22 fevereiro 2008
21 fevereiro 2008
Sexualidade das pessoas com deficiência
O testemunho de Angela
Já aqui falámos deste tema há um ano.
Este site - DisaBoom - aborda múltiplos aspectos (saúde, vida em comunidade, carreira,...) da vida das pessoas com deficiências de diversos tipos.
Apresenta uma abordagem à sexualidade em vários artigos na perspectiva de quem tem limitações físicas. Alguns exemplos:
- Como escolher o local de um encontro quando tu ou o teu parceiro têm uma deficiência;
- Posso ter um parceiro sem deficiência?
- Descobrindo o mundo dos orgasmos mentais;
- Encontros on-line: como e quando revelar a deficiência e dez pistas para encontros on-line;
- O meu corpo está tão diferente agora.
«Not so small talk»
Os nossos amigos do blog sexe.fluctuat.net descobriram esta muito-curta-metragem que foi premiada em 2007 no Festival des Très Courts.
20 fevereiro 2008
Anelo
Não te chamo filho da puta porque a tua mãe não tem culpa de não conseguires dar a volta à forma como ela te educou e como se costuma dizer que ao meio dia ou carrega ou alivia, esta é a boa altura para descarregar.
São trocos o não fixares nem a data dos meus anos mas já não suporto ser a tua agenda portátil nem a tua secretária particular para te chegar os extractos de conta, preencher o IRS e carregar o telemóvel. É que o salário de uma, de vez em quando, se não estiveres com dores de costas ou emborcado ou mortinho de cansaço do trabalhinho exclusivo no emprego não é paga suficiente tanto mais que quem vai ao médico e à farmácia para fazer a prevenção de acidentes de trabalho sou eu.
E depois, se o sexo para ti se resume a levantar o animal, esfolá-lo e voltar à hibernação, eu agrafo-me com as pequenas atenções de uma meia dúzia de palavras, um olhar cúmplice ou um beijo lânguido e molhado até às catacumbas das amígdalas a propósito de nada que não seja o desejo instintivo, que são tudo coisas que relegaste para o rol do esquecimento. Para não ser mais tua madrasta, era uma vez... um voucher para voltares a ser o menino de tua mãe.
São trocos o não fixares nem a data dos meus anos mas já não suporto ser a tua agenda portátil nem a tua secretária particular para te chegar os extractos de conta, preencher o IRS e carregar o telemóvel. É que o salário de uma, de vez em quando, se não estiveres com dores de costas ou emborcado ou mortinho de cansaço do trabalhinho exclusivo no emprego não é paga suficiente tanto mais que quem vai ao médico e à farmácia para fazer a prevenção de acidentes de trabalho sou eu.
E depois, se o sexo para ti se resume a levantar o animal, esfolá-lo e voltar à hibernação, eu agrafo-me com as pequenas atenções de uma meia dúzia de palavras, um olhar cúmplice ou um beijo lânguido e molhado até às catacumbas das amígdalas a propósito de nada que não seja o desejo instintivo, que são tudo coisas que relegaste para o rol do esquecimento. Para não ser mais tua madrasta, era uma vez... um voucher para voltares a ser o menino de tua mãe.
Tantos pêssegos!...
Réplica de 12 metros feita de pêssegos de Jolene Anderson, dos australianos All Saints, no Sydney's First Fleet Park, para publicitar os produtos de cosmética Ella Bache:
«Pele bastante boa para se comer»
Via Adrants
«Pele bastante boa para se comer»
Via Adrants
19 fevereiro 2008
Outra frase do katano...
Porque não há uma sem duas, ou por outras palavras, porque quando se manda uma é de bom tom mandar logo outra a seguir, na manhã de dia 14, no programa "O Amor é..." de Júlio Machado Vaz na Antena 1, um ouvinte enviou a seguinte mensagem:
"A minha mulher é um objecto sexual! Quando eu a procuro para sexo, ela objecta!"
O broche chinês de João César Monteiro
Cena do filme «Vai e Vem», de João César Monteiro, concluído pouco antes de sua morte, em Fevereiro de 2003.
João Vuvu esclarece uma amiga de longa data, em detalhe, sobre a prática do brochim - broche chinês - e, de seguida, contextualiza politicamente esta "tecnologia de ponta":
- Com o teu melhor punho garroteias o tronco peniano para que o fluxo sanguíneo se comprima em torno da coroa da glande. Quando esta se apresentar rúbida e tumefacta, seguras a pele do prepúcio com a ponta do polegar e do indicador e sopras-lhe para dentro... prrrrrrrr... conservando-a sempre muito esticada e hermeticamente colada aos lábios... tchhh... tchhh... tchhh... tchhh... do mesmo golpe, cuspinhando... pttt... pttt... depressa e bem, até que fique cheia como um odre. Tapas muito bem tapadinha e deixas o todo murchar em branda evanescência.
— E o parlamentar?
— Lavrará o seu protesto. É uma questão de tempo. Já lhe falece o ímpeto falocrático, não evita a sofreguidão e acabará por bufar: "Então, amor, não chupas?".
— E não chupo?
— Não. Era o que faltava. Explicas-lhe, com bons modos, que na China ninguém chupa, que essa prática é mais própria de sanguessugas que de seres finamente civilizados. Neste passo, o tribuno vacila, entaramela-se-lhe a voz, quer gritar pela mãe, mas não pode: tem a minhoca à mercê, escancarada à rés pública. A democracia está salva, ou, pelo menos, o que dela resta, na sua grotesca expressão teatral. Que após acesa discussão, dura batalha no hemiciclo, legisla: "o broche chinês, também designado por brochim, devido à sua remota origem asiática, é especialmente recomendado para senhoras ou meninas que não se sentem cativadas pela arte de bem o fazer, ressalvando que os incentivos, que no âmbito comunitário, lhe serão facultados, devem inserir-se numa rigorosa política de desenvolvimento das indústrias de recreio e lazer, pelo que o seu exercício será obrigatoriamente orientado por profissionais altamente qualificadas e com sobejas provas dadas em tão laboriosa e intricada tecnologia de ponta." A velha puta pode, enfim, sorrir.
...
— Quando é que nos voltamos a ver?
— Quando formos suficientemente velhos. Por ora, hesitamos como toda a gente. Aqui entre nós, e não deixa de ser engraçado, o brochim é o broche dos broches, a súmula. Mas esta gentalha nunca o saberá. Para a corja nem uma sede de água.
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