23 outubro 2007

Bolas vibratórias ou moto-contínuos?

Nos países orientais, onde as mulheres parecem ser mais lascivas, devido talvez à acção da temperatura, regime alimentar e vida excitante dos haréns, onde não tem outro fim em vista senão o prazer sexual, existe um pequeno aparelho composto de duas esferas: uma (a fêmea) é completamente oca e a outra (o macho) é uma esfera maciça que se justapõe à primeira no canal vaginal, de forma a ficar a esfera oca junto do colo uterino. A maciça segue-se-lhe na vagina. O menor movimento das coxas provoca, por meio de rolamento, uma vibração na esfera cheia que imediatamente se comunica à outra que, por sua vez, se comunica ao útero. As esferas têm a grandeza de ovos de pomba.
Conta-se que a excitação genésica experimentada é grande, sendo inútil o movimento da bacia para obter as vibrações das esferas. Depois das primeiras vibrações as próprias contracções fibrilares do canal vaginal bastam para entreter o frémito lento e contínuo, que bem depressa arrasta a mulher ao espasmo genésico.

in MONIZ, Egas (1932) A Vida Sexual: Fisiologia e Patologia
Lisboa: Casa Ventura Abrantes; 17.ª Edição, pág. 515-516.

Moto-contínuos são máquinas que gerariam energia gratuita uma vez postos em movimento, mantendo-se nesse estado indefinidamente sem necessidade de nenhum combustível.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Uma por dia tira a azia