Alexandre Affonso - nadaver.com
05 maio 2008
04 maio 2008
A miúda
A miúda que em há em mim costuma correr à socapa dos colegas adultos nos longos corredores daquele edifício que mais parece a casa de malucos dos 12 trabalhos de Astérix. Muitas vezes nas pontas dos pés para os saltos não a denunciarem.
E não contente com isto, ainda se apaixona e como se cada vez fosse a primeira com a inocência de quem tem tudo para descobrir no outro e em si. Concebe como momento mágico cada novo pénis que lhe assalta a vista como se deparasse com um gatinho acabado de nascer na parecença de que ambos ainda têm olhinhos fechados.
E quase acredito que só cresce ao ritmo do emblema masculino que afaga nas mãos enquanto abandona as mamas aos sorvos e depenicadas da boca do outro. Porque assentar as nádegas nas coxas dele e soerguer-se um nadinha para se encaixar nele antes de um frenético vai e vem é um indubitável sintoma de maturidade.
E não contente com isto, ainda se apaixona e como se cada vez fosse a primeira com a inocência de quem tem tudo para descobrir no outro e em si. Concebe como momento mágico cada novo pénis que lhe assalta a vista como se deparasse com um gatinho acabado de nascer na parecença de que ambos ainda têm olhinhos fechados.
E quase acredito que só cresce ao ritmo do emblema masculino que afaga nas mãos enquanto abandona as mamas aos sorvos e depenicadas da boca do outro. Porque assentar as nádegas nas coxas dele e soerguer-se um nadinha para se encaixar nele antes de um frenético vai e vem é um indubitável sintoma de maturidade.
03 maio 2008
Portfolio de desenhos de Testu
02 maio 2008
Os homens e as gajas boas
Quais os requisitos para que um homem qualifique uma mulher como um gaja boa? Esta é uma pergunta que inquieta as mais acutilantes obras de investigação sociológica, também conhecidas por revistas cor-de-rosa!
Também nós, que no caso sou apenas eu, realizamos variadíssimos estudos, conclusivos como os da Ota, o que nos permite chegar à conclusão que há anos atravessa o espírito humano!
O que para um homem faz com que uma mulher seja uma gaja boa é… ter pouca roupa! Uma gaja quase despida, é sempre uma gaja boa!
Os críticos e os puritanos vão contradizer-me; alegar que nem todos os homens pensam assim! Sim! Terão razão! Há homens que não pensam assim: chamam-se paneleiros!
Agora macho que é macho, arrota, peida e chama boa a qualquer mulher que mostre mais carne do que oculta! As mamocas (cuja obsessão masculina nunca compreendi, porquanto são umas miseráveis bolhas) podem ser grandes, pequenas, descaídas, arrebitadas, uma ou até três que, desde que estejam visíveis, a malta olha e gaba! As mamocas mais feias do mundo, quando desnudas, tornam-se apetecíveis bolhas!
E que dizer das pernas? Há por aí homens que se preocupem se as pernas são esbeltas, elegantes, musculadas, firmes? O que a malta quer é que estejam à mostra; a qualidade da perna é inversamente proporcional ao tamanho da saia! E digo mais, minhas leitoras: se o vosso marido/namorado/"desenrascador" vos disser: "já vistes, que pernas feias ela tem?"; tenham cuidado: ou anda a comê-la ou a tentar!
Um cu bom? Desde logo, é um que se possa utilizar! Porque se for só para ver, há revistas da especialidade! E depois, macho que é gajo, depois do quinto whisky, qualquer cuzinho é um bom rabo; mesmo o dos amigos, quanto mais o das amigas!A questão do rosto? Não há caras feias! O que há são homens que ainda não beberam o suficiente; mulher feia à meia noite, é girinha às duas, bonita às quatro e às seis da manhã é linda de morrer!
E o que dizer da vossa celulite (da das outras, que as minhas leitoras não têm!): acham mesmo que quando tiram as calcinhas a malta está preocupada com a celulite? Acham mesmo que é para aí que a malta olha? Já alguma de vós ouviu a frase: “não querida, coito anal agora não quero, porque se vê a celulite; passa-me a patareca se fazes favor!”?
