23 dezembro 2007

Assaltar, acometer.


Lançar-se sobre alguma pessoa ou coisa para fazer-lhe dano, é a ideia que apresenta a sinonímia destas duas palavras, com a diferença porém que assaltar significa arrojar-se atropelada e repentinamente, e acometer fazê-lo abertamente e sem surpresa alguma.

ROQUETE, J.I., O.F.M. 1885: 85

Jogos desflorais da São:

Esta moçoila está a ser “assaltada” ou “acometida”?
____________________________________
A malta esclarece:
1 Car(v)alho: "Sem 'elhos' pintados, não me parece 'moçoila'. E se tal fosse, seria o Falconaralho acumetê-la..."
Mano 69: "Todas as mulheres nascem moçoilas! Podem é ser acometidas a curto/médio prazo..."
lady.bug: "Ora bem, ela foi a-cu-metida por um assaltante..."
São Rosas:
- A bolsa ou a vida!
- Toma lá a bolsa!
Mano 69: "E não é que as bol(s)as ficaram de fora?..."
Nelo: "Cá pra mim éi um despedissio um home tam beim aviado andar a perder-çe quande para ser acumetido tá aquí o Nelo quei spessialista..."
OrCa: "Poderia dizer-se 'assaltada' se a ocorrência tivesse sido originada numa inocente brincadeira de saltar ao eixo, por exemplo, em que, escorregando um penante ao mancebo, ocorresse um acidental enfiamento do marzapo no vade retro, no acto do salto falhado. Já se a introdução se origina num acto voluntário e consciente, aí sim estaremos perante a situação de 'acometida', termo que não deve ser confundido com 'acumetida' por ter origem diversa. 'Acometida' provém, como a imagem documenta, da expressão 'a coisa metida' cuja evolução, por linguajar popular, deixou cair umas partes pelo caminho e deu a actual 'acometida'. Onde a coisa é metida não virá, então, ao caso, bastando-lhe o aconchego... Mainada!"
Twisted Bitch: "Mas então ela não está a ser enrabada?"

Tokyo Bitch - My Space

[Clicar na imagem]























Outras Coisas [via]

Excelente Domingo....

Dedicado especialmente à Guida


crica para visitares a página John & John de d!o

22 dezembro 2007

Dove - massacre

Não me canso de elogiar a «Campanha por Beleza Real» da Dove.
Desta vez, mostro-vos o anúncio "Onslaught" ("Massacre"), que termina com uma recomendação que subscrevo: "Fale com a sua filha antes que a indústria da beleza o faça".



Um dedo colocado na ferida, a juntar a tantos outros anúncios como os da pró-idade... da evolução... das filhas que se acham gordas... as cores verdadeiras...
É claro que há sempre quem vá mais longe, como nesta (r)evolução ou nesta paródia de (d)evolução.

«Pintei-lhos»


Quadro trazido pela Gotinha
Título dado pela Twisted Bitch

Tatuagem com Implantes







Outras Coisas [via]

21 dezembro 2007

Bom fim de semana...


... e feliz na tal!


Foto: Jesus Coll

E até o OrCa ode, ele que há que tempos que não odia:
"toque intenso
penso eu
tão propenso
ao gineceu
mão mergulhada na carne
na busca de um outro céu
onde uma flor se encarne
pétalas rubras ao léu
de seiva doce e fremente
quem mas dera
digo eu..."


U Nelo tânbãe tãe dirêitu a odêre:
"Queim mas dera,
Dises tu,
No falar dises: digo éu
Çobre pétalas
A que shamas céu
Flores em carne
e coizas ao léu.
Ai melhér, o que te déu?
Onde tiveste iscondido?
Aparecesseres açim surjido
num de repentemente, que é,
pela puezia em doze de prosa
Eça grande purcaria
A que se shama
Elugiar a cova
Foste imbora çeim mais nada
E eu Nelo desgrassado
Ansiando por um teu bocado
O que apanho quando veins?
Neim uma çó dosse palavra
Neim um çó xicuração
É logo todo de língua baboza
Todo em verço todo em proza
pra´ eça coiza, minha Orca
ca nina Mad
poisou neste broshe
Um dedo da mão
que é um deboche
e que está, vê-çe intão,
a infiar todo na cova...
"

