25 outubro 2007

Le Calendrier des Blogueurs Nus - 2008

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Calor... frio...

Um casal de reformados vai ao médico fazer o seu exame periódico. Depois de tê-lo examinado, o médico diz ao velho:
- O senhor está com uma saúde excelente! O senhor tem algo em especial que gostasse de discutir comigo?
- De facto tenho! Depois de fazer sexo com a minha mulher, na primeira vez, eu sinto muito calor e fico todo suado, mas na segunda vez eu sinto muito frio e tremo todo!
- Interessante! Vou anotar isso e depois dou-lhe um parecer.
O médico examina a mulher e no final diz-lhe:
- A sua saúde está excelente! A senhora tem algo em especial que gostasse de discutir comigo?
Ela responde que não. O médico então acrescenta:
- O seu marido veio com um problema estranho. Ele disse que a primeira vez que faz sexo com a senhora, ele sente calor e sua muito. E que na segunda vez ele sente frio e treme. A senhora imagina o que possa ser?
- Ah, é lógico! A primeira vez é em Julho e a segunda é em Dezembro!

(enviado por TamTam para o grupo de mensagens da funda São - já te inscreveste?)

24 outubro 2007

Em caracolafilia


Não o posso esmifrar no meio do grupo que ainda tenho um niquito de sentido das conveniências e não vou pular por cima das travessas de caracóis e com risco de derrubar as muitas canecas expostas para lhe saltar para o colo e aterrar as minhas nádegas nas suas coxas, umbigo contra umbigo, para lhe chupar aqueles lábios húmidos como se faz ao molho nas cascas e me apetece, mas torno óbvio que ando a catrapiscá-lo.

Acendo-lhe o cigarro e faço concha nas suas mãos. Com a cumplicidade espetada no sorriso chego-lhe mais um alfinete para que nada lhe falte para poder picar. Antecipo-me a pedir mais cerveja incluindo-o logo com a justificação de que importa ter a língua molhada e até lhe empurro o molho picante para o caso de querer dar um ar exótico ao petisco.

O molho que me delicia é descobrir nele alguém a quem os anos não embaciaram o brilho maroto de quem em criança partia pratos com pressão de ar ou encardia os calções a rolar pela terra. E tal como os garotos se pelam por isso, alegra-se no convívio com os amigos acreditando que o melhor que de si pode dar aos outros são as suas ideias e o seu carinho. E até os seus caracóis rebeldes são afinidade que me transporta a um tempo em que uns azulejos azuis setecentistas nas paredes e um piano na sala davam o cenário de conto de fadas ao mundo em que me sentia uma princesa.

Se recordar é viver também só sentimos falta daquilo que conhecemos pelo que se ele volta a passar o polegar pelo canto dos meus lábios para limpar a espuma, faço dele prato principal.

CISTERNA da Gotinha

A obsessão de Mariazinha de ser vítima de um assalto no quarto: "Despoja-a, para já, de um beijo. Depois, enfim, de qualquer coisa mais."

A verdadeira Mulher-Saco: foi presa quando tentava entrar no Presídio do Róger com 260 comprimidos de Artane, um telefone celular, duas baterias de celular e duas antenas, escondidos na vagina. Acabei de descobrir a irmã dela que tinha "vários papelotes de maconha dentro da genitália, embrulhados dentro de um preservativo."

Sexy Sports

Blog Poesia Erótica com dois poemas da Encandescente.

crica para visitares a página John & John de d!o

23 outubro 2007

Bolas vibratórias ou moto-contínuos?

Nos países orientais, onde as mulheres parecem ser mais lascivas, devido talvez à acção da temperatura, regime alimentar e vida excitante dos haréns, onde não tem outro fim em vista senão o prazer sexual, existe um pequeno aparelho composto de duas esferas: uma (a fêmea) é completamente oca e a outra (o macho) é uma esfera maciça que se justapõe à primeira no canal vaginal, de forma a ficar a esfera oca junto do colo uterino. A maciça segue-se-lhe na vagina. O menor movimento das coxas provoca, por meio de rolamento, uma vibração na esfera cheia que imediatamente se comunica à outra que, por sua vez, se comunica ao útero. As esferas têm a grandeza de ovos de pomba.
Conta-se que a excitação genésica experimentada é grande, sendo inútil o movimento da bacia para obter as vibrações das esferas. Depois das primeiras vibrações as próprias contracções fibrilares do canal vaginal bastam para entreter o frémito lento e contínuo, que bem depressa arrasta a mulher ao espasmo genésico.

in MONIZ, Egas (1932) A Vida Sexual: Fisiologia e Patologia
Lisboa: Casa Ventura Abrantes; 17.ª Edição, pág. 515-516.

Moto-contínuos são máquinas que gerariam energia gratuita uma vez postos em movimento, mantendo-se nesse estado indefinidamente sem necessidade de nenhum combustível.

Apaga-cigarros

Daqui







Outras Coisas

20 anos de cadeia

Uma mulher acorda durante a noite e apercebe-se que o marido não está na cama.
Veste o robe e desce para ver onde ele está.
Encontra-o na cozinha, sentado, pensativo, diante de uma taça de café.
Parece consternado, olhar fixo na chávena. Tanto mais que o vê limpar uma lágrima.
- O que é que se passa, querido ?
O marido levanta os olhos e pergunta-lhe docemente:
- Lembras-te, há 20 anos, quando saí­mos juntos pela primeira vez? Tu tinhas apenas 16 anos.
- Sim, lembro-me como se fosse hoje. - responde ela.
O marido faz uma pausa. As palavras custam a sair.
- Lembras-te quando o teu pai nos surpreendeu enquanto fazíamos amor no banco de trás do carro?
- Sim, lembro-me perfeitamente - diz a mulher sentando-se ao seu lado.
O marido continua:
- Lembras-te quando ele apontou uma arma à minha cabeça dizendo "ou casas com a minha filha, ou mando-te p'ra cadeia por 20 anos"?
- Lembro, lembro - responde-lhe ela docemente.
Ele limpa mais uma lágrima e diz:
- Hoje sairia em Liberdade!

(enviado por Lamatadora para o grupo de mensagens da funda São - já te inscreveste?)

21 outubro 2007

Podre de boa


Apesar do caldo verde e das sardinhas o vinho não acamava e começou a soltar os desejos entranhados naquele grupo mais acostumado a papéis e conversas conformes com a sociabilidade inócua e formal da empresa. Abrindo repetidamente os queixos de espanto ele definiu-a como podre de boa, saboreando demoradamente cada vogal enquanto a pronunciava.

Tanto os homens como as mulheres daquela mesa se viraram para o canto do balcão de serviço onde ela estava à espera da sua dose. As pernas altas sem deformações desportivas nos músculos ou varizes inestéticas. A cinturinha de vespa. As mamas espaçosas tão apelativas como uma cama elástica. E a boca de lábios carnudinhos e sempre entreabertos a convidar a uma visita ao templo do céu da boca.

Uma das convivas, em pura provocação estranhou que tão atraente rapariga estivesse podre, a não ser que fosse uma alusão velada ao excesso de uso e logo o coro masculino jurou a pés juntos que era material de primeira apanha para qualquer deles se iniciar nos mistérios da vida. O coro feminino replicou em gargalhadas um fia-te na virgem e não corras.

Foi então que um deles se declarou adepto do desporto masculino de andar aos caixotes e defendeu a atitude como sinal de modernidade. Para quê desperdiçar uma oportunidade destinando-a ao lixo comum se cada um de nós pode ser um ecoponto para reciclagem?