Minhas queridas leitoras, querem ser gajas boas? Esqueçam os ginásios e as dietas, ignorem os cremes, poções e mezinhas: Dispam-se! E vão constatar: tal como os nossos pénis, o vosso ego também vai crescer!
Também nós, que no caso sou apenas eu, realizamos variadíssimos estudos, conclusivos como os da Ota, o que nos permite chegar à conclusão que há anos atravessa o espírito humano!
O que para um homem faz com que uma mulher seja uma gaja boa é… ter pouca roupa! Uma gaja quase despida, é sempre uma gaja boa!
Os críticos e os puritanos vão contradizer-me; alegar que nem todos os homens pensam assim! Sim! Terão razão! Há homens que não pensam assim: chamam-se paneleiros!
Agora macho que é macho, arrota, peida e chama boa a qualquer mulher que mostre mais carne do que oculta! As mamocas (cuja obsessão masculina nunca compreendi, porquanto são umas miseráveis bolhas) podem ser grandes, pequenas, descaídas, arrebitadas, uma ou até três que, desde que estejam visíveis, a malta olha e gaba! As mamocas mais feias do mundo, quando desnudas, tornam-se apetecíveis bolhas!
E que dizer das pernas? Há por aí homens que se preocupem se as pernas são esbeltas, elegantes, musculadas, firmes? O que a malta quer é que estejam à mostra; a qualidade da perna é inversamente proporcional ao tamanho da saia! E digo mais, minhas leitoras: se o vosso marido/namorado/"desenrascador" vos disser: "já vistes, que pernas feias ela tem?"; tenham cuidado: ou anda a comê-la ou a tentar!
Um cu bom? Desde logo, é um que se possa utilizar! Porque se for só para ver, há revistas da especialidade! E depois, macho que é gajo, depois do quinto whisky, qualquer cuzinho é um bom rabo; mesmo o dos amigos, quanto mais o das amigas!A questão do rosto? Não há caras feias! O que há são homens que ainda não beberam o suficiente; mulher feia à meia noite, é girinha às duas, bonita às quatro e às seis da manhã é linda de morrer!
E o que dizer da vossa celulite (da das outras, que as minhas leitoras não têm!): acham mesmo que quando tiram as calcinhas a malta está preocupada com a celulite? Acham mesmo que é para aí que a malta olha? Já alguma de vós ouviu a frase: “não querida, coito anal agora não quero, porque se vê a celulite; passa-me a patareca se fazes favor!”?
Minhas queridas leitoras, querem ser gajas boas? Esqueçam os ginásios e as dietas, ignorem os cremes, poções e mezinhas: Dispam-se! E vão constatar: tal como os nossos pénis, o vosso ego também vai crescer!
Ride, Fuck & Check Calories
Um novo conceito de desporto!
Muitas vezes as frequentadoras de ginásios desistem passado pouco tempo, porque é facultativo e não tem prazer associado, uma chatice que ocupa os tempos livres.
Assim, apresento-vos um novo conceito de desporto / prazer, até porque o Verão está a chegar!
Principais vantagens:
> Verifique o pulso e calorias queimadas durante o treino;
> A trancada pode ser ajustada entre os 5 e os 20 cm;
> Sem paragens e sem limite de velocidade;
> 180 rotações por minuto, o que significa 3 estocadas por segundo.
Para mais informação e conhecer outros produtos similares pedale por MotorFun.
Muitas vezes as frequentadoras de ginásios desistem passado pouco tempo, porque é facultativo e não tem prazer associado, uma chatice que ocupa os tempos livres.
Assim, apresento-vos um novo conceito de desporto / prazer, até porque o Verão está a chegar!
Principais vantagens:
> Verifique o pulso e calorias queimadas durante o treino;
> A trancada pode ser ajustada entre os 5 e os 20 cm;
> Sem paragens e sem limite de velocidade;
> 180 rotações por minuto, o que significa 3 estocadas por segundo.
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01 maio 2008
A casa das Bonecas
por Charlie
Gostava que a tratassem por Betty.
Com dois tês, como enfatizava assim que disponibilizava o nome, quer a pedido quer a título de apresentação, mal pressentia que o lance da iniciativa lhe era favorável.
Pairava pela Casa das Bonecas, situada numa pequena elevação que sobressaía no meio da névoa, do bosque de cogumelos e cerveja fresca, de noites escuras cinza marcadas pelas cores reflectidas em laranja e amarelo-girassol.