"A igreja católica no labirinto do sexo" - um artigo do DN muito interessante

"Uma razão fundamental do mal-estar em relação à Igreja provém da sexualidade. Desde o século XVIII, muitos terão iniciado o seu abandono, porque concretamente a confissão, patologicamente centrada no pecado sexual, esmiuçado até à exaustão, começou a ser sentida como invasão indevida da intimidade e ferindo inclusivamente os direitos humanos.
A Bíblia contém, dentro da literatura mundial, um dos mais belos hinos ao amor erótico: leia-se o Cântico dos Cânticos. Desde o início, no Génesis, se diz que a sexualidade é dom de Deus. Segundo a Bíblia, o ser humano não está dividido em corpo e alma, pois forma uma unidade. Na perspectiva cristã, o corpo não é desprezível, pois o próprio Deus assumiu a humanidade corpórea.
A gnose, o maniqueísmo, Santo Agostinho, a lei do celibato dos padres, misogenias, dualismos antropológicos, concepções do poder a reprimir o prazer: eis algumas das causas do mal-estar.
A emancipação feminina e a facilitação da possibilidade de separar actividade sexual e procriação foram determinantes para uma nova vivência da sexualidade.
A Igreja terá sempre dificuldade em ter uma palavra equilibrada sobre temática tão complexa como humana, uma palavra que não seja de bênção para o «vale tudo» nem de repressão da alegria do encontro de liberdades sexuadas.
Mas, sob o nome de Monsenhor Pietro De Paoli, alguém altamente posicionado na Igreja quis reflectir sobre problemas fundamentais dessa Igreja, facilitando a questão, mediante a forma de romance: Vaticano 2035. Trata-se de um cardeal que chega a Papa, depois de ter tido a experiência do casamento, da viuvez, de duas filhas que nem sempre cumprem as regras oficiais, de um cardeal homossexual.
O novo Papa toma apontamentos para uma futura encíclica sobre a sexualidade. Já não se tratará de condenações, mas de compreensão e de apelo a uma caminhada no respeito, no amor, no desejo de progredir em humanidade digna.
Começaria por relembrar o sentido profundo da sexualidade: «o primeiro bem do casamento é o amor.» A sexualidade pode e deve ser um lugar privilegiado de humanização e de aprendizagem da unidade do ser humano enquanto corpo e espírito. «É pelos nossos enlaces, união íntima do corpo e do espírito, que compreendemos, talvez da maneira mais próxima, o que significa o amor encarnado.»
Seguem-se alguns pontos de referência:
1. Embora a existência humana seja um caminho, devendo cada um responsavelmente examinar em consciência em que etapa se encontra, lembra-se que o exercício da sexualidade humana, antes de formar um laço conjugal, é uma forma não plena de sexualidade.
2. «Os seres humanos não se reproduzem, fazem amor.» É importante perguntar de que modo o exercício da sexualidade tem de facto o amor como fruto e de que modo dá fruto; «é certamente um critério de julgamento».
3. O exercício da paternidade e da maternidade responsáveis requer «um diálogo permanente, franco e sincero entre os esposos». Esse diálogo incidirá concretamente nos meios de assumir essa responsabilidade.
4. O homem e a mulher não são posse um do outro.
5. «A sexualidade homossexual é um facto comprovado em todas as sociedades humanas.» Que sabemos sobre a sua génese, as suas causas, a sua «natureza»? «Afirmamos que não desejamos julgar nem os comportamentos nem as pessoas: os pontos seguintes permitirão exercer um discernimento sobre o exercício de toda a sexualidade humana, incluindo a homossexual.»
6. «O meu corpo não é uma coisa, o corpo do outro não é um objecto.»
7. O exercício da sexualidade pressupõe «o respeito mútuo, a confiança e o consentimento de cada um».
8. «A sexualidade realmente humana não pode exercer-se no âmbito do constrangimento, da chantagem ou de uma relação tarifada.»
9. O exercício da sexualidade humana é feito de permuta de gestos e de intimidade revelada, «mas pressupõe antes uma troca de palavras».
10. «Violar a palavra dada, quebrar um compromisso, ser infiel são faltas graves.»

Anselmo Borges
padre e professor de Filosofia"

in DN online

Japonesas Nuas + Cabine Telefónica = Concurso


How To Get 20 Hot Japanese Chicks In a Box - Funny blooper videos are here
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20 dezembro 2007

Pode um chefe babar-se? - por Ap

"Esta mensagem lida num blog muito divertido e que leio regularmente, deixou-me preocupado.

E porquê?
Bom, não sendo nem de longe nem de perto um personagem semelhante ao descrito na mensagem com a ligação aqui no «a funda São - serviço púbico», fico preocupado.
Quer na escolinha, quer na universidade dos grandes e depois nos sítios por onde trabalhei, sempre fui visto como o tipo que contava permanentemente umas graçolas.
Deixem-me ser mais preciso. Não eram graçolas parvas. Quer dizer, muitas vezes eram absolutamente parvas. Mas geralmente eram irónicas e faziam de mim uma espécie de bobo da corte.
O maluco a quem se permitem todas as verdades, desde que devidamente embrulhadas numa piada buçal ou fino recorte.
Esta aura sempre me valeu um alto grau de popularidade entre as mulheres.
E à falta de sólidos argumentos fisicos, sobrava o paleio fácil, o olhar doce e as graçolas.
Então porque me preocupa o post da São? Porque há algum tempo sou chefe. Isso. Chefe. E essa merda desses galões inibem essa loucura do bobo da corte que sou.
E pior, sou chefe de joviais, noviças e apetitosas estagiárias.
Será que me estou a babar?
Ap"

Publicado no blog Apalpar a propósito deste post aqui.

A propósito de dálias e recebêlias


"Agora São Rosas" - oferta da Guida



"Rosa Minha

Rosa minha que teimas ser flor
nas mãos que orvalham
de seiva cortada
És dos espinhos o silêncio,
espera e dor.
Gota do olhar
que mergulha no peito,
E teimas ser flor
e teimas ser espera
e calas a chama
do corte que te queima
Ai cor de sangue!
Ai cor da guerra
Ai quanto de verde
te devo ao colher-te
Ao querer-te para mim
Sabendo-te seiva da terra...

Charlie"

Porta-moedas

























Outras Coisas [via]