns versos doces do Abrunhosa, aqueles do "tudo o que eu te dou, tu me dás a mim" e comprometi-me a disponibilizar o meu sim senhor na contrapartida de estrear o meu vibrador no dele.
Maria Árvore
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OrCa - "Acho que até pode dar preceito filosófico:
se o que se pede ao amar
é tanto quanto se quer
será bom para durar
dar-se ao outro o que ele quer"
08 setembro 2007
Desenhos originais de uma revista humorística norte-americana...
... «Sex to Sexty», que já não é publicada.
Adooooro este tipo de trabalhos, sabendo que foram reproduzidos em revistas, livros ou na internet, mas eu é que tenho em meu poder o original.
Quem me dera que o José Vilhena, que admiro desde os meus tempos de adolescência, tivesse respondido às minhas tentativas de contacto, para poder ter também na minha colecção pelo menos um desenho original dele...
"Mikal, it's so much more fun posing since you've started working with water colors."
("Mikal, é muito mais divertido posar desde que começaste a trabalhar com aguarelas.")
Clem Scalzitti
"You and your 'Just a little bit more'! Now we've missed Noah's Ark!"
("Tu e o teu 'Só mais um bocadinho'! Agora perdemos a Arca de Noé!")
Bill Riley
Adooooro este tipo de trabalhos, sabendo que foram reproduzidos em revistas, livros ou na internet, mas eu é que tenho em meu poder o original.
Quem me dera que o José Vilhena, que admiro desde os meus tempos de adolescência, tivesse respondido às minhas tentativas de contacto, para poder ter também na minha colecção pelo menos um desenho original dele...
"Mikal, it's so much more fun posing since you've started working with water colors."
("Mikal, é muito mais divertido posar desde que começaste a trabalhar com aguarelas.")
Clem Scalzitti
"You and your 'Just a little bit more'! Now we've missed Noah's Ark!"
("Tu e o teu 'Só mais um bocadinho'! Agora perdemos a Arca de Noé!")
Bill Riley
O PINTELHO -3- [no feminino]
O pintelho feminino, pode dizer-se, atingiu a maturidade muito antes do seu congénere masculino. Isto é, o cabelo púbico nas mulheres, cresce de uma forma muito mais sustentável do que no homem. Como a mulher, a maior parte das mulheres, para ser mais correcto, não apresenta tantas extensões capilares ao nível das virilhas, o que acontece no homem, o pintelho feminino assume uma plenitude e uma maturidade que lhe dão um aspecto diferenciado do restante corpo onde se aloja.
Para além disso, o pintelho feminino não tem a constante companhia do pénis, o que lhe confere uma outra dignidade e imponência.
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Esta dissertação sobre o pintelho vem-se na sequência de dois textos publicados aqui há já dois anos: O Pintelho -1- e O Pintelho -2- [no masculino].
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