À entrada, um Ás de Copas. Não o do conto, mas uma carta em ponto grande que preenchia quase totalmente a metade cimeira do exterior da porta. Um coração estilizado de múltiplas leituras fazia a figura central. E mesmo na confluência das duas aurículas, um dos traços prolongava-se quase até ao meio onde terminava numa alusão a um dorso feminino de nádegas para o ar, mas que o avançar do olhar rapidamente lia como a parte inferior duma glande, terminando numa evidenciadora gota por onde um olho espreitava antes que a passagem ao visitante fosse franqueada.
- A Betty está ali. – Ouvi com agrado o Porteiro, um matulão, de ombros largos e angulosos, estilo caixa de jogos de Dominó. Um indivíduo com enganadores ares de eunuco, mas a quem eu já vira com dois Valetes de Espadas pendurados pelo colarinho, a serem atirados para fora do baralho, no meio do tremendo aviso de que na próxima vez teriam como castigo o serem rasgados em quatro!
Entrei e, devagar para me habituar à doce iluminação, dirigi-me à sala onde um murmurar ameno mostrava um momento bem frequentado.
Sentados num sofá e em dois cadeirões anexos tendo uma mesa com aperitivos e bebidas pelo meio, estava a Betty e a Barby, a Dama dona da casinha, o Rei - já velhote e de uso reservado à bisca lambida - e finalmente, um figurão que nunca tinha visto parar por ali.
- Vem!- Disse a Betty, minha já velha conhecida. – Anda aqui e junta-te a nós!-
Sentei-me após ter-me apresentado numa rodada breve de acenos de cabeça onde repeti duas ou três vezes o meu nome. Reservei um momento mais intimo para as duas bonecas com um beijo na face e sentei-me tentando decifrar o gosto que me ficara nos lábios. Pensei um pouco e, em voz baixa apenas o quanto bastasse para se ouvir por cima da música ambiente, disse para a Betty:
- Celofane?...- Andaste a pôr celofane?- Deu-me a resposta entre um riso meio nervoso, e acenou para o novo frequentador do espaço.
- Foi ele, fofura. Chegou hoje e ainda vinha embrulhado. Pediu-me que desfizesse a embalagem... assim como eu sei fazer. Entendes? Com a língua e os dentes a ajudar as mãos, entalando bem entre as pernas enquanto puxava, puxava....-
Mudou a expressão do rosto numa toada de reprovação e comprimindo os lábios num beijo seguiu:
- Não fiques assim com esses ciúmes. Sabes como detesto quando te pões assim, e sabes como sou. Sempre soubeste que não sou de uma só e carta nem dum só baralho, não é fofura? –
E beijou-me num abraço à volta do pescoço enquanto se sentava ao meu colo. Mas quase de imediato e num assomo repentino, levantou-se e disse:
- Vou preparar a tua bebida favorita. - E em dois saltos desapareceu de sorriso largo e leve para a passagem ao fundo da sala que dava para o bar.
Ao meu lado, quase no mesmo instante, o novo frequentador veio sentar-se no lugar deixado vago pela Betty.
- Não cheguei a dizer o meu nome. - Avançou de imediato enquanto senti a sua perna encostar-se à minha.
Desviei-me um pouco no sofá, gesto que ele acompanhou encostando-se ainda mais.
- Não estou a perceber.- disse-lhe já com um ar incomodado,- Se bem me lembro da conversa tida ainda agora com a Betty, ela desfez-lhe o embrulho da forma que se supõe natural entre uma boneca e uma carta que se preze. Peço que me desculpe, mas...-
- Ah! - interrompeu ele de mão esticada.
- Perdão! Devia tê-lo feito primeiro.
Mas... continuo sem ter dito o meu nome.
Dou para qualquer cartada, qualquer jogada.
Tenho um espectro largo de valor.
É este o meu meio.
Tanto valho tudo como nada. –
E pegando-me na mão que eu tentava afastar terminou num sarcasmo demolidor:
- Sou o Joker, ao seu dispor...-
Charlie
Gostava que a tratassem por Betty.
Com dois tês, como enfatizava assim que disponibilizava o nome, quer a pedido quer a título de apresentação, mal pressentia que o lance da iniciativa lhe era favorável.
Pairava pela Casa das Bonecas, situada numa pequena elevação que sobressaía no meio da névoa, do bosque de cogumelos e cerveja fresca, de noites escuras cinza marcadas pelas cores reflectidas em laranja e amarelo-girassol.
À entrada, um Ás de Copas. Não o do conto, mas uma carta em ponto grande que preenchia quase totalmente a metade cimeira do exterior da porta. Um coração estilizado de múltiplas leituras fazia a figura central. E mesmo na confluência das duas aurículas, um dos traços prolongava-se quase até ao meio onde terminava numa alusão a um dorso feminino de nádegas para o ar, mas que o avançar do olhar rapidamente lia como a parte inferior duma glande, terminando numa evidenciadora gota por onde um olho espreitava antes que a passagem ao visitante fosse franqueada.
- A Betty está ali. – Ouvi com agrado o Porteiro, um matulão, de ombros largos e angulosos, estilo caixa de jogos de Dominó. Um indivíduo com enganadores ares de eunuco, mas a quem eu já vira com dois Valetes de Espadas pendurados pelo colarinho, a serem atirados para fora do baralho, no meio do tremendo aviso de que na próxima vez teriam como castigo o serem rasgados em quatro!
Entrei e, devagar para me habituar à doce iluminação, dirigi-me à sala onde um murmurar ameno mostrava um momento bem frequentado.
Sentados num sofá e em dois cadeirões anexos tendo uma mesa com aperitivos e bebidas pelo meio, estava a Betty e a Barby, a Dama dona da casinha, o Rei - já velhote e de uso reservado à bisca lambida - e finalmente, um figurão que nunca tinha visto parar por ali.
- Vem!- Disse a Betty, minha já velha conhecida. – Anda aqui e junta-te a nós!-
Sentei-me após ter-me apresentado numa rodada breve de acenos de cabeça onde repeti duas ou três vezes o meu nome. Reservei um momento mais intimo para as duas bonecas com um beijo na face e sentei-me tentando decifrar o gosto que me ficara nos lábios. Pensei um pouco e, em voz baixa apenas o quanto bastasse para se ouvir por cima da música ambiente, disse para a Betty:
- Celofane?...- Andaste a pôr celofane?- Deu-me a resposta entre um riso meio nervoso, e acenou para o novo frequentador do espaço.
- Foi ele, fofura. Chegou hoje e ainda vinha embrulhado. Pediu-me que desfizesse a embalagem... assim como eu sei fazer. Entendes? Com a língua e os dentes a ajudar as mãos, entalando bem entre as pernas enquanto puxava, puxava....-
Mudou a expressão do rosto numa toada de reprovação e comprimindo os lábios num beijo seguiu:
- Não fiques assim com esses ciúmes. Sabes como detesto quando te pões assim, e sabes como sou. Sempre soubeste que não sou de uma só e carta nem dum só baralho, não é fofura? –
E beijou-me num abraço à volta do pescoço enquanto se sentava ao meu colo. Mas quase de imediato e num assomo repentino, levantou-se e disse:
- Vou preparar a tua bebida favorita. - E em dois saltos desapareceu de sorriso largo e leve para a passagem ao fundo da sala que dava para o bar.
Ao meu lado, quase no mesmo instante, o novo frequentador veio sentar-se no lugar deixado vago pela Betty.
- Não cheguei a dizer o meu nome. - Avançou de imediato enquanto senti a sua perna encostar-se à minha.
Desviei-me um pouco no sofá, gesto que ele acompanhou encostando-se ainda mais.
- Não estou a perceber.- disse-lhe já com um ar incomodado,- Se bem me lembro da conversa tida ainda agora com a Betty, ela desfez-lhe o embrulho da forma que se supõe natural entre uma boneca e uma carta que se preze. Peço que me desculpe, mas...-
- Ah! - interrompeu ele de mão esticada.
- Perdão! Devia tê-lo feito primeiro.
Mas... continuo sem ter dito o meu nome.
Dou para qualquer cartada, qualquer jogada.
Tenho um espectro largo de valor.
É este o meu meio.
Tanto valho tudo como nada. –
E pegando-me na mão que eu tentava afastar terminou num sarcasmo demolidor:
- Sou o Joker, ao seu dispor...-
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